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Cultura de Borla

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10 de março | A biografia de Leal da Silva, entre química e minas, a paixão pelas fábricas

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Depois das biografias Luís Barbosa: Um Gestor com Alma de Artista e Vístulo de Abreu: O Primeiro Gestor Moderno de Portugal, a Fundação Amélia de Mello e a Nova School of Business & Economics (Nova SBE) apresentam agora, com a chancela da Guerra e Paz editores, José Miguel Leal da Silva: Entre Química e Minas.

O lançamento oficial da obra decorre no dia 10 de março, às 17h00, no Auditório Municipal Manuel Cabanas, no Barreiro. O evento, organizado pela Fundação Amélia de Mello, contará com a presença do presidente da Câmara Municipal do Barreiro, Frederico Rosa, de José Miguel Leal da Silva, da autora, de João de Mello, de Miguel Pina e Cunha e dos responsáveis da Fundação, da Nova SBE e da editora.

Neste terceiro livro da coleção «Histórias de Liderança», que nos dá a conhecer o percurso de grandes gestores portugueses, a jornalista Maria João Alexandre revela-nos a vida e obra de José Miguel Leal da Silva. Engenheiro químico, professor e gestor, revolucionou as técnicas de produção da Companhia União Fabril (CUF) do Barreiro, da qual foi diretor, deixando o seu legado nas indústrias química, mineira e metalúrgica. É também licenciado em Direito e tem um Mestrado em Antropologia. 

Com prefácio de João de Mello, presidente da Bondalti, e posfácio do professor e gestor Miguel Pina e Cunha, esta edição Guerra e Paz estará disponível na rede livreira nacional e nas plataformas de comercialização de ebooks, a partir do próximo dia 22 de fevereiro. 

 

Sobre a obra:

José Miguel Leal da Silva: Entre Química e Minas é uma biografia assinada pela jornalista Maria João Alexandre, que resulta de várias entrevistas e de uma vasta pesquisa. A obra apresenta-nos a história de José Miguel Leal da Silva, um engenheiro formado em Química Industrial na Universidade do Porto, que dedicou a sua vida à indústria. Já na infância e na adolescência, revelava a sua paixão por fábricas e amostras minerais. Primeiro brincando «às fábricas», depois explorando as minas dos conselhos da Feira, de Valongo e de Gondomar. 

Com prefácio de João de Mello, presidente da Bondalti, e posfácio do professor e gestor Miguel Pina e Cunha, esta obra mostra-nos como o biografado deixou a sua marca nas indústrias química, mineira e metalúrgica. Primeiro, contribuindo para a evolução tecnológica da produção de adubos nas fábricas da Companhia União Fabril (CUF) no Barreiro, para onde entrou em 1961 e da qual viria a ser diretor. Depois, na área de produção de ácido sulfúrico a partir de pirites e de enxofre, teve várias funções de liderança, deixando o seu legado na transição das unidades de câmaras de chumbo para as fábricas de contacto.

Tanto no grupo fundado pelo industrial português Alfredo da Silva como na QUIMIGAL e na Empresa Mineira e Metalúrgica do Alentejo, acompanhou o aproveitamento dos minérios do Alentejo, defendendo sempre projetos de coordenação entre a mina e a metalurgia.

José Miguel Leal da Silva: Entre Química e Minas é a terceira obra da coleção «Histórias de Liderança», que nos dá a conhecer a vida daqueles que contribuíram para definir a natureza da gestão em Portugal, para memória futura, e cujos livros são fruto de pesquisa e de múltiplas entrevistas com os biografados e outras figuras que com eles conviveram, juntando também relevante acervo fotográfico.

 

Sobre a FAM:

A Fundação Amélia de Mello, instituição de direito privado com estatuto de utilidade pública, surgiu em 1964, por iniciativa de D. Manuel de Mello, genro de Alfredo da Silva, em homenagem à sua mulher, para dar continuidade e reforçar a inovadora acção social do Grupo CUF – Companhia União Fabril, a qual se vinha desenvolvendo desde o início do século passado. O essencial da visão que a Fundação hoje assume aponta no sentido da valorização prioritária da educação e das instituições ligadas a esse sector e com as quais tem tido fortes aproximação e afinidades, sempre dentro do mais estrito rigor e no respeito da vontade do instituidor da Fundação, D. Manuel de Mello. Essa tradição do futuro, que norteia todas as actividades da Fundação, admite que é possível recolher as lições da história e projectar os exemplos de excelência do seu extraordinário passado.