EXPOSIÇÃO "AMADEO DE SOUZA-CARDOSO - ALBUM XX DESSINS" | INAUGURAÇÃO A 30 DE JANEIRO, 18H00, NO AMAC
A Exposição de Artes Visuais dos alunos do 12º D da Escola Secundária de Casquilhos inaugura no dia 30 de janeiro, pelas 18h00, no Auditório Municipal Augusto Cabrita. Intitulada “AMADEO DE SOUZA-CARDOSO - ALBUM XX DESSINS”, a mostra está patente até 8 de março.
Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)
Álbum XX Dessins
Exposição de Artes Visuais da Esc. Sec. de Casquilhos
Amadeo de Souza-Cardoso é reconhecido como um dos mais criativos e inovadores artistas portugueses do século XX.
Apesar da sua curta carreira (morreu prematuramente aos 30 anos), a sua obra é caracterizada por um arrojado pioneirismo e por uma profícua pesquisa plástica que percorreu as vanguardas artísticas do início do século XX, do fauvismo ao futurismo, passando pelo expressionismo, pelo cubismo e pelo abstracionismo.
Em 1912, Amadeo Souza-Cardoso publica, em Paris, o Álbum XX Dessins, um caderno com um conjunto de 20 desenhos executados a tinta-da-china.
A obra obtém um bom acolhimento no meio artístico parisiense e recebe rasgados elogios na imprensa francesa e portuguesa.
Os desenhos, que percorrem temáticas muito diversificadas, constituem um dos mais notáveis exercícios de estilo de um jovem artista, não deixando de refletir uma forte influência das vanguardas artísticas do princípio do século XX (expressionismo, cubismo, futurismo), bem como da arte africana.
Com esta exposição de trabalhos realizados por alunos de Artes Visuais do 12º ano (Turma D) da Esc. Sec. de Casquilhos pretende-se não só recuperar o conjunto integral de desenhos que faziam parte do Álbum XX Dessins, como também permitir relançar uma leitura crítica sobre um dos trabalhos mais inovadores da arte moderna portuguesa.
Tratando-se de um processo desenvolvido num contexto de ensino-aprendizagem, a exposição Álbum XX Dessins tem como objetivos fundamentais não só estudar as características formais, plásticas e estéticas da obra de Amadeo, como também mostrar as inesgotáveis potencialidades de trabalhos que não deixam de adquirir uma nova vitalidade ao serem interpretados e recriados.
CMB