Que o lixo se pode transformar em arte, é já um facto consumado. Que a arte pode ser lixo, é uma realidade adquirida. Que o filme “Lixo Extraordinário” (com a presença de Vik Muniz) é a obra de arte perfeita para abrir a 2ª edição do FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, é certo. A juntar-lhe João Botelho, Manoel de Oliveira e muitos outros realizadores que trabalham a nossa língua, e cumpre-se o objectivo deste festival: fomentar a interculturalidade, a inclusão social e o intercâmbio cultural entre os países de língua portuguesa, com a divulgação de diferentes culturas e práticas de respeito à diversidade presente nestes povos. E não há cenário mais apropriado do que o actual para questionar a nossa língua, se assim se pode resumir a nossa identidade. / Zara Soares
The Surrendered, de Chang-rae-Lee, 1ª edição, 2010
Apresentação:Luís Mah
June Han ficou órfã durante a Guerra da Coreia. Já adulta, muda-se para Nova Iorque e quase que apaga o seu passado. O marido e o filho pouco sabem dos momentos difíceis por que passou na Coreia. Mas as memórias não se apagam facilmente. The Surrendered é uma história de heroísmo e sacrifício que explora as limitações do perdão e amor durante e após um dos conflitos mais sangrentos da história da Humanidade.
Chang-era, de 45 anos, é um escritor coreano-americano que ensina escrita criativa na Universidade de Princeton. Emigrou para os Estados Unidos com três anos e cresceu em Nova Iorque. Licenciou-se em Língua Inglesa na Universidade de Yale. A sua primeira obra intitulada Native Speaker (1995) ganhou vários prémios inclusive o PEN/Hemingway Award. É ainda autor das obras A Gesture Life e Aloft.
Luís Mah é mestre em Ciência Política pela Universidade de Yonsei, Seul, e doutor em Estudos para o Desenvolvimento pela London School of Economics. Desenvolve trabalhos na área da cooperação para o desenvolvimento, luta contra a pobreza e exclusão social e capacitação de ONGs. É, desde 2007, coordenador da Millennium Campaign das Nações Unidas para Portugal. É docente de Ásia Contemporânea no mestrado em Estudos Orientais do Instituto de Estudos Orientais da Universidade Católica.
Em colaboração com o Instituto de Estudos Orientais da Universidade Católica.
Oficina intergeracional assinala Dia Mundial da Dança
A DançArte e a Câmara Municipal de Palmela promovem, no dia 29 de Abril, a partir das 10h30, a oficina de movimento "Gerações à Volta da Dança".
Afirmar a dança na sociedade de hoje, motivar públicos e realçar os benefícios da sua prática são alguns dos objectivos desta actividade intergeracional, a decorrer no Cine-Teatro S. João, em Palmela.
Palmela promove Encontro sobre Participação Juvenil e Boas Práticas
Nos dias 29 e 30 de Abril, a Câmara Municipal de Palmela e o Centro Social de Palmela promovem o "Encaixa-te! - Encontro sobre Participação Juvenil e Boas Práticas". O encontro decorrerá no Auditório da Biblioteca Municipal de Palmela , no âmbito do Projecto de Acolhimento do Serviço Voluntário Europeu "+ OPPA - Oportunidades para Participar Activamente" (Programa Juventude em Acção, Comunidade Europeia).
A dinamização deste encontro tem, como grande objectivo, apresentar e disseminar boas práticas de trabalho juvenil. Participação, associativismo, voluntariado, Serviço Voluntário Europeu, empreendedorismo e Europa são alguns dos principais temas a debater durante os trabalhos. Este encontro destina-se aos jovens, em geral, dirigentes associativos, voluntários europeus, técnicos de juventude, professores, pais, organizações com trabalho juvenil e comunidade com interesse pelo tema.
Calhou-se-me por puríssimo acaso esta semana olhar para um guia Lonely Planet dando indicações a uma casual turista alemã. No guia para Lisboa da Lonely Planet reza assim: “Music Box the hottest spot in town for live and club music”. Sabem como se faz? Enfim, mas que concurso será sem a mínima réplica o contexto natural de um Dj set? Que set será sem asluzes incandescentes de um club,o volume poderoso de uma sala,o calor de uma pista de dança, mas claro, acima de tudo, que set será sem um público para o dançar? Mas há quem saiba fazer um DJ Contest. Há casas que, mesmo com estatuto reconhecido, teimam em fazer bem como se fosse o primeiro dia dos seus projectos. Logo a seguir a Offbeatz. /Nuno