A Restart, Instituto de Criatividade Artes e Novas Tecnologias, têm o prazer de o(a) convidar a estar presente amanhã, 1 de Junho (Terça-feira), na conferência sobre a Indústria Musical e a sua Realidade em Portugal, no auditório do instituto pelas 19 horas.
Numa época em que o formato CD foi substituído pelo mp3, em que o acesso à música está à distância de um clique sem custos, deslocações ou demoras, o consumidor não pensa duas vezes na melhor forma de adquirir a música que pretende.
A indústria musical tem cada vez mais oferta, mais bandas e artistas independentes que trouxeram consigo um público mais exigente que procura e selecciona o que quer ouvir. Assiste-se assim a uma democratização da música. As vendas de CDs estão por isso a cair vertiginosamente e o formato de editora tradicional encontra-se em mutação como forma de reagir a esta tendência. Uma das formas de contrariar esta situação é a associação da música a grandes empresas de telecomunicações e marcas patrocinadoras que, gradualmente, vão se tornando cada vez mais indispensáveis à sobrevivência do mercado.
A música corre agora em videojogos e outras áreas de entretenimento e conteúdos web, para além das lojas online, netlabels e sites de streaming. Afinal, o que mudou na indústria musical?
Quais os novos meios de promoção e venda; Qual é a realidade Portuguesa em relação ao resto do mundo; Quais as vantagens e desvantagens das netlabels e as plataformas de venda de música online: o Itunes, Emusic, Beatport…. Quais os processos de promoção online, as rádios on-line e os sites de streaming: Myway ,Last-fm e o Myspace; Qual o lugar das Empresas de conteúdos e operadoras de telecomunicação. Quais os diferentes modelos de negócio; Qual o papel dos videojogos musicais: o Singstar; Como funciona a protecção dos direitos de autor e a distribuição dos royalties de venda on-line; Como reagem os músicos a estes novos modelos de negócio; Qual o posicionamento dos músicos independentes e as novas ferramentas digitais
Como oradores para debater este tema estarão presentes, Artur Nunes (Lad Records), Luis Bento (Sony PlayStation), Paula Homem (Valentim de Carvalho / ArtHouse), Joaquim Paulo (MyWay), André Neto (Yellow Bop records). A moderação ficará a cargo de Davide Pinheiro (Disco Digital).
Mais uma conferência organizada pela Restart com o objectivo de colocar profissionais a debater temas actuais de modo a atingir eventuais soluções para os problemas com que este mercado se debate.
Agradecemos confirmação de presença até às 18:00 de Terça-Feira (1 de Junho) para o email: a.lopes@restart.pt
Big Rory é um gigante escocês que toca gaita-de-foles e Ochie é o seu fiel cão, muito amado, mas também muito maroto. Ninguém consegue ficar indiferente ao seu passeio caótico e tudo pode acontecer... Um espectáculo deambulatório onde a gargalhada é garantida.
Que mais dizer senão deixar falar o poeta? E de novo, Lisboa, te remancho, / numa deriva de quem tudo olha / de viés: esvaído, o boi no gancho, / ou o outro vermelho que te molha. / Sangue na serradura ou na calçada, / que mais faz se é de homem ou de boi? / O sangue é sempre uma papoila errada, / cerceado do coração que foi. / Groselha, na esplanada, bebe a velha, / e um cartaz, da parede, nos convida / a dar o sangue. Franzo a sobrancelha: / dizem que o sangue é vida; mas que vida? / Que fazemos, Lisboa, os dois, aqui, / na terra onde nasceste e eu nasci? Quem mais senão Alexandre O’Neill, apregoando vermelhando e queixando Lisboa – hoje lido declamado por Changuito em mais outra noite de poesia no Bar d’a Barraca a Santos. Lemos, escutamos? / al rafah
O Instituto Franco Português é um daqueles laboratórios de ideias sempre em ebulição que infelizmente ainda passa despercebido a muitos. A oferta cultural, especialmente a selecção dos ciclos de cinema, merece toda a nossa atenção e desta vez atenção redobrada. Porquê? Pois somos bombardeados pelo cinema de Hollywood, pelo cinema europeu, e até o Bollywood vai chegando ate nós a passos largos…mas e o que é feito do cinema africano? Verdadeiras pérolas deste continente quente e cheio de cor e vida chegam até nos pelas mãos do IFP e nós só temos que aproveitar e rumar até lá às segundas- feiras (assim já não tens que te queixar que nada acontece neste dia). Nove semanas e nove filmes , autênticas obras-primas dos últimos 30 anos de realizadores inspirados na coragem, no amor e da dignidade de um povo e de um continente que desperta a tantos tanta saudade. / Daniela Catulo
Fado Vendo ilustre convocatória / em torno de um silêncio sepulcral / vem-nos, distraída, à memória / um serão, uma tasca, uma história / de um concílio geriátrico de rambóia / em torno de uma cantoria visceral. / Três vivas ao velhote malandro / Ergamos, juntos, nossa voz / Risca ao lado, brilhantina, não sem espanto/ Avança afoito o Sô Lizandro / Esgar de dor, ar pungente, ameaça o pranto / O fado desceu em nós. / Maior que a pátria correu / as setentrionais Américas lés a lés / regressa agora qual Orfeu / arauto das aventuras que viveu / Vai tu, vamos nós, vou eu / Curvemo-nos a seus pés. / Inês Alvim