Este Natal, a equipa de animação infantil da Divisão de Bibliotecas da Câmara Municipal de Palmela apresentará uma nova peça de teatro à comunidade.
Adaptada do conto original “Mistério na Colmeia”, a peça será apresentada à comunidade educativa (Pré-Escolar e 1º Ciclo) entre os dias 6 e 17 de Dezembro, no Auditório Municipal em Pinhal Novo, no Centro Cultural de Poceirão e na Biblioteca Municipal de Palmela.
No dia 11, às 16 horas, o Auditório Municipal em Pinhal Novo será palco de mais uma representação, desta vez para o público em geral (entrada livre).
A vida numa colmeia é cheia de actividade, todas as abelhas sabem qual o seu papel: quando as operárias saem em busca de pólen, quem fica, cuida de tudo o resto. Nesta história, a Abelha-Rainha, a Abelhuda e o João Zangão vão mostrar como se trabalha em equipa, enquanto o resto do enxame lhes vai fazer uma surpresa, dando-lhes a conhecer uma festa muito bonita, o Natal.
Um gajo é feito de hábitos. E das coisas que mais conforto dão aos hábitos para existir são os nomes - a nomenclatura das coisas permite marcar fronteiras e perceber limites, e sem qualquer dificuldade, perceber e cumprir hábitos. Um gajo diz que vai ao café e vai beber café, vai-se à taberna para beber, à tasca botar cartas, aos correios a carta, ao clube para dançar e à padaria para o pão. Quando se baralha e se voltam a dar as cartas dos nomes das coisas, aqui o Ladino baralha. Onde já se viu expôr em sítio de pão e de farinha? Assim alucina - tarda nada peço supositório na merceria e tinto na tabacaria! No entretanto de confusao é espreitar a pintura de Martinho Costa n'a Padaria da Rosa e aproveitar e comprar um de mafra e um cacete. / Ladino Pino
Até 23 de Dezembro de 2010 Todos os dias das 10h às 20h
Fundação Calouste Gulbenkian
Avenida de Berna, 45A Lisboa
Estamos no século XXI mas ainda é difícil assumir algumas partes deste futuro. Atiro a minha acendalha para o churrasco e proponho a morte ao enxoval tradicional. O IKEA assassinou o baú cheio de roupa de cama e lençóis de banho que depois ia ser chato para dividir no divórcio, porque ninguém ia querer. Não desejando deixar as solteiras de Portugal viúvas de enxoval, apresento a alternativa do futuro: uma biblioteca. O verdadeiro capital de investimento na nossa sala, o dote mais valioso, a segurança das filhas feias, a maior declaração de amor aos nossos filhos. O melhor sítio para começar é no verdadeiro festival cultural da Gulbenkian, com clássicos e recentes reformadores de pensamento que até envergonha o que pagamos por eles. Não há dinheiro que pague este investimento! / Bananita
O mundo onírico de Ignacio Guerrero, artista de Guadalajara, com as suas mulheres em metamorfoses quasi-kafkianas. Da mesma cidade, Hugo Velez. Os corpos feridos de Hector Maciel. As faces fluídas e caóticas de Oliver Esquivel. Socorro Garcia Olivera. Mari Carmen Souza. Contrastes nos limites da abstracção de Letícia Morales. Juan Pablo Bavio. Alejandra Sandoval Corral (também na galeria de arte Colorida, na Costa do Castelo). Famosa ou menos famosa, a arte produzida no México denota obessões: um novo esquema para o figurativo é uma delas. Em gravuras e pintura de cavalete. / Pedro Ventura