No sábado 19, Dia Internacional dos Museus no Auditório Museu Berardo, primeira projecção de NIKIAS SKAPINAKIS (continuando) 2012. E ACAMARRADOS está, a partir de 23 de Maio no Teatro da Politécnica. E logo a seguir, em 30 de Maio, estreamos PENÉLOPE, duas peças de Enda Walsh com que terminamos esta nossa primeira temporada no teatrinho da Politécnica.
Imagem José Luís CarvalhosaAssistente de Imagem Lisa Persson /Paulo Menezes/César Casaca SomArmanda Carvalho/ Quintino Bastos MontagemVítor Alves e Miguel AguiarRealizaçãoJorge Silva Melo Uma Produção Artistas Unidos/Fundação Berardo (23 min) Agradecimentos Galeria Fernando Santos /Digital Azul /Cinemateca Portuguesa
Uma primeira projecção no Dia Internacional dos Museus, sáb 19 de Maio, no Auditório Museu Berardo às 15h30 Com a presença da Professora Raquel Henriques da Silva e Jorge Silva Melo
Entrada livre | Sem marcação prévia | Sujeito ao número de lugares disponíveis no auditório
No Teatro da Politécnica de 23 Maio a 9 de Junho 4ªf às 21h00 | 5ªf a Sáb às 19h00 Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis 10h às 18h)
Em Acamarradoso pai construiu paredes e mais paredes dentro de casa, até a filha estar numa caminha; pôs paredes à volta, e entrou, também ele, para a cama. E a história é: por que raio é que ele fez isso? E em termos da linguagem ou da estrutura da peça, isso precisa de ser filtrado pela cabeça dele, pela loucura dele. As frases… Se estivermos numa sala grande, eu posso continuar a falar sem parar, mas num espaço mais pequeno, se houver uma parede, tenho uma imagem visual das falas que voltam para trás. Por isso as frases têm de ser mais curtas, tem de haver mais staccato. Este tipo de coisas. Eu penso muito nos efeitos que o ambiente vai ter na linguagem, na psicologia das personagens, na estrutura da peça.
No Teatro da Politécnica de 30 de Maio a 30 de Junho 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | sáb às 16h00 e às 21h00 Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis 10h às 18h)
Quinn Estivéssemos nós sentados na Mongólia a tiritar no meio de um rebanho de iaques e eu a agarrar esta salsicha… Havia de olhar cada um de vocês nos olhos e sorrir… “Meus senhores, é uma salsicha quente! A derradeira salsicha, aquecida! E agora o que acham disto, rapazes?” FitzTemos inveja. E frio.
com PM e convidados: Tarcio Kilamba, LBC, Eida, Telma & Geny (Lweji) e Dj Xtreame (Maio Afrika) Apresentação: Lirical Record & Génese Project O rapper PM (Poderoso Mensageiro) é um dos precursores da corrente consciente do rap de matriz revolucionária em Portugal, onde vive desde 2000. Este angolano que se iniciou no rap em 1995, tem apenas um álbum editado, intitulado "Espírito Afrikano (Historial Rapretu)", 2004, no entanto tem colocado outros projectos compactos em CD no circuito do hiphop underground português, em edição de autor desde 2002, com o selo "Lirical Record". Actualmente prepara o seu segundo álbum de originais. O concerto desta noite com o tema "Militância" é a afirmação da luta contínua e valorização da cultura independente das receitas. Musicalmente será uma viagem entre ritmos que caracteriam de africano em primeira instância, a outros que o humanizam, seja na palavra como na acção. O show envolve também uma revisitação ao rap dos anos 80, em formato "experimental". O rapper PM estará em palco com os rappers LBC, Eida, o músico multifacetado Tarcio Kilamba, o grupo de rap feminino Lweji e o dj Xtreame. www.pmlirical.blogspot.com
12 sábado giródisco 22h
ON THE RECORD(s)
Dj D´Espiney (João d'Espiney) não vai ter desta vez a companhia da sua parceira habitual dj Easy (Isabel Leiria) mas promete honrar a paixão que ambos têm pela música e o prazer de pôr o pessoal a dançar. Dos anos 60 aos nossos dias. A pista é vossa.
13 domingo (in)continente 22h
Mário Babrem - (GUINÉ BISSAU)
O cantor, compositor e intérprete Mário Babrem iniciou a sua carreira na década de 80 em Bissau, com a ajuda do grande músico Patche Melo e LILI. Frequentou a escola de música José Carlos Schwarts e em 1986 torna-se vocalista do grupo musical "mini Áf (Planeta). Foi aí que se deu o salto na sua carreira. Em 1993 veio para Portugal gravar um primeiro disco que fez sucesso. Acaba de gravar PLANETA, com a ajuda do produtor Meno Júlio, do qual nos vai apresentar canções e danças em mais um concerto inesquecível das noites (In)Continente.
15 terça-feira 22h Fado é bondage
Flávio Gil
Depois da bem sucedida organização do I Concurso de Fado Amador do Chapitô, Flávio Gil, o anfitrião das noites de fado do Bartô, regressa ao tanque para mais uma noite de sentimento luso. Actor e cantor, o também letrista convida a uma partilha amigável e intimista de uma noite que cruza o fado tradicional e o contemporâneo.
16 quarta-feira conversas bravias - 21h
Tertúlia Buala # 7
Estreia do documentário Kilombos de Paulo Nuno Vicente.
Conversa com o autor e convidados sobre "o que significa ser quilombola no Brasil contemporâneo? Quais os limites e desafios para a representação documental de uma identidade em fluxo?" Documentário KILOMBOS Um homem desenha os limites da sua terra. Com um pequeno ramo de sapucaia, tenta um mapa de traços intuitivos, irregulares, mas mentalmente exatos. Clack! Quebra-o em duas porções imperfeitas para apresentar, neste chão de terra ocre, uma cartografia coletiva. Almeida é esse homem. É-o aqui e agora em Matões dos Moreira, no estado do Maranhão. Ligando vértices granulados, o retângulo é agora de pó e com isso, acreditar-se-ia à primeira impressão, vago e composto de matéria volúvel. Mas os seus traços são precisos: na exata medida em que reconstrói pelo traço uma comunidade que é, antes de mais, mental - Benedict Anderson chamar-lhe-ia "imaginada" - a sua cartografia é uma extensão caligráfica da sua identidade. Ou como diz Emília: «Nós não sabemos onde está Matões de acordo com o conflito. Mas na nossa cabeça, na nossa memória, na nossa história nós sabemos onde estamos». O sentido de pertença a uma identidade extravasa a fronteira do medo. Ser quilombola é estar para lá do lugar. Uma imagem perdura para lá do que representa. «Kilombos» é uma tentativa de cartografia antropológica para os antagonismos do Brasil contemporâneo, metonímia oral do globalizante e do ancestral em fluxo.
A Câmara Municipal de Palmela promove, no dia 19 de maio, sábado, às 19 horas, um encontro com o escritor Manuel António Pina, na Biblioteca Municipal de Palmela.
Manuel António Pina é poeta, cronista, jornalista e autor de literatura infantil, tendo sido o vencedor do Prémio Camões 2011. O escritor nasceu no ano de 1943, no Sabugal, na Beira Alta. É licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, exerceu advocacia e foi técnico de publicidade. Iniciou a carreira de jornalista no Jornal de Notícias e colaborou, também, com órgãos de comunicação social de rádio e televisão.
É autor de vários títulos, entre os quais, Nenhum Sítio, O Caminho de Casa, Um Sítio Onde Pousar a Cabeça, Farewell Happy Fields, Cuidados Intensivos, Nenhuma Palavra e Nenhuma Lembrança, O Escuro, História com Reis, Rainhas, Bobos, Bombeiros e Galinhas, A Guerra Do Tabuleiro de Xadrez ou O Anacronista. Na literatura infantil, destaque para O País das Pessoas de Pernas para o Ar, Gigões e Amantes, O Têpluquê, O Pássaro da Cabeça, Os Dois Ladrões, O Inventão, O Tesouro, O Meu Rio é de Ouro, Uma Viagem Fantástica, Morket ou Histórias que me Contaste Tu.