Dias 5 e 6 de Fevereiro realiza-se a 47.ª edição do Crafts & Design no Jardim da Estrela, das 9h00 às 18h00. Na edição referente ao mês de Fevereiro antecipamos o Dia de São Valentim e convidamos todos os visitantes a surpreenderem a sua cara-metade com um presente exclusivo e criativo.
Nesta edição, subordinada ao tema “In Love”, fique a conhecer as mais recentes tendências apresentadas pelos nossos participantes, onde a originalidade é a palavra de ordem. Moda, joalharia, cerâmica, plantas aromáticas, design, fotografia, são alguns exemplos dos projectos expostos por criadores nacionais e estrangeiros.
O Crafts & Design no Jardim da Estrela assume-se como uma plataforma cultural que potencia criadores nas áreas do design e do artesanato contemporâneo. Para além disso proporciona aos visitantes iniciativas de carácter cultural, dinamizando o segundo maior jardim de Lisboa. Decorre no primeiro fim-de-semana de cada mês, tem entrada gratuita e a organização está a cargo de Arquitexturas® - Organização de Eventos.
Casa-Museu Medeiros e Almeida recebe a partir do dia 18 de Fevereiro até 26 de Março de 2011 a exposição “En el Trayecto del Sol”, com cerca de 30 obras do museu Bellapart , em São Domingo, na República Dominicana.
O projecto “En el Trayecto del Sol” é uma das exposições mais valiosas e completas da arte contemporânea Latino-americana.
O percurso pictórico apresentado em 30 obras que vai desde a década de 40 do século XX até à actualidade, oferece uma perspectiva da arte dominicana com as suas múltiplas transformações estéticas, que desde a segunda década do século XX, enriqueceram o discurso artístico local, entretecido de múltiplas complexidades sociais, ideológicas e culturais.
Os ares da vanguarda internacional chegam à arte dominicana com a diáspora europeia que, fugindo das guerras e do nazismo, se radica no país entre 1939 – 1960, provocando uma dinamização cultural inédita.
Os artistas exilados introduziram nas primeiras gerações da nascente Escola Nacional de Belas Artes as tendências inovadoras das linguagens artísticas e das correntes vanguardistas em voga.
Esta mostra da cultura dominicana da segunda metade do século XX pertence ao museu privado mais importante da República Dominicana, cujo património foi reunido por Juan José Bellapart, um empresário e amante e coleccionador de arte, que criou em 1999 com o objectivo de conservar, expor e difundir a arte dominicana.
Com a sua presença na Casa-Museu Medeiros e Almeida, a exposição “En el Trayecto del Sol” contribui para uma maior projecção da arte dominicana e dos seus artistas, fortalecendo os laços culturais, de amizade e cooperação entre os dois países.
A trupe da Yellow Pants debulha exposições em catadupa: agora chega com SickBoy em Burning Desire. E tão destinados estão os artistas deste colectivo a produzir obra como também se esmeram a mostrar-te a de outros que vão seleccionando cautelosamente qual melómano entre milhentas caixa de vinyl. A dedo. Com calma e cuidado. Criteriosamente. E bem. SickBoy vem da escola da Street Art de Bristol (quem não conhece que se encaminhe e aproveite para dar salto até Stonehenge - Bristol junta da mais irreverente Street Art do momento com uma das cenas mais interessantes de música actual. E nem paro para comentar sobre o colosso que vem desta cidade, que começa em B e termina em Y.) Adiante - pois SickBoy merece, já que vem propositadamente de Londres para se espraiar por Lx. Pede-se a tua visita e o teu interesse, já! / Rafik
A Corte do Norte: designação fantasiosa para um aglomerado de casas de veraneio do século XIX na costa norte da Ilha da Madeira. Designação snob, que nunca foi consagrada pela toponímia oficial mas que mereceu a imortalidade que só a arte confere a determinados locais – reais ou imaginários. Primeiro, no romance de Agustina, depois, no filme de João Botelho e, agora, na exposição da Plataforma Revólver. No centro da intriga, uma mulher (fatal, claro!). Como pano de fundo, a paisagem insular, tão calorosa quanto opressiva, limitada e sufocante, um cenário ideal para o drama, para a arte. Sobre este fundo de recorte clássico, doze artistas visuais apresentam obras que não se querem presas ao conceito ou limitadas pelo programa que o título sugere. Uma corte heterogénea numa mostra que pretende, como a boa literatura ou o bom cinema, inquietar, surpreender ou tão-só fazer sonhar. / Lino Palmeiro
Doislisboetasquejánavegaramvários mares (parceria de unsdezanos) revelam um misteriosoHorácio com rabo-de-peixeencolhidoperante a ondagigante. Écomoquemdiz: a duplaJoão Maria Gusmão e Pedro Paivaapresentaumabelapartedaobraatéà data: fotografias, filmes, slides, esculturas e outrasconstruções. Ondedesaguava a criatividaderecuam agora as águas, revela-se o misteriosofundooceânico... eis a vertigem. Copo de vinhosuspenso, paramos um pouco. Ordenha-se o cérebro e enchem-seprofundezas. Ali nada um Santo Anselmo em perseguição de umacalabaçaqueflutuanalentidão do sonhocósmico. E a sereianascidadestaparcerianacional de talentochamapornós e cantafilosofia, religião, metafísica, existencialismo, entreoutrasinstalações. Para tudoterminar em rabo de peixe, a visitaéimperdível. / Pedro Rodrigues
A tarefa é a de recordar Sophia - o que me parece uma tarefa por demais saborosa tendo em conta que ela é das nossas mais interessantes e poderosas poetisas. Perdão - Poeta! A sua palavra inaugurou uma obra que é hoje nada mais do que um monumento. Enquanto que o outro salvou das águas o tesouro Luso e a seu lado Dinamene golfava água - é Sophia (dito mesmo assim, que basta, tal como a todos os grandes) que se entrega o título de tesouro Lusa. Para mais uma tertúlia Ler no Chiado recordamos Sophia pela mão e pela oração de Carlos Mendes de Sousa e Nuno Júdice, com moderação de Anabela Mota Ribeiro. Falar de livros no meio de livros, falar da Poeta no meio das suas frases? É ascender a um éden e ficar dependurado em magnífico deleite de palavras e de lírica: é como quando somos crianças e a hora do conto nos embala. / Rafa