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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Em 2018 o Casino Estoril renova as noites de fado no Lounge D

As noites de fado prosseguem, em 2018, no Lounge D do Casino Estoril com um ciclo de actuações a não perder. São diferentes gerações de intérpretes que apresentarão composições bem conhecidas do público. A entrada é livre.

 

Os visitantes do Casino Estoril poderão assistir, às Quartas-Feiras, a partir das 22 horas, a uma diversificada série de actuações. António Pinto Basto e Teresa Tapadas apresentam-se no dia 3, Teresa Brum e Zé Maria Souto Moura sobem ao palco no dia 10. António Vasco Moraes e Tânia Oleiro serão os protagonistas no dia 17, seguindo-se Ana Sofia Varela e Gustavo no dia 24. Sara Paixão e Gonçalo Castelbranco apresentam-se a 31 de Janeiro.

 

António Pinto Basto - 3 de Janeiro

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Foi muito jovem que António Pinto Basto demonstrou o gosto pela música, tendo iniciado a sua carreira ainda na década de 1970. Foi reconhecido, em 1988, junto do grande público com o álbum “Rosa Branca”. Seguiu se, em 1989, “Maria” que repetiu o sucesso de vendas. O artista granjeou um sucesso tal que, após três discos, a Polygram decidiu, em 1993, editar a compilação “Os Grandes Sucessos de António Pinto Basto”. 

 

António Pinto Basto integra, desde 2004, o projecto “Quatro Cantos”. Ao lado de Maria Armanda, Teresa Tapadas e José da Câmara, o fadista interpreta grandes êxitos da história do Fado que foram já registados nos CDs e DVDs: “5 Décadas de Fado”, em 2004, e “Do Presente ao Passado no Fado”, em 2006.

 

Teresa Tapadas – 3 de Janeiro

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Iniciou a sua carreira em 1994, tendo, no ano seguinte, no Entroncamento, vencido o “Prémio Voz da Revelação do Jockey Bar. Em 1996, foi finalista do programa “Lugar aos Noivos”, da Rádio Voz de Lisboa. Em 1999, gravou um tema para um CD de Dulce Pontes, e participou no CD “Canções Proibidas: O Cancioneiro do Niassa”. Em 2000, recebeu da Casa da Imprensa e do Jornal de Notícias o prémio de “Voz Revelação do Fado”. 

 

Já com um percurso consolidado, Teresa Tapadas editou, em 2012, o álbum de originais “Traços do Fado” e lançou, mais recentemente, o seu terceiro álbum que traz ao público a versão ao vivo do espectáculo que protagonizou, em 2014, no Centro Cultural de Belém.

 

Teresa Brum - 10 de Janeiro

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Mestre em Psicologia Clínica por formação, cantora por vocação, fadista por paixão, vencedora por natureza. Teresa Brum vive em Lisboa, e desde cedo começou a sua educação musical revelando dotes vocais únicos. 

 

Com o fado por paixão, Teresa Brum canta em diversas casas de Fado, apenas, por puro prazer e amor à Arte. A artista tomou a decisão, em 2012, de iniciar uma carreira profissional.

 

Zé Maria Souto Moura - 10 de Janeiro

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Zé Maria Souto Moura, fadista-arquitecto é também sobrinho da fadista Teresa Siqueira e como tal primo de Carminho. É considerado um dos mais talentosos e inovadores cantores de fado da sua geração. O seu Fado é de índole marcadamente tradicional. 

 

Reparte, hoje em dia, a sua vida entre o gabinete de arquitectura e a actuação nas mais prestigiadas casas de fado como, por exemplo, a “Mesa de Frades”, a “Casa da Mariquinhas” ou o “Cascais em Fado”.

 

António Vasco Moraes - 17 de Janeiro

António Vasco Moraes nasceu em Lisboa, onde começou a cantar fado aos 18 anos, ainda como amador. Tem sido figura constante no mundo do fado há mais de vinte anos. 
Quem frequenta as casas de fado, viu-o fazer parte dos elencos de algumas das mais importante, como por exemplo, Clube de Fado, Velho Páteo de Santana, Taverna do Embuçado, Mesa de Frades.

 

O protagonismo que foi ganhando, não só nas casas de fado, mas também em muitas apresentações em Portugal e no estrangeiro, fê-lo experimentar o teatro musicado e, com tal sucesso, que o levou a atuar em grandes salas, entre as quais o Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, com encenação de Ricardo Pais, o Teatro Villaret, com encenação de Tiago Torres da Silva ou o Teatro Politeama, com encenação de Filipe La Féria. Tem dois CDs editados; “Saudade” (2011) e “Silêncio” (2016).

 

Tânia Oleiro - 17 de Janeiro

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Nascida em Lisboa, em 1979, Tânia Oleiro recorda, na sua infância o fado cantado pela sua mãe, o que a levou a apaixonar-se, desde muito cedo, por este género musical.
Com apenas 10 anos, iniciou o seu percurso fadista, ao participar e vencer a “Grande Noite do Fado”, de Setúbal. Participou em “noites de fado” e diversos concursos de fado amador, dos quais foi vencedora do 1º Concurso de Fado da Cidade de Odivelas e do 1º Encontro de Fado de Almada, em 2002. 

 

Tânia Oleiro colaborou em diversas colectâneas: Fado Sempre! Ontem, Hoje e Amanhã, Fado (Box CD + 4 Wine Bottles) e Bar Lisbon – Classic & New Portuguese Flavours. Posteriormente, foi uma das convidadas de Rão Kyao, para participar no seu disco Em’cantado, ao lado dos fadistas, Ana Sofia Varela, Camané, Carminho, Manuela Cavaco e Ricardo Ribeiro. Foi integrada na colectânea “Divas do Fado”, destinada a sublinhar a importância da mulher no fado e na internacionalização deste género musical.

 

Ana Sofia Varela - 24 de Janeiro

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Ana Sofia Varela nasceu, em 1979, em Lisboa, mas cresceu no Alentejo, mais exactamente em Serpa onde viveu até há alguns anos. O contacto com o Fado surgiu, aos 10 anos, quando ouviu pela primeira vez os discos de Amália Rodrigues.

 

Mais tarde começou a interpretar as composições de Amália Rodrigues em diversas Noites de Fado em Serpa. Com uma carreira consolidada, o seu empenho e contacto com a música tradicional alentejana são uma constante desde a sua infância.

 

Gustavo Pinto Basto - 24 de Janeiro

Nascido em Lisboa, em 1990, Gustavo Pinto Basto começou a despertar interesse pela música desde muito jovem. Com, apenas, 7 anos de idade, iniciou aulas de piano e aos 9 anos, foi convidado para representar o Colégio Príncipe Carlos e Princesa Ana num CD alusivo aos 50 anos da instituição. Com a sua entrada no Colégio Militar aos 10 anos, integrou o Orfeão de Alunos de onde surgiram inúmeros espectáculos em que participou tocando piano, órgão, guitarra clássica e cantando. 

 

Gustavo revelou-se fadista, seguindo as pisadas de seu pai, António Pinto Basto, actuando pela primeira vez em público aos 15 anos numa casa de fados em Lisboa. Desde então, participou em inúmeros espectáculos com grandes vozes do fado como, por exemplo, Rodrigo, Vicente da Câmara, José da Câmara, Maria João Quadros, Teresa Tapadas e, claro, o seu próprio pai. 

 

Gustavo Pinto Basto obteve, também, outras experiências. Participou do Musical Rock «1906 – O Nosso Grande Amor» de Pedro Madeira Rodrigues, com encenação de Matilde Trocado e Direcção Musical de Hugo Reis, que esteve em cena em Janeiro de 2012, no Teatro Tivoli de Lisboa. Mas a sua paixão e devoção é o fado, onde se espera que se revele como mais uma grande voz da canção nacional.

 

Sara Paixão - 31 de Janeiro

 

Nascida em Lisboa, em 1991, Sara Paixão, descobriu o fado durante a adolescência através de Amália Rodrigues. Sentiu-se conquistada por este estilo que caracteriza de «único» e começou a dar-lhe voz.

 

Sara Paixão não tinha cantado nem experimentado nenhum estilo ou temas em concreto e foi no Fado que se descobriu. Após aprovação familiar a jovem iniciou o seu percurso artístico em concursos de Fado Amador. Garantiu o pódio nos concursos de Loulé, Portimão e venceu, no ano de 2011, o Concurso de Fado Vadio da cidade de Olhão.

 

Gonçalo Castelbranco - 31 de Janeiro

Gonçalo Castelbranco é considerado uma das referências da nova geração. Aos 26 anos, participou já em vários espectáculos musicais, tanto em Portugal como no estrangeiro, tendo sido aplaudido pelo seu protagonismo no musical “O Nazareno”. 

 

As raízes fadistas estão presentes na sua voz, muito por influência das suas ligações familiares a Frei Hermano da Câmara. Nos últimos dois anos, marcou presença assídua no “Arredar Bar”, histórica casa de fados, em Cascais, que foi recuperada para as grandes noites fadistas da região, e onde Gonçalo Castelbranco foi o artista residente.

 

Por imperativo legal, o acesso aos espaços do Casino Estoril é reservado a maiores de 18 anos. 

 

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