Este dia, dedicado à evocação da obra de Albert Camus, cinquenta anos depois da sua morte, dá voz a excertos de alguns textos literários fundamentais, relembra a polémica com Sartre e encerra com a projecção do filme Les Justes, realizado a partir de uma encenação da peça de Camus. Com a participação de Pedro Lamares, Nuno Carinhas e António Mega Ferreira.
Uma intervenção e uma exposição numa ermida, poder-se-iam chamar de revelações divinas dentro de um espaço de culto. Mas uma ermida é uma ermida e se uma ermida leva obras de arte dentro então é um espaço de contemplação do belo e os templos foram sempre galerias de arte. A exposição é Silêncio de Suzanne SD Themlitz e (ainda) a intervenção Dois Tempos dos R2 que deambulam pela instalação, pela escultura e pelo desenho. Abre-se a ermida ao culto da arte neste início de ano e esperam-se desejam-se excelentes passagens. Até Belém é um saltinho de nada e todos os Santos ajudam. Aceita este convite, ora vem.Rafael V.
Hoje Alfama vai pronunciar-se em jeitinho brasuca – rebolando as vogais, sílabas rolando língua abaixo e em boca aberta: Al – fa – ma! E isto porque há festa dedicada a esse tropical grande país do povo nosso irmão – ou irmãs, como quiserem, como preferirem… Encarem a chuva que rebenta levemente cá fora como gotas de cachoeira, que lá dentro onde se faz a festa só chove animação e em catarata. No Clube Sportivo Adicense é a celebração do cinema brasileiro com a projecção do doc “Sou Feia Mas Tou na Moda ” sobre o funk e ainda o filme “O Cheiro do Ralo ” de Heitor Dhalia, entremeados com churrasco e boa disposição carioca. Depois dança e música em jam session de ritmos bossa nova e exposição do artista Reginaldo Pereira. Alfama vira trópico e tu com ela e dentro dela. Vamo nessa?Rafael V.