De que nos serve játervisitadoo Louvre, oMoMa, o Met e verexpostas as obras dos grandesmestres, se nem sequerospodemostocar? Éclaroquesempre se aprendequalquercoisinha e fazem-seumasbelaschapas e enche-seofacebook de invejaparameiomundo saber quealiestivemos, masoqueimportamesmoparaoacto de criaçãoartísticanãoserápartir? Partireternamente. Enfiar-nos na natureza. Voltaràsraízes, a umapureza ancestral. Irparaosbosques, viverdeliberadamente, comodiziaalguém, e «sugar otutanodavida». E foiissoque a Inês fez. Soltouamarras e estabeleceucontactocom a imensidãodanatureza, comoqueaindaperdura de intocado e concreto. As suas fotosdão-nosvontade de amarumapedra. / Raquel Ponte
Obras de Beethoven e Brahms interpretadas por Alexei Eremine (piano), José Pereira (violino), Alexandre Delgado (violeta), Guenrik Elessin.(violoncelo)
Tiago Sousa vai estar ao piano dia 30 de Outubro às 21h30 na livraria Ler Devagar (Lx Factory), com uma breve leitura de Walden, ou a Vida nos Bosques, de Henry David Thoreau (por Catarina Barros).
Debaixo da Pala do Pavilhão de Portugal, Parque das Nações
Tu. Sim, tu! Tu que andas revoltado com o estado sem sítio, sem eira nem beira que se tornou o nosso país. Tu que és fã dos Homens da Luta, do Candidato Vieira ou do Medina Carreira. Tu que não te ficas. Que tens sempre uma palavra a dizer. Tu que fazes do FMI uma oração para os dias de hoje. Tu que estás com os políticos pelos cabelos. Coças e já nem o Quitoso te vale? Queres ir para a rua gritar? Então esta é a oportunidade por que esperavas. O repto foi lançado pelo guru Jon Stewart e Portugal vai-se juntar debaixo da Pala e mandar tudo abaixo. Tragam outros amigos que a união faz a força, tragam cartolinas, tshirts com frases e palavras de ordem “Eu não quero deixar de beber leite achocolatado!”. Denunciem uma "insanidade" cometida por um titular de um cargo público. Vá, terapia colectiva. Tudo a gritar bem alto: «Estou furibundo com esta m…. toda e não vou aturar
29 e 30 de Outubro de 2010 Das 12h-00h | 29 e 30 Out (Performance às 22h)
Galerias de Arte Contemporânea de Campo de Ourique
Sim, é um jogo de pista. A pista é Campo de Ourique e a rua principal é sempre ao virar da esquina. Traz o jornal e perde-te no tempo no Jardim da Parada, o único em que nunca deixa de ser Outono. Tatua o teu amor sonoro ao vinil enquanto descobres acústicas improváveis na Past Perfect. Pára para abastecer no Canas (é a bica do costume, cheínha) ou na Confraria do Chá (hoje acordei biodinâmica). Inventa um pic-nic no revivalista Jardim da Estrela, aproveitando a toalha improvisada que trouxeste do Vidal. Campo de Ourique é um mundo. Este fim-de-semana, o umbigo do Mundo acultura-se e abraça o Campo de Ourique Gallery Weekend, numa iniciativa vibrante da revista Artes & Leilões e das galerias de arte contemporânea do bairro. É ter o melhor de Chelsea com vista para o Tejo. / Inês Alvim
Verdes são os campos, De cor de limão: Assim são os olhos, Do meu coração. Campo, que te estendes, Com verdura bela; Ovelhas, que nela, Vosso pasto tendes, De ervas vos mantendes, Que traz o Verão, E eu das lembranças, Do meu coração. Assim escreveu Camões. Séculos passados, a poesia continua viva em “Verdes são os Cantos”, projecto organizado por Catarina Nunes de Almeida. A começar hoje, a antiga Buchholz recebe sessões mensais de poesia e música, com o objectivo de promover novas abordagens e novos autores contemporâneos, mas com tanto talento como Camões. A abrir, o poeta Miguel-Manso e a banda Guta Naki. Por isso, vamos lá acarinhar o que temos de bom…pela saúde da nossa imagem nacional! / Zara Soares
O saxofonista é um dos mais requisitados de Nova Iorque. Regressa a Portugal com a formação Tamarindo, um trio dividido com o contrabaixista Ingebrigt Haker-Flaten e o baterista Ches Smith.