Peça de teatro 100% improvisada, nasce a partir da inspiração de um fado escolhido aleatoriamente pelo público, no início de cada espectáculo.
Sem estrutura, cenas, personagens ou textos pré-definidos, cada espectáculo IMPROFADO é criado em conjunto com o público e em tempo real, combinando, de forma poética e emocional, artes tão diferentes, e ao mesmo tempo tão complementares, como a música, a pintura e o teatro.
Pouco a pouco, a narrativa ganha forma através das relações humanas que se geram e das ligações entre as diversas cenas. Se a princípio tudo parece desconexo, aos poucos a lógica instala-se assente na improvisação dos actores que se desdobram em múltiplas personagens e aproveitam positivamente todos os contributos dos presentes. Também em palco, músicos e cantor/a criam em tempo real temas e melodias de suporte às diversas histórias, enquanto um pintor as vai ilustrando.
Cada espectáculo é único, irrepetível e tem um fado próprio. Cada espectáculo é possível pela extraordinária dinâmica de grupo existente que, apesar de assente num profundo conhecimento mútuo e na utilização de técnicas comuns, consegue em palco e em tempo real que o improvável se torne real.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Concepção Artística: OS IMPROVÁVEIS
Interpretação: Marta Borges, Pedro Borges e Telmo Ramalho
Músicos: Ruben Alves (piano), Ana Lúcia Magalhães (voz) e Nome a confirmar (guitarra)
Está agendado para o dia 31 de outubro, pelas 21h00, o lançamento do livro “O Coração é puta sempre à espera”, de Maria Jorgete Ribeiro de Sá Teixeira, no Auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro.
Sinopse:
Um dia, quando eu morrer, recortem da minha passagem alguns momentos. Deixem a flutuar aos ventos da memória as folhas do álbum onde se cristalizem os sorrisos, os suspiros, as gargalhadas, os abraços, o rubor das bandeiras, a ternura, o colo, a pele, a sede, as lágrimas e as eternas crenças dos meninos.
Deitem fora tudo o resto. Nada vale a pena além do bater do coração.
Biografia:
Maria Jorgete Ribeiro de Sá Teixeira nasceu na Huíla, Angola.
Frequentou o Liceu Nacional de Vila Real e mais tarde a Faculdade de Direito de Lisboa, cujo curso não concluiu. Mais tarde licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas, na variante de Estudos Portugueses, pela Universidade Clássica de Lisboa.
Foi professora do Ensino Básico e Secundário, tendo lecionado no Alentejo e, ultimamente, numa escola do Barreiro, cidade onde reside há 28 anos.
Angolana de nascimento, transmontana pelas raízes, alentejana pelo coração, cidadã, mulher e mãe, assim se assume inteira, na militância pelas causas que considera justas.
A escrita surge como uma forma de responder às inquietações interiores e exteriores e também de partilha com os outros. Escreve e publica nas redes sociais e em alguns jornais e revistas. Participou em algumas antologias, das quais se destacam Erotismus e Os Poetas e os Lugares. Este é o seu primeiro livro a solo.
A Biblioteca Municipal do Barreiro está situada na Rua da Bandeira, Urbanização do Palácio do Coimbra, 2830-330 Barreiro, Telemóvel: 21 206 86 56 (Receção), E-mail: biblioteca.municipal@cm-barreiro.pt .
31 de outubro, 10h30, no Mercado Municipal 1º de Maio
A sessão de Entrega de Prémios do 17º Concurso de Gastronomia Ribeirinha, promovido pela Câmara Municipal do Barreiro (CMB), realiza-se sábado, 31 de outubro, pelas 10h30, no Mercado Municipal 1º de Maio.
A edição 2015 deste Concurso, que, recorde-se, termina hoje, terça-feira, 27 de outubro, conta com a participação de onze restaurantes: A Foca, Arrozaria, Snack-Bar Assoc. Fuzileiros, A Tasca da Galega, Casa Transmontana, Grelhador Mor, Casa de Pasto Joaquim dos Petiscos, Londrina Burger & Gin, Mirasol 2, Napolitano e Zeppelin.
O Júri do Concurso integra os chefes Celso Dias e Ana Gordo, Clara Pereira, da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa, e um representante da CMB.
O Mercado Municipal 1º de Maio está situado na Avenida Alfredo da Silva, Barreiro.
A biologia do comportamento social em destaque na próxima Conferência Ciência Viva, com Diana Prata
Quinta-feira, 29 de Outubro, Auditório José Mariano Gago, Pavilhão do Conhecimento
Até que ponto o comportamento humano é biologicamente determinado? São apenas as nossas experiências, a educação e o ambiente que definem as nossas atitudes e comportamentos? Ou também existem factores biológicos que os propiciam? Que factores são esses? Como actuam? Será possível manipulá-los através de medicamentos?
Esta quinta-feira, 29 de Outubro, a investigadora Diana Prata vem ao Pavilhão do Conhecimento mostrar-nos como a bioquímica comanda a nossa vida social. A conferência "A biologia do comportamento social" terá lugar às 19.30, no Auditório José Mariano Gago.
Diana Prata é Investigadora Principal no Instituto de Medicina Molecular, Universidade de Lisboa, e Professora Convidada no Instituto de Psiquiatria do King's College London onde fez o Doutoramento em Neuroimagiologia Genética. Foi pioneira na combinação da genética e de neuroimagiologia para elucidar como várias mutações genéticas implicadas na esquizofrenia e na depressão bipolar afectam a estrutura da matéria branca e a activação do cérebro durante a fluência verbal.
A sua investigação actual incide sobre um neuromodulador, a oxitocina, e a forma como a sua acção influencia a nossa
predisposição para cooperar e nos permite prever os valores e intenções dos outros, assim como a relação com a doença mental.
A palestra será emitida em streaming através do site do Pavilhão do Conhecimento.
O Ciclo de Conferências Ciência Viva tem como media partner o jornal Público.
Próxima conferência: 26 de Novembro | Os Robôs como Assistentes Inteligentes | Estela Bicho (Departamento de Eletrónica Industrial, Centro Algoritmi, Universidade do Minho)
Lançamento de Livro: “Uma década pela igualdade e contra a violência de género”
IGUALDADE E VIOLÊNCIA DE GÉNERO POR ELZA PAIS
“Uma década pela igualdade e contra a violência de género – fragmentos do Discurso Político 2005-2015” titula do mais recente livro de Elza Pais, com prefácio de Maria Antónia Palla, a ser lançado e apresentado por Alexandre Quintanilha, no dia 29 de Outubro pelas 18h00 na Associação 25 de Abril.
Este, que é o seu terceiro livro, reúne um colectânea de textos seleccionados dum vasto arquivo de discursos políticos e de intervenções públicas em defesa da Cidadania, Igualdade e Não Discriminação que demarcam, orientam e situam Elza Pais na sua intervenção cívica como mulher e política.
Mulheres que rasgaram os caminhos que hoje percorremos; por uma sociedade mais Igual; aprendizagem de cidadania e liberdade; inventar uma nova civilização; a Igualdade neste milénio; violência de género; sexo, saúde e género; Igualdade e luta contra a homofobia; empreendedorismo feminino; ciência, arte e género são as temáticas que norteiam os textos.
“O homicídio conjugal em Portugal – Rupturas Violentas da Conjugalidade” (2010) e “Violência Contra as Mulheres” (2007) em que foi co-autora, são as suas outras obras publicadas de referência para observação desta temática em Portugal.
Elza Pais, socióloga de formação, conjuga a sua atividade de investigadora no Centro de Estudos de Sociologia (CESNova) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e no Centro de Investigação em Direito Penal e Ciências Criminais do Instituto de Direito Penal e Ciências Criminais (CIDPCC), com a carreira política.
Na política exerceu o mandato de Deputada à Assembleia da República na XII Legislatura pelo grupo parlamentar do PS, onde presidiu à Subcomissão da Igualdade da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias. Foi Relatora da Ciência, na Comissão de Educação, Ciência e Cultura, e Coordenadora do Grupo de Trabalho para a “Droga e Toxicodependência” na Comissão de Saúde. Foi membro da Assembleia Parlamentar da CPLP. Foi Secretária de Estado da Igualdade no XVIII Governo Constitucional.
Anteriormente desempenhou as funções de Presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) e Coordenadora da Estrutura de Missão contra a Violência Doméstica. Coordenadora do Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos, em 2007. Foi Presidente do Instituto Português da Droga e da Toxicodependência e Alta Comissária do Projeto Vida. É membro de diversos organismos nacionais e internacionais na área da Igualdade de Género e Não Discriminação.
Na próxima quinta, pelas 19h, regressa o ciclo À TARDE NO MUSEU, comissariado por Ana Paula Russo. A estreia da 2º edição do ciclo contará com o TRIO TARANTELLA,composto por Susana Valente (clarinete); Tiago Canto (flauta) e Pedro Ramos (piano).
Seguem-se - também programados por Ana Paula Russo - 8 concertos, sempre na última quinta de cada mês, até Junho de 2016.
TRIO TARANTELLA
O Trio Tarantella nasceu em 2014, fruto natural da amizade entre o flautista Tiago Canto, a clarinetista Susana Valente e o pianista Pedro Ramos, músicos que já por diversas vezes tinham trabalhado juntos. A cumplicidade existente entre os três juntou-os em Trio, e ela é não apenas visível nas atuações mas também audível, influindo necessariamente sobre a sua sonoridade.
Para além do evidente prazer que a música proporciona aos seus elementos e que promete contagiar o seu público, o Trio interessa-se por uma grande diversidade de estilos e de épocas, procurando abranger um vasto repertório que se estende do período Barroco aos nossos dias, passando por diversas geografias musicais. O Trio tem também estreado com regularidade obras de compositores contemporâneos.
O Trio Tarantella já se apresentou em vários concertos e em salas de referência, de que são sonante exemplo o CCB, Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves e o Palácio Foz, além de se ter já estreado no estrangeiro, no XXXI Festival Ibérico de Música de Badajoz. Apresentações recentes incluem participação no Festival Bom Fim-de-semana em Lisboa e no Concurso Internacional de Música de Câmara da Cidade de Alcobaça. O Trio Tarantella conta também com um recital no Auditório do ISEG em transmissão direta para a Antena 2, bem como a participação no programa Grande Valsa da RTP2 na Casa da Música do Porto.
PROGRAMA
Première Rhapsodie para clarinete e piano - Claude Debussy (1862-1918)
Cinco Borboletas para Olga - Sérgio Azevedo (1968 - )
Allegro inquieto
III. Tarantella
Alla Danza
Les Barricades Mystérieuses - François Couperin (1668 - 1733)
Tarantella para flauta, clarinete e piano - Camille Saint-Säens (1875 - 1921)
Sonata para flauta e piano - Otar Taktakishvili (1924 - 1989)
Aria - Moderato con moto
Trio para flauta, clarinete e piano - Stephen Halloran (1969 - )