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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Noites de Porcelana

31 de Outubro de 2011

22h

 

MUV

Rua da Moeda 1

Lisboa

 

Nem em telhados de vidro se atiram pedras, nem em Noite de Porcelana se deixa de celebrar o seu regresso após umas merecidas e prolongadas férias. Tilintem copos pelo bar em noite de bruxas, brinda-se e sacodem-se os últimos pós de areia com pingos de chuva em maratonas folgadas por fora do vidro do MUV. A maltinha dos discos vem descontraída e de sorriso estampado em arco e prometem: Bu! Como estas noites vivem de filme e da banda sonora para a ocasião original, e até é véspera do Dia dos Mortos, eis que na tela se anuncia o que justifica a noite em cinema: Vampyros Lesbos. Devaneio gore-soft porn-erótico-molho-cowboyada light - isto pela Minipimer dá direito a um Jesús Franco de culto - é a pedra de toque perfeita para um Uau-o-ween em grande! / El Rafa

Fonte: LeCool

Zombie Walk Lisboa

 

31 de Outubro de 2011

 

Ponto de encontro na Praça do Camões

A partir das 18h, marcha arranca às 19h30

 

 

Lisboa está sitiada. As ruas e praças que outrora reflectiam a vivacidade pulsante da cidade estão vazias. Os cacos das janelas partidas, as terras removidas e portas enguiçadas são agora a banda sonora da cidade onde os mortos se arrastam. O som dessa movimento descoordenado, anca quebrada e ombro descaído. O nevoeiro que adensa esse cemitério que a Praça de Camões se tornou. O ponto de encontro para os sedentos da vida que se lhes esvaiu saírem em busca de novas presas, os mortais que num momento de canibalismo imortal ganham esse estatuto de zombie. A marcha morta viva que sitia e faz de Lisboa a cidade apocalíptica do Halloween Zombie. / Von Rau Pipiska

Fonte: LeCool

O Cultura de Borla aconselha...

SANTA JOANA DOS MATADOUROS
de Bertolt BRECHT // encenação de Bernard SOBEL
SANTA JOANA DOS MATADOUROS
// COMPANHIA DE TEATRO DE ALMADA //

Bilheteira Online

Em 2008, Bernard Sobel criou com os actores finalistas do Conservatório Nacional Superior de Arte Dramática de França e com a participação do Jeune Théàtre National, uma nova encenação de Santa Joana dos Matadouros, de Brecht.

O projecto que apresentámos a Bernard Sobel – um director bilingue que introduziu em França a dramaturgia alemã - foi o de desenvolver o mesmo projecto com os finalistas portugueses do Curso de Teatro da Escola Superior de Teatro e Cinema. O convite foi recebido com entusiasmo pelo Director do Departamento de Teatro da ESTC, o dramaturgo e encenador Carlos J. Pessoa.
Em função do acordo estabelecido, os jovens actores da ESTC poderão fazer este ano o seu estágio de dois meses com um dos grandes nomes do teatro mundial e a sua equipa artística e técnica, e beneficiar, de condições de criação artística e qualidade que o TMA lhes oferece. No projecto participam ainda finalistas dos cursos de Design de Cena e Produção, e no elenco integram-se também alunos finalistas da ACT – Escola de Actores. Bernard Sobel está de regresso ao TMA. Foi no Festival de Almada que o encenador francês apresentou as suas criações em Portugal: O refém, de Claudel (2002), e Dom, mecenas e adoradores, de Ostrovski (2006) – produções do Théâtre de Gennevilliers – e A charrua e as estrelas, de Sean O’Casey, em 2007, uma co-produção entre a CTA e o Teatro dos Aloés.

Em 2002, em entrevista ao Diário de Noticias, definia encenação como «uma actividade humilde», acrescentando: «o que leva um texto a aquecerme o coração é a sua capacidade de ensinar-me coisas, de espantar-me». Esta consideração torna-se particularmente singular, relembrando uma carreira de êxito absoluto, que se inicia no Berliner Ensemble em 1957, que se empenha depois no lançamento nos arredores de Paris dos Centros Dramáticos Nacionais, pólos fundamentais da renovação teatral dos anos 50 e 60 – antes de Gennevilliers (do qual se reforma em 2006), Sobel fundara o Théâtre Gérard-Philipe de Saint-Denis – e inicia a edição de uma revista de referência como Théâtre / Public. Sobre o TMA, afirmou à Obscena em 2007: «o Teatro Azul, em si mesmo, é um milagre e um paradoxo. Podemos perguntar-nos o que é que ele faz ali. A coragem da autarquia e a teimosia do Joaquim criaram um instrumento precioso».

Santa Joana dos Matadouros é uma peça de Brecht escrita em 1930. Para Bernard Sobel não foi a crise económica e social da Alemanha naquela época que justifica a obra. “Creio que o texto é antes uma reflexão mais geral sobre a Humanidade e sobre a organização que regula as relações entre os humanos, ontem como hoje. Hoje, em França (2008), vivemos sempre com o receio quotidiano da própria ideia de revolução, se bem que sejamos os descendentes de uma Revolução, a de 1789. Em 1930 Brecht trabalhou com Walter Benjamin com o desejo de interrogar-se sobre a questão da violência na História. Eles consideravam que a vida é violência. A Revolução é, assim, o estado normal das coisas, uma vez que não há vida sem violência. Santa Joana dos Matadouros é uma peça actual porque a violência é o nosso próprio quotidiano, mesmo quando o tentamos negar, e fingimos acreditar que o progresso da Humanidade se dirige para um tipo de paz fictícia e factual que regularia as relações humanas. Ora a violência é permanente porque se mantém em permanência a castração das nossas pulsões.”

Excertos da entrevista a Jean-François Perrier em Junho de 2008

Intérpretes Alice Medeiros | Ana Cristina Abreu | Bartolomeu Paes | Carlos Gomes | Carolina Matias | Catarina Campos Costa | Daniel Fialho | Diogo Tavares | Eduardo Breda| Elisabete Pedreira| Joana Campelo | Joana Francampos| João Farraia| José Redondo | Mafalda Jara| Marco Trindade | Myriam Santos| Pedro Walter | Rodrigo Sousa Machado | Vera Barreto
Tradução Manuel Resende
Cenário Pierre Setbon | Guilherme Frazão
Figurinos Mina ly
Música e canções Olivier bernaux
Desenho de luz Guilherme Frazão
Som Bernard Vallery
Assistente de figurinos Bárbara Pinto | Inês Pereira| Lídia Neto
Assistente de dramaturgia Miguel Curiel | Nuno Pontes


SALA PRINCIPAL
2 a 20 NOVEMBRO 2011
Qua a Sáb às 21h00 e Dom às 16h
Duração:cerca de 2h40m
M/12

The Pumpkin Ride

 

 

 

31 de Outubro de 2011

Cais do Sodré

Às 22h

 

Nesta noite das Bruxas o terror vai-se espalhar por Lisboa… em bicicleta! Muahahahahah! Fantasmas, bruxas, zombies, vampiros, múmias, mutilados e aleijados, cabeças de abóbora saem para a cidade a pedalar. Encontramo-nos no Cais do Sodré, assombramos a cidade e terminamos o passeio, em local surpresa, com uma terrífica luta de almofadas! Trocamos o “trick or treat” por “pillow fight”! Este Pumpkin Ride é organizado pela Matilha Cycle Crew e "a Matilha somos todos nós", "somos pelas bicicletas 24 horas por dia", assim não poderíamos fazer este passeio dos mortos de outro modo, não é? E a chuva? Assustamo-la também e, mesmo que persista, os fantasmas não se molham! Let's ride? / Carolina Rufino

Fonte: LeCool

Homenagem ao Ciclo "Movimentos de Libertação"

 

 

 

28 de Outubro de 2011

22h

 

Teatro do Bairro

Rua Luz Soriano, 67

Lisboa

 

Moçambique, Angola e Guiné-Bissau fazem parte da nossa história. Do grande império português sobrou a memória que nos é oferecida pelos nossos pais e avós em relatos emocionados, terrivelmente nostálgicos, que nos remetem para um passado que não mais será futuro. Cinquenta anos depois do início dos Movimentos de Libertação das colónias portuguesas, essa memória passada é celebrada com uma retrospectiva cinematográfica no DocLisboa e como não podia deixar de ser, com uma festa. Porque se há memória colectiva que a maior parte dos retornados partilha é a da música, do ritmo, dos bailes, da alegria dançada em ambientes quentes. Que nos serão recriados por Ana Firmino, Calú Moreira e Sandra Horta. E por respeito às histórias recorrentemente narradas pela minha vasta família, lá estarei para festejar, apesar de ritmo nunca o ter tido. / Zara Soares

Fonte: LeCool

Biblioteca de Palmela acolhe Tertúlia sobre Educação

Recepção à Comunidade Educativa 2011


 

 

No âmbito da Recepção à Comunidade Educativa 2011, a Biblioteca Municipal de Palmela acolhe uma Tertúlia sobre Educação no dia 28 de Outubro, às 17 horas. Trata-se de um debate sobre as questões da Educação a partir do Diário de Sebastião da Gama, poeta e pedagogo, natural de Vila Nogueira de Azeitão (1924-1952).

A iniciativa, com entrada livre, conta com as participações de Miguel Real (escritor e professor), João Reis Ribeiro (professor e presidente da Associação Sebastião da Gama), Carla Cibele (professora) e antigos alunos de Sebastião da Gama, testemunhas do seu processo de educação.

 

 

«ALMOÇOS COM ARTE» REGRESSAM À CASA-MUSEU MEDEIROS E ALMEIDA

Aproveite a hora de almoço para conhecer gratuitamente

peças de arte em 15 minutos


«ALMOÇOS COM ARTE» REGRESSAM À CASA-MUSEU MEDEIROS E ALMEIDA

Conhecer a história do único púlpito indo-português existente na Europa ou os segredos que escondem os contadores presentes na colecção de António Medeiros e Almeida são alguns dos novos desafios

 

Quem experimentou repetiu e quem faltou lamenta. Por isso, a Casa-Museu Medeiros e Almeida, no centro de Lisboa, retomou os «Almoços com Arte», mas agora só às quartas-feiras e para além de uma peça de arte podem eventualmente ser conhecidas várias, dentro de uma temática.

 

Mas o conceito, que proveio da National Gallery de Londres, mantém-se: agarrar numa sandwish e aproveitar a hora de almoço para “beber” um pouco de cultura, entre dentadas.

 

A vasta colecção de arte de António Medeiros e Almeida (1895-1986) é, assim, apresentada ao público através de pequenas histórias. Porcelana Ming, esculturas, tectos de madeira, quadros e relógios são apenas alguns exemplos das 2000 peças que constituem o acervo do fundador da Casa-Museu e que constam desta iniciativa.

 

«Almoços com Arte», às quartas-feiras, entre 26 de Outubro de 2011 e 27 de Junho de 2012, às 13h30, com entrada gratuita e sem necessidade de reserva, mas limitado ao mínimo de 5 e ao máximo de 15 participantes.

 

 

 

Uma imagem de um contador holandês disponível no link http://wtrns.fr/b6g5n2Xb171s27M (válido até 6 de Novembro).

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