O Festival dos Oceanos também quis participar nas comemorações do Centenário da República apresentando um programa que inclui diversos eventos alusivos a esta celebração. Pinturas de Luz e a República é um desses eventos que através de projecções multimédia transforma a fachada do edifício da Câmara Municipal de Lisboa num aquário virtual gigante. Do entardecer até à meia-noite, lisboetas e turistas podem participar pintando peixes que são projectados na frontaria dos Paços do Concelho e gradualmente vão-se transformando na bandeira nacional. Nos dias 1, 2, 5, 8, 9, 12, e 13, entre as 22h e as 23h, o público também pode contar com noites dedicadas ao fado pelas vozes de Mafalda Arnauth, Joana Amendoeira, Cristina Branco, Maria do Ceo, Hélder Moutinho, Raquel Tavares e Kátia Guerreiro.
Porquê BYPASS? Como explicam os editores desta publicação interdisciplinar, a BYPASS não é mais do que um desvio – um desvio ao tipo de publicações existentes, que propõe uma nova abordagem e publica autores que ainda não circulam exaustivamente no mercado. Ou seja, é uma revista que vem dar vida e oxigenar aquilo que se encontra asfixiado. Este é o seu segundo número, cujo pré-lançamento será acompanhado pela vídeo-instalação “Aesthetic Nutrition” da artista Ana Cardim – obra que propõe uma “nutrição estética”, que proporcione a reflexão sobre a problemática socioeconómica gerada pelo desequilíbrio de valores de equivalência estabelecidos pelas convenções de cotação que operam no seio do sistema capitalista contemporâneo. E com aspirações assim, até dá gosto viver! / Zara
Orientada por Sara Franqueira (Cenógrafa) A propósito da Exposição Mais que a Vida de Vasco Araújo e Javier Téllez esta visita, pensada e desenhada para público universitário, cruza as artes de palco e performativas com as artes visuais.
Um convite que é antecedido por uma confissão – e logo encerrado com uma bela partilha. Olivier Perriquet é uma das pessoas com quem partilho casa e uma das duas partes desta exposição/ vídeo-instalação partilhada com Fabianny Deschamps. Daí que o facto de ver exposto aquilo que com diariamente tropeço – não literalmente, sans aucun doute – é quase como prolongar a sala de estar comum ao edifício da França em Lisboa. Confesso, existe aqui o apetite da visita e da mostra. Digo mais, é absolutamente um trabalho magnífico por ambos, feito e trazido desde a Bienal de Porto Santo. Eles – que são franceses em Lisboa e tão já tanto (talvez – aberto a debate domiciliário) lusos quanto gauleses. Há que ser francês de quando em quando – ainda que apenas intermitentemente! / Rafadamus