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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

“Março Grita Maio” em Palmela

Espectáculo comemorativo do 25 de Abril reúne

Big Band Loureiros, Teatro O Bando e João Afonso

 

 

No dia 25 de Abril, o Cine-Teatro S. João, em Palmela, recebe o espectáculo “Março Grita Maio”, uma co-produção da Big Band Loureiros e do Teatro O Bando com João Afonso. A organização é da responsabilidade da Câmara Municipal de Palmela.

 

 Com início às 21 horas, este concerto/ dramatização segue as palavras de Manuel António Pina e a música de João Afonso, numa comemoração comunitária onde os espectadores que observam o espectáculo a partir do palco são, também, observados pelos espectadores sentados na plateia.

 

Entre músicos prisioneiros, mortos de sono e de indiferença, ouvem-se os gritos de uma mulher que, pelas grades de uma prisão imaginária, passa sonhos e poemas, atira cigarros e notícias. De onde chega esta voz sem nome que acorda a festa e a utopia?

“Março Grita Maio” pretende ser um momento de celebração, mas também de interrogação, pois «Fala-se de mais nestes tempos (inclusive cala-se)./ As palavras esmagam-se entre o silêncio/ que as cerca e o silencia que transportam.»

Entrada livre.

 

Iniciativa: Big Band Loureiros
Organização: Câmara Municipal de Palmela
Co-Produção: Big Band Loureiros e Teatro O Bando
Participações Especiais: João Afonso e Celina da Piedade
Apoios: Sociedade Filarmónica Palmelense “Loureiros”, Câmara Municipal de Palmela, Junta de Freguesia de Palmela, Teatro O Bando.
Poemas: Manuel António Pina
Direcção Musical: Lino Guerreiro
Organização e Produção: André Cabica
Dramaturgia: Miguel Jesus
Encenação: Sara Castro e Miguel Jesus
Apoio à Concepção: João Brites
Oralidade: Teresa Lima
Desenho de Luz: Gonçalo Oliveira
Desenho de Som: Victor Castro

 

FESTin

26 de Abril de 2011

Inaugura às 21h30 

 

Cinema São Jorge

Avenida da Liberdade 175

Lisboa

 

 

Sessões gratuitas, inaugural e encerramento por convite

Que o lixo se pode transformar em arte, é já um facto consumado. Que a arte pode ser lixo, é uma realidade adquirida. Que o filme “Lixo Extraordinário” (com a presença de Vik Muniz) é a obra de arte perfeita para abrir a 2ª edição doFESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, é certo. A juntar-lhe João Botelho, Manoel de Oliveira e muitos outros realizadores que trabalham a nossa língua, e cumpre-se o objectivo deste festival: fomentar a interculturalidade, a inclusão social e o intercâmbio cultural entre os países de língua portuguesa, com a divulgação de diferentes culturas e práticas de respeito à diversidade presente nestes povos. E não há cenário mais apropriado do que o actual para questionar a nossa língua, se assim se pode resumir a nossa identidade. / 

“O Frio que Faz na Cama” - Companhia Ditirambus sobe ao palco do Auditório Municipal de Pinhal Novo

 

http://ditirambus-teatro.blogspot.com/

 

29 e 30 de Abril de 2011

21h30

 

Auditório Municipal do Pinhal Novo

 

 

O Auditório Municipal, em Pinhal Novo, recebe, nos dias 29 e 30, a peça “O Frio que Faz na Cama” pela companhia Ditirambus. Com sessões às 21h30, o espectáculo apresenta e compara as histórias de dois casais actuais, um junto há vários anos, movido pela rotina, e outro mais jovem, movido pelo prazer imediato, sem conseguir envolver-se de forma mais profunda.

Da autoria de António Manuel Revez, com encenação de Marco Mascarenhas, a peça propõe uma reflexão sobre as relações afectivas, num retrato duro, actual e sem tabus da busca pela satisfação sexual e amorosa. Interpretação a cargo de Carlos Alves, Célia Figueira, Joana Lourenço e Onivaldo Dutra.

 

A bilheteira tem o valor de 6 euros. A organização é da Ditirambus – Associação Cultural e Pesquisa Teatral, com o apoio da Câmara Municipal de Palmela, da Gebalis e da Câmara Municipal de Lisboa.

 

 

1a Feira do Livro Infantil

De 23 a 25 Abril de 2011 

 

Museu Colecção Berardo

CCB

Praça do Império

Belém

Lisboa

Momento pedagógico semanal da Prof. Banana: contar histórias às crianças será só uma artimanha diabólica para que os pais consigam impor a sua vontade? “Se comeres esta sopa passada com uma varinha mágica deficitária, logo cheia de grumos e que irás cuspir, conto-te uma história.” “Se fores já para a cama para eu poder conceber teus irmãos, então filho, leio-te três histórias para garantia de sono profundo.” Tudo verdade. Mas há mais! Os pequeninos falam a mesma língua, mas às vezes não falam a mesma linguagem. Pensam como os crescidos, mas regem-se por outra lógica, ainda a aprender o que é ser pessoa. Há muitos pais que não sabem o que isso é, mas as histórias infantis sabem. Numa feira de livros infantis podemos mesmo reaprender a comunicar com pequenos seres do outro mundo. / 

BELTANE - Festival Céltico em Belazaima

 Beltane :: Painel de Grupos

A festa céltica da fertilidade que se fazia por todo o espaço da influência galaico-portuguesa até há cerca de 1500 anos atrás, com fogo, flores, música, danças, muita comida, bebida e rituais de sortilégio sobre os campos e sobre as comunidades, vai ter uma reconstrução em Belazaima do Chão, no concelho de Águeda. Com evocação da fertilidade nas terras e na mulher, o BELTANE era dirigido ao deus Belenos, no que respeita às forças vitais da natureza, mas essencialmente era feito com o apelo à energia humana e ao mais intenso dos convívios entre vizinhos. É esta celebração que a Associação Etnográfica Os Serranos vai recuperar, nos dias 30 de Abril e 1 de Maio, enchendo o Parque e Auditório do Moinho de Vento com muitas centenas de amantes da música e da cultura celta. Desde Ferrol, na ponta da Galiza, até ao centro de Portugal.

 

Com dois períodos de espectáculo de palco (Sábado, 30, das 22 às 24 h e Domingo, 1 de Maio, das 15 às 17 horas), a primeira edição desta celebração recuperada na bruma do tempo, conta com seis grupos de música céltica, sendo 3 da Galiza e outros tantos de Portugal. De As Pontes – Ferrol, virá a banda MUXAREGA e logo abaixo da Corunha, o grupo de pandereteiras e mestres de dança MESTURAXES. De Xinzio de Limia (Ourense) chegam os enérgicos Jalos d’Antioquia, que há vários anos convivem com a Associação Etnográfica Os Serranos na Romaria Etnográfica Raigame, em Vila Nova dos Infantes (Celanova). A armada portuguesa de gaitas é encabeçada pelo excelente grupo SONS DA SUÉVIA (Braga) e inclui RONCOS E CURISCOS (Coimbra), para além da revelação ANTÓNIO – Gaiteiro de Portugal, semi-finalista no concurso Portugal Tem Talento.

 

Todavia, para além dos espectáculos de palco, é garantido um roncar permanente de gaitas debaixo do arvoredo do parque do Moinho de Vento, misturado com todo o género de acompanhamentos e puxando pelo cancioneiro popular galaico-português. Tudo sentido, tudo emocionado, gastando energia que passa para a criação da natureza e entusiasma a paixão. Para recompor, a Associação Etnográfica Os Serranos garante comida e bebida, no melhor espírito da cultura celta.

 

Para além dos ateliers de coroas de flores e de dança, que arranca a meio da tarde de 30 de Abril, o programa apresentará um interessante ritual de evocação da fertilidade, no encerramento do festival e as condições do local incluem espaço amplo para acampar, com instalações de banho e sanitárias ou instalar auto-caravana. Na passagem de Abril para Maio, quando os celtas se despediam da longa noite do inverno e saudavam a chegada do verão, Belazaima do Chão proporcionará aconchego e alimento cultural místico, em nome do passado, mas com os olhos postos no futuro das expressões galaico-portuguesas, unidas pela herança celta.

 

 

Saber mais aqui.

A Treinar para a Sibéria

De 16 a 30 Abril de 2011

Inaugura às 19h30

 

Red Bull House of Art

Edifício Torreão, LxFactory

Rua Rodrigues Faria, 103

Lisboa

Atrevam-se a subir todos os degraus do Torreão da Factory e vão encontrar o paraíso de qualquer artista. Um andar disponibilizado para quem nele quiser residir criando, inovando, ultrapassando os limites. Uma iniciativa da marca que dá asas não só ao corpo que precisar de ser revitalizado, mas também a ideias e aventuras artísticas em áreas menos óbvias para o mundo das massas e profundamente ligadas a nós. / Célia F. (Fotos por Pauliana Pimentel)