Uma mostra distingue-se de um festival por se preocupar não tão só em competir mas em revelar, em partilhar. E o cinema ibero-americano (ou seja, todo o material cinematográfico realizado ou na Península Ibérica ou na sua extensão cultural e linguística à América, lide, América Latina) tem aqui pano para mangas. As sessões sucedem-se com filmes que desaguam em Lisboa vindos do Chile (Coronación de Silvio Caiozzi), da Colômbia (La Sombra del Caminante de Ciro Guerra), do México (Temporada de Patos de Fernando Eimbcke) e da Argentina (La Ciénaga de Lucrecia Martel). Não me parece que a língua seja problema e o continente do Sul coincide com este onde estamos. Vamos ao cinema como bom ibero.. americano. / Rafoel de Oliveira
No fundo, o que é um ponto? O que pode nascer dele? Lembro-me, quando era pequeno, de ficar horas deitado na areia a olhar para os grãos de terra e de areia e imaginar que cada um, cada ponto, podia ser uma concentração de um mundo inteiro, onde viviam pessoas como nós e onde eu, por instantes, também queria viver. Mas não era só com o infinitamente pequeno com que eu me maravilhava, mas também com o desmesuradamente grande – o poder olhar para o céu e imaginar que cada ponto para onde olhasse era uma vastidão que não conhecia fim. Em várias conversas que tive depois – daquelas que se fica toda a noite deitado na rua a olhar para o céu – percebi que quase toda a gente tinha tido o mesmo deslumbramento em criança. Parece que o Rui Toscano ainda o relembra. E tu? / AugustoAugusto
A conservação e preservação da biodiversidade não estão só nas mãos dos cientistas, muito pelo contrário. Assim, o CPAS realiza este ciclo de palestras sobre conservação marinha onde são apresentados cinco projectos de conservação a decorrer em Portugal.
Recuperação das Pradarias Marinhas no Parque Marinho Prof. Luiz Saldanha Diogo Paulo
Projecto ADOPTE-UMA-PRADARIA-MARINHA Alexandra Cunha
Deep Reefs - Um Projecto de Cooperação pela Biodiversidade Joana Boavida
QPEIXE - À Procura de Fauna Marinha João Tiago Tavares
Que Peixe Comer para um Consumo Sustentável Cheila Almeida
Os Torneios Medievais a Cavalo vão regressar ao Largo do Palácio da Vila, nos próximos dias 10 e 11 de Julho, das 15h00 às 20h00, com entrada livre. Trata-se de uma recriação histórica que permite uma viagem no tempo, com a aclamação de D. João II de Portugal “O Príncipe Perfeito”, realizada a 31 de Agosto de 1481.
Após a morte de D. Afonso V e de “três dias de dó”, D. João II foi aclamado em Sintra “Rei de Portugal e dos Algarves, d’Aquém e d’Além Mar em África”, numa cerimónia, perante fidalgos e prelados com grande brilho, “vestido de vestiduras mui ricas e com a cerimónia costumada”. D. João II tinha uma jovem austeridade mas o seu sentido de justiça tornou-o querido do povo.
Para celebrar recria-se um torneio para contentamento do povo, com os seguintes momentos: tecelagem, oficina de ferreiro, mostra de armas, oficina de arco e flecha, esgrima medieval, cortejo, chegada de sua Majestade D. João II e D. Leonor de Portugal, apresentação de cumprimentos a sua Majestade e Séquito, torneio, arte de caça a cavalo e cavalaria militar.
Esta recriação histórica pretende criar quadros de história viva, contextualizando o Palácio Nacional de Sintra e D. João I em inícios do Século XV, de modo a que, em espaço próprio, possa dar a conhecer-se a nossa história e os seus momentos mais importantes.
Durante o Torneio é anunciada a continuidade das celebrações com a realização de um Mercado Medieval, de 16 a 18 de Julho, em S. Pedro de Penaferrim, que irá ter espectáculos musicais, teatro, artes circenses, entre outros.
Nesta Feira estarão presentes vários artesãos e comerciantes de Sintra, do resto do País, bem como do estrangeiro, que irão recriar ofícios antigos, em risco de desaparecimento e, consequentemente, de deixarem de fazer parte da nossa memória, tais como: tecelagem, fiação, tanoeiro, fabrico do pão artesanal, compotas, licores, secagem de plantas para chás, utensílios domésticos em madeira, execução de roupas, entre outros.
Assim, pretende criar-se no local, conhecido pela realização da Feira de S. Pedro, muita animação onde a atracção principal será uma exposição e mostra de artigos e de artes tradicionais que transportem o visitante no tempo, fazendo de Sintra um ponto de atracção não só de visitantes locais, mas também de turistas, contribuindo para a preservação de tradições.
Mercado Medieval
9, 10 e 11 de Julho de 2010
Sexta-feira das 17h00 às 23h30, Sábado e Domingo das 15h00 às 23h30
O mercado Medieval pode ser visitado na , com entrada livre
Feira Setecentista
30 de Julho a 1 de Agosto
Sexta-feira das 17h00 às 23h30, Sábado e Domingo das 15h00 às 23h30
Largo do Palácio Nacional de Queluz, junto à Pousada D. Maria I
Depois, de 30 de Julho a 1 de Agosto, a Câmara Municipal de Sintra vai promover no Largo do Palácio Nacional de Queluz, junto à Pousada D. Maria I, a Feira Setecentista. Aqui, será recriado o período áureo do Palácio de Queluz.
Esta recriação histórica do reinado de D. Maria I proporciona à comunidade local e visitantes, uma autêntica “viagem no tempo” na qual estão presentes vários artesãos e comerciantes, para recriar artes e ofícios da época.
Os quadros de animação e personagens são uma constante, o que permitirá, certamente, conhecer e vivenciar de forma lúdica e cultural factos relacionados com a época setecentista, a época em que Queluz era a sede da Corte portuguesa.
A Feira Setecentista decorrerá com o seguinte horário: . A entrada é livre.
Coro do Teatro Nacional de São Carlos, Júlio Guerreiro (guitarra), Evelyne Alliaume (violino), Leandro Fischeti (barítono), Luisa Francesconi (meio-soprano), Chelsey Schill (soprano)