Rua do Guarda - Jóias nº 52 (perto do Palácio da Ajuda)
Lisboa
Tendo a sua origem na Índia em meados do séc. XX a Brahma Kumaris, como muitas filosofias provenientes desse país tem como objectivo o alcance de uma vida melhor através de um estudo espiritual, meditação, união com o interior… Como qualquer bom Brâmane, a mais alta casta Indiana (sendo aquele que tenta realizar Brahman), há que ser vegetariano (e eles têm receitas bem boas para isso). Como ambicionamos todos atingir a iluminação ou pelo menos algum tipo de ascensão, se não for espiritual ao menos a nível de saúde não nos fica nada mal aprendermos umas receitinhas novas. Não torçam já o nariz porque há muita coisa saborosa. É só aguçar o paladar e experimentar a diversidade e riqueza da natureza, é muito mais original, cheio de cor e nutrientes. Que isto é como com o vinho, o palato também se educa e quando é grátis, ainda se educa melhor. Elisewin
Teatro Municipal Maria Matos, Av. Frei Miguel Contreiras, n.º 52
A Patrícia Portela é uma das mais originais escritoras que apareceu em Portugal nos últimos anos. Sou fã. Mesmo. Normalmente encontramo-la no palco dum teatro ou nas páginas de um livro. Desta vez vai ser diferente. É num teatro. Mas na esplanada do café. Nuns headphones. São pequenas histórias que podemos levar para a mesa. O menu é variado e para todos os gostos –histórias de amor, discursos políticos, excertos de obras literárias, e por aí fora. E com dicas fundamentais – como lidar com uma lagosta que fugiu da sua cozinha, como sobreviver se for enterrado vivo, como fugir a um extra-terrestre, o beijo, o mordisco, das diferentes maneiras de açoitar e dos sons que lhe são apropriados. Escolhe o teu audioprato – para gulosos, também há buffet – e delicia-te. Folha
A Mouraria é snob. Completamente Snob e Surreal como o Boris Vian. E é absolutamente erótica, toda uhhhs e ahhhs como o Gainsbourg e sus muchachas Brigitte Bardot & Jane Birkin. A Mouraria popularucha e catita vai dar-nos, por entre noites loucas de concertos, um dito cujo especial de corrida. Os Moi Non Plus vão levar-nos directamente para uma cave fumarenta da rive-gauche da velha Paris de 1940s. E vai saber bem cantar “La java des bombes atomiques” entre um “Aperta aperta com ela” e uma “Garagem da Vizinha”. Tudo ao bailarico! Mami
Uma festa é uma festa e é uma festa e se uma é festa é de acontecer neste já verão tórrido de Lisboa, então esta é a festa a que quererás ir – quente quente mas só no som e nos apetites, que o long drinks escorregam fresquinhos em sucessão e ajudam a temperar este festejo de época. Juntam-te a nós numa celebração da música e da arte bem no coração do meu nosso bairro predilecto da noite e dos fins de tarde lisboetas. Como ingredientes temos as obras da Leonor Moraise os sons dançáveis (e que correm o espectro reggae, break, tecno e mix music) de DJ Ride, DJ Kid Selecta, DJ Oak3 e DJ Trasher a condimentar o momento. Aparece e deslumbra-te dançando.Rafael Vieira
Sim, sim, Dalí era genial, mas convenhamos, era espanhol e perdia demasiado tempo a tratar daquele acento circunflexo que tinha como bigode. Já o Magritte, com a sua mania do “isto é”, “isto não é”, só podia ser um recalcado pelas primeiras aulas de francês. Já os nossos surrealistas, ou melhor o nosso anti-grupo Surrealista Português, era de uma categoria onírica-eroticó-inconsciente que, apesar de não entrarem em circuito poster e t-shirt, ainda vivem na alma artística revivalista cá do pedaço. E porque nunca é demais lembrá-los, não podemos perder esta quadrupla inauguração (com a presença do Cruzeiro Seixas) que recria, a exposição de 1949, numa antiga sala de cinema da Pathé, com obras, filmes e muita conversa estranha. Cheguem a horas, porque vamos andar pela cidade em “Cruzeiro” para encontrar os surrealistas em mais 3 galerias.Mami
No dia de 19 de Junho, pelas 19h, a editora 101 Noites apresenta o audiolivro O Banqueiro Anarquista de Fernando Pessoa lido por Filipe Vargas. Integrado no Festival Silêncio!, o lançamento contará com a presença do actor que lerá alguns excertos do conto.