São dois músicos: isso é certo. São três concertos. Já produziram a solo. Agora vamos vê-los a dar som ao mesmo tempo: June. E na prática vão-nos dar um cheirinho do futuro Só para podermos imaginar o que nos aguarda. Na prática: basta ser música para dar mais cor ao final de dia. Nada melhor do que dar uma espreitadela nesta noite de 4ª. / Francisco
A Fundação Calouste Gulbenkian, e o seu serviço de Ciência, encetaram em Novembro passado um ciclo de conferências públicas que se desenrolam até Fevereiro, sobre o tema A Imagem na Ciência e na Arte. Em discussão as relações e interacções entre os dois saberes. Como ponto de conflito temos o sujeito que na linguagem artística vem assumindo ao longo dos tempos um papel dominante, contrastando com a linguagem científica em que o sujeito é eliminado do quadro de observação da realidade. Como ponto de concórdia entre os dois saberes temos a indispensabilidade de se tornarem públicos e acessíveis. A decorrer em Janeiro, a conferência Visiting Time: The Renegotiation of Time through Time-Based Art, presidida por Boris Groys, (filósofo, ensaísta, crítico de arte e teórico de comunicação social), analisa a perturbação que a instalação vídeo cria no público dos museus, habituado a contemplar imagens artísticas estáticas, contribuindo para novas experimentações, conceptualizações e esquematizações do tempo na arte