“De Seda”, nova criação da coreógrafa Marina Nabais, estreia esta quarta-feira em Barcelona, onde inaugura o IF Barcelona, Festival que se prolonga até 10 de Janeiro de 2016 com uma vasta programação multidisciplinar. Única presença nacional na 1ª edição do IF Barcelona, o trabalho de Marina é destacado pela gestora do Festival Giulia Poltronieri, em comunicado ao “El País”, pela sua transversalidade a públicos da infância e adultos – marca presente no trabalho da coreógrafa desde 2008. O IF Barcelona dedica-se ao teatro visual de objectos e marionetas, com uma visão ampla face à variedade tecnológica e de géneros. “De Seda” é apresentado no espaço Arts Santa Mònica na quarta-feira dia 4 de Novembro pelas 20h30, com reposição especial para famílias no domingo dia 8 de Novembro pelas 12h no Antic Teatre. Depois do sucesso de “Miocárdio” (2014), espectáculo-oficina para crianças que circulou por todo o país em busca de metáforas para o coração, Marina regressa ao palco com “De Seda” para explorar um dispositivo muito particular iniciado com “O peso de uma semente" (2013) e desenvolvido em "Sediela” (2014): fios de nylon amplificados atravessam o palco e reagem sonoramente ao movimento. Um dispositivo que objectifica o espaço, o tempo e o som através da dança. Propõe-se um jogo entre real e virtual, expresso na invisibilidade dos fios de seda e numa coreografia tornada imprevisível. Fios tecidos para amaciar o ar. Um labirinto invisível habitado por uma bailarina. Um caminho de segredos e de magia estética, sonora e abstracta que paira no ar.+ info A direcção artística, coreografia e interpretação são de Marina Nabais, com figurinos de Nuno Nogueira e Ainhoa Vidal em colaboração com a criadora; cenografia de Marina Nabais em colaboração com Gonçalo Alegria, que assina também o espaço sonoro; e desenho de luz de Miguel Cruz. O projecto conta com co-produção da Culturgest, onde em Abril de 2016 torna a apresentar-se com a participação de jovens lisboetas. Coreógrafa, bailarina, professora e produtora, Marina Nabais parte da consciência e percepção do corpo em transformação e da metamorfose do movimento para explorar a anatomia aplicada à dança e estimular o imaginário do espectador. Marina é autora de “Avesso” (2008); “Por um rio” (2011); “Notocorda” (2012); “O peso de uma semente” (2013); “Sediela”, “Dançário” e “Miocárdio” (2014). É mestre em Artes Performativas - Teatro do Movimento pela ESTC, com bacharelato na Escola Superior de Dança de Lisboa e pós-graduação na School For New Dance Development em Amesterdão e o Curso de Dança na Comunidade do Fórum Dança de Lisboa. Desenvolve o seu projecto artístico em nome próprio através da Marina Nabais, associação cultural, em parceria com diversas instituições e colaboração com criadores de diferentes áreas artísticas.
Já começaram os ensaios da peça Boas Pessoas de David Lindsay-Abaire. Este espectáculo será a terceira encenação de Marta Dias e marca o regresso da actriz Maria João Abreu ao palco do Teatro Aberto. Seguem em anexo algumas fotos de ensaio e a informação sobre a peça que estreará no início do mês de Dezembro na Sala Azul do Teatro Aberto.
Esta peça do dramaturgo norte-americano David Lindsay-Abaire estreou na Broadway em Março de 2011. Atenta à nova dramaturgia que está a ser apresentada na Europa e nos Estados Unidos e à forma como ela reflecte sobre a sociedade contemporânea, a companhia do Teatro Aberto levará à cena este texto. Good people foi nomeado em 2011 para dois prémios Tony, entre os quais melhor peça e tem sido distinguida com outros prémios tanto nos Estados Unidos como na Europa.
Sinopse
Margarida vive sozinha com a filha e trabalha na Loja de Tudo a Um Euro. A sua vida é dura, como é para a maior parte das pessoas que lutam dia-a-dia para pagar as contas.
Boas Pessoas é uma peça de gente comum, que sonha, sofre e se diverte, vive e trabalha numa grande cidade. Há quem se esforce para chegar ao topo, quem viva de caridade, quem não deva nada a ninguém e quem procure encontrar a sorte num jogo de azar.
O caminho de Margarida estará traçado à partida ou vai decidir-se num momento? As coisas hão-de melhorar ou piorar, fruto do seu esforço ou num golpe de sorte?
No fim de contas, a vida é feita de escolhas. Será?
Ficha artística
ENCENAÇÃO | DRAMATURGIA | VERSÃO Marta Dias
CENÁRIO Catarina Barros
FIGURINOS Dino Alves
LUZ Alberto Carvalho | Marta Dias
VÍDEO Luís Soares
COM Irene Cruz | Leonor Seixas | Luís Lucas Lopes | Maria João Abreu | Paulo Moura Lopes | Sílvia Filipe
AO VIVO NO C.C. OLGA CADAVAL, DIA 07 DE NOVEMBRO, 21h30
"Cânticos da Terra e da Vida" é o novo disco de Isabel Silvestre.
Isabel Silvestre, conta com uma longa carreira, não só como umas das fundadoras do Grupo de Cantares e Trajes de Manhouce, mas também, através da sua colaboração com vários outros artistas, com ênfase para o registo do canto de Manhouce, sua terra, e com o intuito de transmitir às gerações futuras, a herança da tradição musical Viseense.
Isabel Silvestre, não gravava em nome próprio, desde 2001. "Cânticos da Terra e da Vida", é um trabalho dedicado às suas raízes. Às raízes de Manhouce e de toda a região bonita que é a Beira Alta. Às suas raízes que se confundem com as da própria terra, à região onde vive, onde sempre viveu e a quem se dedica, e sempre se dedicou, à música e à cultura polifónica desta região de Portugal.
"Cânticos da Terra e da Vida" conta com a participação especial de Rão Kyao.
No dia 7 de Novembro, Isabel Silvestre estará, ao vivo, em Sintra, no C. C. Olga Cadaval às 21.30h, reunindo convidados como: Rão Kyao, Rui Reininho, João Gil, José Barros, Grupo Vozes de Manhouce.
"Canticos da Terra e da Vida" à venda no dia 30 de Outubro
Já se encontra tudo a postos para receber a 24ª edição do Guimarães Jazz! Este ano, o tão aguardado festival que coloca Guimarães debaixo dos holofotes do universo jazzístico irá realizar-se entre os dias 05 e 14 de novembro.Como obriga a tradição do evento, o Guimarães Jazz 2015 acolhe um extraordinário elenco de músicos: Oregon, Brian Blade and The Fellowship Band, Cholet Känzig Papaux Trio, Jason Moran, The Taylor Ho Bynum Quinteto, Joshua Redman, Aaron Parks, Matt Penman, Eric Harland, Archie Shepp, Maria Schneider Orchestra, entre muitos outros.
O concerto inaugural da edição de 2015 do Guimarães Jazz acontece já esta quinta-feira, 05 de novembro, às 22h00, no Grande Auditório do Centro Cultural Vila Flor, e terá como protagonista a banda Oregon, que regressa ao festival após uma primeira presença no nosso palco no já longínquo ano de 1996. Os Oregon apresentam-se no Guimarães Jazz com uma formação que inclui dois dos seus fundadores – Ralph Towner e Paul McCandless –, acompanhados pelo baterista Mark Walker e pelo contrabaixista Paolino Dalla Porta. Este concerto terá uma incidência especial sobre o seu último álbum Family Tree, de 2012, no qual os Oregon retomam a sonoridade mais étnica e celebratória dos seus primeiros anos, mas constituirá também uma oportunidade para ver uma das bandas jazz no ativo com maior longevidade.
Na sexta-feira, o palco do Guimarães Jazz acolhe Brian Blade and The Fellowship Band. Brian Blade é atualmente um dos mais requisitados bateristas do mundo e um dos nomes mais afirmativos dos últimos vinte anos desta música. A Fellowship Band é o projeto em que Blade desenvolve o seu trabalho como compositor, explorando um jazz aventureiro mas consciente da sua tradição histórica, que invoca reminiscências do blues, do gospel e do folclore da América profunda. No concerto do Guimarães Jazz, Blade far-se-á acompanhar de músicos com quem cofundou a Fellowship Band e que o têm acompanhado ao longo do tempo, com a exceção dos guitarristas. A ausência da guitarra faz prever um concerto mais afirmativamente jazzístico e devotado à criação de narrativas da história americana e do seu extraordinário legado musical, compromisso que a Fellowship sempre honrou.
No sábado, há dose dupla de concertos. O primeiro, às 18h00, no Pequeno Auditório do CCVF, apresenta o Cholet Känzig Papaux Trio. Pianista de formação clássica, Jean-Christophe Cholet é atualmente um dos nomes importantes do jazz e da música improvisada francesa. O Cholet Känzig Papaux Trio foi criado em 2002, na sequência de uma residência artística de Cholet no Teatro de Auxerre. A ideia de criar um trio em torno das suas composições levou-o a convidar os reputados instrumentistas Heiri Känzig e Marcel Papaux. Este trio apresentará uma música de enorme amplitude estética, variando de estilo em cada movimento, e no qual a riqueza tímbrica e a densidade lírica do piano de Cholet são propulsados a um alto nível por uma secção rítmica de enorme qualidade.
O concerto da noite de sábado é protagonizado por Jason Moran que traz a Guimarães o projeto Fats Waller Dance Party. Aos quarenta anos de idade, Jason Moran é já um dos mais importantes e prestigiados pianistas do jazz contemporâneo. Jason Moran atua pela terceira vez no Guimarães Jazz, após uma primeira presença em 2005 (ano em que atuou a solo e como sideman de Ralph Alessi) e uma segunda cinco anos depois, integrado no New Quartet de Charles Lloyd. O público do festival, já familiarizado com o virtuosismo e a criatividade deste excecional pianista, terá neste concerto a oportunidade de ver Moran atuar com um projeto próprio. A Fats Waller Dance Party propõe a revisitação do reportório de Fats Waller, célebre pianista de jazz. Festivo e profundamente celebratório, este espetáculo corresponde a uma viagem no tempo, recriando a atmosfera do Harlem dos anos 20 e 30 do século passado, época em que o jazz se afirmava como música popular.
No domingo, dia 08 de novembro, o Guimarães Jazz acolhe novamente dois concertos. À tarde, às 17h00, o Grande Auditório do CCVF enche-se com a Big Band e Ensemble de Cordas da ESMAE, uma atuação fruto da residência em trabalho dos alunos da ESMAE e dos dois compositores que os dirigirão, numa semana intensiva de ensaios. Este ano, os convidados para este projeto são o emergente cornetista da cena jazzística nova-iorquina Taylor Ho Bynum e a violoncelista e compositora de Chicago Tomeka Reid. Das suas composições podemos esperar uma ampla liberdade formal e estruturas heterodoxas, pelo que o desafio a enfrentar pelos alunos da ESMAE será certamente estimulante.
À noite, às 22h00, na Black Box da Plataforma das Artes e da Criatividade, é a vez do Projeto Guimarães Jazz/Porta-Jazz apresentar-se em concerto. A edição de 2015 do Guimarães Jazz conhece a segunda etapa da colaboração entre o festival e a Associação Porta-Jazz, centrada na divulgação do trabalho dos músicos portugueses, em particular dos mais jovens. Este ano, foram convidados os músicos e compositores portuenses José Pedro Coelho e Eurico Costa, que reuniram uma formação que inclui os franceses Sylvain Darrifourcq e Nicolas Canot, tendo em mente a criação de um espetáculo multidisciplinar baseado no cruzamento da música com as artes visuais.
A segunda semana do festival tem sempre o mesmo palco, o Grande Auditório do CCVF, e os concertos decorrem às 22h00. Na quarta-feira, 11 de novembro, The Taylor Ho Bynum Quinteto sobe ao palco para dar início à segunda semana do Guimarães Jazz. Taylor Ho Bynum é considerado um dos grandes músicos da sua geração, e um dos que mais tem contribuído para a renovação do jazz. Taylor repetirá a sua presença no Guimarães Jazz, onde no ano passado atuou na banda da trombonista Reut Regev. Neste concerto, vai estar acompanhado por Tomeka Reid (violoncelo), Alexander Hawkins (piano), Neil Charles (contrabaixo) e Tomas Fujiwara (bateria).
Na quinta-feira, dia 12, a noite pertence a James Farm, um quarteto que reúne Joshua Redman, Aaron Parks, Matt Penman e Eric Harland, quatro instrumentistas que há mais de uma década colaboram entre si em diversos projetos, entre os quais o coletivo de compositores e improvisadores SFJazz. No centro deste espetáculo estará, previsivelmente, o seu último registo discográfico, City Folk (2014), no qual os intérpretes exploram um jazz ancorado no pós-bop, mas determinado em seguir as novas direções do jazz contemporâneo. O público do festival encontrará nele a oportunidade de reencontrar o virtuoso saxofonista Joshua Redman num contexto de maior liberdade, após a sua presença no Guimarães Jazz do ano passado enquanto solista da Trondheim Jazz Orchestra.
A noite de 13 de novembro está reservada para a visita de um ilustre veterano. Com quase oitenta anos de vida, quase sessenta dos quais em permanente atividade como músico, poeta e escritor, teórico, pedagogo e ativista político, Archie Shepp é uma das figuras mais marcantes da história do jazz. Saxofonista, compositor e ocasional pianista e cantor, Shepp é um dos mais distintos representantes do movimento avant-garde no jazz, embora a amplitude estética da sua música transcenda largamente o free jazz enquanto género, sendo habitada pelo espírito da música negra americana e do afrocentrismo. Archie Shepp será acompanhado neste concerto por três dos seus mais regulares colaboradores musicais: Carl Henry Morisset no piano, Darryl Hall no contrabaixo e Steve McCraven na bateria. Um momento único para mergulhar profundamente no espírito da música de um dos mais influentes e criativos saxofonistas da história do jazz.
O Guimarães Jazz 2015 encerra no sábado, dia 14 de novembro, e o palco torna-se território da Maria Schneider Orchestra. Maria Schneider é uma compositora e líder de orquestra multipremiada, vencedora de vários Grammys, com uma longa e prestigiada carreira no jazz e na música clássica. Maria Schneider estará no Guimarães Jazz pela terceira vez após duas presenças anteriores, dando provas de que, ao fim de 30 anos, a sua música, formada por sofisticadas paisagens melódicas, mantém intactos o seu lirismo e expressividade emocional. A Maria Schneider Orchestra, composta por um conjunto de extraordinários músicos, é o veículo ideal para a interpretação desta música tão sofisticada e complexa como poética e emotiva. Deste espetáculo espera-se que constitua um momento de êxtase sensorial e comunhão espiritual com o qual o Guimarães Jazz poderá despedir-se do seu público e dar por encerrada a sua edição deste ano.
Este ano, o Guimarães Jazz volta a apresentar as já habituais atividades paralelas, entre as quais as animações musicais que, ao longo do festival, surgem de forma inusitada em vários locais da cidade. Como já faz parte da identidade do festival, as jam sessions voltam a repetir-se nesta edição, na primeira semana no Café Concerto do CCVF e na segunda semana no Convívio Associação Cultural.
Do programa consta ainda a apresentação do primeiro capítulo do documentário “Uma História de Jazz”, um projeto de Cristina Marvão e da produtora Os Fredericos, que pretende contar a história do jazz em Guimarães através de conversas com quem o vive: quem o produz, quem o critica, quem nele toca e quem a ele assiste. Não pretendendo ser um registo histórico, este documentário é antes uma visão pessoal de quem quer contar histórias boas. O 1º capítulo deste projeto inclui entrevistas com Manuel Jorge Veloso, António Curvelo, Ivo Martins, José Pedro Coelho, Adam Lane, Carlos Alpoim, César Machado, José Bastos, José Nobre e a intervenção de Eduardo Meira e António Canaveira do Vale. A estreia do documentário está agendada para esta quarta-feira, 04 de novembro, às 22h00, havendo depois uma repetição no dia 14 de novembro, às 18h00.
A segunda semana do festival (dias 09, 10, 12 e 13 de novembro, entre as 14h30 e as 17h30) será preenchida pelas habituais oficinas de jazz que, tal como as jam sessions, são dirigidas pelos músicos residentes que se deslocam propositadamente dos E.U.A. a convite do festival, fixando-se em Guimarães durante duas semanas. Este ano, as oficinas de jazz serão orientadas pelo pianista Alexander Hawkins, pelo contrabaixista Neil Charles e pelo baterista Tomas Fujiwara, três extraordinários músicos representantes da “nova vaga” do jazz, que integram o The Taylor Ho Bynum Quinteto. As inscrições para as oficinas de jazz poderão ser efetuadas, até ao dia 04 de novembro, no Centro Cultural Vila Flor ou no site www.ccvf.pt através do preenchimento do formulário disponível online.
Os bilhetes para os concertos, assim como as assinaturas do festival, encontram-se à venda nas bilheteiras do Centro Cultural Vila Flor e da Plataforma das Artes e da Criatividade, bem como nas lojas Fnac e El Corte Inglês, entre outros pontos de vendas, e na internet em www.ccvf.pt e oficina.bol.pt.
B Fachada e as Pega Monstro decidiram encetar uma breve mas sumarenta tour conjunta nacional em finais de Novembro. A ideia surgiu de uma forma natural pois ambas as partes já têm uma relação de trabalho previamente estabelecida, além, claro, da afinidade pessoal e das multirreferências na respetivas produções - tudo isto sempre tornado público - que já vêm de 2010-2011 (a das Pega, como é óbvio, na malha 'B Fachada', a do B em 'Está na hora da passa', por exemplo).
Em Lisboa, o concerto, promovido pela Filho Único, tomará lugar no novo Maxime de Manuel João Vieira, agora rebaptizado Maxime Sur Mer, situado num amplo e renovado armazém junto ao rio, no Cais do Sodré, ali ao pé do B.Leza.
O Campo Pequeno lança a partir de 11 de novembro a Campo Pequeno TV, que promete 365 dias de emoções.
Trata-se de um canal temático que convida a viver as grandes emoções da tauromaquia portuguesa, com conteúdos exclusivos: corridas comentadas, documentários, entrevistas, lides e pegas históricas e muito mais. O universo de aficionados em Portugal ronda os 3 milhões e trezentos mil, dados divulgados por estudo da Eurosondagem.
O canal vai estar disponível On-Demand por subscrição mensal com um valor de 7,5€.