Exposição Portulíndia
28 de Junho até 12 de Julho
das 10h às 18h
Lounge do Museu do Oriente
Lisboa
Durante a História da Fotografia sempre se tentou agrupar pessoas, géneros, formatá-los num conjunto. Steichen em The Family of Man mostra que a humanidade é só uma, quer seja na Europa ou na Ásia. Arbus com os seus misfits diz-nos o contrário. Um atomiza a alegria, outro o horror. Penso que Nuno Felix da Costa não tenta um, nem outro. Vemos imagens de paisagens em Portugal e na Índia, mas a ideia não é aproximarmo-nos, apesar da óbvia ligação. Não será igualar-nos ou uniformizar, mas sim, nas palavras de Nuno Júdice sobre a exposição “Nem sempre o estrangeiro é o que está do outro lado […] Também os nossos lugares nos suscitam estranheza”. E é verdade, caso não encontrem isso na exposição, folheiem o livro. Houve paisagens que garantiria serem Indianas, quando na verdade eram Portuguesas e vice-versa. Afinal, não nos conhecemos assim tão bem. Elisewin