Cláudio Garrudo quebrou barreiras com a sua última exposição de fotografia.
Não esperem nada de bonitinho, suave ou preto e branco romântico, nada disso.
Esvaziem-se de qualquer expectativa. Borderline explora a interpretação pura e dura de um transtorno de personalidade cada vez mais comum, e que nos passa muitas vezes ao lado. Aqui, o autor é também o modelo que se fotografia, desnudado, despido de preconceitos , vazio e cheio de alma. Uma exposição que faz sentir, que faz pensar, que arrepia acima de tudo. E afinal não é isso que se espera de uma trabalho artístico? Conseguir ver as emoções fortes, puras, a humanidade para lá do objecto material? Borderline: no limiar da loucura, porque afinal todos estamos a um passo de lá… Daniela Catulo
A erupção vulcânica na Islândia teve efeitos impensáveis para toda a gente. Pôs acordeonistas argentinos a pedir tico-tico no fubá a solteiras lusas; deu vida aos arquivos; transformou o“fole num instrumento por si só. E se os que estavam à distância viram os seus voos cancelados, outros inventaram de tudo em formato “móvel” para continuar a andar. Foi o caso da Carpe Dieme do Matadero de Madrid (o novo centro de criação contemporânea espanhola) que criaram um Arquimóvel. Um arquivo de artistas de 100 nacionalidades diferentes que trabalham, já trabalharam ou passaram por Madrid. A ideia do projecto é ter uma espécie de centro de documentação com pernas que anda de cidade-em-cidade para dar a conhecer o seu trabalho. O projecto transforma a ideia de “arquivo morto” num conceito vivo e promove o diálogo entre as biografias dos artistas e as obras expostas. É um vários em 1. Um lugar de encontro entre arte, pesquisa e criação. De Lisboa, o Arquimóvel segue em digressão pela Europa, América e Ásia.. Felisa
La Fontaine, esse tarado zoofilo deu aos pobres animais desenganos bem humanos. Isabelle Faria faz o contrário, mas sem palavras. Sloth é o pecado escolhido e as suas obras mostram os tipos humanos através de traços animais. Ora vejamos, os chuis são macacos, as duquesas e damas, cadelas, os predadores são mochos e águias que empunham armas. E a preguiça, aqui não é o animal, é quase lei social. Novas fábulas visuais para os velhos amorais que sempre fomos. A não perder na 111 . Mami
Sofres de males físicos? Desequilíbrios emocionais? Tens demasiado stress na tua vida ou os teus campos de energia são volúveis? Se sim, a tua angústia acabou… Incrédulos de Lisboa, noctívagos de fim-de-semana, jovens artistas da metrópole: acordem, cheirem a liberdade e peguem na vossa manta preferida, porque neste 25 de Abril, a cura vai estar em Belém!!! Para todas as mentes urbanas intrincadas, sobrecarregadas, em movimento perpétuo e permanente devaneio, Bradford Tilden e Deva Nisargam têm a solução: e vocês podem descobri-la às onze da manhã, de um domingo de sol, no Mosteiro dos Jerónimos! Sem querer revelar muito, deixo-vos estas simples palavras, que sei que despertarão em vós uma insaciável curiosidade: taças de cristal! Grandes! E com o poder de vos curar a alma! Pois é…parece bom demais para ser verdade, eu sei…Mas não é! Zara