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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

"Em Pijama na Bilioteca" | Biblioteca Municipal de Palmela - 12 e 13 de julho

Em Palmela

“Em Pijama na Biblioteca” propõe fim de semana diferente

 

    A Passos e Compassos promove, nos dias 12 e 13 de julho, a iniciativa “Em Pijama na Biblioteca”. Este fim de semana diferente, apoiado pela Câmara Municipal, decorre na Biblioteca de   Palmela e tem início no dia 12, às 18h00, com pernoita, encerrando no dia 13, às 11h30, com um momento dedicado à família.  Durante uma noite mágica, crianças entre os 6 e os 12 anos são convidadas a descobrir palavras, histórias e segredos à volta dos livros e a partilhar diversas atividades.

    Com lotação limitada, as inscrições (obrigatórias), no valor de 10 euros, deverão ser efetuadas no Cineteatro S. João, através do tel. 212336630. Mais informações em www.pijama.passosecompassos.pt.

GUICUL | Rodrigo Leão atua em Guimarães num raro concerto ao ar livre (12 julho)

Concerto está agendado para o dia 12 de julho na praça da Plataforma das Artes

 

 

 

 

 

 

 

 

Rodrigo Leão regressa a Guimarães, no próximo dia 12 de julho, para atuar no palco da praça da Plataforma das Artes e da Criatividade. O público está habituado a assistir a espetáculos de Rodrigo Leão em recintos fechados, mas desta vez o músico aposta num projeto diferente. Uma digressão de verão pensada para acontecer a céu aberto.

 

 

 

No dia 12 de julho, pelas 22h00, a praça da Plataforma das Artes e da Criatividade recebe Rodrigo Leão. Nome maior do universo artístico português, Rodrigo Leão dispensa grandes apresentações. Fundador de vários projetos que marcaram a cena musical como os Sétima Legião e os Madredeus, Rodrigo Leão visita Guimarães com um espetáculo inédito.

 

 

 

O compositor lança-se numa digressão de verão que  irá contemplar lugares de excelência, locais de beleza natural, cenários especiais que se conjuguem com a grandeza da sua música. Assim sendo, Rodrigo Leão atua no palco da Plataforma das Artes e da Criatividade, um local especial que se irá fundir com a excelência e singularidade da sua arte.

 

 

 

O músico irá interpretar temas das várias bandas sonoras compostas nos últimos anos, nomeadamente do filme luso-francês “A Gaiola Dourada”, que bateu todos os recordes de bilheteira, e da série de grande sucesso “Equador”. Além disso não esquecerá canções que se tornaram clássicos do seu reportório. 

 

 

 

Rodrigo Leão foi distinguido no passado dia 10 de junho, pelo Presidente da República, com o grau de Grande Oficial da Ordem Infante D. Henrique como reconhecimento de um trabalho que eleva o nome de Portugal além-fronteiras. O talento do compositor ultrapassa barreiras e a comprová-lo está também a distinção pela American Society of Composers, Authors and Publishers que lhe atribuiu um galardão pela composição musical no filme “O Mordomo”. O prémio, atribuído no passado dia 25 de junho em Los Angeles, é o “reconhecimento pela banda sonora do filme”, conforme avançou a promotora de Rodrigo Leão.

 

 

 

Rodrigo Leão tem esgotado as melhores salas um pouco por todo o país e pelo mundo e raramente é possível vê-lo em concertos ao ar livre. Uma oportunidade imperdível para assistir a um concerto de excelência que tem como pano de fundo um edifício que é um marco de modernidade.

 

 

 

Os bilhetes para o concerto podem ser adquiridos na bilheteira da Plataforma das Artes e da Criatividade, no Centro Cultural Vila Flor, bem como nas lojas Fnac e El Corte Inglês, entre outros pontos de vendas, e via online em www.ccvf.pt e oficina.bilheteiraonline.pt. 

 

 

Espetáculo C Vib - Cymatics Vibrating | Espaço ContraFacção, Pinhal Novo - 12 de julho (entrada livre)

Cymatics Vibrating em Pinhal Novo

Espetáculo explora propriedades físicas do som

 

A Câmara Municipal de Palmela, a Artemrede e o Bardoada – o Grupo do Sarrafo apresentam, a 12 de julho, a partir das 21h30, uma noite diferente no Espaço ContraFacção, em Pinhal Novo, com C Vib – Cymatics Vibrating pelos Mãos Simão.

Trata-se de um espetáculo multidisciplinar que, através de Interactive Boards (placas interativas), constrói uma escultura sonora que explora as propriedades físicas do som. Mais do que um concerto musical, o público terá acesso a uma instalação sonora interativa que lhe permitirá, literalmente, “tocar” a música como se de matéria palpável se tratasse.

A noite termina com a atuação do grupo pinhalnovense de pop rock, Reticências. A entrada é livre.

 

 

            Ficha artística:

 

            Direção artística | Simão Costa

            Cocriação | Ágata Mandillo, Andre Bartetzki, Simão Costa

            Criação musical | Simão Costa

            Consultoria | Cláudia Castro, Miguelangelo Veiga e Perseu Mandill

            Composição visual-sonora | desmakingof e Pedro Andrade

            Performance | Simão Costa e Yola Pinto

 

            Duração do espetáculo: 45 minutos

Público-alvo: geral

Faixa etária: M/6

 

 

 

THE OITAVOS BEATS 2014 - 5 de Julho - Concerto MARIANA NORTON + DJ Set Cut Slack (próximo Sábado)


 

No dia 5 de Julho, "The Oitavos recebe concerto Mariana Norton + DJ Cut Slack até ao por do sol

No próximo Sábado, dia 5 de Julho a partir das 17H, o THE OITAVOS BEATS volta a marcar presença aquecendo o por-do-sol da nossa costa e proporcionando um fim de tarde clássico como já vai sendo habitual por esta zona. Um local de eleição para dançar, ouvir música e descontrair tendo como paisagem as dunas paradisíacas do Guincho e o mar como plateia, e desta vez, vamos ter a honra de apresentar um concerto de:

DJ Set - DJ Set Cut Slack – 17H
MARIANA NORTON- 19H

 


Mariana Norton: Algures entre o teatro e o cinema, os clubes de jazz e os grandes palcos, encontra-se Mariana Norton, com a sua singular reunião de talentos e enorme personalidade artística. Apresenta o seu disco de estreia, “10 Sides to My Story”, acompanhada pelos nomes mais sonantes do jazz nacional, que tocam as suas canções originais num estilo contemporâneo e universal.
 
Sábado, 5 de Julho
às 17:00H

 

Quinta da Marinha, Rua de Oitavos, 2750-374 Cascais

 

 

Programa - Estadia Oitavos Beats

Para os que anseiam sair da rotina e procuram aproveitar o fim-de-semana completo, nas várias datas em que ocorrerão os concertos, o hotel promove um Programa em que oferece 10% ao serem reservadas duas noites seguidas. Noite em quarto duplo a partir de 195€ com pequeno-almoço incluído +351 214 860 020

A entrada no Oitavos Beats é livre, portanto aproveite estes fins de tarde e venha descobrir este local mágico.

 

PROGRAMA

// DJS + CONCERTOS AO VIVO // MENSAIS // SÁBADOS // 17H

DATA

DJ -  17h

MAIN ACT -  19h

10 Maio

Victoria Régia

Filipe Gonçalves

7 Junho

NEBUR

HMB

5 Julho

Cut Slack

Mariana Norton

9 Agosto

X-Acto

Brass Wires Orchestra

6 Setembro

Yen Sung

Frankie Chavez

 

LINE UP

 

 

 

 

“VIÚVA LAMEGO” PINTA E OFERECE MURAL GIGANTE À CIDADE DE LISBOA

Câmara Municipal de Lisboa e PREBUILD viabilizam trabalho inédito de André Vieira

 

 

 

 

 

 

 

A centenária Fábrica de Cerâmica Viúva Lamego vai oferecer à cidade de Lisboa um enorme mural de azulejos pintados à mão da autoria de Mr.A, ‘alter-ego’ do artista francês de origem portuguesa André Saraiva, figura cimeira do grafitti mundial.

 

 

 

A produção do painel resulta de um acordo estabelecido entre a Câmara Municipal de Lisboa e o Grupo Prebuild, detentor da Viúva Lamego, por ocasião da exposição que o MUDE – Museu do Design e da Moda, Coleção Francisco Capelo inaugura sobre André Saraiva na próxima quinta-feira, dia 3 de Julho.

FILHO ÚNICO - Noites de Verão no Museu do Chiado 2014

NOITES DE VERÃO NO MNAC - MUSEU DO CHIADO
11 de Julho, 19h30 - Lau Nau (FI)+
18 de Julho, 19h30 - Chris Corsano (US)+
25 de Julho, 19h30 - Mdou Moctar (NE)+
1 de Agosto, 19h30 - Josephine Foster (US)+
8 de Agosto, 19h30 - Ghédalia Tazartès (FR)+
15 de Agosto, 19h30 - Norberto Lobo & João Lobo (PT)+
22 de Agosto, 19h30 - Timespine (PT)*
29 de Agosto, 19h30 - Tropa Macaca (PT)*
5 de Setembro, 19h30 - Kimi Djabaté (GW)*
 
+Com o apoio
*Concertos integrados no programa 'Lisboa Na Rua' da Câmara Municipal de Lisboa / EGEAC 

 

LAU NAU - 11 Julho, 19h30
Escritora de canções finlandesa, que vem ao longo da última década a explorar e trabalhar sobre as formas de vocabulários musicais - poder-se-á dizer - indígenas dessa cultura, e o jeito como se podem agregar a tradições do resto do Ocidente. Lau Nau tem tido um percurso marcado por esta atracção magnética ao exterior, mas a vários níveis alicerçada numa muito forte comunidade de músicos e artistas de vários campos baseada nas principais cidades finlandesas. Foi a partir desses laços que, de resto, uma geração de criadores despontou para os radares internacionais em meados da década passada, e que desde então continua, de maneira auto-sustentada, a se desenvolver. De resto, um dos maiores dínamos desta operação contínua, permanece a ser a editora Fonal Records, que novamente publica o mais recente trabalho da cantora, compositora e
instrumentista. 'Valohiukkanen' é a primeira aproximação mais marcada de Lau Nau a trabalhos com uma orquestração e produções mais ambiciosas, já vem longe - no que ao ornamento e à escala dizem respeito - dos seus primórdios de gravações consciente e construtivamente amadoras. Óptima ocasião, portanto, para vermos por onde passam hoje em dia as movimentações da mais rebelde e organizada comunidade de escritores de canções da Escandinávia contemporânea, aqui representada por uma das suas figuras mais emblemáticas.
 
 
Windows Have Eyes - http://youtu.be/5GwXXLsUMU8
 
 

 

CHRIS CORSANO - 18 Julho, 19h30
Baterista e percussionista que irrompeu na áreas e nos interstícios do jazz, do rock avant-garde e da música improvisada há mais de uma década, Chris Corsano tem criado um impressionante trabalho, em palco e registo gravado. Surgindo em igual medida da tradição punk/rock mais esclarecida do final dos anos 80 e início dos anos 90, foi, contudo, talvez o free jazz feito após o desaparecimento de John Coltrane e Albert Ayler, que mais acaba por formar a espinha do trabalho de Corsano, nas figuras de bateristas visionários como Milford Graves, Rashied Ali, Rashied Sinan ou Beaver Harris. Tem mantido trabalhos regulares com grandes sopristas desta tradição, como são os casos de Paul Flaherty, Joe McPhee ou Evan Parker, encontrando também espaço para colaborações com Thurston Moore, Tony Conrad ou a própria Bjork, artista que acompanhou durante cerca de dois anos.
Os seus solos, documentados na sua própria editora, são um verdadeiro tratado sobre todas as propriedade expressivas, tímbricas, frásicas dos materiais técnicos e poéticos que a bateria oferece, e que nas suas mãos, são campo infinito para música de êxtase e descoberta constante.
 
Site oficial - http://cor-sano.com 

 

MDOU MOCTAR - 25 Julho, 19h30
No concorrido campeonato de guitarristas Tuareg, Mdou Moctar distingue-se com certeza dos seus contemporâneos. Ele é um dos poucos escritores de canções e intérprete decidido a experimentar e a fazer progredir o género, e as suas estratégias estéticas pouco ortodoxas têm-lhe conquistado cada vez mais seguidores tanto no Níger como além fronteiras.
Mdou é originário de Abalak, no deserto Azawagh do Níger, e é um auto-didacta desde tenra idade vidrado na guitarra. O seu primeiro album ‘Anar’ foi gravado na Nigéria em 2008, uma colecção vibrante de temas com profuso uso de autotune na voz. O album nunca foi oficialmente editado mas as canções tornaram-se um sucesso popular no Sahel – a faixa territorial de costa a costa de África, divisionária do deserto do Sahara a norte e a savana sudanesa a sul – através de redes de partilha de música em telemóveis. ‘Tahoultine’, uma das faixas mais emblemáticas, foi mais tarde incluída na compilação ‘Music from Saharan Cellphones: Volume 1’, editada pela Sahel Sounds, o que fez expandir o culto na Europa e Estados Unidos.
A mesma editora lançou em 2013 ‘Afelan’, o primeiro album com distribuição internacional de Mdou, gravado ao vivo no Níger, em que surpreende pela crueza e ferocidade do trabalho de guitarra eléctrica, ancorada por doces melodias de folk do Sahara. Actualmente encontra-se envolvido como actor principal na produção do primeiro filme falado numa língua Tuareg, numa ficção sobre a contenda de um guitarrista para se afirmar entre pares, enquanto anda pelo deserto numa moto púrpura.
 
Trailer 'Akounak Teggdalit Taha Tazouhai' - http://vimeo.com/83729837 
 

 

JOSEPHINE FOSTER - 1 Agosto, 19h30
Música, vocalista e escritora de canções norte-americana excepcional e de percurso igualmente invulgar e independente, actualmente sediada na nossa vizinha Andaluzia. Cantora lírica de formação, dá por si a iniciar o seu percurso público autoral em Chicago vinda do estado do Colorado, a tocar uma canção que vinha tanto do amor pelo repertório da música clássica europeia, dos maravilhosos exemplos dos músicos dos espectáculos de variedades norte-americanos da viragem para o séc. XX, de Karen Dalton, Shirley Collins e de alguns das mais doces pérolas da cultura psicadélica, entre milhentas outras singulares referências. Não soava, nem soa hoje (cada vez menos, aliás) a nenhuma referência exacta.
Depois de um par de discos de tiragem altamente caseira, lança o glorioso álbum homónimo do duo Born Heller, com o hoje reputado baixista Jason Ajemian. Nesse documento, víamos já as características que ainda hoje a distinguem – as suas noções de espaço, respiração, dinâmica, métrica e desenho melódico completamente aparte e de equilíbrio harmónico desarmante.
Após estreia a solo em maior escala, com 'Hazel Eyes, I Will Lead You' (Locust, 2005) passa por um disco em trio de acid rock discordante; um álbum de lieder de Schubert, Schumann e Brahms, escolhidas a dedo; o regresso à base com 'This Coming Gladness'; em 'Graphic As a Star' pega nos colossais poemas de Emily Dickinson, musicando-os; em 2010 fez um álbum com o seu companheiro Victor Herrero e a sua banda, inteiramente dedicado ao cancioneiro de Lorca, banido em Espanha em 1931. E por aí fora. Um percurso tão idiossincrático, todo ele improvavelmente acessível (tendo em conta o currículo), generoso e reluzente.
 

 


 

GHÉDALIA TAZARTÈS - 8 Agosto, 19h30
Artista francês de origem turca nascido em 1947, Ghédalia Tazartès permanece, ao longo de mais de três décadas de trabalho, uma figura incatalogável no panorama da criação musical. Dono de uma obra singular, tem vindo a empregar técnicas muito suas e constantes ao longo do seu percurso, com alterações relativas de meios. Utiliza gravações de campo cortadas e coladas desde a época da fita, teclados e electrónica para resultados de um grão, estranheza e solenidade que lhe são muito particulares. Com a voz, é ritualisticamente invadido por várias viagens
internas, que o levam de um francês real, a um outro inventado, passando por uma série de outras línguas, umas existentes, outras obra dos momentos que decide desenhar. Formalmente, será dos trabalhos de exploração das possibilidades da voz, do discurso e do uso pós-concretista da língua mais visionárioas nas últimas décadas.
Procura tradições que incorpora de forma plástica, espiritualmente personalizada, pegando em heranças – frequentemente com pontos em comum, primariamente de ordem humana – que atravessam o planeta, buscando o seu conjunto de formas. Mais do que um trabalho de sobreposição de referências e vocabulários, ou até de uma amálgama amadurecida dos mesmos, cria o seu próprio país de tradições dentro de um outro continente cujo nascimento vai dependendo do seu contributo. Livre de questões de identidade e filiação cultural, livre para ser de uma nova maneira.
Em tempos recentes tem mantido actividade discográfica e viajado por cada vez mais palcos, à medida que a lenda - e a sua dimensão - se alastram. Veremos onde vai a viagem neste Verão de 2014.
 
 
'Un Éclipse Totale De Soleil Part 2' - http://youtu.be/nkiOnPNFH-o 
 

 

NORBERTO LOBO & JOÃO LOBO - 15 Agosto, 19h30
Amigos de longa data ligados pela música, tendo feito parte da banda Norman ainda na adolescência, Norberto Lobo e João Lobo concretizaram o seu limiar entendimento simbiótico através da gravação de ‘Mogul de Jade’, o seu album de estreia publicado no Verão do ano passado na editora Mbari.
O disco, e os concertos ao vivo pelo nosso país e noutras cidades europeias que se têm seguido, mostram o patenteado estilo abençoado do Norberto, sendo que aqui também se mune da guitarra eléctrica para além do seu domínio magistral na acústica já sobejamente conhecido, assim como evidenciam o trabalho fabuloso do baterista, sediado em Bruxelas, João, com a sua marca singular de percussão tonal e assinalável riqueza textural que lhe granjeam sempre elogios de quem o vê.
Vêm ao Jardim das Esculturas oferecer-nos temas fixados no seu valioso disco, assim como novas composições que têm vindo a trabalhar, onde é notório o espírito destemido de dois músicos intuitivamente alinhados em se absterem de confiarem em méritos curriculares, mas antes embarcarem numa discernida procura por novos caminhos e renovadas formas de expressão no campo da música mais livre e desenredada de nomeclaturas.
 
João Lobo nas Magasessions - http://youtu.be/XewvdvYX3DE
 

 

TIMESPINE - 22 Agosto, 19h30
Timespine são Adriana Sá, John Klima e Tó Trips e editaram este ano o admirável disco de estreia homónimo na Shhpuma. A cartografia musical do trio foi desenvolvida a partir das partituras gráficas de Adriana, versando sobre texturas e densidades, assim como oferecendo notações sobre estrutura, sequenciação e vocabulário. Trata-se de uma música envolvente, de nutrição artesanal e fruição hipnótica, sendo permeada pela improvisação para navegar com propriedade entre os pontos cardeais familiares dos campos da folk e da composição contemporânea.
Adriana tem um abnegado percurso na música electrónica experimental, destacando-se o seu consistente trabalho de pesquisa e prática no uso de tecnologia de sensores. Nesta formação opta por centrar-se fundamentalmente na abordagem à ‘zither’, que dedilha e aplica um arco de violino num elegante trabalho de exploração tímbrica do instrumento acústico. Tó Trips, que possui um legado incontornável na música nacional recente, dos Lulu Blind aos cada vez mais globais Dead Combo, ocupa-se aqui do dobro, onde a frase e o silêncio são argamassa de um registo distintivo folk. O californiano e baixista John Klima foi membro do grupo pop Presidents of United States of America, sendo reconhecido o seu trabalho no campo das artes visuais, construindo instalações electro-mecânicas de larga escala operadas por software de jogos 3D que programa de origem, expondo regularmente no panorama internacional.
 

 
 
 
TROPA MACACA - 29 Agosto, 19h30
Tropa Macaca são André Abel e Joana da Conceição, banda sediada em Lisboa a trabalhar no campo da composição contemporânea eletrónica. Com cerca de sete anos de parceria criativa e actividade pública, editaram a sua música em selos fundamentais do underground europeu e norte-americano como a Qbico e a Siltbreeze, tendo o mais recente 'Ectoplasma' sido lançado na nova-iorquina Software de Daniel Lopatin (Oneohtrix Point Never).
Até esse registo a música do duo pautou-se, de um ponto de vista estrutural, na execução de peças de longa-duração. Sempre intrépidas, pareciam, a cada vez, procurar desbloquear um sem número de questões de ordem poética, e progredir ao longo do seu curso ritual no sentido de chegar a sítios inauditos, onde a revelação os aguardava.
Em actuações dos últimos tempos, contudo, temos vindo a assistir a novos desenvolvimentos na prática da banda. Temas de duração mais variável apresentam maior quantidade de eventos, que se desenrolam – em escrita e interpretação – de maneiras novas e inesperadas. Surgem espaços mais do que ilustrados, habitados, a meio destas construções, que reordenam noções convencionais de tempo, narrativa e sucessão de eventos.
Como sempre tem sido o caso com a Tropa Macaca, torna-se muito complexo fazer referências a outros trabalhos artísticos passados, havendo mais semelhanças do ponto de vista tímbrico e textural (techno, house, os primórdios do catálogo da Warp, guitarras elétricas “fusionistas” dos anos 70 e 80), do que propriamente estruturas musicais familiares.
Curiosidade grande para saber como se vão apresentar nesta sua primeira aparição num espaço ao ar livre em algum tempo, sendo que contam com actuações no currículo em eventos como o Serralves Em Festa ou o Boom Festival, deste duo que se sabe sempre inserir para se afirmar no espaço público.
Site oficial - http://tropamacaca.com 

 

KIMI DJABATÉ - 5 Setembro, 19h30
Escritor de canções, vocalista, balafonista, guitarrista e crucial embaixador da cultura mandinga e guineense em Portugal e no mundo, Kimi Djabaté - é pacífico dizê-lo - é hoje um dos grandes artistas de palco a residir no nosso país, que também se tornou o seu, já há mais de uma década. Trata as suas canções com profunda noção de ofício, trabalhando-as com a precisão e o critério dos sérios e serenos. É filho de uma família secular de músicos, que se filiou na Guiné Bissau há mais de dois séculos, e é seu assunto vivencial, social e cultural tratar na forma de música as questões e resoluções de sempre e de hoje; a observação do mundo através da oralidade da música, algo que não tem como evitar tornar contemporâneo, sempre devidamente
enriquecido por tanta tradição de o fazer. Contos sobre moral, ética, cidadania, honestidade, amor, família e as grandes questões existenciais. E mesmo que as palavras que lhe saiam da boca soem a ouvidos brancos como código, a transparência humana e emocional fala a língua de todos nós.
Numa altura em que se dão os últimos toques para a edição do seu próximo álbum, podemos esperar várias canções dos seus anteriores 'Terike' e 'Karam', o último dos quais o seu primeiro álbum com boa distribuição a nível mundial, que lhe rendeu rasgadíssimos elogios da imprensa internacional, e uma constantemente preenchida agenda em palcos na Europa, América e
Ásia. É com enorme prazer que o voltamos a receber no Jardim das Esculturas do MNAC, onde já nos ofereceu uma das grandes actuações que tivemos o privilégio de produzir ao longo dos anos para este ciclo.

Discovery Channel estreia a segunda temporada de AVENTURA À FLOR DA PELE| 30 de Junho às 21 horas


 

 

Três semanas de convívio tal como vieram ao mundo e sobrevivência em condições extremas. Esta poderia ser a síntese da segunda série da “Aventura à flor da Pele”, que regressa a 30 de junho ao Discovery Channel. Os concorrentes, quais Adão e Eva expulsos do Paraíso, enfrentam uma vida de inferno com inundações, pragas, aranhas venenosas e macacos enlouquecidos. Em cada semana um casal de desconhecidos lutará pela sobrevivência no limite das suas capacidades e sem roupa. Aventura no seu melhor!

 

Ilhas desertas, florestas tropicais, cavernas cheias de cobras e planícies áridas. A 30 de junho, pelas 21h00, a emoção a nu regressa com a segunda temporada de “Aventura à flor da pele”. São três semanas para colocar à prova o corpo e a psicologia, tendo como cenário os lugares mais inóspitos. Esta é a base sobre a qual se desenvolve uma das competições mais agressivas do pequeno écran.

 

Que farias se te tirassem toda a tua roupa, todos os teus pertences e te deixassem abandonado num lugar selvagem, isolado de qualquer contacto com a civilização, com um completo desconhecido e do sexo oposto? O que para muitos poderia ser um autêntico pesadelo, para os protagonistas de “Aventura à flor da pele” é uma forma de se sentirem vivos, de explorar os seus limites e descobrir como tiveram êxito os primeiros habitantes do planeta.

 

Na nova temporada, um homem e uma mulher completamente desconhecidos, terão de aprender a entreajudar-se se quiserem sobreviver durante 21 dias sem comida, água ou um tecto debaixo do qual possam dormir e literalmente expostos às intempéries. Não terão outra solução se não dar largas à imaginação e seguir os seus instintos. Uma mãe solteira, um treinador desportivo, uma médium, especialistas em sobrevivência, um bombeiro, são os perfis que podem ser tão díspares entre os participantes nesta nova temporada, em que as condições se deterioram nesta competição em que não há prémio monetário nem recompensas chorudas, mas apenas e só o orgulho de saber que são uns sobreviventes.

 

“Aventura à flor da pele” leva os concorrentes até paragens remotas em condições muito duras que colocarão os “sobreviventes” no limite das suas capacidades. Os novos capítulos foram rodados no Belize, onde a selva Maia afectará as expectativas dos participantes; em Madagáscar, numa ilha deserta de Fiji, na retorcida floresta tropical boliviana, entre outros locais. Para além de sobreviverem no mais puro estado de Adão e Eva em condições muito adversas, os participantes em “Aventura à flor da pele” conviverão com uma fauna muito perigosa e agressiva como serpentes venenosas, morcegos raivosos, aranhas viúvas negras, jaguares, piranhas carnívoras e enguias eléctricas.

 

 

‘Aventura à flor da pele’ chega ao Discovery Channel, a 30 de junho às 21h00.

 

Malaposta promove novos criadores de teatro

5ª MOSTRA-TEatro, de 1 a 26 de julho de 2014

 


 

Mais de duas dezenas de peças integram a 5ª edição da MOSTRA-TEatro do Centro Cultural da Malaposta, que decorre de 1 a 26 de julho. A iniciativa tem como objetivo dar visibilidade a projetos emergentes e divulgar novos criadores na área do Teatro.

 

Para o público é a oportunidade de descobrir novas criações e projetos de teatro e para os participantes a possibilidade de ganhar visibilidade e divulgar a sua atividade. A MOSTRA-TEatro chega este ano à sua 5ª edição com um conjunto diversificado de espetáculos, dando continuidade à afirmação do Centro Cultural da Malaposta (CCM) como espaço de promoção de projetos emergentes.

 

                A iniciativa pretende assim dar espaço a trabalhos de alunos finalistas das Escolas de Artes de Palco para que se apresentem num contexto profissional, tanto em termos técnicos como de promoção e divulgação. Para além de proporcionar aos estabelecimentos de Ensino Artístico a visibilidade perante o público em geral, também permite o contacto com os profissionais, quer ao nível da criação, como ao nível da escrita. 

 

                A MOSTRA-TEatro abre, na próxima terça-feira, dia 1 de julho, com o espetáculo “Estaleiro”, da Escola Superior de Tecnologias e Artes de Lisboa (ESTAL), e encerra a 25 e 26 com “A Ilha do Arco-Íris”, de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, pelo Grupo de Teatro Lusófono da Malaposta. Destaque para a participação, a 13 de julho, da Escuela de Actores Acción-Escena de Madrid, com “#Hombres#Mujeres@Desconocidos”, um espetáculo que nos fala de comunicação e de redes sociais.

 

O programa conta ainda com “Vida x 3” (dia 2); “Animação com Style” (3); “Bergerac – Um Musical em Rock & Roll Total” (4 e 5); “Alivana – Amor no Feminino” (4); “Eles e Elas” (6); “Oxydadas” e “Um Poeta e Casa” (8); “Mariairam” (9 e 10); “Treze por Seis” (10 e 11); “S.OFF” (11); “É relativo!” (12); “Show Case II” (13); “Verde Tinto – Ou os Infortúnios da Virtude” (16); “Partir” (17); “Born To Dance” e “O Feiticeiro de Oz” (20); “Luzes” e “Preciosas Ridículas” (22).

 

A MOSTRA-TEatro insere-se no Projeto Teatro e Comunidade do CCM, lançado em 2006 com o intuito de manter uma relação direta com a comunidade envolvente e organizações ligadas à produção artística. Deste projeto fazem ainda parte a Festa de Teatro Amador, o Encontro Escolas no Teatro da Malaposta, o Grupo de Teatro Sénior de Odivelas, o Grupo de Teatro Lusófono da Malaposta e o Artes na Saúde – Programa de Saúde Sénior “Saber Envelhecer para Melhor Viver”.

 

 

5ª MOSTRA-TEatro - De 1 a 26 de Julho

Centro Cultural da Malaposta | Auditório, Café-Teatro e Black Box

Preços Únicos: 3€ e 6€ | M/6

CASA-MUSEU MANUEL RIBEIRO DE PAVIA FAZ 30 ANOS

 

Manuel Ribeiro [de Pavia] Rogério Ribeiro [de Estremoz]  Aproximações

 

 

 

A Câmara Municipal de Mora e a Junta de Freguesia de Pavia comemoram este ano os 30 anos de inauguração da Casa-Museu Manuel Ribeiro de Pavia.

 

 

 

Para o efeito, tem lugar no sábado, 28 de Junho, 17h00, uma sessão inaugural no salão de festas da SCM de Pavia e às 18h00, na Casa-Museu a inauguração da exposição “Manuel Ribeiro (Pavia)/ Rogério Ribeiro (Estremoz) – aproximações”

 

 

 

No dia 16 de Junho de 1984, numa singela casa de Pavia onde se diz ter nascido o artista, reuniram-se conterrâneos do seu Alentejo, e amigos que vieram da cidade, artistas e escritores com quem trabalhou e conviveu, para abrir a sua Casa-Museu, onde se juntou parte do espólio e se guardaram memórias da vida e obra do Artista.

 

 

 

O grande impulsionador desta ideia  foi Rogério Ribeiro, que, com o seu  entusiasmo, sensibilidade e dedicação, concebeu realizou e acompanhou toda a preparação e concretização dessa iniciativa,

 

 

 

Passados 30 anos, comemorar  essa inauguração significa prestar homenagem a esses dois Homens com raízes no Alentejo e que nele se inspiraram.

 

 

 

Com a exposição 'Aproximações', pretende-se retomar o diálogo entre os dois Artistas, juntando-os num espaço a que ambos estão ligados, partilhando sensibilidades, visões e cumplicidades.

 

 

 

A Mostra está patente até 5 de Outubro.

 

 

 

OS GRANDES HOMENS FAZEM O MUNDO PEQUENO

 

 

 

Estávamos em 1983.A Câmara Municipal de Mora havia comprado um prédio no Largo Central de Pavia destinado a aí instalar o Centro de Dia da 3ª idade.

 

 

 

Era um prédio de dois andares onde, se dizia, tinha nascido e vivido o Manuel Ribeiro de Pavia. Como o espaço do Centro de Dia ocupava apenas o rés do chão, logo nasceu a ideia de usar o 1º andar para homenagear e perpetuar, na sua terra natal, a Obra de Manuel Ribeiro de Pavia.

 

 

 

 

 

A Câmara, com a sua reduzida estrutura, não se sentiu com capacidade para desenvolver ela própria o projecto.

 

 

 

Havia que pedir o apoio de alguém. E depressa se concluiu que esse alguém só podia ser o Rogério Ribeiro. Lá se combinou um encontro no atelier que então tinha em Estremoz, pedindo a ‘todos os santinhos’ que o Rogério estivesse disponível para a imprescindível ajuda.

 

 

 

E, assim, foi. O Rogério Ribeiro, desde logo, com toda a sua simpatia e solidariedade aceitou tirar-nos de cima o peso da nossa incapacidade: a troco de nada, prometeu-nos que levaria a cabo a tarefa.

 

 

 

Desenhou o projecto. Desenhou todo o mobiliário e acompanhou a sua fabricação na carpintaria da Câmara. Montou e decorou o espaço.

 

 

 

Desenvolveu um aturado trabalho de pesquisa e recolha dos materiais que perpetuam, hoje, a vida e a Obra do Pintor.

 

 

 

Finalmente, constituiu a Comissão de Honra da Casa Museu que integrava os nomes de personalidades que com o Pintor haviam convivido e que gentilmente ofereceram a grande parte dos desenhos que hoje constituem o espólio da Casa Museu.

 

 

 

A inauguração ocorreu em Junho de 1984.

 

 

 

Foi uma cerimónia muito simples e bonita, onde para além do Povo de Pavia estiveram presentes muitos dos maiores vultos das artes e letras do nosso País.

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