José Maria Ballester no Museu da Electricidade - "Allumar" inaugurou em Lisboa e está aberta ao público até 26 de Abril com entrada livre
José Maria Ballester no Museu da Electricidade
“Allumar” inaugurou em Lisboa e está aberta ao público até
26 de Abril com entrada livre
José Manuel Ballester inaugurou na passada sexta-feira “Allumar” na presença de Ángel Antonio Rodriguez, curador da exposição, Carolina Masaveu, da Fundação María Cristina Masaveu Peterson e do Engº José Manuel dos Santos, Diretor Cultural da Fundação EDP.
A convite da Fundação espanhola María Cristina Masaveu Peterson, “Allumar” faz parte de um projeto da Fundação denominado Miradas de Astúrias, onde um conjunto de fotógrafos espanhóis, prémios nacionais de fotografia, são desafiados a captar em imagens a essência das Astúrias.
Até 26 de abril, com entrada livre, será possível visitar a exposição que conta com 40 fotografias em tamanho maxi, onde as dicotomias dia e noite e natureza e indústria convivem numa atmosfera cúmplice.
O poeta do silêncio, como descreve Ángel Antonio Rodriguez, declara que “a força da natureza nas Astúrias, a paisagem que envolve os espaços industriais e a intervenção do Homem confrontam-se diariamente e parecem conviver naturalmente. Foi isso que quis mostrar com este trabalho.”
Ao longo da exposição a presença humana é retratada em duas únicas fotografias. Segundo José Manuel Ballester “a presença discreta dos homens, em planos de fundo, transmite a sua condição humana de ser apenas uma pequena peça do modelo social em que se insere.”
O fotógrafo afirma ainda que “estes lugares inquietantes, que nem de noite param, retratam as Astúrias puras”, numa exposição que recorreu às possibilidades das mais inovadoras tecnologias para imprimir directamente em formatos maxi, brincar com caixas de luzes ou em papel de algodão. Obras únicas, silenciadoras, esmagadoramente improváveis, levam-nos até umas Astúrias desconhecidas e pouco evidentes.