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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Sábado, pelas 18h: Concerto do ciclo UM MÚSICO, UM MECENAS | Cremilde Rosado Fernandes à volta do núcleo de clavicórdios setecentistas do MUSEU NACIONAL DA MÚSICA | ENTRADA LIVRE

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CREMILDE ROSADO FERNANDES tocará numa cópia moderna do clavicórdio de Jacinto Ferreira de 1783 (nº inv. MM 412) e falará ainda sobre alguns exemplares da colecção do museu, que nesse dia estarão em exposição no palco.
 
 
PROGRAMA: Carlos Seixas (1704-1742), Sebastian Albero (1722 – 1756), António Soler (1729 - 1783), Fr. Manuel de Santo Elias e Domenico Scarlatti.
 
 
NOTAS AO PROGRAMA
 

Muito têm em comum os compositores representados no programa deste recital: pertencem aos círculos palacianos das residências reais de Lisboa e de Madrid, cultivam na sua escrita para instrumentos de tecla, com quase exclusividade, a forma da sonata binária e contam, em termos da concretização sonora da sua linguagem musical, com o cravo, clavicórdio ou pianoforte.
Não é necessário perder muitas palavras sobre vidas e obras de Carlos Seixas, Domenico Scarlatti ou Antonio Soler: eles são sobejamente conhecidos e a sua obra encontra-se, desde há bastante tempo, acessivel em partituras e amplamente divulgada em suportes fonográficos. Particular importância deve atribuir-seao mestre napolitano Scarlatti que constitui o elo de ligação entre as cortes lisboeta e madrilena. Isto explica-se pela sua actividade como mestre de música do rei D. João V e, depois de 1729 (ou seja no ano do casamento da sua pupila D. Maria Bárbara com o posterior rei de Espanha, D. Fernando VI)como professor de música da mencionada princesa, mais tarde rainha, nos palácios do reino vizinho. Em ambas as esferas encontramos – quase planetas que gravitam à volta do centro de influência musical de Domenico – outros músicos portugueses e espanhóis como Seixas (organista da Capela Real) e Santo Elias em Lisboa; Albero (músico da capela de D. Fernando VI) e Soler (mestre da capela do El Escorial) em Madrid. 
Tomando em conta este tipo de ligação que une os mencionados músicos, não é de admirar que todos eles se tenham servido de um padrão formal comum para as suas composições teclísticas, ou seja a Sonata. É interessante observar como este receptáculo composicional– estrutura ainda bipartida, com modestos contrastes entre duas configurações temáticas contrastantes mas bem longe ainda dos parâmetros do pré-classicismo do último terço do séc. XVIII – é implementado de modos tão diferentes: a expressividade e a personalidade musical de um Seixas ou de um Albero, fazem-se contrastar com a exuberância de um Scarlatti tardio ou a galanteriados mais novos como Santo Elias, em Portugal, e Antonio Soler, em Espanha. O espaço de um quase meio século que separa os compositores do primeiro grupo dos do segundo deixam perceber claramente o caminho percorrido entre os anos tardio-barrocos, embora já impregnados pelos suaves ares de uma sensibilidade pré-romantica, e a época do espírito impetuoso e, ao mesmo tempo, galantedas manifestações musicais das primeiras escolas de Berlim, Mannheim e Viena. 
A escolha de um clavicórdio como meio sonoro para estas sonatas foi opção propositada e ultrapassa de longe um aparente efeito mediático superficial. Naturalmente, são raras as ocasiões de se poder ouvir, em público, este delicado e transparente instrumento de tecla, cujas cordas são percutidas por meio de espátulas metálicas inseridas nas extremidades dos braços das teclas. A ausência de qualquer mecanismo entreposto – ao contrário dos outros instrumentos de martelinhos como aconteceu p. e. a partir de inícios do séc. XVIII com o então novo pianoforte – garante o contacto directo desde os dedos do executante até às cordas (via tangentes) que recebem os impulsos da mão do tocador; das intenções dinâmicas do clavicordista surgem, directamente e sem mais desvios, as suas contrapartidas tímbricas, inclusivamente vibratos e efeitos sonoro-plásticos que podem ser obtidos já depois das teclas terem sido premidas. 
Através de inúmeras informações históricas e também graças a um grande número de clavicórdios ibéricos setecentistas conservados sabemos que este instrumento era muito apreciado então entre músicos amadores e profissionais da aristocracia e da burguesia, bem como nos conventos masculinos e femininos onde o seu som discreto e intimista o transformou num meio de realização musical quase omnipresente. Ao contrário do cravo e do pianoforte que, devido às suas características acústicas sempre reclamavam um lugar proeminente nos espectáculos musicais setecentistas, o nosso clavicórdio oferece um leque de valores musicais e expressivos com uma particular beleza e subtileza. Nestes parâmetros, no entanto, a riqueza tímbrica e dinâmica é de uma delicadeza nunca alcançada por qualquer outro instrumento de tecla. 

Gerhard Doderer 
(Investigador)

 

PAI NATAL CHEGA AO DOLCE VITA TEJO NUMA PARADA CHEIA DE PERSONAGENS E ANIMAÇÃO

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O Dolce Vita Tejo, Centro Comercial sob gestão da PRAGMA Management, recebe o Pai Natal no dia 28 de novembro, às 15 horas, integrado numa parada festiva, cheia de alegria e cor, com mais de 100 participantes. Acompanhado de majoretes, carro dos bombeiros, banda filarmónica, soldadinhos de chumbo, princesa da neve e bailarinos, um avião, duendes com balões gigantes, bolas de Natal, o carro do inventor e outras máquinas e engenhocas o Pai Natal chega num autocarro de dois andares e traz uma surpresa: a Mãe Natal. Nesta parada, os Convidados do Dolce Vita Tejo vão encontrar todas as personagens do dia-a-dia do Pai Natal e muitas caras conhecidas da televisão, num ambiente festivo que anuncia a quadra natalícia.

A parada com os ajudantes do Pai Natal, personagens do imaginário infantil e brinquedos em tamanho gigante repete-se no próprio dia 28 de Novembro, às 18h e nos dias 5, 12 e 19 de Dezembro, em dois horários: 15h00 e 18h00, espalhando alegria e espírito natalício por todo o Centro Comercial.

 

O Dolce Vita Tejo complementa assim a sua programação natalícia, proporcionando momentos surpreendentes e únicos aos seus Convidados.

 

 

EMARP - Atividades Culturais Novembro 2015

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ARTE DAS FORMAS
Pintura de Izabel Cancela
 
19 de outubro a 20 de novembro de 2015
Dias úteis das 8h30 às 17h30
 
A complexidade do relevo, de cada curva, de cada pincelada que interage com tudo o que está pintado, é o que encanta Izabel Cancela.
Desde sempre sensível e atenta à beleza e harmonia do ambiente que a rodeia, foi em 2010 que iniciou uma nova fase da sua pintura, a que deu o nome de Arte das Formas.
A “Arte das Formas/Art of Forms” é o título que traduz a filosofia subjacente às obras apresentadas nesta exposição em exibição na EMARP.
Diz Izabel Cancela que “Este título apoia toda a dinâmica da minha Arte, encontra a expressão através do traço que a mão traça, numa procura harmónica e bela. A estética da obra é conseguida num diálogo quase permanente e dinâmico entre cada pincelada e a Forma, para que elas interajam com as restantes objetos da mesma tela e com / para quem a observa. É neste processo construtivo que as obras vão ganhando cor, volume e luz “.
A paleta de cores utilizada nas obras patentes na exposição proporcionam um trabalho cheio de contrastes e tonalidades que dá ao observador e aos seus orgãos visuais e sensoriais a perceção de espaço, profundidade e volumetria num suporte completamente plano, como é o caso da tela, dando ao observador uma sensação algo mágica, passaporte para uma viagem idílica.
A artista assume-se numa dinâmica da procura de técnicas que se coadunem com a sua personalidade e as suas necessidades de expressão, variando de motivos, técnicas de pintura e espetro cromático procurando sempre o equilíbrio da forma e da cor.

UM NOVO MOTOR CHEGA ÀS ESTRADAS DO DISCOVERY CHANNEL | Esse Carro Será Meu S2B | 19 de novembro às 23 horas

 

Não devemos subestimar o poder de um carro velho, pois por debaixo do aspeto oxidado pode estar escondido um objeto de desejo para os colecionadores de clássicos. Os protagonistas deste programa vão tirar partido destas joias nos novos episódios da segunda temporada de ‘Esse Carro Será Meu’ que estreia no Discovery Channel no dia 19 de novembro às 23 horas.

 

 

 

Todos os amantes de motores vão ter a possibilidade de continuar com prego a fundo, com os novos episódios da segunda temporada de ‘Esse Carro Será Meu’, um programa de leilões em Dallas em que todos os participantes tentam ficar com o melhor carro de segunda mão, para depois levá-lo à sua oficina e transformá-lo num clássico sobre rodas que podem vender por um preço mais elevado.

 

‘Esse Carro Será Meu’ propõe um passeio pelo mundo competitivo dos leilões como aperitivo para assistir à emocionante transformação de velhas glórias do motor em joias de colecionadores. Desde um Pontiac a um Chevrolet Impala e de um Hummer a um Jeep, qualquer carro com quatro rodas e uma história guardado na bagageira pode ter um lugar na oficina do programa, já que muitos deles escondem autênticos dramas, anedotas lendárias, tesouros e até contrabando.

 

O negócio dos carros usados não é apto para os mais fracos de coração. Os novos episódios deste programa chegam com um novo comprador, Frank Cortese, que vem do Bronx de Nova Iorque para demonstrar o seu olho para os veículos de alta qualidade e o seu domínio no mundo dos leilões. O reconhecido leiloeiro Andy Dunning e os encarregados do negócio de leilões de Dallas, Martha, JD e Ash, não dão tréguas ao recém chegado às batalhas do martelo.

 

À medida que chegam novos automóveis ao catálogo da leiloeira, o grupo vai examinando com detalhe o interior de cada veículo, já que os compradores terão que tomar uma decisão em função da valorização do carro, através do som, do cheiro e claro da aparência. Nos novos episódios é possível ver as lutas destes tubarões dos leilões para conseguir comprar clássicos como um RS Camaro, um Ferrari F430 ou um C10 Mopar com vista a atingir o maior lucro possível.

 

‘Esse Carro Será Meu’ estreia no Discovery Channel no dia 19 de novembro às 23 horas.