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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Cinema e artes performativas no BONS SONS

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Para além da música e das actividades para a crianças e para toda a família, o BONS SONS oferece, este ano, espectáculos de artes performativas e exibição de curtas-metragens,
 
 
Artes performativas (11-13 Agosto, 17h45, Auditório) - Materiais Diversos
O BONS SONS e a Materiais Diversos iniciam, este ano, uma parceria de programação que visa a potenciação sinérgica da cultura numa área territorial próxima onde ambas actuam. Tirando partido do conhecimento e desenvolvimento artístico de cada uma, nas áreas da música e das artes performativas respectivamente, esta parceria visa a programação cruzada nos eventos de ambas as associações.
 
A Materiais Diversos é uma associação cultural sem fins lucrativos, fundada pelo coreógrafo Tiago Guedes e actualmente sob direcção artística de Elisabete Paiva. Tem como missão incentivar a investigação e experimentação artísticas e sensibilizar o público para as artes performativas, em especial a dança. Integra a rede europeia de apoio ao desenvolvimento coreográfico Open Latitudes e a REDE – Associação de estruturas para a dança contemporânea.
 
Programa:
11 Agosto, 17h45 - Ana Jezabel e António Torres
12 Agosto, 17h45 - Lander & Jonas
13 Agosto, 17h45 - Carlota Lagido
 
 
Cinema (14 Agosto, 14h e 16h, Auditório) - Curtas em Flagrante:
Em parceria com o Curtas em Flagrante, o BONS SONS apresenta oito curtas-metragens em duas sessões, no Auditório.
 
Curtas em Flagrante é um festival itinerante de curtas-metragens provenientes de países de língua oficial portuguesa. Da selecção de obras apresentadas anualmente a concurso nasce este festival. Pretende impulsionar uma nova perspectiva de interpretação da linguagem cinematográfica e audiovisual e despertar uma renovada absorção individual da sétima arte, distinta das criações convencionais e acessíveis pelos meios comerciais.
 
Além da itinerância, existem projecções pontuais, como a exibição de uma curta antes de um filme em salas de cinema, ou a realização de mostras.
 
Sessão 1 - 14 Agosto, 14h00 (50 minutos)

CIRCUS DEBERE BERHAN
Um filme de Lukas Berger
11m, Alemanha, 2015

Não há cartazes anunciando a sua chegada, apenas uma estrada ao longo da qual vários personagens, incluindo uma ave pernalta, entram em campo. E assim o “Circus Debere Berhan” começa a sua turné mundial. Uma série de planos onde os artistas da companhia de circo etíope executam os seus números, misturando-se com a paisagem e sublinhados por um acompanhamento musical encantador. Esta curta-metragem brinca com a natureza imediata e fixa dos planos, como um cinema mudo moderno.


ALVARÁ
Um filme de Pedro Von Krüger de Freitas
16m, Brasil, 2016

As etapas em busca da legalização de um estabelecimento comercial não são uma tarefa fácil. Quando Roberto, casado e com dois filhos, se depara com os complicadores gerados pela corrupção, o sonho de obter o alvará de funcionamento do seu bar, localizado na área do Porto do Rio de Janeiro, começa a ser frustrado. Com os obstáculos cada vez mais crescentes, Roberto pode ser levado a tomar uma atitude radical.


LIKE A TREE
Um filme de Joana Maria Sousa
10m, Portugal, 2015

“Like a Tree” é uma curta que tem a cultura tradicional Chinesa como tema, e que escolhe as crianças e os idosos como ponto de partida. Este filme ilustra profundamente a herança da cultura de família na China.


ARATIKUM
Um filme de Junior, Filipe Casemiro, Laura Pechman e Simon Knoop
5m, Brasil, 2015

Após mais de 500 anos de colonização do Brasil, a luta pelo território continua a ser um grande problema para o povo indígena. O povo Pataxo depara-se diariamente com ameaças de invasões por parte do governo para a desapropriação de suas terras. Em ARATIKUM podemos ver a frieza com que os índios do extremo sul da Bahia são tratados pelas forças governamentais para a concretização dos seus projetos futuros em terras indígenas.


SPEED DATING
Um filme de Pedro Caldeira e Paulo Graça
7m, Portugal, 2016

As aventuras e desventuras de Alex no mundo moderno do speed dating, onde encontra a pior ajuda profissional que se possa imaginar. Será que ele vai encontrar a sua alma gémea? Uma curta-metragem idealizada e produzida em somente 77 horas.

 
Sessão 2 - 14 Agosto, 16h (60 minutos)

PONTOS DE VISTA
Um filme de Fábio Yamaji
15m, Brasil, 2015

Maria é guia de turismo em passeios pelo Centro da cidade de São Paulo. O seu cão Glaz acompanha-a neste ofício. Maria é cega. Este filme colocará os espectadores na pele dos personagens. PONTOS DE VISTA é uma curta filmada em 16mm, com uma sequência em animação light-painting.


QUARTO EM LISBOA
Um filme de Fransisco Carvalho
15m, Brasil, 2015

Maria sempre viveu sozinha. Um dia vê-se obrigada a arrendar o seu próprio quarto a uma estudante. Mas viver com outra pessoa irá apenas acentuar a sua solidão.


FRONTEIRA INVISÍVEL
Um filme de Nico Muzi e Nicolás Richat
26m, Brazil, 2016

“Fronteira Invisível” é o testemunho fidedigno de comunidades encurraladas no meio da guerra mais longa do mundo, em que a febre da corrida ao óleo de palma para a produção de biocombustíveis “verdes” desalojou agricultores e grupos indígenas, devastou habitats naturais e concentrou os terrenos nas mãos das empresas. Fronteira Invisível dá voz a essas comunidades, ao mesmo tempo que denuncia as armadilhas das políticas atuais de incentivo aos biocombustíveis.

 

Cinema: Cantadores de Paris - Autópsia de uma Montagem, por Tiago Pereira (14 Agosto, 18h, Auditório) - MPGDP

As canções viajam seguramente, viajam carregando o seu código genético, aquilo de que falam, de onde vêm, o que são. Trazem com elas paisagens, natureza, harmonias e melodias. Há canções que carregam a fome, o trabalho árduo, a força da vida e o suor de sol a sol. Outras lamentam o casamento e avisam amantes. Todas elas são partilhas e, em todas elas, podemos sentir culturas e formas de vida. As canções mesmo em diferentes línguas são universais no que embalam, no que sonham.

Em Paris criou-se um grupo de Cante Alentejano formado por pessoas que não são portuguesas e que não conhecem o Alentejo e a pergunta faz-se: Como se pode cantar uma cultura que não se conhece?

Depois de um período longo de idas e voltas a Paris e ao Alentejo, Tiago Pereira partilha o ato criativo de edição das dezenas de horas gravadas. Serão 50 minutos com sequências e ideias de montagem do filme que vai estrear em Novembro.

 
Nota: Lugares limitados à capacidade do Auditório.
 
Informação em www.bonssons.com/auditorio.