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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

FESTIVAL CURTAS :: CURTINHAS leva crianças a assumirem o papel de protagonistas

Workshop gratuito de Chroma Key transforma participantes em “heróis” de palmo e meio

 

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Polícia ou ladrão. Herói ou vilão. Criança ou adulto. Princesa ou bruxa. Quando somos crianças, a imaginação oscila entre os mais extremos papéis e queremos “vesti-los” a todos. Brincar de faz de conta e, fazê-lo para um ecrã é o sonho de qualquer ator de palmo e meio que o MAR Shopping e o “Curtinhas” vão realizar. No dia 27 de junho, no corredor de moda infantil, piso 0, um workshop gratuito de Chroma Key – técnica de efeito visual utilizada no cinema e não só levará as crianças a viajarem pelos mais diversos cenários como se estivessem num filme.

 

Pelo quarto ano consecutivo, o MAR Shopping, que recentemente inaugurou a primeira e única sala de cinema IMAX do Norte, associa-se ao “Curtinhas”, secção do Festival de Curtas de Vila do Conde dedicada às crianças.

 

Com duas sessões, a 27 de junho, das 11h00 às 12h30 e das 14h30 às 17h00, o workshop de Chroma Key permitirá que as crianças se divirtam e construam um mundo paralelo entre os diversos cenários virtuais que vão ter à disposição.

 

Num click e sem sair do lugar, os participantes poderão assumir o papel das suas personagens favoritas, sejam super-heróis, piratas ou uma estrela de rock. Terão ainda a oportunidade de criar um acessório com desenho em papel e recorte para utilizarem na hora da captação das fotos em fundo neutro. No final da brincadeira, todos podem levar a sua fotografia de recordação.

 

De referir que o Chroma Key é uma técnica que serve para  eliminar o fundo de uma imagem para isolar os personagens ou objetos de interesse e substituir o fundo por um outro vídeo ou foto, colocando a personagem no cenário que mais convier. O fundo é quase sempre verde e, atualmente, quase toda a gente está familiarizada com esta técnica muito utilizada em filmes, programas e série de televisão.

Na sua 23ª edição, aquele que é um dos mais prestigiados eventos internacionais de cinema promete reforçar o cruzamento entre a sétima arte e outras formas artísticas, especialmente a música, que terá uma programação forte e diversificada.

 

Flo: Nome da pop internacional italiana

Floriana Cangiano é uma das personalidades mais ecléticas e versáteis da nova cena musical italiana. Pela primeira vez em Portugal e com passagem obrigatória no Cine-Teatro de Estarreja, a cantora e compositora apresenta o disco de estreia “D’ amore e di altre cose irreversibili”. Música que faz bem à alma para ouvir esta sexta-feira, dia 26 de junho, às 22h no espaço Café-Concerto.

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Dona de uma voz apaixonante, Floriana Cangiano, também conhecida por Flo, representa o novo panorama da música italiana e faz-se acompanhar pelo seu trio de sempre: Ernesto Nobili (guitarras e bouzouki), Marco di Palo (violoncelo) e Michele di Maione (percussão). Nesta visita a Portugal e a Estarreja, a italiana oriunda de Nápoles percorre a Europa latina e mediterrânea, vestindo os seus diferentes idiomas e tradições musicais. Os temas que Flo apresenta, em italiano, francês ou até português, trocam de língua como quem folheia um guia turístico pelos territórios soalheiros do sul europeu, com atmosferas que recordam o Fado ou o Tango, dando ainda uma volta na Morna cabo-verdiana.

Flo assume a sua admiração por Amália Rodrigues e Vitorino, bem como por Dulce Pontes, Mariza e Cristina Branco. No alinhamento do concerto, não faltará um tributo à música portuguesa. Gilberto Gil, De Andre, Milton Nascimento, Rosa Balistreri, George Brassens e também os originais de “D’ amore e di altre cose irreversibili” compõem o restante programa, sem esquecer “Presentimento”, versão de uma música secular que Flo interpreta em napolitano, sua romântica língua mãe.
Bilhetes à venda na Bilheteira do CTE, no site da Bilheteira Online, lojas CTT, Fnac e El Corte Inglés.

 

SEX 26 JUN 22H00 Flo
Flo voz Ernesto Nobili guitarras e bouzouki Marco di Palo violoncelo Michele di Maione percussão [MÚSICA] 3€ / entrada gratuita (Cartão Amigo, Cartão Sénior e Jovem Municipal)

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http://www.cineteatroestarreja.com http://www.facebook.com/cinestarreja http://twitter.com/CTE__

 

 

25 JUNHO :: SCML inaugura Exposição «De Roma para Lisboa. Um Álbum para o Rei Magnânimo»

As grandes encomendas joaninas de obras de arte italianas

Álbum histórico em exposição em São Roque

 

  • Inauguração dia 25 de junho, 18h00, Galeria de Exposições Temporárias do Museu de São Roque

                                            

A Galeria de Exposições Temporárias do Museu de São Roque apresenta, entre 25 de junho e 25 de outubro, a exposição De Roma para Lisboa. Um Álbum para o Rei Magnânimo. O volume, conhecido como Álbum Weale, possui a maior importância para o conhecimento das encomendas joaninas e da produção artística italiana da primeira metade de Setecentos, pode ser restaurado, estudado e apresentado graças ao empenhamento da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que financiou todo o projeto. A exposição é inaugurada pelo Provedor da SCML, Pedro Santana Lopes.

Na exposição De Roma para Lisboa. Um Álbum para o rei Magnânimo, os desenhos do álbum estarão pela primeira vez em número significativo disponíveis para a observação e apreciação do público.

Composto por 160 folhas, o álbum consiste no minucioso registo, escrito e desenhado – concretizado por iniciativa de Manuel Pereira de Sampaio, o último embaixador de Dom João V em Roma, das encomendas de obras de arte italianas destinadas a Lisboa, designadamente à Patriarcal e à capela de São João Baptista da Igreja de São Roque, tudo reunido sob o título de Libro degli Abozzi de Disegni delle Commissioni che si fanno in Roma per Ordine della Corte.

O volume viajou de Lisboa para o Rio de Janeiro com a família real, em 1807, rumando depois a Londres e finalmente a Paris, sendo atualmente pertença da Biblioteca da École Nationale Supérieure des Beuax-arts de Paris.

Para além dos desenhos do álbum, a exposição mostrará documentos manuscritos (da Biblioteca da Ajuda e da Biblioteca Nacional de Portugal) relacionados com as encomendas joaninas, bem como obras de arte, no âmbito da pintura, escultura e artes decorativas, realizadas pelos mesmos artistas cujas obras surgem representadas no Álbum Weale.

A organização da exposição está a cargo do Museu de São Roque e tem como comissária Teresa Leonor M. Vale, do ARTIS-Instituto de História de Arte da Universidade de Lisboa.

 

"Reencontros – Memórias Musicais de um Palácio” no Palácio Nacional de Sintra

Junho

“Reencontros – Memórias Musicais de um Palácio”no Palácio Nacional de Sintra

- Único ciclo nacional de música medieval e renascentista

- Programação reflete as épocas áureas do Palácio

- Concertos e conferências: todas as sextas-feiras e sábados de junho

- Linhas temáticas: memória árabe, património português, herança cosmopolita franco-flamenga

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 De 5 a 27 de junho, a Parques de Sintra e o Divino Sospiro - Centro de Estudos Musicais Setecentistas de Portugal (DS-CEMSP) apresentam o ciclo de música medieval e renascentista “Reencontros – Memórias Musicais de um Palácio”, no Palácio Nacional de Sintra (Pátio Central, Sala dos Cisnes e Sala dos Brasões).

 

Este ciclo surge integrado na decisão da Parques de Sintra de dinamizar os Palácios sob sua gestão, e da parceria com o Centro de Estudos Musicais Setecentistas de Portugal. Prende-se também com o objetivo de preencher uma lacuna ao nível da música medieval e renascentista, dado que não existe nenhum ciclo musical nacional centrado neste tipo de repertório.

 

A programação deste ciclo relaciona-se com as épocas áureas do Palácio Nacional de Sintra - medieval e renascentista -, e pretende revisitar o Palácio através da sua memória musical, recriando o imaginário sonoro que o terá habitado durante o período em que este era um espaço de eleição da Família Real Portuguesa. Foram escolhidas três linhas temáticas como fio condutor e inspirador da programação não sendo, no entanto, estanque a sua ligação direta a cada um dos concertos, e acontecendo várias vezes as mesmas cruzarem-se e convergirem: a memória árabe, o património musical português e a herança cosmopolita franco-flamenga.

 

A memória árabe está presente tanto no património material como imaterial do Palácio: seja pela sua edificação num local onde há relatos da existência de um castelo árabe e pelos detalhes arquitetónicos de inspiração mudéjar que nos rodeiam ao longo do edifício, quer pela influência no património artístico da Península Ibérica no qual houve uma natural assimilação dessa mesma influência e do qual o Palácio terá sido naturalmente palco.

Na música esta presença é visível tanto no repertório sacro como no profano, como será possível ouvir no programa apresentado pela “Capella Sanctæ Crucis”. No concerto conjunto de “La Capilla” e Ensemble “Delgocha”, viajamos a um espaço musical árabe mais longínquo e alargado, com um encontro entre música da Pérsia e polifonia flamenga.

 

Os concertos dedicados ao património musical português trazem-nos programas muito diversificados e abrangentes de entre o repertório deste período, do qual existe ainda muito a explorar. Apesar da escassez de fontes ser um entrave ao progresso mais célere deste processo, os agrupamentos presentes têm sido responsáveis pela recuperação deste património, tanto através da execução como pela investigação e estreita cooperação com musicólogos que trabalham estes repertórios. O Ensemble Vocal “Officium” apresenta um programa daquele que é eventualmente o repertório português mais conhecido e valorizado, a polifonia renascentista e os “Sete Lágrimas” revisitam as Cantigas d’amigo de Martim Codax.

 

A música franco-flamenga medieval e renascentista era uma presença transversal a todo o espaço erudito Europeu, caracterizando-se pelo seu cosmopolitismo tanto através da circulação do repertório como também pela presença de músicos flamengos nas várias cortes europeias. Portugal não foi exceção, como sabemos através das poucas fontes sobreviventes. Os concertos do “Capriccio Stravagante”, do “Tasto Solo” e de “La Capilla” dão-nos a conhecer algum deste repertório, assim como também a articulação e disseminação do mesmo no espaço europeu.

 

Horários, agrupamentos e preços

 

Os concertos terão lugar todas as sextas-feiras e sábados do mês de junho: às sextas-feiras haverá um concerto comentado (14h30), uma conferência (20h00) e um concerto noturno (21h30); aos sábados terá lugar um concerto aperitivo (12h00) e um concerto noturno (21h30).

 

Os concertos noturnos (21h30) incluem agrupamentos e artistas nacionais e internacionais de renome: “Sete Lágrimas”, “Capriccio Stravagante” (dirigido por Skip Sempé), “La Capilla”, “Delgocha”, “Officium Ensemble”, “Capela Sanctæ Crucis”, Guillermo Pérez e “Tasto Solo”.

As conferências, direcionadas para o público em geral, contam com o musicólogo Manuel Pedro Ferreira, que enquadrará musicalmente o repertório, e com o historiador da Arte Paulo Almeida Fernandes, que fará uma contextualização com a História do Palácio Nacional de Sintra.

 

Os concertos comentados e aperitivo são apresentados pela Escola de Música do Conservatório Nacional e pelo Instituto Gregoriano de Lisboa.

 

Os concertos noturnos (21h30) têm um custo de 10 Euros, as conferências (20h00) são de entrada gratuita, e os concertos aperitivo e comentados implicam a aquisição de bilhete para o Palácio Nacional de Sintra (que pode ser visitado antes ou depois do concerto).

 

Bilhetes à venda nas bilheteiras da Parques de Sintra, online, na FNAC, Worten, El Corte Inglés, MEO Arena, Media Markt e Postos de Turismo de Sintra e Cascais. Este ciclo musical é para M/6 anos.

 

O projeto “Reencontros – Memórias Musicais de um Palácio”, com direção artística de Diana Vinagre, é cofinanciado pelo POR Lisboa – Programa Operacional Regional, conta também com o apoio da Direção-Geral das Artes, da Escola de Música do Conservatório Nacional e do Instituto Gregoriano de Lisboa e com a Antena 2 como media partner.

"Ainda bem que não levei o guarda-chuva - Versão Adaptada"

“Ainda bem que não levei o guarda-chuva – Versão Adaptada”

 

Um romance para leitores jovens e portadores de T21

 

A Chiado Editora acaba de publicar “Ainda bem que não levei o guarda-chuva – Versão Adaptada”, de Maria Calderón Pimentel, uma adaptação do original da mesma autora, destinado a leitores jovens que habitualmente sentem dificuldades em seguir a narrativa da literatura clássica, afastando-se da leitura.

 

Esta edição inédita ganhou contornos na comemoração dos 25 anos da APPT21 –Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21, quando uma das mães se viu, mais uma vez, confrontada com a decepção da filha Pilar, que lutava com vários obstáculos na leitura dos autores tradicionais.

 

O desafio foi lançado a Maria Calderón Pimentel que conta a experiência desta adaptação como desafiante e enriquecedora. “Inicialmente ainda hesitei mas quando conheci a Pilar e a mãe, fui contagiada pelo seu entusiasmo e acreditei que era possível reescrevê-lo. Mudei muitas coisas do texto original, mas a história continua a ser a mesma. Trabalhei e exclui os parágrafos que tinham muitas metáforas e reflexões, ampliei a letra e encurtei as frases. Cheguei a uma linguagem mais simples e sem “floreados”, sem perder os aspectos românticos da história, pois a Pilar tinha-me pedido para pôr muito romance”.

 

Maria Calderón Pimentel é uma jovem autora que editou com a Chiado Editora o seu primeiro livro, aos 16 anos. “ Ainda bem que não levei o guarda-chuva”   é um diário de uma rapariga que reúne confidências sobre a família e amigos.

 

A edição do livro enquadra-se no programa da comemoração  dos 25 anos da APPT21,   e particularmente na iniciativa “Pintar para lá dos Riscos!”, que aproxima jovens portadores de T21 da produção artística. A iniciativa juntou 25 jovens, todos eles portadores de T21 e apaixonados pelas artes da Pintura e da Escultura, com 25 artistas, da qual resultaram trabalhos que ambos doaram à APPT21.

 

Entre 18 e 24 de Junho, o livro poderá ser adquirido na Galeria São Mamede, paralelamente à sua comercialização nas lojas de referência.

 

Chancela do Break Media Group, a Chiado Editora é especializada na edição de autores portugueses e brasileiros contemporâneos. Com apenas 7 anos de existência, tem-se afirmado como um exemplo de capacidade empreendedora de Portugal, estando já presente no Brasil e em Espanha, tendo-se tornado o projeto editorial com o maior, mais rápido e mais sólido crescimento do setor no nosso país, nos últimos anos.

 

Em 2014 publicou 100 novos títulos por mês, 30 deles no Brasil, e a sua vocação lusófona tem-na levado ao cruzamento dos mercados de língua portuguesa e também à publicação de autores angolanos em Portugal e Brasil.