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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Para quem tem ou vai ter um bebé :: Alegro Alfragide desmistifica dúvidas em ateliês gratuitos

Para quem tem ou vai ter um bebé

 

Alegro Alfragide desmistifica dúvidas em ateliês gratuitos

 

O Clube Mamãs, Papás e Bebés Alegro volta a reunir-se em setembro, nos dias 13 e 20, em dois workshops que abordam alguns dos temas que mais amedrontam os pais de primeira viagem, como a hora do banho e os primeiros dias em casa com o bebé.

 

No dia 13, uma aula prática ensina aos pais alguns truques para melhor lidarem com o banho do bebé e tornarem este num momento especial em família.

 

A 20 de setembro, pretende-se desmistificar os primeiros dias em casa com o bebé, a gestão das visitas, a amamentação, entre outros temas, com o objetivo de contribuir para a harmonia familiar e criar rotinas saudáveis.

 

O nascimento de um bebé é sempre um motivo de grande alegria mas, também, de algumas preocupações para os recém-pais que se vêem confrontados com inúmeras dúvidas e ansiedades. Para os ajudar nesta nova fase da vida, o centro comercial Alegro Alfragide criou o Clube Mamãs, Papás e Bebés Alegro que se reúne regularmente em workshops, durante os quais as enfermeiras do Instituto4Life ensinam os participantes a desfrutar ao máximo, e sem medos, dos primeiros tempos com o novo membro da família.

 

Os workshops são gratuitos, tal como todas as outras atividades que decorrem no Alegro Alfragide, mas requerem inscrição.

 

Clube Mamãs, Papás e Bebés Alegro

Alegro Alfragide | Experience Box - piso 0

10h30

13 de setembro: “Banho do bebé”

20 de setembro: “Os primeiros dias em casa com o bebé”

 

Atividades nos parques e monumentos de Sintra - outubro

Início do outono nos parques e monumentos de Sintra

 

èHorticultura Biológica: sessões de outono/inverno

èConhecer o Apiário Pedagógico da Quintinha de Monserrate

è“Concerto para Bebés: Um dia na Floresta”

èVisita jogo “Uma Aventura no Palácio da Pena”

 

Para outubro, mês de regresso do outono, a Parques de Sintra propõe atividades que permitem o contacto com a natureza, incluindo a descoberta do novo apiário pedagógico e as sessões de horticultura biológica na Quintinha de Monserrate. O mês de outubro conta ainda com um concerto para bebés e uma visita jogo “Uma aventura no Palácio da Pena”.

Dia 4 de outubro encerra-se o ciclo primavera/verão das sessões de Horticultura Biológica com uma sessão dedicada à recolha, seleção, limpeza e conservação de sementes. No dia 25 iniciam-se as sessões de outono/inverno que permitirão, durante 6 meses, fazer as sementeiras próprias da época.

Nos dias 11 e 18 de outubro, é possível conhecer o Apiário Pedagógico da Quintinha de Monserrate e descobrir o papel fundamental que as abelhas e outros insetos polinizadores desempenham na reprodução das plantas, na sustentabilidade do planeta e na vida humana, com uma prova de mel no final.

O Concerto para Bebés: Um Dia na Floresta, que terá lugar no Palácio de Monserrate, no dia 19 de outubro, é recomendado para famílias com crianças a partir dos 3 meses, prometendo recriar o ambiente de festa que se vive na natureza através de trechos de música clássica, histórias cantadas com palavras simples, ritmos contagiantes e jogos de rimas.

No dia 26 de outubro, a visita jogo “Uma Aventura no Palácio da Pena”, recomendada para crianças a partir dos 8 anos, permite aos participantes descobrir, de forma lúdico-pedagógica, um dos mistérios que o livro de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada não resolve.

As atividades permanentes mantêm-se: passeios a cavalo e de pónei, ou de charrete no Parque da Pena, o Sintra Canopy Slide na encosta do Castelo dos Mouros, e as apresentações semanais (quartas-feiras) da Escola Portuguesa de Arte Equestre nos jardins do Palácio de Queluz.

Para quem prefere exposições, é possível visitar a “IGPOTY - International Garden Photographer Of The Year”, ao ar livre, no Parque de Monserrate, a “Vitrais e Vidros: Um Gosto de D. Fernando II”, no Palácio da Pena, e a “Melhores Imagens do BIO+Sintra”, no espaço Info Parques de Sintra e no Palácio de Monserrate. É ainda possível assistir ao documentário “A Sinfonia”, no espaço Info Parques de Sintra.

 

PROGRAMAÇÃO

Exposição “IGPOTY – International Garden Photographer Of The Year”

Todos os dias, Parque de Monserrate

Exposição com 39 fotografias vencedoras do “International Garden Photographer Of The Year” (IGPOTY), da edição de 2013. As categorias em exposição são “Beautiful Gardens” (Jardins Belos), “Bountiful Earth” (Terra Generosa), “The Beauty of Plants” (A Beleza das Plantas), “Trees Woods Forests” (Árvores Bosques Florestas), “Wildflower Landscapes” (Paisagens Silvestres), “Wildlife in the Garden” (Vida Selvagem no Jardim) e “Parques de Sintra” (categoria para premiar as melhores imagens captadas em Sintra).

O IGPOTY consiste na principal competição e exposição mundial de fotografia especializada em jardins, plantas, flores e botânica, aberta a fotógrafos profissionais mas também amadores.

- Destinatários: todos

- Tarifário: gratuito mediante aquisição de entrada no Parque de Monserrate (informações comercial@parquesdesintra.pt; +351 21 923 73 00)

 

 

Sessões de Horticultura Biológica

Sábados, 4 e 25 de outubro, 9h30, Quintinha de Monserrate

Formadora: Graça Ribeiro, especialista em horticultura biológica.

As sessões de horticultura, na Quintinha de Monserrate, destinam-se a todos os interessados em aprender sobre o cultivo das espécies hortícolas próprias de cada estação. Em outubro encerra-se o ciclo de primavera/verão com a 3ª sessão do módulo III dedicada à recolha, seleção, limpeza e conservação de sementes. Iniciam-se ainda as sessões de outono/inverno que, durante 6 meses, de outubro a março, uma vez por mês, permitirão fazer as sementeiras próprias da época, em viveiro ou diretamente na terra. As sessões terão uma componente teórica de 1h00 a 1h30, seguida da sessão prática, nas hortas da Quintinha de Monserrate. Para além do cultivo, em todas as sessões será feita a manutenção da horta, com a prática de mondas, sachas, amontoas e, se necessário, algumas regas. Serão também avaliados os eventuais problemas nas culturas instaladas e enumeradas as hipóteses para a sua solução.  O tema da primeira sessão é “A planificação da horta de outono/inverno”.                     

- Destinatários: público interessado em adquirir conhecimentos em Horticultura no Modo de Produção Biológico

- Duração: 4h30 cada sessão

- Tarifário por sessão: 20€/participante

- Requer inscrição e pagamento prévios: comercial@parquesdesintra.pt ou +351 21 923 73 00

 

 

O Mundo das Abelhas e Outros Insetos Polinizadores – O Apiário Pedagógico da Quintinha de Monserrate

Sábados, 11 e 18 de outubro, 14h30, Quintinha de Monserrate

Formador: Francisco Garcia, apicultor.

Os participantes podem conhecer o Apiário Pedagógico da Quintinha de Monserrate e deslumbrar-se, a partir do exemplo das abelhas e da apicultura, com o incrível mundo dos insetos polinizadores. Descobrem o papel fulcral que estes desempenham na reprodução das plantas, na sustentabilidade do planeta e, consequentemente, na vida humana. É também abordada a organização social das abelhas, os produtos que originam e as suas diversas aplicações. No final tem lugar uma prova de mel.

- Recomendado para famílias com crianças a partir dos 8 anos

- Duração: 3h00

- Tarifário por sessão: 10€/participante

- Requer inscrição prévia: comercial@parquesdesintra.pt ou +351 21 923 73 00

- Depende de um número mínimo de participantes

 

 

Concerto para Bebés: Um Dia na Floresta

Domingo, 19 de outubro, 10h30, Palácio de Monserrate

“Um Dia na Floresta” recria o ambiente de festa que se vive na natureza. Trechos de música clássica, arranjados especialmente para bebés, com palavras simples, ritmos contagiantes e jogos de rimas, proporcionam um momento de envolvente magia para os mais pequenos. Através de histórias cantadas, o concerto convida todos a viver uma aventura imaginária, através das suas personagens: o dia que nasce, as flores que cantam, o cuco que assobia, a formiga corredora, o caracol que põe os pauzinhos ao sol, o lagarto pintado, a fada desaparecida e a lua que chega quando o sol se põe.

- Recomendado para famílias com crianças a partir dos 3 meses

- Duração: 45 min

- 20€/adulto + 1 criança até aos 4 anos

- 15€/adultos e crianças com mais de 4 anos

- Requer inscrição prévia: comercial@parquesdesintra.pt ou +351 21 923 73 00

- Depende de um número mínimo de participantes

 

 

Uma Aventura no Palácio da Pena – visita jogo

Domingo, 26 de outubro, 15h00, Palácio Nacional da Pena

A partir da obra “Uma Aventura no Palácio da Pena”, de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, convidam-se os participantes a descobrir, de forma lúdico-pedagógica, um dos mistérios que o livro não resolve. Entre a história do livro e a história do Palácio, há que seguir pistas e executar tarefas, que conduzirão à solução final de um enigma, cuja resposta ficou perdida no tempo. O trabalho de equipa, com a ajuda de alguns excertos da obra, será fundamental para viver esta aventura.

- Recomendado para famílias com crianças a partir dos 8 anos

- Duração: 1h30 cada sessão

- Tarifário por sessão: 10€/participante

- Requer inscrição prévia: comercial@parquesdesintra.pt ou +351 21 923 73 00

- Depende de um número mínimo de participantes

 

 

Apresentações da Escola Portuguesa de Arte Equestre

4ªs feiras, 11h00, Jardins do Palácio Nacional de Queluz

Apresentações semanais dos cavalos e cavaleiros da Escola Portuguesa de Arte Equestre (EPAE), com duração de 20 a 30 minutos, nos jardins do Palácio de Queluz.

- Lugar na bancada: 6€ adulto, 3€ criança (suplemento ao bilhete para o Palácio ou Jardins de Queluz)

 

 

Exposição - Melhores Imagens do BIO+Sintra

Todos os dias, 10h00 – 17h00, Info Parques de Sintra e Palácio de Monserrate

Exposição das imagens premiadas pelo júri na sessão de Verão dos Concursos de Fotografia “Captar Sintra – A Biodiversidade das estações”, promovidos no âmbito do projeto BIO+Sintra. No espaço Info Parques de Sintra é possível ver os três vencedores da última sessão dos concursos e as quatro menções honrosas atribuídas pelo júri. Adicionalmente, estão expostas no Palácio de Monserrate todas as imagens vencedoras do 1º ano do “Captar Sintra”.

- Gratuito

- Palácio de Monserrate: bilhete para o Parque e Palácio de Monserrate

 

 

Documentário “A Sinfonia”

Sábados e domingos, 15h30 – 16h30, Info Parques de Sintra

Documentário "A Sinfonia", produzido no âmbito do projeto BIO+Sintra, em exibição no espaço Info Parques de Sintra, todos os sábados e domingos, com entrada livre. O documentário apresenta dez importantes valores naturais, pela voz de biólogos especialistas, conduzidos por João Rodil, conhecido escritor e historiador local. Pretende-se tornar pessoal e emocional o envolvimento do espetador na salvaguarda do equilíbrio dos ecossistemas da Serra de Sintra.

- Legendado em inglês

- Gratuito

- Saber mais: www.youtube.com/user/lifebiomaissintra

 

 

Passeios a Cavalo e de Pónei

Todos os dias, Parque da Pena

Passeios a cavalo em que o visitante percorre, de uma forma diferente, os caminhos e trilhos do Parque da Pena. A duração dos passeios a cavalo pode variar entre os 30 e os 90 min., ou as 3h e as 6h. No programa mais longo existe a possibilidade de visitar outros polos sob gestão da Parques de Sintra e mesmo agendar um almoço em local a especificar. Todos os passeios são feitos mediante acompanhamento da tratadora dos cavalos, que guia os visitantes através do percurso.

A pensar nas crianças, a Parques de Sintra dispõe também de uma atividade que permite aos mais novos terem a sua primeira experiência a cavalo num pónei, treinado especialmente para o efeito e acompanhados sempre por um guia.

- Passeios a cavalo: 10€/30 min, 25€/90 min, 50€/3h, 100€/6h (acresce o bilhete de entrada no Parque da Pena)

- Passeios de pónei: 5€/15 min (acresce o bilhete de entrada no Parque da Pena)

- Saber mais: www.parquesdesintra.pt/experiencias-e-lazer/passeios-a-cavalo/

 

 

Passeios de Charrete

De 5ª feira a domingo e feriados, 10h00 - 16h30, Parque da Pena

Os passeios de charrete no Parque da Pena proporcionam uma verdadeira viagem no tempo num percurso entre o Vale dos Lagos e o Chalet da Condessa d’Edla, passando pela Quinta da Pena e o Jardim da Condessa d’Edla. Este passeio pode ser livre ou acompanhado por um guia especializado. Conduz os visitantes à descoberta da história deste parque e dos seus criadores, das espécies botânicas e animais que surgem ao longo do percurso e dos edifícios históricos e recantos do jardim que se encontram no trajeto.

- O passeio pode incluir até 6 adultos, ou 4 adultos e 4 crianças

- Duração: 20 min

- Tarifário: gratuito até 3 anos, 2€/até 18 anos, 3,5€/adultos (suplemento ao bilhete para o Parque da Pena)

- É possível efetuar uma reserva prévia da charrete para passeio privado, inclusive noutro horário ou data (comercial@parquesdesintra.pt ou +351 21 923 73 00)

- Saber mais: www.parquesdesintra.pt/experiencias-e-lazer/passeios-de-charrete/

 

 

Exposição “Vitrais e Vidros: Um Gosto de D. Fernando II”

Todos os dias, Palácio Nacional da Pena

Exposição de um notável conjunto de vitrais dos séculos XIV a XIX, no qual se insere o mais antigo vitral conhecido em Portugal. Inclui também elementos da coleção de vidros do Palácio da Pena, uma das mais representativas coleções da história do vidro europeu existente no nosso país. Recentemente, passou também a englobar algumas peças que pertenceram à coleção de vidros do rei D. Fernando II e que são das reservas do Museu Nacional de Arte Antiga.

- Tarifário: bilhete para o Palácio da Pena

- Saber mais: www.parquesdesintra.pt/evento/exposicao-vitrais-e-vidros-um-gosto-de-d-fernando-ii/

 

 

Sintra Canopy Slide – A Floresta Vista de Cima

Todos os dias, Encosta do Castelo dos Mouros

O "Sintra Canopy - A floresta vista de cima" é uma atividade que permite deslizar por entre plataformas junto às copas das árvores (em alturas variáveis, até 30m), em percursos até cerca de 1km através de cabos e recorrendo à técnica de slide. Não exige esforço físico nem destreza particular e pode ser realizado por qualquer pessoa a partir dos 10 anos de idade.

Esta atividade de arborismo é única em Portugal na medida em que não existe nenhum local no país que una a emoção do slide com a aprendizagem sobre um ecossistema, e numa envolvente natural tão singular como a de Sintra. No Sintra Canopy os participantes desfrutam do local, não existindo os constrangimentos de atividades que impliquem o ultrapassar de obstáculos ou o cumprimento de tempos, - trata-se de um percurso de descoberta e diversão.

- Destinatários: maiores de 10 anos

- Tarifário: percurso L 19€; percurso XL 29€

- É possível efetuar uma reserva prévia (comercial@parquesdesintra.pt ou +351 21 923 73 00)

- Saber mais: www.parquesdesintra.pt/experiencias-e-lazer/sintra-canopy/

 

 

 

 

OUT.FEST

2 a 5 de Outubro
Dias 1, 2 e 3, Teatro Municipal do Barreiro: Workshop Carla Bozulich; Em parceria com a Arteviva - Companhia de Teatro do Barreiro
Dia 2, Be Jazz Cafe, 21h30 (8€)
Peter Brötzmann & Steve Noble
Por vezes delicados e swinging, por vezes emissão frontal free jazz, como patente no disco do ano passado na Trost Records 'I Am Here Where Are You', este ex-tra-or-di-ná-ri-o duo de saxofone & bateria apresentar-se-á em estreia nacional, no OUT.FEST no Barreiro e no Amplifest no Porto.
Norberto Lobo
Aclamado músico e guitarrista, original e independente, a quem já começam a escassear os superlativos para atribuir à sua música e percurso, desde que se estreou em disco com o clássico Mudar de Bina, em 2007. Terá novo disco a sair por alturas da sua passagem no festival, na editora suíça three:four records.
Dia 3, Escola de Jazz do Barreiro, 15h30 (livre)
Masterclass Peter Evans - Em parceria com a Escola de Jazz do Barreiro
Dia 3, Casa da Cultura da Baía do Tejo, 21h30 (12€)
Dean Blunt
Estratega pop elusivo e dedicado a sucessivas metamorfoses na sua prática artística – da música nos Hype Williams, a exposições de trabalho visual em nome próprio – , Dean Blunt, que acaba de ser capa e artigo central na revista Wire corrente, prepara-se para lançar o novo album ‘Black Metal’ na Rough Trade por alturas da sua visita ao Barreiro, depois do último e muito aclamado 'The Redeemer' do ano passado.
Fennesz
Compositor e músico austríaco decisivo na história recente do cânone da electrónica, Fennesz tem usado a guitarra e o computador para produzir alguma da linguagem musical mais vibrante e intensa neste campo, fundamentalmente desde a edição do clássico da nossa era, 'Endless Summer' em 2001. Lançou este ano o muito bem recebido novo álbum 'Bécs', num feliz regresso à editora Mego.
Peter Evans Quintet
Trompetista radicado em Nova Iorque, Peter Evans tem-se distinguido como um dos produtos mais evoluídos e avançados do estudo, num campo que une as prácticas e as histórias do trompete, do jazz e da composição contemporânea, na direcção do avanço destas formas, instrumentação e escola. Apresentar-se-á com o seu fenomenal quinteto, formado com Jim Black, Sam Pluta, Tom Blancarte e Carlos Homs, que ignitou comoção e reverência justificada no mundo do jazz aquando da edição do seu álbum de estreia - e único até ao momento - 'Ghosts', em 2011, na sua editora More is More
Dia 4, Be Jazz Cafe, Teatro Municipal do Barreiro, Escola de Jazz do Barreiro, 16h (livre)
Rodrigo Amado Wire Quartet
Rodrigo Amado é, actualmente, um dos músicos de jazz nacionais com maior projecção a nível internacional e o seu Wire Quartet, que finalmente lançou o seu primeiro registo homónimo na Clean Feed este ano, tendo recebido da crítica especializada laudos louvores, reune três dos mais intensos e criativos improvisadores do nosso país – o guitarrista Manuel Mota, o contrabaixista Hernâni Faustino e o baterista Gabriel Ferrandini. Amado procura levar nesta sua 'working band' mais longe o seu próprio conceito de liberdade, uma mistura poderosa de elementos em que o espírito do bebop e o fogo do free-jazz se unem sob o signo da improvisação livre e da composição em tempo real.
Open Mind Ensemble
Grupo sediado na capital que combina a Improvisação Livre com uma Direcção Musical. A direcção intervêm na criação que os músicos estão a produzir, no sentido de a conduzir originando uma estrutura musical, que também ela está a ser criada em tempo real. Isto possibilita um grande ecletismo de linguagens, grandes contrastes estilísticos, potenciando paradoxalmente tanto a criação individual muito pessoal de cada músico, como uma grande coesão de conjunto.
Formação:
Bruno Parrinha - Clarinete e Saxofone Soprano
Luis Vicente - Trompete
Miguel Mira - Violoncelo
Paulo Pimentel - Piano
João Lencastre - Bateria
Luis Bragança Gil - Direcção Musical/ Conductor
Carla Bozulich (turma workshop)
Dia 4, G.D. Ferroviários, 21h30, (12€)
Faust
'There is no group more mythical than Faust' escreveu Julian Cope no seu livro Krautrocksampler, onde contribuiu de forma decisiva para ilustrar a influência indelével do grupo alemão no desenvolvimento das texturas musicais ambientais e industriais a partir do início da década de 70. Estiveram na Virgin, que lançou o icónico 'The Faust Tapes' em 1973 - compêndio de gravações artesanais compilado por um fã -, colaboraram com Tony Conrad no incontornável 'Outside the Dream Syndicate', afastaram-se e regressaram na década de 90, então já com novo afecto e entendimento do mundo em redor sobre a sua proposta radical de músique concrète, Stockhausen e Velvet Underground, amiúde temas de uma beatitude pastoral de rara beleza. Na formação que se apresentará no Barreiro contaremos com duo nuclear actual da banda e membros originais Jean-Herve Peron e Werner "Zappi" Diermaier.
The Ex
Com origem no final da década de 70, logo se tornou claro o abnegado intento dos The Ex em direccionar a energia da música popular ao serviço de uma militância política.
Ao longo dos anos travaram-se de amores reciprocados com os Sonic Youth e uma cumplicidade com Steve Albini também vem de longe, para além do disco 'In the Fishtank 9' de 2001 gravado com os Tortoise, mas os The Ex não se limitaram a quedar no campeonato repisado das guitarras-baixo-bateria do continuum punk. Esta estrutura-atitude base tem vindo a integrar outros instrumentos - sopros, electrónica, acórdeão, .. - e idiomas musicais experimentados e celebrados no território de origem, como a colaboração em 2006 com o saxofonista etíope Getatchew Mekuria, oferecendo-se como a sua banda em estúdio para o disco 'Moa Anbessa', e o interesse por canções folk de latitudes diversas.
Magik Markers
Os Magik Markers regressaram no ano passado aos discos com o fabuloso 'Surrender To The Fantasy' na Drag City, promovendo-o com bem sucedidas tournées norte-americana e europeia, com passagem pela fúnebre edição 'End of an Era pt. 1' do histórico festival All Tomorrow Parties. Depois da vertigem prolífica e leonina entre 2005 e 2009, editando pelo menos 12 álbuns, CD-Rs, singles e EPs, o período seguinte a 'Balf Quarry' de 2009 pareceu indiciar uma hibernação ambígua. Mas estes carismáticos vândalos sónicos literados, que tomaram o seu tempo até aprimorar a sua escrita de canções para um nível de equilíbrio entre o intelegível e o mistério só ao alcance dos abençoados pela Perspectiva, regressam ao nosso país em trio renovado; a Elisa Ambrogio, guitarra e voz, e Pete Nolan, bateria, junta-se agora o baixista John Shaw. 
Putas Bêbadas
Surgidos na ‘matilha’ continuamente agitadora e vital que é a Cafetra (editora e colectivo lisboeta que reúne alguma da mais promissora música nacional dos últimos anos), os Putas Bêbadas representam aquilo que de mais estertor e vicioso poderá ainda sobreviver no rock. Contando com elementos de bandas como Passos em Volta, Kimo Ameba ou Iguanas, encarnam a Cafetra no seu limite mais ruidoso, atirando com o punk para um vortex de som de onde se soltam palavras inintelígiveis a discorrer sobre banalidades tão estúpidas quanto perigosamente reais, de ironia a traço grosso – como seria de esperar de uma banda com este nome. Rock no limite do noise, numa “tradição” bastarda que passa pelos Germs, Dead C ou Rallizes Dénudes, que levou até a rasgados elogios da parte de Julian Cope ao álbum de estreia ‘Jovem Excelso Happy’ e a uma actuação no reputado festival Kraak em Bruxelas.
Dia 5, Igreja da Nª Srª do Rosário, 17h (livre)
Charles Cohen
Poderá soar a hipérbole, mas é a verdade: alguma da mais vital música electrónica que ouvimos em tempos recentes foi gravada há cerca de 30 anos por um artista norte-americano relativamente desconhecido de seu nome Charles Cohen. Inspirado pelos tons que ouviu na música de Morton Subotnick, foi no entanto o seu encanto pela música de Sun Ra e Cecil Taylor que o ajudou a encontrar o seu caminho original no que poderia ser tocar música electrónica de uma forma livre e fluída, no seu inseparável Buchla Music Easel, uma raridade originada pelo criador pioneiro de sintetizadores Donald Buchla. Sediado em Filadélfia e membro da comunidade local de música avant-garde após se ter aborrecido com os tempos de ensaios das produções de dança e teatro para as quais fazia música no início da década de 70 na Temple University, o seu arquivo de gravações tem vindo a ser editado no selo Morphine de Rabih Beaini desde o ano passado para incredulidade alargada da comunidade melómana. Tal se precipitou porque um amigo de Cohen estava em Berlim numa rave e reconheceu um dos temas como algo que o artista teria produzido cerca de duas ou três décadas atrás. Ao falar com o DJ no final, percebeu que este não fazia ideia alguma sobre o criador daquele trecho audio. De alguma forma esta história chegou aos ouvidos de Rabih Beaini, libânes sediado em Veneza que tem o seu próprio percurso enquanto produtor de techno sob o nome Morphosis, e convenceu Cohen a trabalhar com ele para dar a conhecer ao mundo o que tinha permanecido em circuitos restritos. Desde então Charles Cohen tem vindo a tocar cada vez mais na Europa, em festivais como o CTM em Berlim, Unsound em Cracóvia, entre outros, para além do contributo generoso que tem encetado em palestras, debates e workshops sobre o seu curioso percurso e método de trabalho.
Rabih Beaini
Produtor e DJ nascido no Líbano, Rabih Beaini (também conhecido por Morphosis) é reconhecido pelo seu techno analógico imaginativo e texturalmente intricado, inspirado pela sua devoção ao canône jazz. Os seus mais recentes albuns 'Albidaya' (Annihaya Records) e 'Dismantle/Music For Vampyr' (Honest Jon’s), seguiram-se à sua estreia em 2011 'What Have We Learned' (Delsin). Na sua editora Morphine, para além do prestigiado serviço prestado com a publicação da música de Charles Cohen, lançou também registos de produtores como Madteo, Hieroglyphic Being e Anthony 'Shake' Shakir.
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>> Os bilhetes para cada noite, bem como os passes gerais preçados a 25€, já se encontram à venda na Bilheteira Online em http://outfest.bilheteiraonline.pt bem como nos locais habituais.

O MAIOR DE TODOS OS MONSTROS VIVE NO LAGO NESS| 8 de Setembro às 21 horas no Discovery Channel

O MAIOR DE TODOS OS MONSTROS VIVE NO LAGO NESS

 

Um animal pré-histórico? Um tubarão? O que é o mítico monstro do lago Ness?

O que aconteceu em 1930 que fomenta uma das mais universais lendas dos nossos tempos? Jeremy Wade, estrela da serie Monstros do Rio, embarca numa viagem sem precedentes, que nos leva à Escócia, Islândia e Noruega na procura da verdade!

No próximo dia 8 de setembro às 21h00 estreia “Monstros do rio: a lenda do lago Ness”no Discovery Channel.

 

 

Provavelmente, ninguém sabe como são as criaturas mais perigosas e assustadoras do planeta que habitam nos rios e nos lagos! Mesmo assim, Jeremy Wade, estrela de "Monstros do Rio”, não desiste de os procurar! Dia 8 de setembro às 21h00 estreia “Monstros do rio: a lenda do lago Ness”no Discovery Channel, que vai revelar como o especialista vai enfrentar o mito dos mitos: o monstro do Lago Ness.

Ente o desafio profissional e obsessão, Wade persegue uma das mais famosas lendas aquáticas na história: a lenda do lago Ness. Nesta edição de duas horas, o pescador pretende desafiar todos os limites para encontrar o monstro que é um mito.

Com recurso a testemunhas, reconstituições dos avistamentos mais famosos, a opinião de cientistas e uma entrevista com Adrian Shine que passou 35 anos a pesquisa a lenda e é autor do mais extenso trabalho alguma vez publicado sobre o tema.

Com 200 metros de profundidade e 35 quilómetros de comprimento, o Lago Ness é apenas o ponto desta aventura emocionante que também irá cruzar os limites do Círculo Polar Ártico. Na Islândia, Jeremy Wade perseguir as lendas vikings que falam de uma criatura monstruosa. Nas terras frias, pescadores e anciãos da aldeia falam das lendas que revelam um peixe monstruoso.

Conheça todas as respostas podem ser respondidas no Discovery Channel.

 

No próximo dia 8 de setembro às 21h00 estreia “Monstros do rio: a lenda do lago Ness”no Discovery Channel.

 

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Exposição João Feijó // Zen Connection / 19 de Setembro / Galeria do Casino Estoril

 

João Feijó é já um artista de renome que utiliza a técnica da aguarela, óleo, acrílico, carvão, entre outras e tem participado em exposições individuais e coletivas mundiais. Grande parte do seu trabalho encontra-se em coleções particulares, públicas e estatais espalhadas por vários cantos do mundo, nomeadamente no Canadá, Alemanha, Espanha, Inglaterra, Bélgica, Brasil, Estados Unidos da América, Japão, Macau, China, Tunísia, França, Austrália, Holanda e Angola e no espólio de arte do Vaticano em Itália. Na sua última exposição individual foi convidado pela Câmara Municipal de Oeiras a expor 40 obras no Centro Cultural Palácio do Egipto numa mostra inovadora e muito pouco explorada da técnica da aguarela.

 

EXPOSIÇÃO ZEN CONNECTION de JOÃO FEIJÓ

GALERIA DE ARTE DO CASINO ESTORIL

20 SETEMBRO – 15 OUTUBRO

Horário – 15H – 01H

Av. Dr Stanley Ho / Ed. Do Casino do Estoril

Tel: 21 466 77 00

 

DIGGIN' IN THE CARTS » O PRIMEIRO EPISÓDIO EXPLORA A ASCENSÂO MUSICAL DOS VIDEO GAMES [Red Bull Music Academy Tóquio 2014]

 

 

 

A Red Bull Music Academy lança hoje o primeiro episódio de Diggin 'In The Carts explorando o nascimento e o crescimento da música nos video games. Desde os primeiros sons e melodias até à primeira música contínua totalmente elaborada para ser estreada no salão de jogos da Namco, o episódio vai ver aparições de Junko Ozawa, um dos pioneiros da equipa de compositores sonoros da Namco, e também do lendário Hirokazu 'Hip "Tanaka, que se juntou à Nintendo em 1980 e foi responsável pela composição de alguns dos clássicos mais amados como o Metroid e o Tetris.

 

 

 

Ao longo de mais de três décadas, os vídeo games japoneses têm caracterizado algumas das melodias mais reconhecidas no mundo da cultura pop global. No entanto, a maioria dos autores que criaram essas faixas intemporais permaneceram sem rosto. Diggin 'In The Carts pela Red Bull Music Academy conta a história de homens e mulheres por trás da maior exportação musical japonesa. Ao longo de seis episódios, a série explora a história da música dos video games nipónica da era dos 8-bit até hoje.

 

 

 

A série é lançada antes da edição Red Bull Music Academy em Tóquio. Entre de 12 de outubro e 14 de novembro, o laboratório mundial de música e festival de eventos itinerante vai receber cinco semanas de workshops, concertos, noites de clubbing, e todo o tipo de extravagâncias musicais por toda a cidade.

 

 

 

Na Ásia pela primeira vez, a Academia propõe-se a explorar o rico legado musical e artístico do Japão, e o enorme impacto que a sua música e tecnologia tem tido a nível mundial. Na sua história de 16 anos, a Red Bull Music Academy tem estado na vanguarda da promoção de talentos emergentes e potencia uma plataforma para algumas das mentes musicais mais marcantes da história recente, convidando-os para criar, colaborar e comemorar.

 

 

 

Nesta 16ª edição reunimos 59 meticulosamente selecionados produtores, vocalistas, beat-makers, instrumentistas e DJs de 34 países. Eles vão participar de palestras únicas, sessões de estúdio e colaborar musicalmente num espaço criativo custom-built em Shibuya, projetado pelo premiado arquiteto Kengo Kuma.

 

 

 

 

 

Fica atento a redbullmusicacademy.com

 

 

 

@RBMA

 

#DIGGININTHECARTS  

 

 

 

DIGGIN IN THE CARTS: GUIA DE EPISODIOS

 

 

 

Episódio 1: The Rise of Video Game Music/A ascenção da música dos Video Games

 

 

 

 

 

o primeiro episódio de Diggin 'In The Carts explorando o nascimento e o crescimento da música nos video games. Desde os primeiros sons e melodias até à primeira música contínua totalmente elaborada para ser estreada no salão de jogos da Namco, o episódio vai ver aparições de Junko Ozawa, um dos pioneiros da equipa de compositores sonoros da Namco, e também do lendário Hirokazu 'Hip "Tanaka, que se juntou à Nintendo em 1980 e foi responsável pela composição de alguns dos clássicos mais amados como o Metroid e o Tetris.

 

Artistas participantes: Junko Ozaw, Hirokazu ‘Hip’ Tanaka; Mobb Deep’s Havoc, J-Rocc, Kode 9, Thundercat, Anamanaguchi

 

 

 

Código para incorporação (legendado em Inglês):

 

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O Episódio 2 é lançado online a 11 de Setembro no website www.redbullmusicacademy.com/diggin 

 

 

 

Vê o trailer em: http://youtu.be/fwN_o_fi7xE).

 

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Projeto shair inaugura quinta exposição e associa-se à Noite em Branco na Cidade de Braga

Dia 13, a partir das 15 horas, na galeria emergentes dst

PROJETO SHAIR INAUGURA QUINTA EXPOSIÇÃO

E ASSOCIA-SE À NOITE EM BRANCO NA CIDADE DE BRAGA

 

A shair inaugura no próximo dia 13 de setembro a sua 5ª exposição de arte emergente, um evento que coincide com a realização da já incontornável noite em branco na cidade de Braga, iniciativa à qual o projeto shair se associa. Entre as 15h e as 02h, a galeria emergentes dst, na Rua do Raio, desafia os visitantes a conhecer os trabalhos de novos artistas, com música non-stop. Desta forma, o projeto shair prossegue a sua estratégia de apoio a diferentes manifestações artísticas.

 

A quinta exposição da shair apresenta ao público 61 obras, da autoria de 30 artistas emergentes. A composição desta nova mostra foi determinada pela votação dos cerca de 6000 utilizadores atuais da plataforma online (www.shairproject.com), e pelo júri convidado deste mês, João Louro, referência contemporânea das artes plásticas. Com exposições individuais em locais como o ‘Museo d’Art Contemporanea Roma (MACRO)’, a ‘Fundació Joan Miró’, a Fundação Serralves ou a Cristina Guerra Contemporary Art, o amplamente reconhecido artista plástico acedeu ao desafio da shair, juntando-se assim ao painel de jurados já conceituados no mercado artístico que tem vindo a apoiar o projeto.

 

Nesta edição, em exibição até ao dia 15 de Novembro, a composição apresenta um equilíbrio de tonalidades e uma abrangente variedade de estilos, num misto de obras de cariz abstrato com trabalhos mais figurativos. A partir de dia 23 de Setembro será também possível visitar na galeria emergentes dst os 20 trabalhos finalistas d’ ‘O Grande Prémio de Fotografia EMERGENTES DST’, um prémio que visa distinguir com um incentivo monetário o melhor portfólio de fotografia contemporânea de 2014.

 

Com um total de cerca de 2500 obras submetidas, da autoria de mais de 500 artistas, a shair tem visto a sua notoriedade aumentar, situação comprovada pela crescente abrangência geográfica quer dos artistas que se registam na plataforma, quer dos compradores que têm procurado os serviços e obras adjacentes ao projeto.

 

Criada com o propósito de impulsionar a divulgação, exposição e comercialização do trabalho de artistas emergentes, a shair tem procurado desenvolver um espaço partilhado, acessível a todos, que permita aos novos artistas começar a ser notados.

 

Antuartes: Artes a transbordar das margens do rio

São mais de 12 horas de animação contínua ao ar livre. No próximo domingo, dia 14 de setembro, o Parque Municipal do Antuã vive a estreia do Antuartes com palcos improvisados e movimento garantido. Uma explosão cultural inserida no Festarreja 2014 - Festa das Artes e da Juventude, promovido pelo Município de Estarreja.

A nova festa no parque conta com a presença especial de Pedro Tochas e o seu mais recente espetáculo de rua “Nariz Preto”. Às 18 horas o comediante entra, com a ajuda do público, numa aventura épica que evoca monstros e heróis através da mímica e das artes circenses. Das 10h às 22h30 este dia de ininterrupta programação cultural concentra-se em dois grandes núcleos de atividade - “Cultura e Criatividade” e “Desporto e Lazer” - desafiando a população a passar um dia em cheio no Parque Municipal do Antuã.

Das margens do rio transborda um sem-número de propostas que vão da canoagem, tiro com arco, xadrez, futebol de praia, peddy papper e piquenique, à música com jovens talentos estarrejenses, passando por oficinas de desenho e pintura, sessões de ioga ashtanga, zumba, ginástica rítmica, ballet, hora do conto, poesia, teatro e cinema, sem esquecer a Feira de Artesanato Urbano. As experiências do Antuartes incluem ainda voos cativos em Balão de Ar Quente, das 19h às 21h.
Tudo cabe no Antuartes. Um atrevimento cultural em permanente contacto com a natureza que todos podem experimentar, com participação livre em qualquer atividade agendada.
FESTARREJA – FESTA DAS ARTES E DA JUVENTUDE DE 12 A 27 DE SETEMBRO
ANTUARTES 2014
festa no parque14 setembro | Parque Municipal do Antuã
DESPORTO E LAZERCanoagem 10h-12h30 / 14h30-18hPeddy Paper 10h-12h30Tiro com arco 11h-12h30 / 15h-16hXadrez 14h30-17hAula de Zumba 10h-11hAula de Ioga ashtanga 16h30-17h30Futebol de Praia 10h-12h30 / 14h30-18h
CULTURA E CRIATIVIDADEMúsica no Parque 11h-12h30 / 14h30-15h / 15h-16h / 17h-17h45Hora do Conto [Biblioteca no Parque] 11h-12h / 15h30-16h30Aula de Ballet 15h-15h30Oficinas de Desenho e Pintura 10h-12h / 15h-17hGinástica Rítmica 16h-17hSessões de poesia [Biblioteca no Parque] 10h-12h30 / 14h30-18hPedro Tochas “Nariz Preto” 18h-19h
Feira de Artesanato Urbano 10h-12h30 / 14h30-22h30 (mostre os seus produtos e inscreva-se para isabel.aguiar@cm-estarreja.pt)Balão de Ar Quente 19h-21h (inscrições no local por ordem de chegada)Cinema 21h-22h30
Mais informações em www.cm-estarreja.pt

 

 

XVI FESTA DO TEATRO - Festival Internacional de Teatro de Setúbal | FECHOU O PANO

 

 

 

 

Balanço do Festival Internacional de Teatro de Setúbal – XVI Festa do Teatro

 

O Festival Internacional de Teatro de Setúbal – XVI Festa do Teatro chegou ao fim de mais uma edição, e podemos afirmar com orgulho que suplantou as expectativas, tanto ao nível dos espectáculos bem como à adesão do público.

 

O certame contou com um público incondicional que ultrapassou as fronteiras da cidade, daí se percebe o grande destaque e interesse da imprensa nacional que ajudou na maior visibilidade dos espectáculos do Festival.

 

A novidade desta edição, “Mais Festa”, foi uma secção não oficial, fruto das muitas propostas de espectáculos que  chegaram em edições anteriores.

Foi dada prioridade a projectos emergentes e artistas jovens em início de carreira.

 

Não podemos deixar de referir que o Festival foi reconhecido pelo Governo de Portugal através da Dgartes. Facto que consolida por direito próprio, ou seja, reconhecimento dos pares como um dos festivais de maior relevo a nível nacional.

 

Sublinhamos que este festival já faz parte do calendário cultural setubalense e atrai muita gente de fora do Concelho, o que reforça a qualidade e diversidade demonstrada na sua programação.

Não podemos esquecer o público que contribuiu para que esta fosse uma festa única, cada vez mais pautada de qualidade e singularidade que não reside só na programação mas, sobretudo, no contributo dado por cada uma das pessoas que viu, participou e protagonizou a Festa do Teatro 2014.

Apesar dos tempos que correm e destas evidências a afluência de público superou as expectativas! Lotados alguns dos espaços levaram-nos, em alguns casos, em articulação com as companhias a fazer mais uma sessão. O Parque do Bonfim foi um dos espaços em que o espectáculo, La Caravana Pasa, esteve sobrelotado e as cadeiras disponíveis se mostraram insuficientes para a moldura humana que acorreu, moldura esta que voltou a marcar presença nos espectáculos no Fórum Municipal Luísa Todi, muito bem composto, facto relevante para o espaço, até ao momento, em espectáculos do género.

 

A abertura deu-se na Casa da Cultura - Café das Artes/Pátio Dimas, o público compareceu num fim-de – tarde enchendo este belo e mítico espaço ao som da guitarra de Davide Fournier e da percussão de Filipe Oliveira.

No discurso de abertura, o Director do Festival, José Maria Dias, realçou a aposta numa programação eclética de variadas estéticas e geografias dando sempre primazia à qualidade artística. Caminho este que tem transformado o Festival num evento de relevo a nível nacional.

 

Invocou as palavras de Augusto Boal “O teatro é uma forma de conhecimento e deve ser também um meio de transformar a sociedade. Pode-nos ajudar a construir o futuro, em vez de mansamente esperarmos por ele”.

Pedro Pina, Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Setúbal, agradeceu o esforço do Teatro Estúdio Fontenova, e, elogiou a programação do Festival, afirmando o acto de fazer Teatro como forma de Resistência nos dias que correm.

 

Dia 22

Às 22h no Auditório da Escola Sebastião da Gama, JGM apresentou-se pela primeira vez no Festival com “Os Negros e os Deuses do Norte” um espectáculo que celebra o negro, o minúsculo, a mulher, a morte através da poesia, da verdade e do belo. Da verdade e do belo foi assistir aos aplausos e bravos do público que encheu o Auditório.

 

Às 22h decorreu ainda no Parque Urbano da Albarquel “Mestres do Cinema ao ar livre” numa noite encantatória tendo como pano de fundo o Rio Sado. Aqui o público também marcou a sua presença.

 

Dia 23

Às 19h iniciámos “Mais Festa” na Casa da Avenida, Umcoletivo trouxe-nos “Inércia”, a de que falam Galileu e Newton, a que é refutada por físicos da actualidade, a do pensamento filosófico sobre a sociedade contemporânea, a de Fernando Pessoa – essa, sim, a que nos debruça sobre a mecânica do corpo. Espectáculo com lotação esgotada, em que a organização e a companhia decidiram fazer mais uma sessão.

 

Às 22h no Fórum Municipal Luísa Todi, o Teatro Estúdio Fontenova, brindou-nos com a visceral interpretação de Eduardo Dias e Wagner Borges e a performance Musical de Filipe Oliveira.

“Trilogia Whitman - Capítulo II – Saudação” de Fernando Pessoa, Lorca e Walt Whitman, este capítulo centra-se na Saudação de Álvaro de Campos a Whitman, em que o tempo é uma invenção do homem para justificar a sua própria existência e valorizar a sua mortalidade.

Nesta passagem do “Tempo” os intérpretes num uníssono respirar e sentir com a plateia deram vida à saudação de Álvaro de Campos a Whitman, o Teatro é isto, é a vida. O  público foi convidado a este “Tempo” e compareceu com uma plateia bem composta e terminou com vivas e aplausos.

 

Às 23h30 a noite terminou na Casa da Cultura – Café das Artes/Pátio Dimas num ambiente descontraído e bem divertido com Stand-Up pelo actor Pedro Luzindro, o público vibrou e riu pela noite dentro no sobrelotado Pátio Dimas.

 

Dia 24

Às 19h No Auditório da Escola Sebastião da Gama chegou mais uma produção, Output Teatral de Lisboa trouxe-nos “D. Afonso Henriques 3 em 1”. Este nosso grande herói de todos os tempos saltou de um livro para um episódio de teatro radiofónico em directo e, simultaneamente, para uma peça de teatro. Um espectáculo para toda a família, no qual o público compareceu de uma forma massiva e entre aplausos e bravos assim terminámos o fim de tarde.

 

Às 22h no Teatro de Bolso terminámos o primeiro fim-de-semana da Festa da melhor forma, a Companhia de Teatro Contemporânea brindou-nos com a sua mais recente produção, “Branca de Neve” que no ano anterior tinha feito uma aparição no Festival em forma de leitura encenada, desta vez veio para esgotar a sala, felizmente para os que não puderam assistir houve mais espectáculos para ver durante o decorrer festival. A sua infelicidade ficará, a de ter perdido esta Branca de Neve que impressionou o público com a sua arrojada opção estética e as magníficas interpretações do elenco.

 

Dia 25

Às 19h na Casa da Cultura Pátio Dimas chegou a vez das Conversas de Teatro “As Mulheres na Arte”, participaram Dolores de Matos, Luísa Monteiro e São José Correia moderadas pela actriz Graziela Dias foram bem animadas e participadas. Dolores de Matos falou-nos da sua experiência no trabalho com grupos teatrais onde a mulher é peça central e no seu projecto com “As avozinhas” de Palmela, em que algumas destas mulheres são analfabetas descobrindo a escrita e a leitura através deste projecto. Luísa Monteiro brindou-nos com uma intervenção riquíssima falando-nos na baixa incidência da mulher nas percentagens que traduzem o trabalho realizado nas várias áreas culturais. São José Correia referiu que hoje em dia a mulher já é emancipada e goza dos mesmos direitos que o homem, sendo que acabou por referir que na sua experiência que teve há pouco tempo enquanto realizadora sentiu algumas barreiras pelo facto de ser mulher. O público compareceu e encheu o Pátio Dimas na Casa da Cultura. A reflexão, “A Mulher na Arte”, deixou-nos alguns caminhos abertos por parte de algumas intervenções inclusivamente as do público que, no final, foi convidado a participar.

Das 18h às 21h30 (sessões continuas de 15 minutos) decorria no Parque Urbano de Albarquel, entre, um novo conceito de show: “La señorita Lupierre” pela Companhia espanhola Miguelillo.

Uma velha roulotte serve de palco para este micro espectáculo antevendo uma experiência cheia de sensações que não deixou ninguém indiferente. Em apenas 15 minutos o novo espectáculo de Miguelillo seduziu, pela proximidade com os actores e o mistério envolvido, todos os que se atreveram a entrar no seu palco itinerante. Entre 25 e 27 de Agosto muitos foram os que se atreveram a entrar nesta aventura ambulante!

 

Às 22h no Auditório da Escola Secundária Sebastião da Gama a Cia D’artes do Brasil com Cafundó onde o Vento faz a Curva deliciou-nos com um espectáculo recheado de tradições estórias e histórias recolhidas pelos locais por onde vai passando. Um contar de estórias numa interacção permanente com o público, que quase esgotou a sala, tendo este se manifestado de uma forma entusiasta e atenta criando uma empatia com o actor. Frisamos a pertinência deste espectáculo que comemorou 25 de existência no mês e ano que escolhemos para o trazer ao Festival. O público foi convidado no final do espectáculo a partilhar o aniversário na Casa da Cultura/ Café das Artes e acedeu ao convite enchendo este espaço de afectos e aplausos.

Dia 26

Às 22h no Parque do Bonfim foi a vez de La Cia Cir Pani de Barcelona. A heterogeneidade do Festival permite pequenos prazeres trazer a Portugal uma das melhores companhias de Teatro/Circo a qual tem percorrido os melhores festivais de artes de rua da Europa.

Da companhia pouco haverá a dizer, o seu currículo ilustrado com Prémios nos melhores festivais mundiais fala por si, o público teve a oportunidade de o confirmar.

La Caravana Pasa numa mescla de dança, acrobacia, e música ao vivo, fizeram voar a nossa imaginação.

O sentir do risco e da beleza em todos os momentos foi terapia em comunhão que explodiu numa tremenda ovação. O público aderiu de uma forma massiva sobrelotando a lotação. Uma vez que o espectáculo foi num recinto fechado ao ar livre permitiu que o público assistisse de pé pois as cadeiras não foram suficientes para albergar o número de espectadores que ultrapassou as nossas expectativas.

 

Às 23h30 teve lugar a Mostra de Curtas-Metragens, no Café das Artes/Pátio do Dimas, na Casa da Cultura. Esta é uma iniciativa que repetimos todos os anos com o intuito de divulgar e dar voz a novos projectos/filmes e difundir jovens realizadores que encontram nesta Mostra uma oportunidade de fazer chegar o seu trabalho a um público mais vasto.

Aqui também o público compareceu e mostrou a sua receptividade massivamente, não tivesse o Pátio do Dimas cheio de olhares cinéfilos e atentos.

 

Dia 27

Às 19h começava-se a reunir o público curioso para assistir à Apresentação Final da Oficina Prática de Cinema – O Terceiro Olhar coordenado pela Cia D’Artes.

Esta apresentação, que resultou num filme, representou o culminar de cinco dias intensivos de formação onde os formandos deram asas à imaginação deixando-se levar pela magia contagiante da câmara. O auditório do Mercado do Livramento, cheio de cinéfilos curiosos, anuiu em massa a esta iniciativa.

 

Às 22h, a comédia chegou ao Parque do Bonfim com Farsas Per Música pelo Teatro das Beiras. Uma proposta de espectáculo sustentado no perfil de um teatro itinerante de “estrado” e ar livre, pautado com intervenção musical. Esta proposta provocou um olhar curioso, atento e divertido e o público também aqui marcou uma forte presença.

 

Às 23h30 e para terminar a noite, o Pátio do Dimas na Casa da Cultura foi invadido por um acto performativo da autoria da Companhia Teatro Estúdio Fontenova. À Espera de Pecúnia trouxe sorrisos, humor e palavras com muita ironia criando uma miscelânea de situações cómicas mas que no fundo pretendem alertar o espectador para a actual situação do País. O resultado final foram gargalhadas partilhadas pelos intervenientes e pelo público que manifestou o seu agrado pela presença massiva onde as cadeiras foram, uma vez mais, insuficientes.

 

Dia 28

Às 19h o começou com o espectáculo “Tango Uniforme” pela White Noise Teatro na Sala José Afonso da Casa da Cultura. Esta é a primeira produção desta nova estrutura que nos trouxe um texto complexo cheio de mensagens subliminares, mas que captou a atenção do público do início ao fim.

E para não perder a velocidade teatral às 19h45 o mesmo espaço físico foi invadido pelos Faísca Grupo de Teatro com o espectáculo Pelego. Aqui o espectador é transportado para o refeitório de uma fábrica industrial onde se planeia fazer uma greve, mas, ao que parece, há um pelego. Uma abordagem contemporânea sobre uma temática que está na ordem do dia e que não deixou os espectadores indiferentes. Em ambas as sessões a lotação esteve esgotada.

 

Às 22 horas o Teatro dos Aloés trouxe ao Fórum Luísa Todi o espectáculo “Fatma” pelo Teatro dos Aloés. Um monólogo vigoroso sobre a fragilidade da Humanidade onde o espectador pode revisitar a escrita do dramaturgo M’Hamed Benguettaf.

Fatma é uma mulher argelina e, ao mesmo tempo, são, também, todas as mulheres do mundo. Não sabemos nada dela nem delas mas cruzamo-nos todos os dias com as suas alegrias e sofrimento. Um texto soberbo que cativou a atenção de uma plateia cheia de olhares presos à cena do início ao fim do espectáculo terminando com uma forte ovação e bravos. O público também aqui marcou uma forte presença, que impressionou a companhia, que deu os parabéns à organização do Festival pela qualidade do público de Setúbal.

 

Às 23h30 e porque a noite ainda tinha mais teatro para oferecer à cidade de Setúbal, o público foi convidado a comparecer novamente no Pátio do Dimas, na Casa da Cultura, para assistir ao espectáculo “Ilulusion” pelo Projecto Gog, mas desta vez de cariz cómico de forma a terminar a noite com gargalhadas e boa disposição.

Na cena dois actores desempregados apresentam-nos um espectáculo feito por encomenda mas para o qual não têm muito jeito. Criam-se conflitos entre ambos, mas trapalhice atrás de trapalhice, o espectáculo desenrolou-se até ao grito de revolta final.

A boa disposição impressa no rosto do público, que encheu o Pátio Dimas, fez-nos terminar o dia com um sentimento de dever cumprido!

 

Dia 29

Às 19h “Bom Dia! E outros pensamentos” esgotou o Teatro de Bolso, levando a organização do Festival a fazer uma segunda sessão de forma a dar resposta à adesão massiva a que pudemos assistir com agrado.

Ricardo Campos, autor e intérprete deste espectáculo, dialoga com o público numa voz desassossegada e crítica que se ergue no silêncio, descobrindo-se e espantando-se com a própria vida. Uma interpretação que motivou muitos aplausos numa plateia que não se conteve manifestando o seu contentamento de pé entre vivas e bravos!

 

Às 22h eis que nos chega “Bandoleiros Cabaret”. No quase esgotado Auditório da Escola Sebastião da Gama, os Jangada Teatro, trouxeram-nos um Cabaret político anárquico, provocante, poético e desbocado. Sem papas na língua, os comediantes encarnaram os fora da lei, os ladrões do presente, os corruptos, os marialvas e os adoradores da bola.

E assim entre a má-língua e a verdade oculta em ironias e metáforas, fez-se a noite cheia de brilho, glamour e boa disposição!

 

Ao mesmo tempo, mas num espaço com vista para as estrelas, mais concretamente, no Parque Urbano de Albarquel decorria mais uma sessão de “Mestres do Cinema ao Ar Livre”. Mais uma noite onde a arte saiu à rua em formato de cinema e o público marcou forte presença!

 

Às 23h30 e como não podia deixar de ser, a noite foi terminar no nosso habitual ponto de encontro: o Pátio do Dimas. Esta noite trouxe-nos um autor que nunca é demais revisitar pois as suas palavras são sempre actuais e sábias – Tabacaria em Fernando Pessoa foi o espectáculo com que o actor José Nobre quis “desassossegar” os presentes com uma divertida leitura em público. Mais uma vez o Pátio ficou sobrelotado.

 

Dia 30

Às 19h a Prole trouxe Passa Porte, uma viagem a bordo do espectáculo foi a proposta desta nova estrutura.

O público foi agraciado com um divertido texto que ao mesmo tempo obriga à reflexão do espectador. O que são os limites? O que diferencia um lugar de outro? O que é o ser humano sem barreiras? Estas e outras questões são postas à prova num diálogo intimista com o público cuja presença se fez sentir pela ocupação quase total da sala.

 

Às 22h A Mala Voadora trouxe um espectáculo que marcou a diferença pelo nome a que se deu a conhecer: “O Decisivo na Política não é o Pensamento Individual, mas sim a Arte de Pensar a Cabeça dos Outros” (disse Brecht). Este espectáculo vagueia entre o entretenimento puro e a performance política. Fala-nos da manipulação das identidades políticas e também sobre os artificialismos da espectacularização de um qualquer conteúdo. O público não ficou indiferente e manifestou o seu agrado, no final, com uma alegre chuva de palmas numa sala quase esgotada.

 

Às 23h30 ainda na mesma noite o Pátio do Dimas foi inundado de música pela Sara VC & Pedro Banza.

Esta dupla de jovens músicos resulta de um encontro algures na Europa trazendo influências do Blues e do Soul. Assistimos a uma fusão de temas pessoais da cantora Sara com improvisos de Pedro Banza numa mescla de sons que culminou em temas originais protagonizados pela guitarra, pela percussão e voz. As cadeiras do Pátio não foram suficientes para albergar todos os curiosos que quiseram embarcar nesta viagem de sons.

 

Dia 31

Às 19h o último dia do Festival deu a conhecer ao público a estreia de Tiago Bôto e Wagner Borges com o espectáculo Da Inutilidade a partir de Heiner Muller.

Este foi um espectáculo que fez rir, pensar e repensar a sociedade, questionar o espectador e reflectir o mundo e as consequências da acção humana sobre a vida, sobre a política, sobre a guerra e a paz. O público que quase esgotou o auditório soube ler a mensagem inerente ao espectáculo e aplaudiu incansavelmente os actores.

Os criadores que apresentaram este espectáculo, ao abrigo da Secção Off do Festival, foram os vencedores do concurso Mais Festa. O que nos trarão na próxima edição é ainda uma incógnita; fica apenas a certeza de que vamos contar com esta dupla e, desta vez, na Secção Oficial.

 

Às 22h o Foyer do Forúm Luisa Todi borbulhava de espectadores que, ansiosos, esperavam o início daquele que viria a ser o último espectáculo da presente edição do Festival.

As luzes apagaram-se e os Artistas Unidos subiram ao palco com “Punk Rock”. Este é um espectáculo que capta a crueza, o humor e o desejo dos jovens sugerindo que a marginalização e a desestruturação sociais são inerentes a todas as classes sociais.

O público vibrou numa partitura de palmas que denunciou o bom desempenho dos actores.

No final o director e organizador da Festa, José Maria Dias, subiu a palco para dedicar algumas palavras ao público em homenagem à Festa do Teatro. Para nomear o vencedor do concurso da Secção Mais Festa subiu também a palco o Vereador da Cultura Dr. Pedro Pina referiu que a «Câmara congratula-se por ter este Festival na nossa cidade. (…) A Câmara naturalmente sente-se desafiada para a próxima edição e naturalmente connosco podem contar».

 

Às 23h45 e para fechar com chave de ouro a banda A Batalha do Modesto Camelo Amarelo inundou, com um mar de gente, a rua à entrada da Casa da Cultura.

Este divertido baile/concerto contou também a monitora de dança Leónia de Oliveira que fez ousar os mais tímidos pés de dança numa confraternização calorosa e com cheiro a alegria!

 

E, assim, com uma programação vasta desde o teatro à música, ao cinema, exposições e ao debate e numa partilha constante de arte e das artes de palco terminamos o Festival deste ano com uma sensação de missão cumprida e, por essa razão, para o ano voltamos!

De 22 a 31 de Agosto de 2014, convosco, a Festa fez-se!

 

A todos o nosso Obrigado!

 

Retrospectiva do Festival Internacional de Teatro de Setúbal – XVI Festa do Teatro