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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

"Os refugiados de Xangai-Macau, 1949-1964" :: Conferência no Museu do Oriente

“Os refugiados de Xangai-Macau, 1949-1964”

 

Conferência no Museu do Oriente

 

Na sequência da II Guerra Mundial, da guerra civil na China e da proclamação da República Popular da China, em 1949, a comunidade macaense de Xangai começou a abandonar esta cidade com destino a Macau. A conferência “Os refugiados de Xangai-Macau, 1949-1964” dá a conhecer esta realidade, no dia 28 de novembro, às 18h30, no Museu do Oriente. A entrada é livre.

 

A concentração desta comunidade em Macau obrigou as autoridades governativas portuguesas a encontrar uma solução que conduzisse à sua integração social no território. A outra alternativa apontada foi incentivar os macaenses a iniciarem uma nova experiência migratória. Deste modo, os macaenses de Xangai, refugiados em Macau, foram, em grande medida, os protagonistas da diáspora macaense na segunda metade do século XX, contribuindo para a sua dispersão pelos cinco continentes.

 

A conferência é moderada por Alfredo Gomes Dias, licenciado em História, mestre em Espaço Lusófono e doutorado em Geografia Humana. É ainda professor adjunto na Escola Superior de Educação de Lisboa, investigador do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa e investigador sobre História de Macau nos séculos XIX e XX. “Macau e a I Guerra do Ópio”, “Sob o Signo da Transição. Macau no Século XIX”, “Fundo Marques Pereira”, “Portugal, Macau e a Internacionalização da Questão do Ópio (1909-1925)”, “Governadores de Macau”, “A Diáspora Macaense. Macau, Hong Kong, Xangai (1850-1952)” (tese de doutoramento, no prelo) são alguns dos títulos que publicou.

 

Conferência

“Os refugiados de Xangai -Macau, 1949-1964”

28 de novembro

Horário: 18h30

Entrada livre

Com Alfredo Gomes Dias

 

 

Museu do Oriente, Avenida Brasília | Doca de Alcântara (Norte) | 1350-362 Lisboa

Tel.: 213 585 200 | E-mail: info@foriente.pt

www.museudooriente.pt

Apresentação do livro Belle Époque | 6 de dezembro | 16h00 | Auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro

6 DEZEMBRO | 16H00 | AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA MUNICIPAL DO BARREIRO

 

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O Auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro recebe no sábado, dia 6 de dezembro, pelas 16h00, a apresentação do livro “Belle Époque”, de Paula Gomes Magalhães. Nesta obra a autora retrata a vida quotidiana de Lisboa, na Belle Époque, uma cidade feita de contrastes, de luzes, boémia, glamour e alguma tristeza. 

 

SINOPSE

Lisboa aos poucos transformava-se. Na viragem do século, entre 1890 e 1914, a capital portuguesa, impulsionada por uma burguesia cada vez mais endinheirada, vivia fascinada pelo glamour parisiense. Eram os últimos dias de uma Lisboa romântica e o nascer de uma cidade moderna e civilizada, uma transformação feita a conta-gotas e marcada por alguns episódios trágicos. As senhoras vestiam os últimos figurinos da moda francesa, deixavam-se levar pelos cheiros dos perfumes e outros produtos de beleza e higiene chegados de fora. Os modelos das roupas, gestos e comportamentos eram das grandes senhoras da Cidade das Luzes. Os homens enchiam os cafés do Chiado e divertiam-se nos seus teatros, o São Carlos estava sempre esgotado e o serão era feito de copos, guitarras e das animadas largadas de touros. A Avenida da Liberdade era o novo local para esta burguesia culta e abastada ver e ser vista, depois da triste demolição do Passeio Público. Os poucos automóveis que circulavam nas ruas da capital cruzavam-se com os burros e carroças das classes populares famintas e iletradas que viviam nos arredores pobres e sujos. Longe do desenvolvimento das grandes capitais europeias, a cidade iluminava-se com a chegada da eletricidade, nas casas os mais abastados instalavam os primeiros telefones, o animatógrafo era a novidade que todos queriam ver. A caminhar para a modernidade, Lisboa sofria, ao mesmo tempo, com o desaparecimento, de forma trágica, de algumas das ilustres figuras da sua cultura, tentava recuperar a custo das consequências sociais e económicas de um ingrato e humilhante ultimato inglês, e via gorada uma primeira revolta republicana, sendo obrigada a esperar quase vinte anos até assistir à destituição da monarquia. Paula Gomes Magalhães retrata, neste livro amplamente ilustrado, a vida quotidiana de Lisboa, na Belle Époque, uma cidade feita de contrastes. De luzes, boémia, glamour e alguma tristeza. 

                                                                                      

BIOGRAFIA

Paula Gomes Magalhães nasceu no Barreiro, em 1971. É investigadora do Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL) e doutoranda em Estudos de Teatro na mesma faculdade. É licenciada em Ciências da Comunicação, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, e mestre em Estudos de Teatro, pela FLUL. É professora do curso de Artes Performativas na Escola Superior de Tecnologia e Artes de Lisboa. Jornalista de formação, trabalhou durante mais de vinte anos em rádio (Radar, Voz de Almada e Sul e Sueste). Publicou em livro a história da ArteViva - Companhia de Teatro do Barreiro - da qual faz parte há mais de 25 anos como atriz, formadora e encenadora.

 

 CMB

Semana da Ciência e da Tecnologia 2014

 

 

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 É já a partir de amanhã que a ciência e a tecnologia vão estar na ordem do dia em mais de uma centena de instituições científicas, universidades, escolas, associações, museus e Centros Ciência Viva de todo o país. É a Semana da Ciência e da Tecnologia 2014.

São sete dias de visitas guiadas a laboratórios, palestras com investigadores, cafés de ciência, saídas de campo e actividades experimentais para todas as idades, num total de 400 acções. Será sem dúvida uma oportunidade única para conhecer de perto os investigadores e o trabalho que desenvolvem.

Estes são alguns destaques:
Amanhã e domingo, dias 22 e 23, o Pavilhão do Conhecimento recebe o Hospital dos Pequeninos, um projecto da Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa para ajudar as crianças entre os 3 e os 7 anos a perder o medo do "Senhor Doutor".

Na segunda-feira, dia 24, assinala-se o Dia Nacional da Cultura Científica e Tecnológica, em homenagem ao grande divulgador da ciência Rómulo de Carvalho. A entrada é gratuita no Pavilhão do Conhecimento.

Na terça-feira, dia 25, o Instituto de Higiene e Medicina Tropical, em Lisboa, organiza uma tertúlia sobre o vírus do ébola. Será a oportunidade para esclarecer com investigadores algumas dúvidas sobre uma doença que está na ordem do dia. Já o Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel, em Matosinhos, dará a conhecer uso da impressão 3D na engenharia aeronáutica.

Na quarta-feira, dia 26, os investigadores Carlota Simões e Francisco Gil marcam encontro com o público no Museu Nacional Machado de Castro, no Porto, onde irão mostrar a Astronomia nos azulejos da colecção de cerâmica do museu.

Na quinta-feira, dia 27, o melhoramento cognitivo (neuroenhancement) será o tema da conversa com o investigador Alexandre Quintanilha na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Na sexta-feira, dia 28, o melhoramento cognitivo volta a estar em debate no Teatro Rivoli, no Porto, com os investigadores Ilina Singh (King´s College London), Barbara Sahakian (Universidade de Cambridge), Ian Harrison (Universidade de Reading) e Alexandre Quintanilha (Instituto de Biologia Molecular e Celular - IBMC). Esta é uma iniciativa do IBMC e da Ciência Viva inserida no Fórum do Futuro, organizado pela Câmara Municipal do Porto.
À noite, em Lisboa, o Pavilhão do Conhecimento estende a passadeira vermelha para a gala de entrega de prémios dos documentários científicos europeus European Science TV & New Media Awards 2014, organizada com a EuroScience e a EuroPAWS
. Mais uma vez, há peças portuguesas a concurso.

No sábado, dia 29, o Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra leva a ciência para fora do laboratório e convida os visitantes do Fórum Coimbra a observar neurónios ao microscópio. A sul, o Centro Ciência Viva de Tavira apresenta no Mercado da Ribeira uma mostra com duas dezenas de projectos de investigação da Universidade do Algarve.

A Semana da Ciência e da Tecnologia culmina no domingo, 30 de Novembro, com a entrega no Pavilhão do Conhecimento dos Prémios Ciência Viva Montepio 2014, atribuídos anualmente como reconhecimento por intervenção de mérito excepcional na divulgação científica e tecnológica.
Neste dia arranca também o Pelucia Diversus, o mais recente projecto de investigação científica dirigido a famílias sobre... peluches.

Durante toda a semana, o Pavilhão do Conhecimento estará nas estações do Metropolitano de Lisboa com a acção "No Metro, quilómetros de ciência".

Programa da Semana da Ciência e da Tecnologia 2014 em www.cienciaviva.pt

Feira Morta

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Adamastor Studios tem o prazer de acolher novamente a Feira Morta naquela que será a 4ª edição deste evento.
 
A Feira Morta voltará ao Adamastor Studios nos dias 29 e 30 de Novembro entre as 14h e as 20h.
 
A Feira Morta é um espaço onde se partilha e promove a cultura de edição independente actual e o do-it-yourself, através do contacto directo e informal entre público e criadores.
 
Contará, como sempre, com exposições de artistas, livros e fanzines, discos e cassetes, desenhos e serigrafias, vídeo-arte, workshops para adultos e crianças, conversas e concertos ao vivo.
 
Nesta 4ª edição, a Feira Morta contará ainda, pela primeira vez, com a presença de editores internacionais.
 
O Adamastor Studios é um espaço cultural no centro de Lisboa que, desde Setembro de 2013, mantém uma programação mensal com exposições, festivais, workshops, cinema, teatro, ateliers para artistas e residências artísticas, convidando, apoiando e acolhendo todo o tipo de iniciativas artísticas ou culturais.

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Baile de Danças Tradicionais Europeias com Paulo Bastos | Biblioteca Municipal de Palmela - 30 de novembro

 

 

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No dia 30 de novembro, a partir das 16 horas, o Auditório da Biblioteca Municipal de Palmela é palco de um baile de danças tradicionais europeias com Leónia de Oliveira e música a cargo de Paulo Bastos, que nos traz um concerto acústico, fortemente baseado na música de raiz tradicional, onde os estilos se misturam, numa alquimia de épocas e influências que nos convida a dançar.

Os bailes mensais, em Palmela, reúnem a comunidade formada no âmbito das aulas de introdução às danças europeias que Leónia de Oliveira dinamiza, semanalmente, no Cineteatro S. João, bem como o público em geral, que demonstra interesse crescente nestes convívios à volta da dança.

O baile com Paulo Bastos conta com o apoio da Câmara Municipal de Palmela e tem bilheteira no local, com o valor de quatro euros.

 

NOVO VIDEOCLIP E SINGLE - THE RAMBLERS - POW HOW

The Ramblers & Music In My Soul apresentam:

POW HOW, BABY! POW HOW.

Está cá fora o novo single e videoclip dos The Ramblers. 

Pow How é o primeiro single de apresentação do disco WET FLOOR 

com lançamento digital e físico já marcado para Janeiro e Fevereiro, respectivamente.

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Até lá poderão ouvir o single nas rádios e ver o videoclip no canal de Youtube da banda:

 

Passatempo Manhãs de Quietude

O Blog Cultura de Borla em parceria com TEATRO DOS ALOÉS tem bilhetes duplos para a peça "Manhã de...Quietude" em cena no Recreios da Amadora para os dias 22 e 23 de Novembro de 5 em 5 participações aos primeiros leitores que:

 

 

- enviarem um mail para culturadeborla@sapo.pt com a frase "Eu quero ver "Manhãs de ...Quietude" com o Cultura de Borla" com nome, BI e nº de telefone e a sessão que pretende.

 

- sejam amigos do Cultura de Borla no Facebook e fazem like no post do passatempo.!

 

- façam like na página do Teatro dos Aloés no Facebook;

 

- partilhem o evento no seu perfil pessoal;

 

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19 a 30 de Novembro 2014 qua a sáb 21h30 | dom 16h
@Recreios da Amadora
 

Autor M’ Hamed Benguettaf
Tradução Mário Jacques
Encenação José Peixoto
Interpretação Jorge Silva
Cenário e Figurinos Marta Carreiras
Desenho de Luz José Carlos Nascimento
Música Miguel Tapadas
Sonoplastia Pedro Carvalho 
Design Gráfico
 Rui A. Pereira
Fotografia Anabela Gonçalves
Produção Executiva Anabela Gonçalves | Daniela Sampaio
M/12

Esta vem a ser a 40ª produção do Teatro dos Aloés e o espetáculo que completa a trilogia dedicada a M'Hamed Benguettaf. Fecha-se assim o CICLO dedicado a este brilhante autor argelino, ainda com a reposição de "Ensaio ou Café dos Artistas" e "Fatma". 

Sinopse

Quatro horas da manhã. Um raio de luz acaba de poisar sobre a janela do Café da Paz. Alguns transeuntes saudam Salah, o dono do café, que arranja as suas pequenas mesas. A cidade acorda... e revela-se. Porque através dos olhos de Salah é todo um painel da vida popular de uma grande cidade que desfila sobre um fundo de quietude. Moussa o professor; Mahmoud, o músico; Kheira, a eterna “noiva” e Ammi Moktar, seu pai sempre à espreita; o velho Hocine, que repara rádios; a pobre Houria que vê os filhos desaparecerem uns atrás dos outros.

Com muita ternura e poesia M' Hamed Benguettaf levanta por meias palavras um retrato trágico-cómico do seu País visto através do quotidiano de um povo que tenta preservar o essencial: a sua fé no futuro graças à sua juventude.

10€ bilhete normal (sujeito a descontos)
Reservas: 916648204 | teatrodosaloes@sapo.pt