A peça passa-se nos anos 70, em Conneticut, tendo como protagonistas Carmen Dolores (Leonora) e Sinde Filipe (Leo). Ela é uma viúva rica, cuja vida parece ter sido suspensa após a morte do seu marido; ele é um desenhista retirado, um comunista convicto, amigo e colega de trabalho do seu marido.
Ambos lamentam a passagem do tempo e a perda da memória que vai retirando qualquer significado à vida. Diogo Infante coordena a leitura de um texto da autoria de um dos principais autores do teatro norte-americano contemporâneo. Uma peça curta, de quotidiano, em que dois muito velhos amigos preparam a partida para o outro lugar do tempo, cruamente, causticamente, num jogo de palavras e silêncio forjado na amizade de muitos anos.
Arthur Miller começou a sua carreira como escritor de comédias para a rádio, mas foi como autor de teatro que se tornou mais conhecido. Em 1949, escrevia a sua peça mais importante, Morte de um Caixeiro Viajante, pela qual acabaria por receber o Prémio Pulitzer. A sua obra, de profundo conteúdo social, centra-se no conflito entre a responsabilidade individual do protagonista e as pressões sociais que o levam a adoptar uma atitude
conformista. Um exemplo disso é o drama As Bruxas de Salém (1953), onde apresenta uma crítica ao Comité de Actividades Anti-Americanas dirigido por McCarthy.
Inserida no âmbito da TEIA, esta actividade consiste na leitura de textos da dramaturgia mundial, desde a origem do Teatro a obras contemporâneas, menos conhecidos e interpretados em Portugal. Segue-se uma conversa sobre a contextualização e a riqueza de cada obra.
"Obviamente, a mais importante banda europeia desde o quarteto 1111", segundo a Rolling Stone. A crítica é a brincar, para condizer com a banda que deixou tantas memórias engraçadas e que regressa agora com um novo disco. Chama-se "O Fim dos Cebola Mol" e é apresentado neste concerto
O Pavilhão do Conhecimento faz 10 anos e a festa acontece dentro e fora de portas. Entre as 11h e as 19h, no espaço exterior, o público pode participar nas actividades propostas pelos 19 Centros de Ciência Viva e a Federação Portuguesa de Aeromodelismo, Associação Portuguesa de Amadores de Rádio e Associação de Estudos Subterrâneos e Defesa do Ambiente. Às 16h pode ficar a conhecer os projectos que têm sido desenvolvidos e o que está previsto para o futuro. Às 17h a festa é novamente lá fora para cantar os parabéns ao Pavilhão, com bolo de aniversário e acompanhamento musical da Sociedade Filarmónica e Capricho Olivalense. A partir das 17h30 pode assistir à apresentação do primeiro número da série de roteiros científicos "Em Lisboa, à Descoberta da Ciência e da Tecnologia" e participar no Café de Ciência. Às 22h, Rosalia Vargas, presidente da Ciência Viva, recorda a história do Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva. Às 22h30, as atenções vão estar viradas para a fachada exterior do edifício, onde será inaugurado o módulo interactivo de arte e ciência "Cascata de Cores".
20ª edição desta feira decorre num novo espaço: a Fábrica Braço de Prata. Os criativos portugueses reúnem-se, mais uma vez, para mostrar o que de melhor se vai fazendo a nível de artesanato urbano. Pode-se encontrar artigos de joalharia, pintura, roupa, bijutaria, acessórios para a casa, etc.
Aquilo que começou por ser uma iniciativa espontânea de um grupo de cidadãos, transformou-se hoje numa feira que se realiza regularmente e que conta com a organização da Junta de Freguesia das Mercês. Nesta feira é possível encontrar artesanato contemporâneo, peças de autor e antiguidades. É também um evento que procura dinamizar um espaço público - o Jardim do Príncipe Real - com momentos de animação, com música ou com performances, transformando o jardim numa mostra de artes ao alcance de todos.
Na edição de Julho a Feira do Príncipe Real acolhe a Naturkinda que às 11h aborda o tema da educação intuitiva. Os Médicos do Mundo efectuam rastreios de saúde gratuitos e apresentam uma exposição de pintura das oficinas de expressão plástica do Projecto Viver Saudável.
Edifício Sede da Caixa Geral de Depósitos Rua Arco do Cego
Cdenação científica: Mário Vieira de Carvalho (Universidade Nova de Lisboa) e Christian Kaden (Universidade Humboldt de Berlim)
Entrada gratuita mediante levantamento de senha de acesso 30 min. antes de cada sessão, no limite dos lugares disponíveis.
Nas últimas décadas as abordagens sociológicas da música têm vindo a desenvolver, expandir e diversificar extensivamente os seus métodos e áreas temáticas. Os campos de investigação da sociologia e da musicologia têm-se cruzado cada vez mais. O espectro interdisciplinar continua a alargar-se. Tanto as questões teórico-críticas como os estudos empíricos se abriram a novos horizontes. A Sociologia da Música desenvolveu-s num sentido integrativo, tomando em conta os contributos da História, Antropologia, Filosofia e Estética, Psicologia e Psicanálise, Economia, Teorias da Recepção, Comunicação e Sistemas, Estudos de Género, Culturais, Comparativos e da Globalização. Intensificou-se também a sua influência noutras áreas da Musicologia – por exemplo, nos Estudos de Composição e Interpretação ou na Análise Musical. A maior parte das abordagens incide actualmente sobre as práticas musicais como interacção social, o material musical e as obras musicais como sociedade codificada, o significado musical como resultado de processos sociais que ocorrem em mundos vividos em constante mudança, as trocas sistema-meio na produção e na recepção musicais, etc. Mais recentemente emergiu a extensão a novas questões, como por exemplo, as colocadas em contextos de morte, guerra, conflitos étnicos e políticos. A Sociologia da Música tem ainda contribuído para uma musicologia auto-crítica, que se tornou consciente da construção social do conhecimento e, consequentemente, visa produzir um conhecimento socialmente mais válido. Esta conferência internacional reúne em Lisboa mais de quarenta especialistas de todos os continentes, representativos dessas diferentes abordagens e temáticas. A problemática da modernidade musical europeia, as músicas populares no espaço ibero-americano, a globalização e as transferências culturais (considerando, designadamente, a China), as novas tecnologias e as estratégias de mediação, a relação com a música na doença e na morte, os usos da música na manipulação política, enfim a reflexão teórico-crítica que interroga o objecto e as metodologias – eis todo um diferenciado leque de interpelações (entre outras) que alimentará os debates das quinze sessões públicas distribuídas por três dias. A organização é do Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical da Universidade Nova de Lisboa (CESEM). Integram a Comissão Organizadora os professores Mário Vieira de Carvalho, Paula Gomes Ribeiro e Ângelo Martingo.
Celebremos o Ano Internacional da Astronomia! O Instituto Cervantes dá-nos assim a oportunidade de assistir a uma exposição de fotografias do Instituto das Canárias (um dos mais importantes do mundo). Para alguns, esta exposição poderá interessar pela revelações de paisagens espaciais, pelo que está para lá e de como é constituído, como se de um quadro surrealista se tratasse. Para mim, interessa-me mais pela capacidade da fotografia. Se pensarmos bem, estas captações só são possíveis devido a este meio, permitindo-nos ver, provar, arquivar e que cheguem até nós, estas realidades. Enquadramo-nos no espaço. De uma maneira ou de outra, é uma oportunidade para conhecer melhor o Espaço em que vivemos, e embora tão distante, fazemos parte dele. Imaginemos então uma viagem entre colisões de galáxias, ou por planetas extra-sistema solar. Elisewin