Alameda da Universidade, Cidade Universitária Lisboa
Os alunos de Estudos Europeus da FLUL propõem estudar vários temas através do cinema. “A Onda” (Dennis Gansel) abriu o ciclo. Uma advertência cinematográfica ao fascismo cuja génese são acontecimentos verídicos: um professor de liceu quer demonstrar aos alunos a vida sob um regime totalitário e inicia um perigoso jogo de personagens que, partindo de inofensivas noções de disciplina e comunidade, provoca danos irreversíveis. Esta Quinta, dia 24 é o aclamado “Persépolis”, animação autobiográfica de Marjane Satrapi.. É a história fascinante de uma jovem iraniana durante os anos da Revolução Islâmica até à sua partida para França. Por último estuda-se “Gomorrah” de Matteo Garrone que, sem o romanticismo de outros polvos, mostra friamente as actividades do sindicato do crime “Camorra”. / Pedro Rodrigues
Mimura é uma invenção de si próprio. Qualquer desenho exposto fode ser adquirido (sic). Sarilhos. A genius in action better than the humble Picasso, just because he's Mimura. C'est fou! O artista tem descaramento. E desenha. Faunos, falos, bocados de corpo, peças de talhante. Quebrar barreiras é diferente de criar novos territórios. Mimura vai abrindo o seu espaço. Devagar. / Pedro Ventura
A cada passada da Monstra ao aproximar-se de Lisboa, algo acontece. Ou um passatempo Le Cool (sim, alarme! Product placement!) ou outro efeito bom qualquer. Como este. A umas poucas semanas de arrancar o festival, a Monstra (e a Monstrinha) instala-se em exposição entre marionetas, mostrengos e outros que tal no Museu da Marioneta. Para que vejas as entranhas (e os fios e adereços e afins) do cinema de animação, mo(n)stram-se marionetas e cenários do filme Toile de Fond de Ménager e Malan e também da última obra de José Miguel Ribeiro, um dos maiores nomes da animação nacional. É ver minha gente, com criança e sem criança, que a animação é de todos. / Rafa
For Lust of Knowing – The Orientalists and Their Enemies, de Robert Irwin (1ª edição 2006).
Obra de defesa do orientalismo e dos orientalistas que, nas últimas décadas, foram sujeitos a intensas críticas e acusados de estarem ao serviço das potências coloniais europeias e de fornecerem uma visão distorcida da história, sobretudo após a publicação da obra de Edward Said, Orientalism. Em For Lust of Knowing, o autor rebate, de forma argumentativa, estas ideias e traça o panorama da evolução dos estudos árabo-islâmicos e da imagem do Islão na Europa.