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Cultura de Borla

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GUIdance 2017 | A dança ainda vai a meio em Guimarães (até 11 fevereiro)

 

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2ª semana do GUIdance recebe criações de Tânia Carvalho, Luís Guerra, Jefta van Dinther e Thiago Granato, Ana Jezabel e António Torres, e encerra com Wim Vandekeybus

 

Depois de uma primeira semana de grandes espetáculos, o GUIdance retoma a ordem de trabalhos no dia 08 de fevereiro, com mais uma semana dedicada aos corpos em movimento. Tânia Carvalho, coreógrafa em destaque nesta edição do festival, repõe no festival uma valiosa peça do seu repertório, seguindo-se Luís Guerra, Jefta van Dinther e Thiago Granato, Ana Jezabel e António Torres, e ainda Wim Vandekeybus a fechar com chave de ouro a 7ª edição do GUIdance. Ainda há muito para dançar em Guimarães.

 

Após uma primeira semana agitada pela dança em Guimarães, o GUIdance parte para a segunda ronda de espetáculos no dia 08, às 21h30, na Black Box da Plataforma das Artes. Depois de ter apresentado a estreia absoluta da sua mais recente criação, Tânia Carvalho, coreógrafa central no panorama da dança contemporânea em Portugal, regressa ao festival com a remontagem da peça “De Mim Não Posso Fugir, Paciência!”, de 2008. Interpretada por quatro bailarinos e por Tânia Carvalho, que nesta criação se senta ao piano, “De Mim Não Posso Fugir, Paciência!” explora a relação de interdependência e recíproca influência entre a música e a dança.

 

No dia 09 de fevereiro, à mesma hora, mas agora no Grande Auditório do Centro Cultural Vila Flor, Luís Guerra sobe ao palco para apresentar “A Tundra”. Depois de construir um país imaginário, Laocoi, e de outras incursões que envolvem a natureza – “Nevoeiro” (2013) e “Trovoada” (2014) – Luís Guerra caminha agora para um espaço de pacificação. A peça prossegue o caminho criativo, mas agora o criador leva-nos para um lugar de maior serenidade, em que o público é convidado a aceder a um mundo bem para lá do visível.

 

No dia 10, às 21h30, no Pequeno Auditório do CCVF, chega-nos a estreia nacional de “This is Concrete”, de Jefta van Dinther e Thiago Granato, uma peça onde os corpos de dois homens se embrenham incessantemente, esbatendo as fronteiras um do outro. Imersos num ambiente sonoro de batidas estonteantes e sombras giratórias, a viagem dos artistas é longa e entorpecida e sexual.

 

No último dia, o GUIdance apresenta dois espetáculos. Às 18h30, na Black Box da Plataforma das Artes, a dupla de jovens criadores Ana Jezabel e António Torres apresenta a estreia absoluta da mais recente cocriação, “A importância de ser (des)necessário”, uma peça que explora a ideia de luto e luta.  Ligados e em constante esforço e tensão, Ana Jezabel e António Torres vagueiam pela cena à procura de um novo (des)equilíbrio.

 

O GUIdance dá por encerrada a sua 7ª edição com a estreia nacional de “Speak low if you speak love”, de Wim Vandekeybus, espetáculo que reafirma a relação de grande cumplicidade entre o coreógrafo belga e o músico Mauro Pawlowski, com quem criou “nieuwZwart” em 2009. Desta vez, histórias clássicas servem de inspiração para as músicas escritas por Pawlowski e interpretadas pela carismática cantora sul-africana Tuto Puoane. “Speak low if you speak love” não é uma ópera, nem um musical, mas antes uma combinação irrequieta de música experimental e tradição clássica em que o tema central é o amor.

 

Na segunda semana do GUIdance continuam a decorrer várias atividades paralelas, parte fulcral da programação do festival pela sua componente mais formativa. No dia 10, das 18h30 às 20h30, decorre a masterclasse com Nuhacet Guerra, da companhia Ultima Vez de Wim Vandekeybus. As conversas pós-espetáculo repetem-se, nos dias 08 e 11, agora com Tânia Carvalho e com a companhia Ultima Vez. Na tarde do dia 11, às 16h00, Cláudia Galhós modera a segunda parte do debate “Autoria: o outro a partir de nós”, e prossegue as suas sessões para escolas para levar a história da dança contemporânea até aos alunos. O meeting point do festival continua a ter lugar marcado no Café Concerto do CCVF, na sexta e no sábado, a partir de meia-noite, com direito a dj set.

 

Os bilhetes para o GUIdance encontram-se à venda nas bilheteiras do Centro Cultural Vila Flor e da Plataforma das Artes e da Criatividade, bem como nas lojas Fnac e El Corte Inglês, entre outros pontos de vendas, e na internet em www.ccvf.pt e oficina.bol.pt. O preço dos bilhetes varia entre os 10,00€ e os 3,50€ e há ainda a possibilidade de adquirir diferentes assinaturas para o festival. Os alunos que frequentam Escolas de Artes Performativas têm um preço especial de 4,00€ nos espetáculos. O programa completo do GUIdance pode ser consultado em www.ccvf.pt.

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