A marcar os dez anos da morte de Amália Rodrigues, o São Luiz Teatro Municipal, o Museu Colecção Berardo, o Museu da Electricidade e o Museu do Fado, dedicam um ciclo muito especial à grande fadista: Amália 2009. Hoje e amanhã, 6 e 7 de Outubro, o Teatro São Luíz reflecte sobre o legado deixado pela fadista.
Quem foi Amália, a fadista e a mulher, como era na sua intimidade e o que representa o seu espólio, serão questões e perspectivas sempre presentes na iniciativa Amália 2009. No São Luiz - a par das exposições no Museu Colecção Berardo, no Museu da Electricidade e no Museu do Fado - abre-se espaço para descobrir Amália.
Assim, a 6 e 7 de Outubro têm lugar as tertúlias 'Amigos de Amália' e 'Património Amália, Que Futuro?'. A 6 de Outubro, reunem à volta da mesma mesa variadíssimos amigos de Amália Rodrigues que, entre memórias e histórias, permitem dar a conhecer um pouco mais a mulher que foi a fadista. A 7 de Outubro reflecte-se sobre o património Amália, o legado que deixou e as possibilidades que esse mesmo legado oferece hoje e no futuro.
A casa de Amália era conhecida por ser aberta aos amigos e por de cada serão fazer uma soirée. A 9 e 10 de Outubro, no Jardim de Inverno, tentamos recriar esse ambiente, num espectáculo concebido por Hélder Moutinho e com as presenças de Celeste Rodrigues, Joana Amendoeira e João Ferreira Rosa em Fadistas cantam Amália.
Esta exposição fotográfica realiza-se no âmbito da 10ª Festa do Cinema Francês e serão apresentadas fotografias de Renaud Monfourny (fotógrafo da revista Les Inrockuptibles).
Homenagem a Amália Rodrigues - Concepção e Autoria de Hélder Moutinho.
A 6 de Outubro, assinalam-se os dez anos sobre a morte da maior fadista de sempre: Amália. As homenagens desdobram-se por todo o país. O São Luiz, em Lisboa, recebe o concerto "Amália 2009", nos dias 9 e 10.Tal como a casa de Amália se abria à música, às tertúlias e às amizades, também este espectáculo - concebido por Hélder Moutinho - se abre a todos os que mantêm viva a herança e recordação de Amália: amigos, fadistas, músicos, poetas, o povo.
Em palco vão estar as vozes de Joana Amendoeira, Celeste Rodrigues e João Ferreira Rosa, as guitarras portuguesas de Pedro Amendoeira e José Fontes Rocha, as violas de fado de Pedro Pinhal e Diogo Clemente, o baixo e contrabaixo de Paulo Paz e a viola baixo de Joel Pina.
"O samba é a nossa verdade, nossa particularidade, nossa medalha de ouro, nosso baluarte, nosso estandarte brasileiro", diz Seu Jorge. Esse é o ponto de partida, mas não necessariamente o de chegada. O disco "América Brasil" aí está para o provar. O músico regressa com a sua "trupe", pouco depois de lançar a versão ao vivo desse álbum.O estilo de "Mané Galinha" (lembram-se de "A Cidade de Deus"?) deambula por sons, idiomas e histórias como quem deambula por uma cidade cujo ritmo conhece com profundo olhar crítico, depois de uma infância imersa no pulsar de uma "favela problema social" carioca.
Ao vivo, Seu Jorge é a encarnação dessa mescla com consciência apurada. Mas é também um fenómeno de boa disposição e bom gosto, capaz de fazer levantar da cadeira até a mais fria sala inglesa. O risco é ainda maior com o úlimo álbum, mais um passo de samba-rock-funk-reggae - como foram "Cru" e "Samba Esporte Fino" - mas com um pulsar mais dançante.
Crafts & Design é outras das regulares feiras a preencher os fins de semana de Lisboa e a atapetar em cenário cinematográfico os parques e jardins da nossa cidade. Desta feita e como é hábito - cada Outubro é-o assim - dedica-se esta edição do mercado da Estrela aos animais, celebrando o Dia Internacional do Animal, colando ao título da feira o verbete de "Animarte". Assim conta, além das habituais bugigangas, artesanato e objectos artísticos, com umas quantas surpresas alusivas aos bichos e com uns quantos também para adoptar! Eu vou eu vou, à Estrela agora eu vou! / La Cucarafa
Espectáculos musicais, conferências, documentários e debates sobre música fazem parte do programa de “A Cidade e a Música” que tem lugar em Outubro em vários palcos do Concelho, nomeadamente no Auditório Municipal Augusto Cabrita, no Largo junto ao Mercado 1º de Maio, no Espaço J, no Convento Madre de Deus da Verderena e nas Oficinas da EMEF – Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário. Foi neste local que se realizou, no dia 28 de Setembro, a conferência de imprensa sobre “A Cidade e a Música”, que contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal, Carlos Humberto de Carvalho, da Vereadora da Cultura, Regina Janeiro, e Manuel Fernandes, engenheiro da EMEF.
A iniciativa “A Cidade e a Música” é “já um marco na vida cultural do Concelho”, referiu Regina Janeiro. Pretende apresentar “novas formas musicais e a excelência de compositores” em novos espaços do Barreiro, salientou a Autarca.
Na conferência de imprensa, Regina Janeiro lembrou que o Município comemora este ano os 150 anos dos Caminhos-de-Ferro no Barreiro, pelo que um dos palcos de “A Cidade e a Música” será precisamente as oficinas da EMEF, com entrada na Avenida da República.
O Presidente da CMB referiu que é “um casamento feliz” a realização de concertos naquelas oficinas, considerando-as “um espaço de grande beleza industrial”. Carlos Humberto de Carvalho salientou a importância de ‘levar’ a música, arte e cultura a vários locais do Concelho, “onde a população está e faz a sua vivência natural”.