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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Palácio Nacional de Queluz volta a ser azul: fachadas, cantarias, vãos e coberturas recuperados

 

 

  • Palácio Nacional de Queluz recupera o “azul de esmalte” original nas fachadas sobre os jardins superiores
  • Coberturas do Pavilhão Robillion e da Sala de Jantar recuperadas
  • Cantarias e vãos restaurados
  • Intervenção incluída no projeto global de recuperação dos Jardins e Palácio Nacional de Queluz
  • Trabalhos realizados de modo a recuperar, sempre que possível, os materiais já existentes

 

 

 

 

 A Parques de Sintra termina agora a recuperação das fachadas do Palácio Nacional de Queluz viradas para os jardins superiores, e que voltam finalmente à sua cor original: azul.

Este é o resultado de um amplo estudo que visou devolver ao monumento a harmonia cromática e a integridade dos revestimentos exteriores. A cor original do exterior do Palácio tinha sido perdida, apresentando o edifício uma grande diversidade de tons e cores que variavam entre o rosa, o laranja e o amarelo, nos rebocos, e entre tons de verde e de azul, nos vãos.

O diagnóstico do estado de conservação efetuado logo após a Parques de Sintra ter recebido a gestão do Palácio (no final de 2012), confirmou o avançado estado de degradação do conjunto, devido à carência de investimentos. A intervenção, com início em janeiro de 2015, faz parte do projeto global de recuperação dos Jardins e Palácio Nacional de Queluz e inclui o restauro das cantarias, vãos e fachadas sobre os jardins superiores e a recuperação das coberturas da Sala de Jantar e do Pavilhão Robillion.

Estes projetos tiveram um investimento total de cerca de 600.000 Euros e foram desenvolvidos tanto por questões de conservação como por questões estéticas.

 

O Palácio volta a ser azul

Durante uma ação de manutenção, nos anos 80/90 do século XX, foram encontrados dois vestígios de azul atrás de bustos, em fachadas distintas do Palácio Nacional de Queluz. As análises então realizadas pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil e, mais recentemente, já no âmbito do projeto da Parques de Sintra, pelo Laboratório HERCULES da Universidade de Évora, confirmaram tratar-se de reboco tradicional de cal e areia e pigmento azul claro acinzentado. A observação microscópica de grãos angulares de silício e a identificação do elemento cobalto indicaram a utilização de um pigmento feito a partir de vidro moído, como o “azul de esmalte” ou “vidro de cobalto” – pigmento nobre utilizado desde a Antiguidade Clássica até meados do século XIX, mas pouco estável quando utilizado em revestimentos tradicionais de cal: o azul empalidece, tornando-se “pardacento”. Foi precisamente essa cor “pardacenta” que em 1799 foi referida por um viajante, e enquanto alguns dos vestígios encontrados durante a intervenção tinham este tom, outros, por terem estado protegidos sob camadas de reboco, apresentavam ainda um tom vibrante.

A cor azul nas fachadas do Palácio é corroborada por um desenho aguarelado, de autor desconhecido, existente no Arquivo Nacional da Torre do Tombo e datado de 1826, que mostra ainda molduras relevadas com painéis de cor amarela nalguns paramentos entre vãos. Por outro lado, António Caldeira Pires refere no seu livro sobre a história do Palácio que a cor dos vãos era verde-escura e que os gradeamentos eram pintados “a verde”.

A pesquisa e o estudo de diversos registos históricos, gráficos e fotográficos comprovaram a existência de molduras e permitiram a definição das respetivas dimensões e formas, bem como das cores dos paramentos.

Face à acentuada deterioração das fachadas do Palácio, optou-se por substituir os rebocos e os barramentos degradados, uniformizando o acabamento das fachadas com uma solução mais próxima da original: a caiação tradicional, em cores obtidas a partir de pigmentos de origem mineral, sobre rebocos de cal e areia. Durante a obra foram encontrados mais vestígios de azul e uma moldura original que vieram confirmar os resultados da investigação.

 

Cantarias e vãos restaurados

Inseridos nas fachadas, os vãos são essenciais na garantia da segurança geral, estanquicidade e das condições ambientais no interior do edifício, pelo que se pretendeu devolver a funcionalidade de todos os seus elementos e restituir ao conjunto a coerência e uniformidade estética. O restauro dos vãos obedeceu a regras específicas quanto ao tipo de material utilizado – maioritariamente madeira – e também quanto à extensão e profundidade da intervenção. Os trabalhos foram realizados de modo a recuperar, sempre que possível, os materiais existentes, reduzindo a substituição de elementos e garantindo uma maior autenticidade do objeto tratado.

As cantarias em lioz, pedra de tipo Ançã e outro calcário dolomítico foram alvo de limpeza, de eliminação de colonização biológica, de colmatação de lacunas e de refechamento de juntas com argamassas tradicionais de cal e areia. Nos elementos em pedra mais friável procedeu-se também a alguns testes de consolidação cuja análise de resultados a longo prazo poderá contribuir para a escolha de um consolidante a aplicar no futuro. Todas as fixações dos blocos de pedra foram revistas e foi ainda instalado um sistema para afastar os pombos, composto por espigões em aço inox.

 

A recuperação das coberturas do Pavilhão Robillion e da Sala de Jantar

A recuperação das coberturas do Pavilhão Robillion e da Sala de Jantar consistiu no tratamento e revisão da estrutura metálica e na substituição do revestimento composto por lajes aligeiradas de tijolos armados e argamassas de cimento, em avançada degradação, por um sistema mais leve em elementos de madeira e painéis de contraplacado marítimo. Foram acrescentadas placas de aglomerado de cortiça para melhorar a resistência ao fogo e o desempenho térmico dos sótãos. As telhas originais foram mantidas sempre que possível. Para solucionar os problemas de infiltrações, o sistema de drenagem foi substituído por novas caleiras em cobre e foi introduzida impermeabilização no forro das coberturas. A par destes trabalhos, as infraestruturas de energia e de comunicações existentes nos sótãos foram revistas e reorganizadas e foi instalado um moderno sistema de proteção contra descargas atmosféricas que cobre agora a totalidade do Palácio.

ESTREIA HOJE! 1ro Episodio da webseries > Red Bull Music Academy apresenta Branko: Atlas Unfolded > Um conto sobre 5 cidades, o making of de um album de estreia verdadeiramente global

BRANKO: ATLAS UNFOLDED

UM CONTO SOBRE 5 CIDADES, O MAKING OF DE UM ALBUM DE ESTREIA VERDADEIRAMENTE GLOBAL

 

+++ Nova série documental em cinco partes segue o produtor Branko em modo itinerante entre a Cidade do Cabo, Nova Iorque, São Paulo, Amsterdão e Lisboa +++ Um espreitar nos bastidores da sua estreia a solo +++ Artistas convidados incluem Jillionaire, DJ Sliink, Mr. Carmack, Princess Nokia, Mayra Andrade, Okmalumkoolkat e Mr. MFN eXquire +++ Online em daily.redbullmusicacademy.com

 

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A coincidir com o lançamento do primeiro álbum a solo de Branko, “Atlas”, a série documental “Atlas Unfolded” estreia um novo webisode todos os dias às 15H (hora local) entre 31 de Agosto e 4 de Setembro de 2015 em daily.redbullmusicacademy.com.

 

Atlas Unfolded é a documentação visual da viagem em cinco partes de Branko até Cidade do Cabo (África do Sul), Nova Iorque (USA), São Paulo (Brasil), Amsterdão (Holanda) e Lisboa (Portugal), onde trabalhou com os seus novos artistas favoritos enquanto absorvia inspiração em cada cidade. “Tentar transformar uma relação musical de 12 horas em algo que as pessoas queiram ouvir é um desafio”, são as palavras do DJ, produtor, co-fundador dos Buraka Som Sistema e ex-alumni, lecturer e tutor de estúdio da Red Bull Music Academy sobre a sua mais recente aventura. Nela, Branko embarca numa viagem sónica pelo planeta, embrenhando-se em algumas das mais frescas cenas musicais enquanto produz o seu primeiro álbum a solo, Atlas.

A web-series acompanha a interacção em estúdio em tempo real: um work-in-progress genuíno, incluindo colaborações espontâneas e conversas noite adentro com beatmakers locais sobre novas scenes e estilos emergentes nas cidades a que cada um chama casa. Após horas de trabalho na rede de Red Bull Studios e em cinco cidades diferentes, Atlas vê a luz do dia com uma longa e culturalmente rica lista de colaboradores.

Atlas Unfolded demonstra o compromisso da Red Bull Music Academy com a celebração da música, a sua cultura e as mentes transformadoras que a criam. Tendo acompanhado o caminho musical e pessoal de Branko como colaborador próximo já há mais de 13 anos, a Academy possibilita este ex-participante a partilhar a sua viagem única com fãs de todo o planeta.

O trailer pode ser visto em http://daily.redbullmusicacademy.com/2015/08/atlas-unfolded . E a coincidir com o episódio final da série, Branko vai celebrar o lançamento do seu álbum com um set a partir de São Paulo. A Red Bull Music Academy juntou-se ao Boiler Room para uma emissão vídeo especial, que pode ser assistida no dia 4 de Setembro (22:00 hora local) em daily.redbullmusicacademy.com.

 

Link para Trailer: https://youtu.be/GRYO7ov0E_s

 

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ATLAS UNFOLDED – GUIA DE EPISÓDIOS

 

Atlas Unfolded #1: AMSTERDÃO

Branko absorve a rica herança cultural deste hub criativo enquanto passeia de bicicleta pela cidade: Amsterdão é um autêntico caldeirão de influências divergentes. Colaborações e conversas inspiradoras com artistas como Fellow, Zanillya, THEprinceOFbeatz e Skip & Die acontecem nos Red Bull Studios da capital holandesa enquanto Branko mergulha o mais fundo que pode na alma sónica da cidade à procura de input para o seu álbum.

Data de lançamento: 31 de Agosto

Ver online. http://daily.redbullmusicacademy.com/2015/08/atlas-unfolded

 

Atlas Unfolded #2: SÃO PAULO

A segunda paragem é São Paulo, “onde o Google Maps não te salva”. Numa semana tão borbulhante como a própria cidade, Branko começa por tocar num festival e numa festa underground e ainda encontra tempo para algum digging de discos. Este episódio testemunha Branko a trabalhar nas canções mais políticas de Atlas com Marginal Men, MC Bin Laden, os instrumentistas jazz Mauricio Takara & Guilherme Granada, Cícero e mais alguns nos Red Bull Studios locais.

Data de lançamento: 1 de Setembro

 

Atlas Unfolded #3: CIDADE DO CABO

Ao chegar à vibrante capital da África do Sul, Branko é levado pelo duo de kwaito Ruffest num roteiro desenhado para explorar os sons das townships em redor da cidade. Seguem então para os Red Bull Studios depois de uma semana intensa de festas e churrascos, para colaborar e improvisar com talentos emergentes locais como Mr. Carmack, Nonku Phiri, Okmalumkoolkat, Sibot e muitos mais.

Data de lançamento: 2 de Setembro

 

Atlas Unfolded #4: NOVA IORQUE

Em NYC, Branko absorve a energia de uma das cidades mais movimentadas e diversas do planeta. Numa semana que parece voar, o produtor embarca em sessões de estúdio intensas com artistas como Rodes, Jillionaire, Juliette Jones, Princess Nokia, DJ Sliink e Mr. MFN eXquire enquanto neva lá fora em mais um inverno rigoroso na cidade.

Data de lançamento: 3 de Setembro

 

Atlas Unfolded #5: LISBOA

O webisode final acompanha Branko no estúdio com o seu colaborador frequente Kalaf dos Buraka Som Sistema e com talentos frescos como Catchupa Psicadélica ou Mayra Andrade na sua cidade-natal. As sessões de songwriting são seguidas de conversas sobre a influência africana na cultura de Lisboa com os seus pares Rita Maia e Rastronaut – uma conclusão perfeita para o espírito global de Atlas.

Data de lançamento: 4 de Setembro

 

Sabe mais em : http://www.redbull.com/pt/pt/music/stories/1331743423269/webseries-atlas-unfolded-branko

 

Cidade das Tradições® | 18 a 20 de setembro em Lisboa (Parque de Jogos 1º de Maio, Alvalade) | 3ª edição | ENTRADA LIVRE

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Região do Centro de Portugal em destaque

Grandes espéculos de palco: Amélia Muge, Danças Ocultas & Orquestra Filarmonia das Beiras, Toques do Caramulo, Canção de Coimbra

 

A Cidade das Tradições®, iniciativa da Fundação Inatel, tem este ano como convidada a Região de Turismo do Centro de Portugal. Concertos de palco, exposições e demonstrações de artesanato, oficinas de música, dança, artes e ofícios, folclore, brinquedos e jogos tradicionais,

atividades ao ar livre, teatro de robertos e cinema documental marcam mais uma vez presença num evento que, na sua 3.ª edição, se constitui já como uma referência na capital dedicada à diversidade de expressões e linguagens das artes e culturas tradicionais.

 

ESPECTÁCULOS DE PALCO com a presença de agrupamentos de dimensão e experiência em artes performativas, tais como Amélia Muge, Danças Ocultas & Orquestra Filarmonia das Beiras, Toques do Caramulo, Canção de Coimbra.

 

ESPECTÁCULOS DE RUA E ACTIVIDADES AO AR LIVRE com Oficinas de histórias itinerantes, Jogos Tradicionais, Provérbios em movimento, Teatro de Robertos, Serenatas de Coimbra, Bombos de Silvares, Gaiteiros de Coimbra, Passeios de Burro Tradicional Português, Passeios com Cão da Serra da Estrela.

 

TENDAS DE ARTES E OFÍCIOS para exposição e demonstração de saberes e fazeres associados às artes e ofícios tradicionais, incluindo a mostra e venda de produtos / artigos específicos de produção gastronómica regional/local da Região Centro e resto do país: burel e lã da Serra da Estrela, encadernação tradicional, marinharia, miniaturas em madeira da Ria de Aveiro, cerâmica artística e satírica do Oeste, licores de Coimbra, pastelaria tradicional de Peniche, doçaria regional do Fundão, tradições da Gardunha, Ovos-moles de Aveiro, cavacas de Pinhel.

 

TENDAS DE OFICINAS com espaços de aprendizagem coletiva e participação com:

Música tradicional Viola Beiroa e Viola Caipira (Brasil), Guitarra Portuguesa e Canção de Coimbra, Adufeiras de Monsanto e Adufeiras do Paul, Polifonias do Minho;

Danças tradicionais Baile mandado e Corridinho, Tranca e Serra da Estrela, Jogo do Pau;

Técnicas específicas Provérbios, Marionetas de Fio, Ruas Floridas de Mação, construção de instrumentos musicais em barro.

 

ESPAÇO CINEMA PCI – PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL dedicado à divulgação de práticas e expressões em registo cinematográfico/videográfico, incidindo em obras premiadas no Concurso de Vídeo INATEL / Património Imaterial; registos audiovisuais do Projeto Memória Media / Cooperativa Memória Imaterial e projetos inovadores como CACO – A Tradição ao Improviso.

 

Na sua 3.ª edição,a Cidade das Tradições® é um grande evento festivo que promove a livre participação e a partilha de conhecimentos entre públicos e artistas envolvidos diariamente na missão de preservação e divulgação das artes e práticas culturais tradicionais, reunindo associações culturais, comunidades, agentes culturais num estímulo à descoberta da variedade e diversidade de expressões e linguagens e oferecendo um palco de demonstração da sua vitalidade e atualidade nas áreas da música, dança, teatro, artes e ofícios e gastronomia tradicional.

 

Trata-se de uma iniciativa única em Portugal, dedicada às artes e culturas tradicionais, promovida pela Fundação INATEL, no cumprimento da sua missão de consultora da UNESCO para a salvaguarda do Património Cultural Imaterial, no que concerne em especial à sensibilização para o património expressivo português e meios para a sua salvaguarda.

 

Museu em Imagens dedica última sessão

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Ao longo dos dois últimos meses, o Museu de Lamego revelou a riqueza das suas coleções, despertando a curiosidade, deixando o convite à visita. Pelo segundo ano consecutivo, o “Museu em Imagens” instalou-se no Pátio do Museu e sob a forma de projeção multimédia divulgou não só a coleção permanente, mas também peças em reserva e naturalmente menos conhecidas do público. Na sua última edição de 2015, agendada para os dias 28 e 29 de agosto, o “Museu em Imagens” vai para o território, e traz para o pátio o projeto “Vale do Varosa”.