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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Interferências

Até Abril

 

 

As coisas que mais facilmente deixamos de ver são aquelas para que olhamos todos os dias. O quotidiano é feito de pequenos gestos automáticos que rapidamente se tornam invisíveis. Desligar o despertador, tomar banho, vestir, estar atrasado, apanhar o metro. Não basta estar de olhos abertos para ver, é preciso estar desperto. Para combater o sonambolismo diariamente, o festival Interferências invade a rede de metro e apropria-se dos espaços que nos costumam servir simplesmente de passagem. A arte entra em circulação, ocupando as carruagens e os átrios das estações, contaminando de significantes os outrora vazios de significado. Os desenhos e os videos intersectam a nossa mente programada para a ausência de estímulos : E tu, notaste interferências? / Francisca Carvalho

Fonte: LeCool