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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

A lata da arte

 

 

 

 

 

 

23 de Janeiro de 2012

Pizzaria A Mesa, Rua Rodrigues Faria 103

 

Enquanto uns olham, outros fotografam. E os que fotografam, olham duplamente, acumulam o ver com o enquadrar pelo olho da máquina fotográfica. E é ao percorrer as ruas com o olhar emprestado pela objetiva que a Cátia Barbosa se resolve num objetivo, o de mostrar a arte dos writers de Lisboa. Rua a rua, desfilam as paredes desta cidade que se tornam matéria de arte nas suas mãos, fotos com a lata de retratar em instantâneo o que tomou mais do que um instante a criar. Assim, provoco, é a arte do enquadramento de Cátia que faz valer o writer ou o graffiti por ela reproduzido era arte antes de fotografado? Antes que respondas, respondo. Estamos perante um objecto artístico ao quadrado: a fotografia da Cátia e o objecto fotografado, acumulações de deambulações que fazem Lisboa valer mais, pois toda ela é galeria. / El Rafa

Fonte: LeCool

Bye-Bye

23 de Janeiro de 2012

19h

 

Instituto Franco-Português, Avenida Luís Bívar , 91

 

Bye-Bye é um filme de andanças por uma cidade mestiça. E eu esperava mais de mim do que resumir tudo, desta maneira tão hermética, logo a meio da primeira linha. Bye-Bye é um filme de andanças por uma cidade mestiça, em francês. Deu para ganhar balanço, mas não chega. Marselha, incontornável Marselha. Plural, nómada (claro que uma cidade pode ser nómada), gente a chegar, gente a partir. Cidade-escala, guetos, dialetos. E aquela língua com mais ditongos que qualquer língua cristã. Se melhorar, estraga. / Inês Alvim