Espetáculo de teatro de rua e música. Em fuga para outras batalhas A banda está cansada Cheia de histórias para contar Caminhamos para que nos ouçam Voltemos para casa!
Oscorposganhamumagravidade especial: atraem-semuitomais. O atritoéoutraforçaquemuda de figuraporaqui.Oscorpos nos bailados de Olga Rorizquestionam as normasdaanatomia, dafísica e daquímica. Diz-seque Sophia MBA comentava “A únicapalavraportuguesacujaortografiaprecisa de sermudadaédança, que se deveescrever com ‘s’, como era antes, porque o ‘ç’éumaletrasentada, umaletrapesada.”Abri o dicionário dos elogios e folheai. Esteé o mundodaartecontemporâneadafluidez, daexcelência, dacriatividade, daficção e do movimento. Sucumbiremosnatentativa de eleger o momento, a imagem, a metáforaou o bailarino de preferência, serãotodos. Noite de Ronda, no Festival ao Largo. Olga Rorizdeixe-mequelhediga: temsido um prazerconhecê-la. / InêsPires
Joss Stone regressa a Lisboa para o concerto de abertura do Festival dos Oceanos. A cantora britânica, uma das mais jovens vozes da soul, começou a sua carreira com apenas 16 anos. Ao longo do seu percurso editou quatro álbuns, vendeu milhões de discos e foi nomeada para vários Grammys e Brit Awards. Em Julho, Joss Stone traz consigo a sonoridade R&B e soul, a sua voz intensa e as muitas músicas que têm feito da sua carreira um sucesso, dando início aquela que será a 8ª edição do Festival dos Oceanos. O espectáculo, que tem como palco a Praça do Comércio, é de entrada livre.
Não háediçõesmaishonestas do que as edições de autor. Porque o mofo e a humidade de umagavetanão se compadecem com egos inchados, fanfarronicesestilísticas, campanhas de marketing, pague-dois-leve-três. E, garantem-me, umaedição de autoréumagavetagrande (um baúzinho, vá), em que as mãoscuriosassãoanónimasmasidentificáveis (mãosanónimasandam de mão dada com outrasmãosigualmenteanónimasmasconhecidasentresi). Hoje, naFeira do Livro de ArtistadaFabulaUrbis, livros de artistaandam de mão-em-mãoatéaopassou-bemliterário final. Aproveitefreguês, éàconfiança. Para o menino e para a menina. Sem egos inchados, fanfarronicesestilísticas, campanhas de marketing, pague-dois-leve-três. / InêsAlvim
Se eu fosse um super-heróiqueriaque o meu super poder fosse o dainvisibilidade. Não, queriavoar. Ah!, jásei, queriasercomo o HomemElástico, e esticarcomo a plasticina. Queriaconseguirtranspormuros e buracos com a mesmafacilidadeque o faria com as dificuldadesdavida. No fundoqueriarealizar um determinadopercurso, em qualquertipo de ambiente, ultrapassandoosobstáculosexistentes de uma forma rápida, eficaz e segura, apenas com recursoaoprópriocorpo…. Ah, issoéParkour? Parkourderivadapalavrafrancesaparcourquesignificapercurso. E osmeninosque o fazemsãoverdadeirossuper-heróis, daqueles dos desenhosanimados, daquelescomoosqueeuqueriaser. E sóporisso (melhor, e éMESMOporisso) queeuvouaprenderumascoisas com eles.Que o tempo é de super-heróis. Inscriçãoporaqui. / Marta D’Orey
Porestaaltura, decorre a 3.ªedição do FUSO – Anual de VídeoArteInternacional de Lisboa. São quatrodias em que a imagem se projecta em jardins, esplanadas e pátios, saindo do territórioconhecidodagaleria de arte. Trata-se de umamostra do melhorque se faz em vídeoarte e quejáprovouquesabeandarpeloseuprópriopé. Nãoháimagensfixas, tudoémovente, é o princípioenformadordaediçãodesteano, organizadapelaDuplaCena, em parceria com o MuseuColecçãoBerardo. Nasecçãocompetitiva, muitas e boas imagens se perfilamnadisputa do PrémioAquisição do FUSO, numprogramaquepõe em competiçãodiversastendênciasdavídeoarte. Sigampois as imagens. / LinoPalmeiro
O PalácioNacionaldaAjudatem um sítiopróprio em Lisboa. Rivaliza com osoutrosedifíciosque se vêem do alto da Ponte sobre o Tejo, impõe-senasuaextensão e brancura. Tem a imponência de tersidoresidênciadarealeza e a actualidade de albergarcerimónias de Estado e ministros e secretários de Estado em versão “PT, encolhi a cultura!”, todos de Cultura. Temjanelasrasgadasao alto quefazemequilíbrionasruínas de umafachadavirada a poente. Empoleira-te e espreita, parecemrecortes do céu e do Tejo e lembramMagritte. O PNAtem um sítioprópriona Internet quediz“Bemvindoaoantigo Real Paço de NossaSenhoradaAjuda”, especialmenteestaquintaquevaiescurecer com as portasabertas, dançaantiga, chá, música e visitaspelosespaçosdoirados de um Portugal de outroraquereluzia. / InêsPires
A Companhia Nacional de Bailado apresenta um espectáculo original, criado por nove coreógrafos portugueses, com composição musical e interpretação de Bernardo Sassetti. Dias 27 e 28 Julho, no Largo do Teatro Nacional São Carlos.
Para assinalar o Dia Mundial da Dança, a 29 de Abril, a CNB desafiou nove dos mais importantes e prestigiados coreógrafos nacionais a construírem um espectáculo de co-criação numa iniciativa inédita, pedindo o título emprestado a uma obra de Alexandre O''Neill: "Uma Coisa em Forma de Assim". A Bernardo Sassetti caberá não só a composição como a interpretação musical.
A união dos criadores - Clara Andermatt, Francisco Camacho, Benvindo Fonseca, Rui Lopes Graça, Rui Horta, Paulo Ribeiro, Olga Roriz, Madalena Victorino e Vasco Wellenkamp -, com percursos coreográficos muito diferentes, em torno da CNB, "pretende conjugar as qualidades dos corpos altamente disciplinados e tecnicizados dos intérpretes da Companhia com a diversidade de entendimentos sobre a criação coreográfica contemporânea".