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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Ensaio Geral de entrada livre no dia 6 mediante reserva

A FARSA DA RUA W de Enda Walsh

a_farsa_da_rua_w_aA FARSA DA RUA W de Enda Walsh Tradução Joana Frazão Com Américo Silva, João Meireles, António Simão, Laurinda Chiungue Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Construções João Prazeres Luz Pedro Domingos Coordenação da Produção Pedro Carraca Assistência Joana Barros

No Teatro da Politécnica de 30 de Novembro de 2011 a 14 de Janeiro 2012
4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | sáb às 16h00 e às 21h00

Dinny A Irlanda é um buraco terrível e não vou ser eu a discutir isso… mas digo-te uma coisa… dá aos tontos a hipótese de mostrarem o que valem.
Enda Walsh, A Farsa da Rua W

São onze da manhã num bairro social no sul de Londres. Dentro de duas horas, três irlandeses terão consumido seis latas de Harp, quinze biscoitos com queijo, dez folhados cor-de-rosa e um frango no forno. Dentro de duas horas, cinco pessoas serão mortas.

a_farsa_da_rua_w_bNão conheço outro autor como Enda Walsh que, sendo bem mais novo do que eu, tenha saudades dos mesmos Três Estarolas, da mesma Londres de imigrantes pobres, aquele sul de Londres desolado cheirando a cerveja e peixe frito, tenha saudades de um mundo devastado e pobre, goste daquela gente que será esquecida e sobrevive embriagando-se, gente. E eu, encantado sempre com este irlandês desesperado e arrogantemente cómico, com esta hipótese de teatro grotesco e fraterno, popular e tão, tão, tão subtil. Tenho esta certeza: vem da Irlanda, mais uma vez, uma voz única que, porque acredita na paródia, vai derrotar as pedantices de tanto teatro chapa 5 (pós-dramático?) que finge ser de agora. Precipito-me sempre para Enda Walsh, gosto dele e do seu teatro. E gosto daquilo que ele gosta, do trabalho e da invenção.
Jorge Silva Melo

Todas as minhas peças tendem a ser sobre personagens que estão presas em padrões de comportamento, ou de linguagem, e chega a um momento em que dizem: “Pronto. Não posso continuar a viver assim, preciso de viver de outra maneira.”
Enda Walsh, Eu sou esta história, mais esta, mais esta, Conversa com Enda Walsh in Revista Artistas Unidos nº20

 

Passatempo A ILHA DO PARAÍSO

O Blog Cultura de Borla em parceria com a COMPANHIA TEATRAL DO CHIADO tem bilhetes duplos para a peça A ILHA DO PARAÍSO no Teatro MÁRIO Viegas para o dia 3 de Dezembro às 11h aos primeiros leitores que enviarem um mail para culturadeborla@sapo.pt com a frase "Eu quero ver A ILHA DO PARAÍSO com o Cultura de Borla" com nome, BI, contacto.

 

A Ilha do Paraíso
 
 
Ficha Técnica ß
 
de Maria do Rosário Pedreira

Tudo começa numa livraria onde a Clarinha escolhe um livro muito grande e pesado para oferecer ao seu amigo Luis, no seu aniversário.

O Luis era guloso e muito preguiçoso. Como era o único rapaz de família muito rica, todos lhe ofereciam presentes muito caros e vistosos para que, mais tarde, não ficassem esquecidos...

Brincava muito sózinho, pois pensava que os outros só se aproximavam dele por causa da herança. A solidão ensinara-o a gostar de ler.

O Luis agarra-se ao livro que a Clarinha lhe oferecera e começa a lê-lo muito entusiasmado. Mais entusiasmado fica quando ouve a mãe a gritar: "Isto é o fim do mundo!", sem se aperceber que a mãe havia gritado porque o pai não conseguira comprar-lhe um presente. Bom... na realidade, o Luis tinha tudo: um cão, um gato, um hamster, um periquito, um cágado... Puf, puf!

Eis senão quando o pai lhe decide oferecer um cruzeiro às Caraíbas. Nas profundezas do mar, o Luis inicia a sua aventura imaginária na ilha do Paraíso, onde conhece um compincha chamado Cara-de-Muitos-Amigos...

Uma história infanto-juvenil muito alegre e divertida, integrada no Plano Nacional de Leitura, que recomendamos.
A Ilha do Paraíso
 

Interpretação: Leone Lacerda, Tiago Peralta, Zé Pedro Ramos
Encenação: Carlos Dias
Adaptação: Carlos Dias
Cenografia: Cristina Vilas
Figurinos: Cristina Vilas
Operação de Luz e Som: Fábio Ventura
Produção: Companhia do Teatro Bocage
Acolhimento: Companhia Teatral do Chiado
Bilheteira: Buzico - Produções Artísticas
Design Gráfico: Paulo Martins

Local: Teatro-Estúdio Mário Viegas
Em cena de 2011-11-19 a 2011-12-17
Horário: Sábados às 11h00

Classificação: M/6

um espectáculo para a infância

Nota: Os contemplados que, por motivos de força maior, não possam assitir ao espectáculo e usufruir do convite que lhes foi atribuído devem informar atempadamente o Cultura de Borla. Reservamo-nos o direito de excluir de futuros passatempos todos os que não procederem desta forma.

Passatempo BARREIRO ROCKS 2011

O Blog Cultura de Borla em parceria com o organização do BARREIRO ROCKS tem passes para a sessão deste ano do BARREIRO ROCKS aos primeiros leitores que enviarem um mail para culturadeborla@sapo.pt com a frase "Eu quero ir ao BARREIRO ROCKS  com o Cultura de Borla" com nome, BI, contacto.

 

BARREIRO ROCKS ’11 | 2 e 3 de Dezembro

2 e 3 de dezembro

Realiza-se este ano a 11.ª edição do Festival Internacional Barreiro Rocks. É um evento com história feita e personalidade vincada que desde 2000 anima a margem sul do Tejo com alguns dos melhores nomes do rock ‘n’ roll mundial. Já recebeu artistas da Austrália, do Canadá e do prédio ao lado. Na plateia é comum encontrarem-se espanhóis e britânicos que viajam anualmente de propósito para o festival. A edição de 2011 volta a colocar o evento em Dezembro, ocupando o primeiro fim de semana do derradeiro mês do ano.

Passatempo DO AMOR

 

O Blog Cultura de Borla em parceria com o TEATRO MUNICIPAL DE ALMADA tem bilhetes duplos para a peça DO AMOR no TEATRO MUNICIPAL DE ALMADA para as sessões de 30 de Novembro a 4 de Dezembro de 4ªf a sábado às 21h30 e domingos às 16h aos primeiros leitores que enviarem um mail para culturadeborla@sapo.pt com a frase "Eu quero ver DO AMOR com o Cultura de Borla" com nome, BI, contacto e sessão a que pretende assistir.

DO AMOR
de Lars NORÉN // encenação de Solveig NORDLUND
DO AMOR
// COMPANHIA DE TEATRO DE ALMADA | FESTIVAL DE ALMADA | FESTIVAL DAS ARTES DE COIMBRA //

Bilheteira Online

A peça põe em cena dois casais da mesma idade, entre os trinta e os quarenta anos. Um casal tem um filho, o outro pensa em adoptar. Durante umas férias que passam juntos nas Ilhas Canárias, a mulher do primeiro casal e o homem do segundo casal apaixonam-se e iniciam uma relação. Começa um período de mentiras até os divórcios se tornarem inevitáveis e o casal apaixonado estar finalmente livre. Do amor é o mais recente texto dramático de Lars Norén, repleta de diálogos mudos, como é habitual no seu teatro. As personagens são pessoas que têm dificuldade em se exprimir e que se encontram em situações tão íntimas que basta uma palavra ou o início de uma frase para que se intua o resto do texto. O verdadeiro sentido está, pois, nas entoações e nos silêncios dos actores, na imaginação e interpretação do espectador. É naturalmente um desafio passar todos estes não ditos para o palco.

Lars Norén (Estocolmo, 1944), dramaturgo, romancista e poeta sueco, é considerado um dos mais proeminentes escritores contemporâneos. Norén escreveu a sua primeira peça aos dezanove anos. Os seus textos desenvolvem-se num horizonte realista e giram muitas vezes em torno de relações familiares e dos mais pobres e indefesos da sociedade. A lista das suas peças é longa, tendo sido apresentadas em Portugal Demónios (1997), A noite é mãe do dia (1998), Coragem para matar (1999), Categoria 3.1 / Morire di classe (2001), O caos é vizinho de Deus (2001), A

 

Artistas no Bairro

 

 

 

 

 

 

3 de Dezembro de 2011

 

Das 10 às 21h

 

 

 

Quinta da Bela Vista, Sassoeiros, Carcavelos, Rua Ilha das Flores 74 A
Espaço ao lado do Restaurante Manjar da Bela Vista

 

 

 

 

 

 

 

 

Ele continuava “o que é nacional, é bom”. O spot publicitário devia virar o pão-nosso de cada dia e ser quotidiano. A par da lista de compras faziam-se listas de marcas materiais e imateriais da terra e divulgavam-se dentro e fora de portas, premiavam-se, proclamavam-se, referiam-se e eram referenciadas. A palavra de ordem, por aqui, não é empobrecer e os jovens não têm de ir para o exílio. mais e melhor por . Os Artistas no Bairro são nacionais, são bons e insistem nas artes quando o mundo está a querer absorver-se pelas ciênciasque nem sequer são exactas, são bitaitolasinstalam-se na Quinta da Bela Vista e expõem criações originais, produzidas com o suor das próprias mãos e a dedicação das horas transactas. Eu repeti: o que é nacional, é bom. E é por que vou. / Inês Pires