Um turbilhão de imagens inspiradas em Hans Christian Andersen. A pintura é a forma de arte que parece estar mais próxima das crianças, pegam naturalmente em lápis ou canetas e começam a usá-los, criando o seu próprio mundo, cheio de coisas muito diferentes. Quem não gostaria de se juntar a elas nesta esfera de sonhos?
Informações Úteis: Entrada gratuita com marcação prévia
Durante a Primavera e o Verão regressam à Tapada das Necessidades os passeios pela história e pela botânica daquele espaço verde. O ponto de encontro é na Portaria sul da Tapada.
Informações Úteis: 213 932 122 (Junta Freguesia dos Prazeres) 926 340 025 (Grupo Amigos Tapada das Necessidades) gatnecessidades@gmail.com Entrada livre
O Blog Cultura de Borla em parceria com a CÂMARA MUNICIPAL DE PALMELA tem bilhetes duplos para oferecer para o espectáculo de apresentação de 11 escolas nacionais de sapateado (ver info abaixo), espectáculo comemorativo do Dia Mundial do Sapateado no Cine-Teatro S. João em Palmela no dia 28 de Maio às 19h aos primeiros leitores que enviarem um mail para culturadeborla@sapo.pt com a frase "Eu quero comemorar o Dia Mundial do Sapateado com o Cultura de Borla" com nome, BI, contacto.
Nota: Os contemplados que, por motivos de força maior, não possam assitir ao espectáculo e usufruir do convite que lhes foi atribuído devem informar atempadamente o Cultura de Borla. Reservamo-nos o direito de excluir de futuros passatempos todos os que não procederem desta forma.
Dia Mundial do Sapateado | Escolas nacionais reunidas em Palmela - 28 de Maio
No dia 28 de Maio Dia Mundial do Sapateado comemorado em Palmela
A Câmara Municipal de Palmela, com Michel e a Banda do Sapato, comemoram o Dia Mundial do Sapateado no dia 28 de Maio, no Cine-Teatro S. João. Esta data, celebrada no mundo inteiro a 25 de Maio, assinala o nascimento do actor e tap dancer americano Bill Robinson, que elevou a arte do sapateado através de uma linguagem utilizada por todos até aos nossos dias.
O programa comemorativo tem início às 10h30, com um workshop de sapateado de entrada livre, aberto à comunidade, e encerra às 19h00, com um espectáculo de apresentação de 11 escolas nacionais de sapateado – Anettes´s School of Dance, Artist, Centro Cultural de Benfica, Dança Livre, Dance Etc., Dance Spot, Escola de Dança do Conservatório Nacional, Escola de Sapateado de Ponte de Rol, Pró-Dança, Quorum Academy e Studio K. O espectáculo tem um custo de 7 euros (5 para menores de 10 anos e maiores de 65 anos, portadores de Cartão Sénior).
O sapateado nasceu do cruzamento dos ritmos africanos com os de Inglaterra, Escócia e Irlanda. Foi dessa joint-venture tipicamente norte-americana que surgiram e evoluíram o ragtime, o jazz, o swing, o bebop e, com eles, o sapateado. Em meados dos anos 20 do século passado, os americanos esqueceram a recessão e criaram, com o seu entusiasmo e energia, os chamados tempos loucos do espectáculo nonstop, conduzidos por uma juventude ousada e muito irrequieta. Foi nessa atmosfera que se instalou a Idade do Jazz e com ela o jazz style, a jazz poetry e o jazz dance, mais conhecido por tap dance. Foi assim que, nas primeiras décadas do século XX, o sapateado se afirmou como uma arte maior, profusamente divulgada a nível mundial.
Esta coisa do mal e do bem dá pano para mangas, golas, gorros e carapuços. Cada um que enfie o seu à sua medida. Sem me querer alargar em questões de natureza ética, faço um breve apanhado daquilo que alguns doutos senhores reflectiram sobre esta questão fracturante. Heráclito afirmava que “onde nós vemos os opostos (bem e mal), Deus vê harmonia”, Demócrito disse que “o homem bom não é o que pratica o bem, mas o que deseja praticá-lo sempre”. Mas se formos pegar em personagens históricos malditos, como Calígula, bem, aqui não há filosofia ou ética ou moral que nos valha. O homem mandava matar porque não havia razão. Inspirados nestas e noutras histórias um grupo de oito artistas fez arte e vai apresentá-la no Espaço Avenida. Quem fôr leva um livrinho da Fenda de bónus. / Raquel Ponte
Ser-se o príncipe da cidade é uma grande responsabilidade, ainda mais quando se é um príncipe real. Mas haverá príncipes não-reais? Príncipes plebeus? Príncipes irreais? Redundâncias à parte, estamos no bairro onde ainda convivem o passado e o presente, a tradição e a vanguarda, o castiço e o cosmopolita. Harmoniosamente e sem conflitos. Foi com este espírito que nasceu o Príncipe Real Live, e já vai na 5.ª edição. Desta vez as noites prometem ser mágicas e haverá animação e movimento até às tantas. Imaginem-se, então, numa degustação de vinhos, cacau ou gelados, com as mãos pintadas a hena, depois de assistirem a um espectáculo de tango enquanto se encaminham para uma exposição de arte antiga ou de jóias contemporâneas. Vai ser isto tudo e muito mais. / Lino Palmeiro
“Pedalar calmamente pela cidade, com estilo e sem stress”, isto é chic!! O movimento Cycle Chic já percorre 37 cidades no mundo e Lisboa junta-se a ele pela primeira vez. O objectivo é promover a bicicleta como meio de transporte alternativo para o qual não há a necessidade de nenhum equipamento específico. A ideia nasceu em Copenhaga, em 2006, ou não fosse esta a cidade dos ciclistas, mas também do bom gosto, da gente gira e feliz. Cá é-nos prometido uma tarde descontraída, com um percurso agradável, acompanhados por gente com “style” (cada um tem sempre o seu!). A participação é gratuita mas há a necessidade de se efectuar uma inscrição aqui. “Biciclamos” chiques? / Carolina Rufino
O Brasil cabe inteiro, naquela estranha forma de costeleta recortada, no filme Central do Brasil. Estão lá dentro os cheiros, a diversidade, a felicidade inconsequente. Os ritmos, a música maior que o próprio país, a terra. Forró, mães de santo, água de coco, metrópoles e subúrbios tatuados numa película. Hoje a central do Brasil tem epicentro na 24 de Julho. Daí se contempla o país-irmão de longe, e só com essa distância se consegue profundidade e perspectiva. Irmãos de sangue que não conseguem viver juntos (nem separados), Portugal e Brasil são filhos de pais diferentes. Suspeito que o pai do Brasil é mulato, tem ritmo nas ancas, um charme dos diabos e uma tendência crónica para ser feliz. E, hoje, o Brasil cabe inteiro, naquela estranha forma de costeleta recortada, na lisboeta Casa da América Latina. / Inês Alvim
No meu bairro é assim. Há uma aura de partilha e cumplicidade entre nós os vizinhos que apesar de todas as quezílias internas (e quem as não tem) podemos dizer que somos uma boa vizinhança. Não sei se é por termos uma Mãe d'Água, entre um arco e outro do Aqueduto a capela de Nossa Senhora de Monserrate, uma fundação, ou a história do Marquês e a Fábrica de Seda. Pode ser só um percalço entre um Jardim de Amoreiras. E nesse percalço de sermos assim uns com os outros, uma Boa Vizinhança, um lembrou-se de trocar livros, de demonstrar massagens, uma aula de ginástica, uma manicure ou cabeleireiro, limonada bem fresca ou ainda um coro para nos animar o dia. Eu sou do bairro, bairrista e vou. Traga a sua que é de vir, porque a boa vizinhança começa aqui. / Von Rau Pipiska
LX quer-se assim, volátil e com o poder intoxicante de espalhar a sua moral e superioridade fabril. Aqui não há made in china, injecções plásticas ou repetições repetitivas repetidas. Há uma fábrica de pregões originais da cultura à beira rio plantada, gente gira que se quer modos de moda, e uma vontade do que é nacional não é bom, é melhor. Um espaço XL numa LX que se propõe original, aberta e de open day a todos os que dela se embriagam. Sai mais um copo que a sirene tocou a saída, e esta factory convida a cidade a ser vista. Concertos, exposições, instalações, workshops, teatro, moda, vídeo projecções, espaço infantil, live painting, dj's, música, música e mais música. Um nacional made in LX, das 10 de matina até às 4 da madrugada. Intoxicados? / Fiti
A premissa é reveladora: de uma artista que se veste de Branca de Neve espera-se nada. Espera-se tudo, que é pouco mais que nada, só com uma imagem mais definida. Nesta exposição, a primeira que Takala traz a título individual a Portugal, a artista propõe-se desembaciar os mecanismos subjacentes à construção da ideia de personalidade pública, o que quer que isso signifique. E fá-lo recorrendo a figuras que mais não são do que construções ficcionais, uma delas tornando-se demasiado real para os padrões da ficção e a outra parecendo demasiado onírica para os critérios da realidade. No meio dos dois universos está a fantasia de Branca de Neve, perturbadora e irreal, demasiado tangível para o remetermos de volta para o mundo de ficção onde nos habituámos a vê-la. / Inês Alvim
Uma vez, disseram-me que o arquitecto não é artista, que é coisa de preto no branco e já está. A mim não me enganam. Eu sei. Eu sei que a arquitectura é a arte a crescer, a ganhar volume sem adubos; é suor e labor humanos. Começa na massa cinzenta, em ponto inicial, e precipita-se, em linha, na ponta dos dedos electrónicos ou de grafite ou de tinta. Nestes dias em que nos querem fazer ceder perante o capital metálico desestruturado, a ruir, falem-nos é do capital cultural. Demos voz à dimensão artística do homem, à continuidade histórica do património artístico e à sua renovação. Do abstracto ao papel construído. Do Conceito à Obra, em conferência aberta, o arquitecto João Pedro Serôdio toma balanço no processo criativo, segue pela construção até à obra feita. O homem no espaço, uma viagem a três dimensões. / Inês Pires