A candidatura “Uma Memória e um Futuro para o Barreiro – Reforço e promoção da identidade territorial”, elaborada no âmbito do Programa Operacional Regional de Lisboa do Quadro de Referência Estratégico Nacional – QREN, foi apresentada a dezenas de individualidades do Concelho ontem, dia 19 de março, no auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro.
Esta candidatura foi aprovada no final de 2014 e integra o eixo prioritário “Promoção e Capacitação Institucional” e terá de ser concretizada até 30 de junho de 2015, financiada a 40% pelos fundos comunitários, no valor de 450.000 euros.
O Município conta com o envolvimento das empresas locais, da comunidade educativa, do Movimento Associativo, de cidadãos e da comunidade. O Município procurará envolver ainda mais identidades no decorrer da candidatura.
No passado mês de janeiro, realizou-se uma primeira reunião de apresentação a várias entidades. Desta, resultaram protocolos com a Administração do Porto de Lisboa, a Baía do Tejo, Bensaúde, EMEF, Entidade Regional de Turismo, Escola de Fuzileiros, Fidalbike, Fisipe, OUT.RA – Associação Cultural e Sovena.
Na sessão a Vereadora Regina Janeiro, responsável pela área da cultura, sublinhou que esta candidatura “é a base para começarmos um novo trabalho. É fundamental que outras entidades, nomeadamente privadas, trabalhem connosco, tais como os parceiros institucionais, como é o caso das juntas de freguesia e das universidades”. Para além de considerar fundamental o envolvimento do movimento associativo, visto que as coletividades “têm como objeto principal trabalhar a História e a memória do Barreiro”.
Para esta reunião foram convidados os “investigadores locais”, aos quais a Vereadora agradeceu a presença. Esta foi uma oportunidade para intervirem e darem os seus contributos.
Regina Janeiro sublinhou que este trabalho tem a vantagem de juntar os diferentes recursos e estratégias nas áreas da Memória, do Património, da Cultura, da Educação, da Participação, da Informação, das Tecnologias e Turismo.
Comparou o Barreiro a um “diamante em bruto” que será transformado num produto. “Tudo o que aqui temos no Concelho vai passar a pertencer a Rotas não só de pequenas rotas no País, como também na Europa”.
O grande desafio desta candidatura será projetar o Barreiro para fora do País.
Informou que as parcerias não estão todas fechadas. No âmbito dos circuitos inseridos na Rota do Trabalho e da Indústria, os serviços envolvidos têm procurado estabelecer parcerias com várias entidades e o trabalho já foi iniciado como são exemplo: Instituto de História Contemporânea, CP, Refer, o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Arquivo Fotográfico, a Cinemateca, o ISCTE, CGTP, a CUF, entre outras. Adiantou, ainda, que “muitas outras entidades, com as quais iremos fazer reunião de apresentação do projeto, poderemos celebrar acordos de entendimento.”
Estão previstos vários circuitos turísticos: Circuito Industrial da CUF; o Circuito da Rota da Resistência; o Circuito Ribeirinho; o Circuito do Varino Pestarola e Circuito da Industria Viva, que até ao final de junho terão de estar identificados.
A estes, segundo Regina Janeiro, junta-se o Projeto dos Sons do Arco Ribeirinho, uma recolha aprofundada dos sons da cidade realizada pela OUT.RA- Associação Cultural.
A Vereadora anunciou para maio um workshop internacional sobre património ferroviário, com o apoio da Entidade Regional de Turismo.
Tejo elemento central no desenvolvimento da Região de Lisboa
Presidente da CMB sublinhou a visão estratégica, na qual coloca o “Tejo como elemento central no desenvolvimento da Região de Lisboa”, na qual se insere a atividade portuária.
Em relação ao património do Concelho o Presidente CMB salientou o património “riquíssimo” do Concelho, ferroviário, industrial e moageiro, que é preciso preservar tendo consciência dos limites da nossa capacidade”.
Mónica Duarte, técnica do Município, apresentou a candidatura, começando pelos seus quatro objetivos centrais:
Centralidade» reposicionar o Município do Barreiro enquanto centralidade nacional e potencialmente internacional, nos segmentos do turismo industrial;
Participação» construir um território e um percurso de participação;
Valorização» afirmar uma estratégia de desenvolvimento local com uma vertente que assente na valorização do património material, imaterial e natural do Concelho;
Identidade» reforçar os sentimentos de pertença da comunidade.
Foram, igualmente, apresentados os cinco eixos de Intervenção:
» Barreiro. Cerco Redes que nos Unem que terá como alicerce a criação de uma plataforma online que congregue todas as temáticas que compõem a Rota do trabalho e da indústria;
»Barreiro. Georreferenciação de um território, que permitirá aos cidadãos não só saber os serviços que a cidade oferece, como também fomentará a sua participação ativa;
»Barreiro. Da Ponta da Passadeira ao Bico do Mexilhoeiro, cinco mil anos de memórias e representações, trabalho, resistência, geografia e futuro, uma exposição interativa no Espaço Memória que apresenta as raízes materiais e imateriais do Barreiro.
»Barreiro. Práticas Turísticas, Qualificação territorial, valorização identitária, posicionamento internacional. Uma Visão aprofundada, que passa pela concretização de um plano estratégico para o turismo, a realização de um workshop internacional, a criação de uma aplicação que permitirá fazer uma visita virtual pelos vários circuitos turísticos através de telemóvel e a sinalização dos diferentes circuitos turísticos com os respetivos áudioguias;
» Barreiro. A Caminho dos quarenta anos de cidade. Explorações e interrogações em torno de um tronco comum. Está a ser preparado um espetáculo multimédia, entre outros eventos culturais e desportivos que serão oportunamente anunciados.
LARGO DR. ANTÓNIO SOUSA MACEDO, 7 (FINAL DA CALÇADA DO COMBRO), LISBOA
Exposição de pintura não figurativa.
Daniel Serban vem da Roménia com mais de vinte das obras mais recentes para promover o seu "Presente". Um Presente feito de cores e de imagens que têm história e que podem provocar histórias. Um Presente feito de passado e de futuro que, para se manifestar, tem de ser consumido.
Aficionado à arte e apaixonado pela liberdade das telas e dos quadros, Daniel propõe, com esta colecção, além de uma técnica original, uma paisagem viva, um espelho das realidades que dificilmente se deixam descobrir, uma segunda variante de interpretação dos matizes e das formas.
De 10 a 21 de Março, na cidade das artes e dos incomparáveis oceanos, na nossa Lisboa, sejam bem-vindos a esta exposição que traz mais perto dois pontos extremos do continente e do... Presente.
Chefs Kiko Martins, Pedro Almeida e Miguel de Castro e Silva protagonizam 3ª Edição do desafio gastronómico histórico
MENU “A ÚLTIMA CEIA” DO CANAL HISTÓRIA RECRIADO POR TRÊS CHEFS PORTUGUESES
O canal HISTÓRIAestreia, em exclusivo, nodia 27 de março, às 21h55, o programa “A ÚLTIMA CEIA”.
Pelo terceiro ano consecutivo, o canal lança um desafio único e exclusivo a três dos chefs mais inovadores do nosso país, para a recriação da ementa da Última Ceia, de acordo com o seu estilo e visão pessoal.
Os chefsKiko Martins, Miguel de Castro e Silva e Pedro Almeida são os protagonistas desta edição e da recriação da ceia mais famosa da História, juntamente com a colaboração do gastrónomo Duarte Calvão, que, pela primeira vez, terá oportunidade de provar e comentar cada ementa em direto, juntamente com o seu criador.
“A Semana Santa está próxima, e, à semelhança do que aconteceu em anos anteriores, queremos alimentar a filosofiade que “a história faz-se cada dia”, por isso, e de forma a mostrar que a história está viva, decidimos apostar novamente no lançamento do desafio gastronómico mais inovador de sempre: recriar a ementa da Última Ceia de Jesus Cristo com os apóstolos, adaptada a um estilo contemporâneo, vanguardista e inovador pelas mãos de três chefes portugueses”, refere Carolina Godayol, diretora geral do The History Channel Iberia.
O Chef Kiko Martins (do restaurante O Talho) optou por usar os mesmos ingredientes que foram utilizados na última ceia de Jesus Cristo (pão, ervas amargas, frutos secos...), introduzindo as batatas como forma de representar Portugal, uma vez que estas são muito utilizadas na maioria dos pratos típicos do país.
“A refeição foi criada de forma a ser possível comer-se com as mãos. Era importante que a refeição fosse comida sempre sentada e fosse colocada toda de uma só vez sobre a mesa, sem haver a necessidade de as pessoas se levantarem para irem buscar o segundo prato ou repetirem. É importante poder desfrutar da companhia e conviver, pois a comida partilhada sabe melhor, o sabor altera-se com o sentimento/energia que rodeia o momento da refeição”,afirma o Chef Kiko Martins.
Por seu lado, o Chef Miguel de Castro e Silva (do restaurante De Castro) apresentou quatro pratos onde estão igualmente presentes, na sua maioria, alguns dos ingredientes utilizados na última ceia de Jesus Cristo. O primeiro prato é composto por uma patanisca de nada com enguia fumada, alfaces, molho de mostarda e mel. O segundo é formado por truta com laranja e funcho. Foi também apresentado um prato de codorniz recheada com passas e pinhão, e por último, uma sericaia com chutney de figo, passas, gengibre e sorvete de uva.
A patanisca de nada simboliza o pão da última ceia, e é também uma forma representativa de Portugal (que alude às tradicionais pataniscas de bacalhau, mas sem bacalhau). A enguia e a laranja são ingredientes que aparecem no quadro de Da Vinci, daí a sua escolha. Cada prato tem um vinho para acompanhar a refeição, uma vez que este é bastante importante na última ceia. A sericaia é cozinhada dentro de um prato de barro e utilizada bastante canela uma vez ser uma das especiarias da época.
“A refeição foi criada de forma a ser saboreada sem pressas, doses pequenas e cuidadosamente elaboradas e com ingredientes económicos”, comenta o Chef Miguel de Castro e Silva
O Chef Pedro Almeida (do restaurante Midori, no Hotel Penha Longa) apresentou três pratos, tendo por base os ingredientes utilizados na última ceia de Jesus Cristo - pão, ervas amargas - mas adicionando alguns muito utilizados na cultura Japonesa. O primeiro prato é composto por Chawamuchi com unagi, crocante de cevada e ervas amargas acompanhado por um pudim cremoso de ovo fumado com enguia grelhada com teriyaki e crocante de aveia e ervas amargas. O segundo prato é constituído por Yakimono de pombo e miso, com grão de bico e yuzu guarnecido com peito de pombo no teppan com miso e kinuta de raiz de lotus e puré de grão com yuzu. Por último, e para sobremesa, apresentou umeboshi, maçã e sorbet de sake e uva acompanhado por bolo de umeboshi e alperce, com puré de maçã e sorbet de sake e uva.
“Recriei esta refeição imaginando que Jesus Cristo fosse Japonês. Foi criada para ser servida de um modo requintado e elegante, utilizando algumas flores e raízes de forma a dar cor e graciosidade ao prato. Foi também utilizado um copo para servir o pudim de ovo fumado com enguia, de forma a ser alusivo ao cálice utilizado na última ceia, e o chawamuchi com unagi, crocante de cevada e ervas amargas simbolizam o pão, também servido na última ceia de Jesus Cristo”,afirma o Chef Pedro Almeida.
“Foi com enorme agrado e honra que recebi o convite do HISTÓRIA para fazer parte deste projeto. Para mim, o mais interessante foi ver o entusiasmo com que os chefs responderam a este desafio”, comenta o gastrónomo Duarte Calvão.
Esta “viagem criativa e inspiradora de sabores” foi gravada nos restaurantes de cada chef e vai ser exibida em exclusivo no canal HISTÓRIA, no dia 27 de março, às 21h55.
Os menus recriados vão fazer parte do cardápio dos restaurantes O Talho(Praça de Espanha – Lisboa), De Castro (Príncipe Real - Lisboa), e Midori, (Hotel Penha Longa em Sintra), estando disponíveis de 27 de março a 6 de abril como opção de refeição para os visitantes.
No centro desta antiga fábrica, está a nascer um novo espaço cultural, o espaço da Plataforma285. Com o céu como limite, nas suas possibilidades infinitas, nesta sala aterram pela primeira vez, estes dois projectos musicais.
E se Izzy Bunny já nos apaixonou a todos com este seu projecto "criado e gravado no quarto", projecto este em que "toca guitarra e canta algumas canções sobre deuses, animais, desenhos animados, bicicletas, pessoas", El Dourado estreia-se aqui, "no seu estilo folkie-folkie que aqui desce da euforia electrónica dos gorilas para uma cena mais chill e introspectiva" - confessamo-nos ansiosos pela sua primeira vez.
Não perca este concerto duplo. Não prometemos nada, apenas que será memorável!
Projecto ‘d’Orfeu Crioula’ inclui vários concertos no arquipélago Toques do Caramulo na Atlantic Music Expo, em Cabo Verde!
Uma comitiva d’Orfeu, que integra os músicos de “Toques do Caramulo” e “Reportório Osório”, parte a 28 de Março para Cabo Verde, para apresentar ambos os espectáculos em várias localidades da Ilha de Santiago, no âmbito do projecto ‘d’Orfeu Crioula’. A digressão culmina com o concerto de Toques do Caramulo na Atlantic Music Expo, em plena Cidade da Praia, a 7 de Abril. A Atlantic Music Expo (AME), na sua 3ª edição, é uma feira profissional de world music dedicada às frentes atlânticas, unindo Américas, Europa e África. É uma iniciativa do Ministério da Cultura de Cabo Verde, em co-produção com a Womex (maior certame do sector a nível mundial), que acolhe anualmente centenas de programadores culturais de cerca de 30 países na Cidade da Praia. Nesta edição de 2015, Toques do Caramulo é o único projecto português seleccionado. O concerto terá lugar no primeiro dia do programa da AME, a 7 de Abril, no palco principal da Rua Pedonal, na capital caboverdiana.
Na semana anterior à participação na AME, de 30 de Março a 4 de Abril, diariamente, a d’Orfeu apresenta “Reportório Osório” e “Toques do Caramulo” noutros locais da ilha de Santiago, nomeadamente em Santa Catarina, Tarrafal e Praia. Trata-se do projecto ‘d’Orfeu Crioula’, desenvolvido em parceria com promotores locais caboverdianos e que foi apoiado pela Direcção-Geral das Artes no âmbito do apoio à internacionalização.
Esta dupla presença artística em Cabo Verde alarga as relações criativas da d'Orfeu a uma geografia com afinidades culturais, tendo em conta matriz e língua comum, valorizando as suas propostas no contexto do público lusófono, além da disseminação e possível mestiçagem de reportórios musicais de origem portuguesa num território com uma densidade de músicos assinalável. É também um contributo valioso para a projecção internacional da d’Orfeu, enquanto estrutura criativa, nomeadamente com a marcante presença na Atlantic Music Expo.
Não perca a estreia de “My Strange Pregnancy” no TLC. Uma série emocionante que acompanha a vida de futuras mães que sofrem doenças ou condições surpreendentes. Entre na intimidade destes casos reais e conheça as perspetivas médicas e pessoais destas incríveis histórias. “My Strange Pregnancy” estreia no TLC dia 21 de março às 19:05.
Ninguém disse que ser mãe era fácil, a gravidez é um momento único pelo qual muitas mulheres sonham, mas nem sempre é um mar de rosas. Existem sintomas, desconfortos e dores que são vividos e experienciados por todas as grávidas, mas agora imagine tudo isto com uma condição física adversa como viver numa cadeira de rodas ou não ter um braço… Assista a estes casos verídicos de mães que são verdadeiras heroínas e que vivem a sua gravidez com um sorriso na cara apesar de todas as contrariedades. Acompanhe estas histórias em “My Strange Pregnancy” que estreia dia 21 de março às 19:05 no TLC.
“My Strange Pregnancy” é uma série repleta de emoções que lhe vai mostrar as capacidades sobrenaturais do ser humano. Conheça o poder da maternidade ainda que com condições especiais acompanhando a intimidade destas grávidas e a perspetiva dos médicos que as assistem. Já alguma vez imaginou como é passar uma gravidez numa cadeira de rodas? Ou ter que cuidar de um filho só com um braço quando muitas vezes dois não chegam?
Conheça de perto estas histórias que lhe vão tocar o coração. Dia 21 de março às 19:05 assista à estreia de “My Strange Pregnancy” no TLC.