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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Festival ao Largo

UM FESTIVAL PARA DAR CULTURA AO TURISMO

 

Sob a égide do Opart, entidade que gere São Carlos e CNB, o Festival ao Largo realiza-se de 26 de Junho a 19 de Julho, no Largo de São Carlos. Músicas, bailado e teatro, em 18 espectáculos de entrada livre, sempre às 22.00.

É o clássico caso em que se diz: "Lisboa já precisava de um festival assim!" Agora, tem-no. O Festival ao Largo 2009 foi ontem anunciado em conferência de imprensa, no São Carlos, por responsáveis do Opart e representantes autárquicos e do Turismo de Portugal. Cabe, aliás, a este instituto a parte de leão do orçamento da iniciativa: 300 mil do total de 400 mil euros.

O encontro no S. Carlos foi, de resto, uma confluência de satisfações. Pedro Moreira (Opart) vê no evento um exemplo de "abertura à comunidade", procura de "novos públicos" e estabelecimento de "redes de parceria" - bandeiras da sua administração. Confessou a "pressão dos próprios artistas" para que um evento destes nascesse e deu o mote: "Havia um cluster em vazio: os turistas que nos visitam", daí um festival "sobretudo importante para o turismo."

Para Luís Patrão (ITP), "não havia oferta de animação cultural que surpreendesse o turista nas suas deambulações pela cidade", falando numa "lógica de festival" face à das "actividades dispersas", até porque está "na genética do que pretendemos" e "interessa mais aos operadores turísticos".

Seria corroborado por Francisco da Mota Veiga (CML): "É o tipo de iniciativa, de dinâmica que a cidade precisa." Reiterou "empenho" da CML, deixou o poético "é indo para fora que a cidade ganha sentido dentro" e disse esperar um "efeito de arrastamento", antes de se "descoser": ao dizer "com a Sinfónica Portuguesa", ligou a "quem sabe um dia com a Sinfónica de Lisboa - é uma temática a desenvolver..." Mudanças à vista?...

Carlos Vargas (Opart) falou de "processo natural, inevitável", a que "só faltava coragem", pois "o espaço pedia-o". Quer-se "dar visibilidade à cidade, fazer dela a estrela" e vê no festival "âncora de arte erudita, que faltava". Louvou as colaborações conseguidas, expressou um optimista "vão ser com certeza noites de festa!" e desejou "que isto se transforme numa espécie de vírus da cidade por esta altura todos os anos". Do que não há dúvidas é que "será excelente para o Chiado" e "trampolim" para outros eventos noutros largos.

Texto: Bernardo Mariano
in Diário de Notícias | 28 de Maio de 2009

Cine Lençol

 

26 de Junho

22h

 

Miradouro da Graça

Lisboa

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Cinelençol? Tem graça! Tem Graça e tem miradouro, olhando Lisboa debruçado de um dos seus mais apetecíveis belvederes onde o MAL estende o seu nómada lençol para o teu deleite. 3 enormes curtas te esperam em deliciosa contemplação da chegada pe-ante-peada do verão. Encavalita-te aqui sobre a cidade e o seu rio com o gostinho do cinema e o escorrer da imperial com os filmes Fado Tonight de Henrique Barroso, Sonhando a Cores de Gil Gelpi e Jantar em Lisboa de André Carrilho. Lisboa é sempre e mesmo muito boa – anda lá a este, não tens melhor programa de início de noite para hoje.Rafa

Noites Brancas

 

26 e 27 de Junho

Sexta e sábado às 22h00

 

Largo do Teatro S. Carlos

Lisboa

 

A abertura do Festival ao Largo acontece com "Noites Brancas", com direcção musical de Michail Jurowski e interpretações da meio-soprano Laryssa Savchenko, do barítono Leandro Fischetti, de Bárbara Dória ao piano e da Orquestra Sinfónica Portuguesa e do Coro do Teatro Nacional de São Carlos.

 

http://www.festivalaolargo.com/