Quarteto de Heiner Müller Encenação de Carlos Pimenta
«Albano Jerónimo é Valmont e Lígia Roque é Merteuil – (...), os dois envelhecem à nossa frente dentro do bunker maligno onde Heiner Müller prolongou artificialmente a vida dos dois protagonistas de Ligações Perigosas. E onde o sexo faz apodrecer, como uma doença terminal.»
Inês Nadais in Público (22/01/2016)
Quarteto é baseado em Ligações Perigosas, de Choderlos de Laclos
Quatro variações à volta de nada ou falar do que não tem nome Lançamento do livro 11/02/2016, 18h30
O livro Quatro variações à volta de nada ou falar do que não tem nome, é publicado no âmbito da exposição homónima de Nicolás Paris, apresentada no Museu Coleção Berardo até 3 de abril de 2016.
Nas palavras de Filipa Oliveira, curadora da exposição que concebeu o livro em parceria com o artista Nicolás Paris, esta publicação resulta da identificação de uma ideia clara: "Quisemos fazer um livro, e não um catálogo da exposição; um manual que pudesse ser utilizado por outras pessoas, e não apenas por artistas ou por apreciadores de arte. Um livro-ferramenta que, à semelhança de um compêndio, reúna uma súmula de conhecimentos indispensáveis para, neste caso, se refletir sobre arte e educação".
Reunindo depoimentos escritos de mais de cinquenta autores, em articulação com reproduções das obras em exposição, o livro apresenta-se como um dicionário de apoio ao entendimento das propostas do artista.
A apresentação terá lugar no Anfiteatro do museu, no dia 11 de fevereiro, pelas 18h30, onde decorrerá uma conversa entre Pedro Lapa, diretor do Museu Coleção Berardo, Cláudia Castelo e António Silveira Gomes do estúdio Barbara says..., designers do livro, e Filipa Oliveira. A entrada é gratuita, sujeita ao número de lugares disponíveis.
Nos dias 13 e 14 de fevereiro, a sede do Teatro O Bando, em Vale dos Barris, Palmela, recebe a visita de “Vincent, Van e Gogh” pela mão do Peripécia Teatro.
A companhia de Vila Real apresenta o espetáculo como «uma humilde homenagem ao pintor holandês que se tornou no paradigma do "artista maldito”», retratando a história trágica de Van Gogh de forma poética, irónica e, por vezes, até humorística. Nesta produção, Vincent, Van e Gogh são três das personagens que ocupam um espaço com material de pintura. Através da relação e do jogo com os objetos, surgem figuras e situações que marcaram a vida e obra do artista.
O espetáculo integra a programação “Gente na Quinta” do Teatro O Bando, com a apresentação de produções próprias, estreias fruto de residências artísticas e criações de grupos nacionais, «parceiros de uma rede informal que pretende fomentar a troca e a partilha de espetáculos, numa lógica de afinidade e contaminação».
“Vincent, Van e Gogh” tem sessões nos dias 13, às 21h00, e 14, às 17h00.
Mais informação e reservas através do telefone 212336850 ou do e-mail bilheteira@obando.pt.
Ficha técnica:
Direção José Carlos Garcia Com Ángel Fragua, Noelia Domínguez e Sérgio Agostinho Figurinos e adereços Peripécia Teatro Desenho de luz Paulo Neto Operação de luz Sara Ramalheira Tratamento de adereços Zé Tavares
Direção de cena Isabel Inácio Espetáculo criado em residência artística no Teatro de Vila Real
Na sequência do projecto ILUSÃO, espetáculo do Teatro Cornucópia, que integrava 59 actores não profissionais, formou-se espontaneamente um pequeno grupo de teatro, OS ILUSIONISTAS. A peça baseia-se em quadros criados a partir de textos produzidos em sessões de escrita criativa e que formam um todo contínuo, apesar de não se contar uma história nem tão pouco se obedecer a uma estrutura convencional. Um maestro frustrado com o seu coro abre o espectáculo, seguindo-se cenas que variam desde reflexões sobre temas como a inspiração, o sonho, o sentimento, o medo, passando por diferentes comentários (simpáticos, desagradáveis e sarcásticos) a uma rapariga que se vê ao espelho; fala-se ainda de uma mulher antiga que “se espreguiça quando cumprimenta o mundo”, joga-se com o relógio que “não nos deixa em paz”, e ainda vemos um mesmo horóscopo aplicado em três versões completamente diferentes. Sobra ainda tempo para se falar de poesia, de épocas de escassez, e para juntamente com o público, se cantar uma métrica aparentemente impossível. Discussões conjugais, críticas a vizinhos, memórias de “outros tempos” e até um concurso televiso cabem também nestes quadros que de uma forma ora séria ora divertida, tocam em questões marcantes da sociedade actual (o individualismo, a solidão, o desamor). Autores como Alberto Caeiro e Eugénio de Andrade, passando pela Bíblia e a Wikipédia, entre outros, inspiraram estes textos. A Companhia os Ilusionistas apresenta o espectáculo A IDEIA É APENAS UMA IDEIA Autor Criação colectiva Encenação Lina Paula Pinto Sonoplastia Gustavo Almeida Actores Elvira Silva, Filipa Maldonado Reis, Jorge Pires Silva, Lina Paula, Manuela Martins, Paulo Almeida e Vitória Pato.
A CEREJEIRA DA LUA
20 Fevereiro a 12 Março
sábados às 15h00
terça a sexta às 10h30 e 14h30 (por marcação)
Casa do Coreto - R. Neves Costa, 45 CARNIDE
Bilhete: 5€
Reservas: 938018777 | 966046448
A Cerejeira da Lua
Um espectáculo de Marionetas e Luz Negra
m/ 4 anos
O jovem imperador Meng-Uóng alimenta um desejo secreto: quer ir à Lua. Tien-o-Tzé, aio e mestre do imperador, adivinha-lhe o desejo e procura concretizá-lo.
Tentam vários meios. Primeiro equilibrados num raio de luar. Depois suspensos na corda presa a uma seta que o exímio archeiro Hau-Ngai lança.
Finalmente, o sonho do imperador de ir à Lua concretiza-se no puro acto da imaginação: fechando os olhos e agarrando o bordão de cerejeira.
A cerejeira da Lua, confronta-nos com a sabedoria oriental em torno da dimensão humana e daimportância do sonho.
EQUIPA ARTÍSTICA e TÉCNICA
Texto António Torrado Interpretação e Manipulação Ana Enes e Maria João Trindade Direção Cénica Maria João Trindade Cenografia, Marionetas e Figurinos Marta Fernandes da Silva Música Original Cristiano Barata Sonoplastia e Execução Instrumental Cristiano Barata e Moz Carrapa Desenho de Luz Ana Sofia Montez e Francisco Leston Animação Sardinha em Lata Apoio Vocal Maria João Serrão Confeção Figurinos Maria d’Almeida Apoio construção marionetas Sérgio Mora Operação Técnica Ana Sofia Montez e Francisco Leston Fotografia Carlos Muralhas Cartaz e Postal O Bichinho de Conto Apoio gráfico Miguel Gomes Registo Video LiveDVFilm Direção de Comunicação Ana Enes Apoio Produção Bárbara Rocha
"Os Contraponto são uma banda de retratos do dia a dia cantado em verso, dos (des) encontros da vida urbana e das estórias que a compõem. Neste concerto poderão assistir a alguns dos seus originais, bem como covers divertidos."
com Bruno Santo e Pedro Marques Alves
NOITES DE LUA CHEIA
Estórias Chá e bolinhos…
22 Fevereiro
segunda às 21h00
Espaço Lua Cheia - R. de Barcelona, 128 c/v Bairro P. Cruz CARNIDE
Distância Crítica com Ellen van Loon 17 de fevereiro às 19h Grande Auditório
A 17 de fevereiro, o Grande auditório recebe mais uma conferência do programa Distância Crítica desta vez com Ellen van Loon, uma arquiteta de vanguarda que, em 1998, integrou o atelier OMA responsável por alguns dos edifícios mais emblemáticos do mundo, entre os quais a Casa da Música em Portugal (Prémio Riba 2007).
Diversos projetos que desenvolveu foram galardoados caracterizando-se por combinar sofisticação e uma complexa execução técnica. São exemplos disso a sede Rothschild Bank, o Maggie's Centre perto de Glasgow e a Embaixada da Holanda em Berlim (vencedor Mies van der Rohe 2005). Do seu perfil destacam-se o profundo conhecimento técnico e operacional e uma forte visão para o negócio.
Atualmente está a trabalhar num projeto de biblioteca multimédia em França e o Centro de Arquitetura Dinamarquês, em Copenhaga.
No final da conferência, irá realizar-se uma conversa com o arquiteto Pedro Baía.
Oficina de agricultura ecológica na Biblioteca de Pinhal Novo
A Biblioteca Municipal de Pinhal Novo é palco, no dia 13 de fevereiro, sábado, às 15 horas, da iniciativa “Uma horta de água no seu terraço ou varanda”.
Dinamizada por Lourdes Cordeiro, autora do livro "Uma horta hidropónica no terraço", esta oficina de agricultura biológica tem a duração de três horas e pretende ensinar a fazer uma horta auto sustentável na água ou em substratos, em locais como a cozinha, a varanda, o terraço ou a janela: A falta de tempo ou de espaço já não impedimentos para a criação de uma pequena horta.
A apresentação de algumas técnicas de cultivo de vegetais e breve enquadramento histórico, tratamentos alternativos para doenças e "pragas" que atacam as hortas e práticas criativas para criar hortas auto sustentáveis nos locais mais improváveis da nossa casa são alguns dos tópicos a desenvolver nesta oficina, de participação gratuita e com entrega de certificado de participação.
Inscrições através do telefone 212336632 ou do e-mail bibliotecas@cm-palmela.pt.
A Sociedade Musical Capricho Setubalense em parceria com a Câmara Municipal de Setúbal vai realizar a 12ª edição do “Concurso de Bandas de Garagem”.
Trata-se de um concurso aberto para bandas nacionais de todas as idades, a realizar entre os dias 27 de Fevereiro e 26 de Março de 2016, na Sociedade Musical Capricho Setubalense.
Nos últimos anos, este concurso tem vindo a registar um crescimento tanto no que diz respeito a pedidos de participações, como ao nível do público presente na diferentes fases de eliminação.
É de destacar que as inscrições são limitadas e decorrem até dia 12 de Fevereiro de 2016. Poderão as mesmas ser registadas presencialmente no Gabinete da Juventude de Setúbal, sito na Rua Detrás da Guarda – Casa da Cultura, ou via email: gabjuventude@gmail.com. Também podem contactar o mesmo Gabinete para esclarecer qualquer tipo dúvida ou pedir mais informações relativas ao Concurso, através do seguinte contacto: 265 236 168.
Quatro variações à volta de nada ou falar do que não tem nome Lançamento do livro 11/02/2016, 18h30
O livro Quatro variações à volta de nada ou falar do que não tem nome, é publicado no âmbito da exposição homónima de Nicolás Paris, apresentada no Museu Coleção Berardo até 3 de abril de 2016.
Nas palavras de Filipa Oliveira, curadora da exposição que concebeu o livro em parceria com o artista Nicolás Paris, esta publicação resulta da identificação de uma ideia clara: "Quisemos fazer um livro, e não um catálogo da exposição; um manual que pudesse ser utilizado por outras pessoas, e não apenas por artistas ou por apreciadores de arte. Um livro-ferramenta que, à semelhança de um compêndio, reúna uma súmula de conhecimentos indispensáveis para, neste caso, se refletir sobre arte e educação".
Reunindo depoimentos escritos de mais de cinquenta autores, em articulação com reproduções das obras em exposição, o livro apresenta-se como um dicionário de apoio ao entendimento das propostas do artista.
A apresentação terá lugar no Anfiteatro do museu, no dia 11 de fevereiro, pelas 18h30, onde decorrerá uma conversa entre Pedro Lapa, diretor do Museu Coleção Berardo, Cláudia Castelo e António Silveira Gomes do estúdio Barbara says..., designers do livro, e Filipa Oliveira. A entrada é gratuita, sujeita ao número de lugares disponíveis.
O Copenhagen recebe a embaixada portuense da Biruta para uma noite ideal para perceber com que linhas se renova a tradição do hip-hop portuense.
Kap, rapper de Gaia de 20 anos, vem apresentar o promissor "Do Nada Nasce Tudo", álbum emancipador que bebe fora do rap, em músicas tão ricas como a bossa nova, o suco sonoro. Toda a expressão criativa de Kap remete para a solidão do processo em que compôs o álbum, tendo unicamente uma participação especial: o seu avô, que distante e ouvido ao longo do álbum por samples, representa a entidade moral do álbum. Depois de um showcase no Vodafone Mexefest, esta é a primeira apresentação em Lisboa.
Depois de em 2015 o Museu de Lamego ter trazido mensalmente a público, de uma forma desmaterializada, a sua coleção de gravura, o projeto Um Ano. Um Tema conhece agora a sua primeira publicação, constituindo esta mais uma oportunidade de investigação, tentando coligir informação dispersa e produzir, se não informação nova, pelo menos propor novas perspetivas (online em www.museudelamego.pt).