Último ciclo da Temporada Música em São Roque arranca na Igreja de São Roque
Sonata de Igreja pela Orquestra Metropolitana de Lisboa
O último fim de semana da 27ª Temporada Música em São Roque começa hoje, 6 de novembro, com a Orquestra Metropolitana de Lisboa e o Coro da Universidade Nova de Lisboa. O concerto tem lugar na Igreja de São Roque a partir das 21h00, com o título, Da Chiesa, e alterna a música de dois compositores do período barroco, Arcangelo Corelli e Johann Sebastian Bach.
O concerto é dirigido pelo Maestro Sérgio Fontão, acompanhado pelo Maestro do Coro, João Valeriano. A interpretação estará a cargo de Pedro Cachado, tenor, Joana Nascimento, mezzo-soprano, e José Bruto da Costa, barítono. A partir das 19h00 há a habitual visita guiada ao Museu de São Roque, e há hora do concerto decorre um atelier para os mais pequenos, também no Museu.
Contribuindo também para a formação de uma nova geração de músicos e de público, a Temporada "Música em São Roque" tem disponibilizado o seu palco e encorajado a apresentação de jovens talentos, em colaboração com escolas de música da área de Lisboa. Assim, pelo segundo ano consecutivo, o último dia da Temporada será dedicado aos jovens músicos.
No domingo, 8 de novembro, a Temporada apresenta dois concertos na Igreja de São Roque. Às 16h30 a Escola de Música Nossa Senhora do Cabo apresenta Gaudi Cantatae. A Escola de Música Nossa Senhora do Cabo apresenta, em São Roque, um concerto centrado na forma Cantata, fazendo o contraponto entre um dos compositores que representa o expoente máximo deste género musical, Johann Sebastian Bach e uma visão moderna, tanto ao nível do texto como da forma, do compositor Padre Diamantino Faustino.
Às 21h00, a Escola Superior de Música de Lisboa fecha esta edição da Música em São Roque com Uma noite de música com a Escola Superior de Música de Lisboa. O concerto vai apresentar temas de compositores como Antonio Vivaldi e Josef Rheinberger, entre outros. A bilheteira dos concertos de domingo ficam a cargo das Escolas de Música.
Diretor artístico da Temporada premiado
O maestro e compositor Filipe Carvalheiro, responsável pela programação da Temporada Música São Roque da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, ganhou três prémios no Festival Coral Internacional de Barcelona, que teve lugar no mês passado.
O “Kammerkoret Musica”, da Dinamarca, um dos grupos de que Filipe Carvalheiro é maestro titular, venceu nas categorias de Winner Chamber Choir e de Jury Special Prize for an Outstanding Program.
Além destas duas distinções, o diretor artístico da Temporada Música em São Roque, arrecadou também o prémio de “Melhor Maestro”, entre 85 maestros concorrentes.
Sobre o maestro
Filipe Carvalheiro é formado em Composição, pela Escola Superior de Música de Lisboa, e em Direção, pela Universidade de Cincinnati (Estados Unidos). Desenvolveu ainda estudos de aperfeiçoamento em Composição e Direção.
Maestro e compositor, Filipe Carvalheiro é, desde 1989, diretor artístico da Temporada Música em São Roque, organizada pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Desde 2009 tem desenvolvido a sua atividade sobretudo na Dinamarca, Suécia e Alemanha. É atualmente maestro titular da Orquestra Sinfónica Euphrosyne (Copenhaga) e do Kammerkoret Musica (Copenhaga).
Em 2011, venceu com o Kammerkoret Musica a categoria Coro de Câmara no 3rd International Anton Bruckner Chorwettbewerb & Festival na Áustria, e, dois anos mais tarde, venceu o Conductors Prize no First International Copernicus Festival and Competition na Polónia.
Este ano, a convite da Rainha Margrethe II da Dinamarca, dirigiu o concerto comemorativo dos 100 anos de direito de voto feminino naquele país.
Depois das últimas sessões esgotadas, e da crítica consensual de excelência, Hamlet, a co-produção do Teatro da Cornucópia e da Companhia de Teatro de Almada, com encenação de Luis Miguel Cintra, continua em cena no Teatro Municipal Joaquim Benite, até dia 15 de Novembro.
“Finalmente o Hamlet!” foram as palavras que Sophia de Mello Breyner Andresen escreveu no exemplar que ofereceu a Cintra, quando terminou a tradução da obra de Shakespeare. O encenador aposta nesta versão, nunca antes levada à cena, e opta pela representação integral do clássico. No papel de protagonista, Luis Miguel Cintra dá-nos a conhecer um Hamlet jovem, como Shakespeare retratou originalmente, interpretado nesta produção pelo actor Guilherme Gomes, de apenas 22 anos.
Em Hamlet coloca-se em cena o confronto entre duas gerações: o grupo de jovens constituído pelo protagonista e pelos seus amigos, que se regem pelos valores em nome dos quais se organiza a sociedade, e os mais velhos – a quem só já importa o poder. É esta dualidade que interessa ao encenador, bem como a forma como a arte se integra, ou não, na evolução do mundo em que vivemos: e como é que no momento presente gerações diferentes vivem, o que esperam do futuro, e o que renegam. Nas palavras de Luis Miguel Cintra: “É essa a tragédia de Hamlet – virar tudo ao contrário, no sentido de perceberem que a mudança não seria reconstruir a sociedade podre que os pais não conseguiram construir, mas sim construir uma outra sociedade. O Hamlet faz o trabalho de recusa, com erros que lhe custaram a vida, mas deixa a solução para os que vierem depois e entenderem o seu testemunho. A certa altura comecei a perceber que isto era igual ao problema político do nosso tempo”.
As questões que inquietam o príncipe da Dinamarca ecoam assim na actualidade: como restaurar a ordem sem abdicar do idealismo? Como fazer justiça sem manchar as mãos de sangue? Como lutar e ao mesmo tempo preservar quem somos?
FICHA ARTÍSTICA
Intérpretes Alberto Quaresma, Bernardo Souto, Dinis Gomes, Duarte Guimarães, Guilherme Gomes, Isac Graça, João Reixa, José Manuel Mendes, Luís Lima Barreto, Luís Madureira, Luis Miguel Cintra, Marques D’Arede, Nídia Roque, Rita Cabaço, Sílvio Vieira, Teresa Gafeira e Tiago Matias
Assistência de encenação Rodrigo Francisco, Sofia Marques Cenografia e figurinos Cristina Reis Luz CristinaReis, Guilherme Frazão, Luis Miguel Cintra, Rui Seabra Voz e elocução Luís Madureira
TMJB | SALA PRINCIPAL | M/12 Até 15 NOV | QUA e QUI às 20H00 | SEX e SÁB às 21h00 | DOM às 16h00 PREÇO: 6€ a 13€ | Jantar + espectáculo 14€ RESERVAS: +351 212 739 360 COMPRAR: http://cta.bilheteiraonline.pt/
Sinopse - Era uma vez uma menina chamada Alice, que encontra um coelho branco falante. Curiosa, Alice decidi segui-lo. Ao ver que o estranho coelho entrava numa toca, espreitou, espreitou e… caiu dentro de um enorme buraco, repleto de diversos animais e plantas que falam, um Chapeleiro doido uma Lebre de Março, também doida, um gato que ri e uma Rainha de Copas, que gosta muito pouco de intrusos no seu reino, o fantástico País das Maravilhas, onde Alice agora vai viver as mais estranhas experiências.Depois de muitas aventuras e devido a tanta azáfama, Alice acaba por adormecer. Quando acorda apercebe-se que está no jardim da sua casa. Terá sido um sonho…?!
-Setúbal Teatro Luisa Todi de 31 de Outubro a 8 de Novembro
-Lisboa Teatro da Trindade de 20 de Novembro a 27 de Dezembro
Produção Yellow Star Company
Adaptação de Paulo Sousa Costa baseada no texto original de MADAME DE BEAUMONT E MADAME D’AULNOY
Encenação de Paulo Sousa Costa e João Didelet
Elenco: Marta Andrino, Joel Branco, Carla Salgueiro, Pedro J. Ribeiro, Carlos Martins ( o restante elenco ainda não está confirmado)
Classificação etária: maiores de 3 anos
Em cena de quarta a sexta às 11h e às 14h para as escolas | Público em geral Sábados às 16h, domingos às 15h
SINOPSE
Era uma vez... um príncipe que vivia num palácio rodeado de rosas vermelhas, símbolo máximo do Reino das Rosas e riqueza rara nos reinos contíguos. O príncipe, que
era conhecido por ser muito mau, preguiçoso e extremamente vaidoso, vivia indiferente perante a beleza e a pureza das rosas. Preocupava-se apenas com a sua própria beleza e em ter cada vez mais ouro. Aproveitando a ausência do seu pai, o Rei, vendia toneladas de rosas aos reinos vizinhos, que não tinham a sorte de ver crescer nas suas terras tão especial riqueza.
Um dia, a fada protetora das rosas receando que as mesmas acabassem no Reino, lançou uma maldição ao príncipe transformando-o num monstro e todas as rosas
do reino ficaram pretas, símbolo de tristeza, para que não as conseguisse mais vender.
Para voltar a ter aspecto de príncipe teria agora de encontrar uma mulher que se apaixonasse por ele e só nessa altura todas as rosas do Reino voltariam a ser vermelhas.Mas quem algum dia irá apaixonar- se por um Monstro…?