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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Douro vinhateiro inspira artista macaense | Exposição “So Far, So Close”

 

Douro vinhateiro inspira artista macaense

 

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Uma residência artística no Douro inspirou a artista macaense Cindy Ng a experimentar a combinação de vinhos do Douro (Porto e DOC) e vinhos verdes, com tintas convencionais para criar trabalhos onde se fundem técnicas pictóricas, mas também, influências culturais e tradições estéticas, entre Oriente e Ocidente. O resultado está à vista, no Museu do Oriente, de 24 de Setembro a 23 de Outubro.

 

A inauguração da exposição “So Far, So Close” é marcada por uma performance multimédia, durante a qual Cindy Ng vai pintar com diferentes materiais, incluindo vinho, ao som de música ao vivo, pelos também macaenses Folga Gaang Project (que se apresentam ao vivo com o espetáculo Picnic in the Cemetery, no Museu do Oriente, a 26 de Setembro). Posteriormente, esta performance será integrada na exposição, em formato vídeo.

 

A mostra engloba ainda 22 pinturas e uma fotografia em grande formato, um documentário sobre a residência da artista no Douro, o vídeo da performance inaugural e uma aplicação interactiva, sugerindo uma abordagem transcultural que utiliza a tinta como meio de excelência para a expressão, mas libertando-a da subordinação ao pincel e ao imperativo da representatividade.

 

A peça interactiva, intitulada Spirit, permite que cada visitante transforme uma imagem estática da exposição em vídeo. Para tal, é necessário fazer o download da app Magic Camera, abrir a app que detecta automaticamente a câmara do dispositivo móvel e focar uma imagem na parede. O programa faz upload de um vídeo da imagem, através do reconhecimento da mesma e, depois de completo o upload, o vídeo aparece no ecrã do dispositivo móvel.

 

Os mais de cinco séculos de contactos entre a China e Portugal constituem um legado cultural ao qual a artista abstracta Cindy Ng é particularmente sensível. Na exposição “So Far, So Close, Cindy Ng partilha registos desta longa história de relações e intercâmbios, inspirada num olhar sobre o território português. 

 

Convidada pela empresa Greengrape e pelo produtor de vinhos Lima Smith para uma residência artística no Douro, em 2013, nas quintas da Covela e da Boavista, a artista macaense experimentou combinar vinhos do Douro, Porto, DOC e vinhos verdes com tintas convencionais.

 

Ao longo da sua residência, foi a paisagem que mais a marcou. Ao observar o dissipar do nevoeiro ao longo das montanhas, junto ao rio, identificou o movimento fluido do pincel saturado de tinta. Para Cindy Ng, na paisagem, tal como na pintura, tudo é matéria pictórica. Do caos aparente das suas composições emerge uma tranquila sucessão de imagens, num jogo de oposições e complementaridades entre luz e sombra, densidade e leveza, definição e difusão.

 

Sobre a artista

Cindy Ng Sio Leng nasceu em Macau em 1966, viveu em Taiwan entre 1997 e 2006 e trabalha, desde 2007, em Pequim. É presidente da Macau Visual Arts Industry Association, desde 2010, e artista residente do Taiwan Grass Mountain Chateau. Para além de Taiwan, já viu o seu trabalho exposto na China, no Japão, nos EUA e Alemanha.

 

Exposição “So Far, So Close

Cindy Ng

Inauguração | 24 de Setembro, 18.30

Até 23 de Outubro

Terça-feira a domingo: 10.00-18.00 (à sexta-feira o horário prolonga-se até às 22.00, com entrada gratuita a partir das 18.00)

Encerra à segunda-feira

Preço: € 6,00

Exposição “A Voz Humana” - Projecto de educação para a saúde até dia 25 de Outubro no Oeiras Parque

Com o objectivo de sensibilizar as pessoas para a importância dos cuidados com a voz, o Hospital CUF Infante Santo apresenta

 

Exposição “A Voz Humana”

Um projecto de educação para a saúde patente

no Oeiras Parque até 25 de Outubro

 

 

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A voz é uma parte fundamental da identidade. Com ela é possível ensinar, partilhar, comover e até encantar. Por depender de uma estrutura anatomicamente complexa, a voz deve ser cuidada. São esses cuidados que o Hospital CUF Infante Santo e a autora do projecto, a otorrinolarigologista Maria Caçador, responsável pelo Laboratório da Voz do hospital, pretendem comunicar com esta exposição presente no Oeiras Parque, até 25 de Outubro.

 

Através de uma experiência multissensorial, a exposição “A Voz Humana” organiza-se em torno de quatro temas centrais: O que é a Voz, Como funciona, As doenças da Voz, Cuidar da Voz. Os principais objectivos desta mostra são a divulgação da voz em todas as suas dimensões, privilegiando os conhecimentos científicos e, em simultâneo, a sensibilização dos visitantes sobre a importância de uma boa saúde da voz para a qualidade de vida.

 

Destinada a crianças e adultos, “A Voz Humana” é um convite à autodescoberta e a novos hábitos de saúde. No interior da exposição, o visitante é convidado a descobrir o aparelho vocal através de vídeos e sons. A existência de um auscultador individual oferece também uma experiência de voz quase íntima. A estrutura modular da exposição é animada por diversos pontos de interactividade com o visitante, comunicação multimédia, audição, fotografias e infografias.

Fundação Astrazeneca, Pentax/Simmedica, Amplifon, Widex, Gaes, Storz e Atos Medical são os patrocinadores desta exposição.

 

INÊS TELLES JEWELRY APRESENTA NOVA COLEÇÃO NA OURIVESARIA SARMENTO DIA 29, ÀS 18:00

 

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Inês Telles, a marca de joalharia contemporânea portuguesa, apresenta a sua nova coleção dia 29 de Outubro, das 18:00 às 20:00, na histórica ourivesaria lisboeta Sarmento, situada no coração da baixa da cidade, no número 251 da Rua Áurea (ao lado do elevador de Santa Justa).

 

Bebendo inspiração na origem de culturas antigas, do oriente ao sul da América, esta coleção introduz as novas linhas Otomí, Coa, Bari, Mayo e Cora, onde abundam as formas geométricas e planas, dominadas pela linha e o ponto, em jogos de sombra e de luz marcados pelo contraste do ouro e da prata fosca e oxidada. 

 

O fio condutor desta nova coleção assenta na ergonomia das peças que só se completam verdadeiramente no corpo. Sendo uma das principais características da marca, que encara a jóia como extensão de quem a usa, esta realização na pele torna cada peça única e exclusiva

Museu Alberto Sampaio: Recorde de afluência até setembro

Maior afluência de visitantes no Museu de Alberto Sampaio

Mais de 55 mil visitas até setembro

 

O número de visitantes do Museu de Alberto Sampaio, em Guimarães, registado até setembro último (55.137), já ultrapassou o total alcançado no ano passado (42.523).

Um aumento significativo que traduz um maior dinamismo por parte do Museu de Alberto Sampaio, sob tutela direta da Direção Regional de Cultura do Norte, e uma ligação mais efetiva com a comunidade envolvente, abrindo o espaço à realização de iniciativas muito diversas, como sejam atividades de estabelecimentos de ensino, exposições, desfiles de moda e até atividades desportivas, entre outras.

Esta subida do número de visitantes, ocorrida até setembro, acompanhada a tendência já verificada aquando do final do primeiro semestre do ano, altura em que o Museu de Alberto Sampaio registava já um exponencial crescimento de 59,9% no número de visitantes, quando comparado com o período homólogo.

Para esse facto, terá contribuído a inauguração da Extensão do Museu localizada no Palacete da Praça de Santiago, cedido para esse fim pela Câmara Municipal de Guimarães.

Com um investimento total na ordem dos 2,9 Milhões de Euros, o edifício da Extensão do Museu de Alberto Sampaio está dotado de equipamento necessário para gestão de coleções, exposições temporárias, serviços administrativos, direção, reservas, biblioteca, arquivo, gabinetes/ espaços para investigação/ investigadores.

Distinguido em maio último pelo TripAdvisor com o Certificado de Excelência, atribuído com base nas avaliações e opiniões publicadas pelos viajantes no portal, o Museu de Alberto Sampaio prossegue uma trajetória que poderá culminar, até final do ano, com uma afluência recorde de visitantes. 

 

Sobre o Museu de Alberto Sampaio

O Museu de Alberto Sampaio foi criado em 1928 para albergar o espólio artístico da extinta Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira e de outras igrejas e conventos de Guimarães, então na posse do Estado (Decreto Lei N.º 15209 de 17 de março de 1928). Nessa data, Alfredo Guimarães foi nomeado delegado do Estado para acompanhamento das obras de recuperação do edifício do Museu. Em 1 de agosto de 1931, é inaugurado oficialmente o Museu Regional de Alberto Sampaio. A 26 de julho de 1932, sai um novo Decreto-lei que define e normaliza o estatuto funcional do Museu. Em 19 de outubro de 1932, Alfredo Guimarães é oficialmente nomeado Diretor do Museu. Em 1967, após vários anos de obras, procede-se à inauguração dos novos espaços, passando o Museu a poder contar com serviços modernos, com uma sala de conferências, e com salas para exposições temporárias. Hoje, o Museu encontra-se de novo renovado, podendo o visitante percorrer a antiga Casa do Priorado, admirar a belíssima coleção de ourivesaria do Museu e deleitar-se com a pintura sobre tábua e a fresco que fazem um interessante contraponto com a coleção de escultura.

 

Cine-Teatro de Estarreja promove novo espetáculo com participação da comunidade

Os ensaios para a leitura encenada “Onde é o lá?” começam na próxima segunda-feira. 25 participantes, com idade superior a 50 anos, aceitaram o desafio e aquecem as vozes para contar uma história para crianças.

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Inserida no Festival Sénior 2015 do Município de Estarreja, a peça vocal “Onde é o lá?” será apresentada ao público no sábado, dia 31 de outubro, pelas 21h30. Nessa noite, toda a população poderá assistir ao resultado de uma semana exaustiva de trabalho, com coordenação de Mónica Samões e José Pelicano, em torno das palavras e sons nos planos cognitivo e sensorial. 25 novos intérpretes, preparam-se para entrar em palco e têm uma história para contar.
Onde é o lá?”, produção da associação cultural casaBranca, surge na sequência do projeto de leituras encenadas com crianças “Uma Cadeira na Montanha”. Mantendo os pressupostos de base do trabalho original enquanto objeto cénico, a proposta assenta numa reversão de papéis: enquanto que no último as crianças contavam uma história aos adultos, no primeiro são os adultos (seniores) que lêem e contam uma história para crianças.
Além de oferecer uma experiência de leitura, “Onde é o lá?” apropria-se do ato ancestral de contar uma história e coloca em diálogo e relação duas gerações, reforçando o papel dos “pais dos pais” enquanto espaço de memória.
No próximo dia 31 de outubro, em plena noite de Halloween, todas as famílias estão convidadas a partilhar o palco com este grupo de seniores de Estarreja e a viajar no som das suas palavras. “Onde é o lá?” é um projecto promovido no âmbito do LAC – Laboratório de Aprendizagem Criativa, cumprindo os desígnios de educação pela arte e aprendizagem ao longo da vida.
Bilhetes à venda na Bilheteira do CTE, no site da BOL - Bilheteira Online, lojas Fnac, CTT e El Corte Inglés.

 

SÁB 31 OUT 21H30 Onde é o lá?
Mónica Samões e José Pelicano 
direção e coordenação José Pelicano espaço cénico Mónica Samões dramaturgia 25 elementos da comunidade local participação casaBranca produção A casaBranca é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal / Secretaria de Estado da Cultura / Direção Geral das Artes [TEATRO/LEITURA ENCENADA] 5€ / 3€ (Cartão Amigo, Cartão Sénior e Jovem Municipal)

 

 

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http://www.cineteatroestarreja.com http://www.facebook.com/cinestarreja http://twitter.com/CTE__

Exposição "PerCurso" no Espaço Cultura AXA | Uma exposição de Arlindo Abreu

Uma exposição de Arlindo Abreu

Exposição “PerCurso” no Espaço Cultura AXA

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A AXA apresenta a exposição “PerCurso”, de Arlindo Abreu, que está patente ao público no seu Espaço Cultural, no Parque das Nações, em Lisboa desde 10 de Setembro de 2015.

“PerCurso” é uma mostra de trabalhos insólitos e encantatórios, realizados com recurso a corte e colagem, sobre pautas e livros, em intricados motivos de caprichosa precisão, resultando em obras cheias de movimento e profundidade.

Professor de Educação Musical profissionalizado, Arlindo Abreu iniciou em 2006 o seu percurso nas artes plásticas, que se encontra intimamente ligado à música. Este início foi marcado por uma preciosa herança: um baú cheio de partituras para piano de edições antigas, prontas para serem recicladas e ganharem vida sobre outra forma de arte, numa tentativa de recriar a música ou as ideias dos compositores, dando-lhes formas, texturas, cor, sentido e alma.

A ideia geral da obra está sempre na base dos seus trabalhos, focando-se umas vezes na forma musical, outras na linguagem ou no colorido tímbrico, outras ainda na mensagem, transpondo a essência da música para a intensa plasticidade das suas obras.

Licenciado em Ciências Musicais pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Arlindo Abreu tem ainda uma pós-graduação em Música y Teoria pela Universidade de Salamanca e é consultor dos manuais 100% Música da Texto Editora.

A AXA continua a investir ao nível da cultura, particularmente através do apoio a artistas nacionais, abrindo-lhes um espaço privilegiado, de entrada livre, que facilita a sua aproximação ao público.

Candymoon | "Mark The Question" | apresentação de videoclip

 

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 Candymoon é o projecto sonhado e materializado por Célia Ramos, Pedro Leónidas e Alessio Vellotti.

Sem obedecer a fronteiras, a música veste influências do Folk, Blues e da música pop moderna.

Acompanhada pelo som maioritariamente acústico da banda, a voz passeia pelos versos com melodias entre o liricismo e o jazz, cantando histórias, algumas reais, outras caricatas ou sonhadoras...

"Storytales" é a sequela do EP "Candymoon", e o primeiro álbum da banda.

Hoje apresentamos o videoclip do single “Mark the Question”

 

Área de Contenção | O Horror regressa ao Cartaxo!

Continua a contenção em Portugal! Contenção de palavras, actos, acções e nós fazemos a questão de mostrar que estamos vivos e bem vivos e que o cinema português marca pontos no terror e no fantástico. 
Apresentamos a selecção oficial da Área de Contenção com uma uma “selecção oficial nacional” preparada para mostrar que os nossos criadores se mantêm activos, fervilhantes de imaginação e de capacidade criativa e capazes de competir com o cinema fantástico e de terror que se faz pelo mundo.
 
 

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Área de Contenção - Encontros Internacionais de Cinema Fantástico e de Horror do Cartaxo volta acontecer na cidade do Cartaxo. 
Nos dias 6, 7 e 8 de Novembro, em pleno espírito de Halloween, o Cartaxo prepara-se para ser invadido pelo melhor do horror e fantástico de todo mundo.
 
Este festival reúne os filmes em competição em diversas secções: longa-metragem, curta-metragem, animação, documentário, videoclip, nacional, regional (onde são incluidos apenas filmes realizados na região do Ribatejo) e filmes de estudantes. 
 
Para além de uma grande seleção de filmes em competição vindos dos quarto cantos do mundo, o público vai ter a oportunidade de ver, no Centro Cultural do Cartaxo, uma homenagem ao grande actor Christopher Lee, sob o signo de quem o festival se rege este ano. 
 
A pensar no público mais novo, a Área de Contenção apresenta uma secção muito especial de curtas-metragens de fantástico para os mais novos terem a oportunidade de participar neste festival.
 
A Área de Contenção - Encontros Internacionais de Cinema Fantástico e de Horror do Cartaxo   reúne longas e curtas-metragens, documentários e filmes de animação vindos de Portugal, Reino Unido, Espanha, Itália, Estados Unidos da América, Canadá, Servia, China, França, México, Japão, Rússia, Argentina, Índia, Holanda, Brasil, Polónia, Israel, Grécia, Singapura, Irão, Roménia, Indonésia, Finlândia e Dinamarca, seleccionados por entre mais de três mil filmes inscritos no festival. 
 
Os filmes em competição dividem-se nas seguintes secções: seleccção Oficial (Longas e Curtas-Metragens), Out Of The Box (Prémio do Público) e Monstros Debaixo da Cama.
 
Na homenagem a Christopher Lee, a Área de Contenção apresenta ainda alguns dos filmes que marcaram a carreira deste actor, sendo que numa das sessões um dos filmes será apresentado pelo realizador e critico de cinema Lauro António. ​​
 

De 05 a 14 de novembro, Guimarães e Jazz tornam-se um só

Um grande cartaz espera a 24ª edição do Guimarães Jazz

 

De 05 a 14 de novembro, Guimarães e Jazz tornam-se um só

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Já se sente em Guimarães a vibração do jazz. Depois da apresentação do cartaz do festival, em Conferência de Imprensa (que decorreu esta manhã, 23 de novembro), encontra-se tudo a postos para receber a 24ª edição do tão aguardado festival que, no início de novembro, coloca Guimarães debaixo dos holofotes do universo jazzístico. Este ano, como obriga a tradição do evento, Guimarães acolhe um extraordinário elenco de músicos: Oregon, Brian Blade and The Fellowship Band, Cholet Känzig Papaux Trio, Jason Moran, The Taylor Ho Bynum Quinteto, Joshua Redman, Aaron Parks, Matt Penman, Eric Harland, Archie Shepp, Maria Schneider Orchestra, entre muitos outros.

 

O concerto inaugural da edição de 2015 do Guimarães Jazz acontece no próximo dia 05 de novembro, às 22h00, no Grande Auditório do Centro Cultural Vila Flor, e terá como protagonista a banda Oregon, que regressa ao festival após uma primeira presença no nosso palco no já longínquo ano de 1996. Os Oregon apresentam-se no Guimarães Jazz com uma formação que inclui dois dos seus fundadores – Ralph Towner e Paul McCandless –, acompanhados pelo baterista Mark Walker e pelo contrabaixista Paolino Dalla Porta. Este concerto terá uma incidência especial sobre o seu último álbum Family Tree, de 2012, no qual os Oregon retomam a sonoridade mais étnica e celebratória dos seus primeiros anos, mas constituirá também uma oportunidade para ver uma das bandas jazz no ativo com maior longevidade.

 

Na noite seguinte, o palco do Guimarães Jazz acolhe Brian Blade and The Fellowship Band. Brian Blade é atualmente um dos mais requisitados bateristas do mundo e um dos nomes mais afirmativos dos últimos vinte anos desta música. A Fellowship Band é o projeto em que Blade desenvolve o seu trabalho como compositor, explorando um jazz aventureiro mas consciente da sua tradição histórica, que invoca reminiscências do blues, do gospel e do folclore da América profunda. No concerto do Guimarães Jazz, Blade far-se-á acompanhar de músicos com quem cofundou a Fellowship Band e que o têm acompanhado ao longo do tempo, com a exceção dos guitarristas. A ausência da guitarra faz prever um concerto mais afirmativamente jazzístico e devotado à criação de narrativas da história americana e do seu extraordinário legado musical, compromisso que a Fellowship sempre honrou.

 

No sábado, dia 07 de novembro, há dose dupla de concertos. O primeiro, às 18h00, no Pequeno Auditório do CCVF, apresenta o Cholet Känzig Papaux Trio. Pianista de formação clássica, Jean-Christophe Cholet é atualmente um dos nomes importantes do jazz e da música improvisada francesa. O Cholet Känzig Papaux Trio foi criado em 2002, na sequência de uma residência artística de Cholet no Teatro de Auxerre. A ideia de criar um trio em torno das suas composições levou-o a convidar os reputados instrumentistas Heiri Känzig e Marcel Papaux. Este trio apresentará uma música de enorme amplitude estética, variando de estilo em cada movimento, e no qual a riqueza tímbrica e a densidade lírica do piano de Cholet são propulsados a um alto nível por uma secção rítmica de enorme qualidade.

 

O segundo concerto de sábado acontece à noite, às 22h00, no Grande Auditório do CCVF, e no palco apresenta-se Jason Moran: Fats Waller Dance Party. Aos quarenta anos de idade, Jason Moran é já um dos mais importantes e prestigiados pianistas do jazz contemporâneo. Jason Moran atua pela terceira vez no Guimarães Jazz, após uma primeira presença em 2005 (ano em que atuou a solo e como sideman de Ralph Alessi) e uma segunda cinco anos depois, integrado no New Quartet de Charles Lloyd. O público do festival, já familiarizado com o virtuosismo e a criatividade deste excecional pianista, terá neste concerto a oportunidade de ver Moran atuar com um projeto próprio. A Fats Waller Dance Party propõe a revisitação do reportório de Fats Waller, célebre pianista de jazz. Festivo e profundamente celebratório, este espetáculo corresponde a uma viagem no tempo, recriando a atmosfera do Harlem dos anos 20 e 30 do século passado, época em que o jazz se afirmava como música popular.

 

No domingo, dia 08 de novembro, o Guimarães Jazz acolhe novamente dois concertos. À tarde, às 17h00, o Grande Auditório do CCVF enche-se com a Big Band e Ensemble de Cordas da ESMAE, uma atuação fruto da residência em trabalho dos alunos da ESMAE e os dois compositores que os dirigirão, numa semana intensiva de ensaios. Este ano, os convidados para este projeto são o emergente cornetista da cena jazzística nova-iorquina Taylor Ho Bynum e a violoncelista e compositora de Chicago Tomeka Reid. Das suas composições podemos esperar uma ampla liberdade formal e estruturas heterodoxas, pelo que o desafio a enfrentar pelos alunos da ESMAE será certamente estimulante.

 

À noite, às 22h00, na Black Box da Plataforma das Artes e da Criatividade, é a vez do Projeto Guimarães Jazz/Porta-Jazz apresentar-se em concerto. A edição de 2015 do Guimarães Jazz conhece a segunda etapa da colaboração entre o festival e a Associação Porta-Jazz, centrada na divulgação do trabalho dos músicos portugueses, em particular dos mais jovens. Este ano, foram convidados os músicos e compositores portuenses José Pedro Coelho e Eurico Costa, que reuniram uma formação que inclui os franceses Sylvain Darrifourcq e Nicolas Canot, tendo em mente a criação de um espetáculo multidisciplinar baseado no cruzamento da música com as artes visuais.

 

A segunda semana do festival tem sempre o mesmo palco, o Grande Auditório do CCVF, e os concertos decorrem às 22h00. Na quarta-feira, dia 11, The Taylor Ho Bynum Quinteto sobe ao palco para dar início à segunda semana do Guimarães Jazz. Taylor Ho Bynum é considerado um dos grandes músicos da sua geração, e um dos que mais tem contribuído para a renovação do jazz. Taylor repetirá a sua presença no Guimarães Jazz, onde no ano passado atuou na banda da trombonista Reut Regev. Neste concerto, vai estar acompanhado por Tomeka Reid (violoncelo), Alexander Hawkins (piano), Neil Charles (contrabaixo) e Tomas Fujiwara (bateria).

 

Na quinta-feira, dia 12, a noite pertence a James Farm, um quarteto que reúne Joshua Redman, Aaron Parks, Matt Penman e Eric Harland, quatro instrumentistas que há mais de uma década colaboram entre si em diversos projetos, entre os quais o coletivo de compositores e improvisadores SFJazz. No centro deste espetáculo estará, previsivelmente, o seu último registo discográfico, City Folk (2014), no qual os intérpretes exploram um jazz ancorado no pós-bop, mas determinado em seguir as novas direções do jazz contemporâneo. O público do festival encontrará nele a oportunidade de reencontrar o virtuoso saxofonista Joshua Redman num contexto de maior liberdade, após a sua presença no Guimarães Jazz do ano passado enquanto solista da Trondheim Jazz Orchestra.

 

A noite de 13 de novembro está reservada para a visita de um ilustre veterano. Com quase oitenta anos de vida, quase sessenta dos quais em permanente atividade como músico, poeta e escritor, teórico, pedagogo e ativista político, Archie Shepp é uma das figuras mais marcantes da história do jazz. Saxofonista, compositor e ocasional pianista e cantor, Shepp é um dos mais distintos representantes do movimento avant-garde no jazz, embora a amplitude estética da sua música transcenda largamente o free jazz enquanto género, sendo habitada pelo espírito da música negra americana e do afrocentrismo. Archie Shepp será acompanhado neste concerto por três dos seus mais regulares colaboradores musicais: Carl Henry Morisset no piano, Darryl Hall no contrabaixo e Steve McCraven na bateria. Um momento único para mergulhar profundamente no espírito da música de um dos mais influentes e criativos saxofonistas da história do jazz.

 

O Guimarães Jazz 2015 encerra no sábado, dia 14 de novembro, e o palco torna-se território da Maria Schneider Orchestra. Maria Schneider é uma compositora e líder de orquestra multipremiada, vencedora de vários Grammys, com uma longa e prestigiada carreira no jazz e na música clássica. Maria Schneider estará no Guimarães Jazz pela terceira vez após duas presenças anteriores, dando provas de que, ao fim de 30 anos, a sua música, formada por sofisticadas paisagens melódicas, mantém intactos o seu lirismo e expressividade emocional. A Maria Schneider Orchestra, composta por um conjunto de extraordinários músicos, é o veículo ideal para a interpretação desta música tão sofisticada e complexa como poética e emotiva. Deste espetáculo espera-se que constitua um momento de êxtase sensorial e comunhão espiritual com o qual o Guimarães Jazz poderá despedir-se do seu público e dar por encerrada a sua edição deste ano.

 

Este ano, o Guimarães Jazz volta a apresentar as já habituais atividades paralelas, entre as quais as animações musicais que, ao longo do festival, surgem de forma inusitada em vários locais da cidade. Como já faz parte da identidade do festival, as jam sessions voltam a repetir-se nesta edição, na primeira semana no Café Concerto do CCVF e na segunda semana no Convívio Associação Cultural.

 

Do programa consta ainda a apresentação do primeiro capítulo do documentário “Uma História de Jazz”, um projeto de Cristina Marvão e da produtora Os Fredericos, que pretende contar a história do jazz em Guimarães através de conversas com quem o vive: quem o produz, quem o critica, quem nele toca e quem a ele assiste. Não pretendendo ser um registo histórico, este documentário é antes uma visão pessoal de quem quer contar histórias boas. O 1º capítulo deste projeto inclui entrevistas com Manuel Jorge Veloso, António Curvelo, Ivo Martins, José Pedro Coelho, Adam Lane, Carlos Alpoim, César Machado, José Bastos, José Nobre e a intervenção de Eduardo Meira e António Canaveira do Vale. A apresentação do documentário está agendada para os dias 04 e 14 de novembro.

 

A segunda semana do festival (dias 09, 10, 12 e 13 de novembro, entre as 14h30 e as 17h30) será preenchida pelas habituais oficinas de jazz que, tal como as jam sessions, são dirigidas pelos músicos residentes que se deslocam propositadamente dos E.U.A. a convite do festival, fixando-se em Guimarães durante duas semanas. Este ano, as oficinas de jazz serão orientadas pelo pianista Alexander Hawkins, pelo contrabaixista Neil Charles e pelo baterista Tomas Fujiwara, três extraordinários músicos representantes da “nova vaga” do jazz, que integram o The Taylor Ho Bynum Quinteto. As inscrições para as oficinas de jazz poderão ser efetuadas, até ao dia 04 de novembro, no Centro Cultural Vila Flor ou no site www.ccvf.pt através do preenchimento do formulário disponível online.

 

Os bilhetes para os concertos, assim como as assinaturas do festival, já se encontram à venda, podendo ser adquiridos nas bilheteiras do Centro Cultural Vila Flor e da Plataforma das Artes e da Criatividade, bem como nas lojas Fnac e El Corte Inglês, entre outros pontos de vendas, e na internet em www.ccvf.pt e oficina.bol.pt

 

 

“Cinzento e Negro” de Luís Filipe Rocha marca presença na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo

 

“Cinzento e Negro”, filme realizado por Luís Filipe Rocha e produzido pela Fado Filmes de Luís Galvão Teles terá a sua antestreia na 39ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, no Brasil, país co-produtor do filme, que decorre de 22 de outubro a 4 de novembro. O filme será estreado no princípio do próximo ano em simultâneo com a estreia em Portugal.

Depois das projeções no Festival de Montreal, no Festival Figueira Film Art – Festival de Cinema da Figueira da Foz, onde foi o grande vencedor, e no Teatro Faialense nos Açores, a longa-metragem será exibida três vezes no Brasil com sessões nos dias 27, 28 e 30 de outubro, projetado na secção “Perspetiva Internacional”.

Para Luís Galvão Teles «depois das presenças tão positivas nos festivais de Montreal e da Figueira da Foz é uma honra termos sido convidados a apresentar o “Cinzento e Negro” na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo”.

Rodado no final de 2014, entre Lisboa, Faial e Pico, “Cinzento é Negro” é uma história vulcânica. De traição, roubo e fuga, perseguição e vingança. De amor, solidão e morte.

A longa-metragem, uma co-produção da Fado Filmes com a Luz Mágica Produções (Brasil), contou com o apoio do ICA, Governo Regional dos Açores, ANCINE, Ibermedia, e ainda da Lisboa Film Commission/Câmara Municipal de Lisboa, Câmara Municipal da Horta e da SATA.

Coca-Cola e gastronomia portuguesa de mão dadas em festival gastronómico

23, 24 e 25 de outubro, na Sala Tejo do Meo Arena, Lisboa

Coca-Cola e gastronomia portuguesa de mãos dadas

em festival gastronómico

 

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Portugalidade reforçada com actuação de António Zambujo, Kátia Guerreiro, Ala dos Namorados, Rita Guerra e Mikkel Solnado

 

 

 

Chef Alexandre Silva ensina a cozinhar

 

 A primeira edição do festival gastronómico Adoramos a nossa Gastronomia com Coca-Cola decorre nos próximos dias 23, 24 e 25 de outubro, na Sala Tejo do Meo Arena, em Lisboa. Durante três dias, os visitantes poderão degustar os pratos vencedores das etapas regionais que decorreram por todo o país. 

 

Ao longo de três meses, entre Abril e Junho, mais de 1.200 restaurantes de Norte a Sul de Portugal continental, Açores e Madeira participaram nesta iniciativa apoiada pela Coca-Cola, apresentando as suas versões dos pratos típicos de cada região.

 

Os finalistas, escolhidos pelo público e avaliados pelo Chef Alexandre Silva, irão apresentar neste evento o melhor da gastronomia nacional, oferecendo a todos os visitantes a possibilidade de saborear 14 dos pratos que melhor exaltam a Portugalidade:

  • BRAGA: Bacalhau com Broa
  • COSTA DE PRATA: Caldeirada
  • SETÚBAL: Choco Frito
  • ALGARVE: Cataplana
  • MADEIRA: Filete de Espada
  • AÇORES: Polvo Guisado
  • VILA REAL: Feijoada à Transmontana
  • PORTO: Francesinha
  • VISEU: Cabrito Assado
  • BAIRRADA: Leitão
  • RIBATEJO: Sopa da Pedra
  • LISBOA: Bitoque
  • ÉVORA: Entrecosto com Migas
  • BEJA: Carne de Porco à Alentejana

 

O 1º Festival Adoramos a nossa Gastronomia com Coca-Cola conta ainda com showcookings do Chef Alexandre Silva e espetáculos de música portuguesa. Entre outros, na sexta-feira, Diabo na Cruz e António Zambujo; no Sábado, Kátia Guereiro e Ala dos Namorados e, no último dia, Mikkel Solnado e Rita Guerra (cartaz completo em http://adoramos.historiasfelizesparacomer.cocacola.pt/cartaz).

A Coca-Cola, como promotor deste evento, pretende valorizar a cultura gastronómica portuguesa, proporcionando experiências que aproximem os seus consumidores do que de melhor e mais genuíno existe na comida regional portuguesa.   

O festival conta com o apoio institucional da AHRESP - Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, e tem o seguinte horário:

  • Dia 23, sexta-feira: das 19h às 23h
  • Dia 24, sábado: das 12h às 23h
  • Dia 25, domingo: das 12h às 16h

 

A entrada custa 2,5 euro e a cada visitante será oferecido um copo gratuito de Coca-Cola contour 33cl.

Bilhetes estão à venda na BlueTicket.