"Magnifica peça que aliada a um grande feito (acontecimento), Histórico, e graças a ele temos muito hoje em dia. Apesar das 2:45h de duração não se perde a vontade de ver, pelo simples facto da acção estar com peso e medida e variada, mudanç...a constantes de cenários,de personagens. Historia relata uma realidade passada, na Rússia, no inicio do século passado. "A mãe", sem dúvida, palavra bem escolhida que define bem a peça, ainda hoje agrademos à mãe, e pedimos que ela nos proteja. É necessário uma nova mãe nesta vida para melhorar toda a situação que nos encontramos político/social. Aconselho vivamente. Luís Mendes"
Um trovador errante e uma personagem revolucionária em todos os ângulos. Um é veterano com carreira pré e pós-Abril. A outra, filha herdeira e bastarda da revolução. Jorge Palma e Deolinda são os anfitriões da festa de celebração, dia 24 de ABRIL, no Seixal.
Palma deverá fazer levantar um "Voo Nocturno", de acordo com o álbum que gravou com Os Demitidos e que conquistou a crítica. Mas a sede maior é dos grandes clássicos cantados e contados entre viagens pelas emoções, com paragens em retratos do dia-a-dia. Sem disciplina, com excessos e sempre à margem de tudo o resto
O veterano partilha o palco com Deolinda, cuja juventude não atrapalha o carácter de transformação. Esta entidade, servida pela voz de Ana Bacalhau, chegou para transformar o fado de subúrbio numa "Canção Ao Lado", para enviar mensagens com "Dois Selos e um Carimbo", para alimentar a ironia gingona dessa tal de portugalidade e até para catalisar a saída em massa do povo para as ruas. Quem é que ainda não ouviu "Parva que sou"? Começa assim: "Sou da geração sem remuneração/ E não me incomoda esta condição..."
Terminou a espera pelo novo álbum de Camané. O single "A guerra das rosas" abriu caminho para o novíssimo "Do Amor e dos Dias". E o fadista já está pronto a levantar o véu sobre as novidades.
"Do Amor e dos Dias" sucede a "Sempre de Mim" (2008), é composto por 18 canções e promete ser mais um convite para a emoção, o deslumbramento e a tradição enriquecida com a dose certa de risco, por um fadista que nos habituámos a reconhecer como um dos melhores - e mais versáteis, se lembrarmos projectos como os Humanos - da sua geração.