A importância do traje na execução de uma arte cénica clássica, típica do Japão, é o tema da conferência Arte Têxtil no Teatro Noh, orientada pelo investigador japonês Akira Yamaguchi. As técnicas e desenhos utilizados na criação dos tecidos, a evolução do vestuário no Teatro Noh, os seus diferentes usos e as várias manifestações da estética japonesa são alguns dos assuntos abordados neste encontro, pelo director do Yamaguchi Noh Costume Research Center. Organizado em colaboração com a Fundação Japão e a Embaixada do Japão, o colóquio integra o programa das comemorações oficiais dos 150 Anos do Tratado de Paz, Amizade e Comércio entre o Japão e Portugal.
Foi a segunda casa dos nossos pais e com a chegada da noite nova da Madame vai ser também a nossa. Dizia a minha mãe que nos seus velhos e bons tempos nos deixava entre o bengaleiro e o bar para passar a noite toda a dançar. Hoje, a antiga boite mais in de Lisboa transforma-se num espaço moderno e ecléctico, onde a criatividade lusa dá o seu melhor. Frankie Chaves é a primeira revelação desta noite de Face Oculta. Frankie vem ao Stones para nos apresentar o seu novo EP num one man show ao estilo que nos tem habituado. Com a sua guitarra e bateria, Frankie percorre blues, folk e um mix de ritmos próprios de um viajante. De seguida, é a vez do Vitor Belanciano fazer as honras da casa. Sempre a aquecer, a noite continua com batida house/techno de Piñacolada. E para acabar a dançar com os laçarotes dos garçons, em frente aos espelhos, Félix da Cat chama o anfitrião da noite – Gustavo Rodrigues – que dá o seu melhor com o “irmão de cabine” (Stereo Adiction): John-E. Felisa
A Associação de Amizade Luso Turca em colaboração com a Universidade de Lisboa apresentam o espectáculo A Dança dos Dervixes que integra música, movimento, meditação e contemplação espiritual.
Informações Úteis: 210 113 406 Entrada livre sujeita à lotação da sala Entrega de convites nos dias úteis entre as 9h e as 20h
Flower Power , ou nosso querido português – a Força das Flores, surgiu como uma manifestação de paz nos anos 60. Harmonia, alegria, humanidade e também um toque de fantasia, conceitos intemporais que deveríamos lutar por não abandonar. E que melhor altura para os celebrar que na Primavera, acabadinha de chegar cheia de luz, cores, cheiro a flores (esqueçam lá as alergias) e romantismo. O Bar Sétimo Céu transforma-se nesta noite num Paradiso (clube de eleição onde hippies se reuniam) com direito ao show da Betty Brown e ao sempre fantástico som do DJ Mikie Wilde. Saca do teu vestido ou a tua camisa mais florida e pirosa e vem festejar a Paz e o Amor nesta estação tão esperada, que andamos todos fartos dos dias cinzento e de caras rabugentas. Sugestão: O Cocktail Primavera – exclusivo desta power night! Daniela Catulo
O Dia Mundial do Teatro comemora-se por todo o país com várias peças de diversas companhias. Por ser o dia dedicado ao teatro, a entrada nos espaços é livre mediante reserva antecipada do bilhete.
Filha mestiça de uma cápsula do tempo – daquelas donde se sai sempre com o cabelo impecável – e um freak show, esta é uma Retro Session einsteiniana. É que o tempo é mais relativo que nunca dentro da bolha retro com epicentro no Alquimista. A máquina do tempo da Void Creations dá um salto ao planeta Terra e convida terráqueos e avatares para uma viagem inter-galáctica pela música dos anos 50 aos 80. Com apeadeiros em cada década, não faltarão chumaços naftalínicos e lantejoulas, cabelos permanentados e brilhantina, meias-brancas-com-raquetes, musiquinhas italianas bem sexy que gritam 1954 e a Samantha Fox fresca e luzidia. Só pelo ecletismo da coisa valeria a pena. Chega a ser imperdível, tal é a densidade do estudo antropológico com pernas que se nos passeia diante dos olhos. Inês Alvim
After-party de Alphaville c Badlovers & Hysteria Iberika, Uni_Form, Lorenz Factor, António Vibrações, Dance Craze, Lady Bambi, José M.
O trio apresenta-se descalço e a reverberar boa música condimentada a voz, guitarra e baixo. Uns dizem que fazem fado electrónico mas imagino já os puristas a exaltarem-se: Fado? Com em vez da guitarra portuguesa a eléctrica? Heresia! Mas se o fado – e o Fado – são de si já bem tramados de definir e se aqui encontro a alma – a voz – o som e alguma q.b tradição, porque não? Hoje em dia tudo se funde – tudo se transforma – tudo se contamina e a tradição já era – e se foi. Mais do que discutir géneros, hoje quero ouvir música – e os Guta Naki são uma excelente promessa (e sem rótulo musical de mão beijada). E tentar não os pisar enquanto os ouço na sala da música do Cais. Anda lá ao Lounge – a surpreender-te os tímpanos desde 1897. RÁ
Um grupo de músicos portugueses bem conhecidos - e de diferentes estilos - decidiu apostar na revisão da herança de Amália para os sons de hoje. Aposta ganha. O sucesso reflecte-se em palcos como os dos coliseus, que já esgotaram para os ver. Dia 26 de Março, dão um concerto no centro de Lisboa - com entrada livre.Sónia Tavares, Nuno Gonçalves (The Gift), Fernando Ribeiro (Moonspell) e Paulo Praça (Plaza), são responsáveis por um dos maiores fenómenos dos últimos meses: "Amália Hoje", o álbum, tornou-se um caso sério de vendas, atiçado pelo single "Gaivota".
"Em palco haverá uma coisa apenas, alegria", garantem a partir do MySpace. "Alegria por encerrar com chave de ouro um projecto que sempre quis viver de verdade. Gostamos de verdade destas canções, rimos, choramos, rasgamos a pele por elas. O palco é verdade absoluta. O palco é presente. Hoje o palco é nosso. O palco é vosso, se quiserem uma vez mais, do povo."