SEGUNDA, 29 de Fevereiro, 19h | CICLO À TARDE NO MUSEU
Organização: Associação dos Amigos do Museu Nacional da Música
Comissária: Ana Paula Russo
Bilhetes: €5 | Sócios: €3
Carta branca a Filipe Tordo, recital de piano
Recital de piano
Programa F. Schubert - 12 Danças Alemãs D.790 L. van Beethoven - Sonata em Mi Maior op.109 F. Schubert - Klavierstücke D.946 II F. Chopin - Balada nº1 em Sol menor Op.23
Filipe Manzano Tordo é um pianista natural de Lisboa, formado na Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo (Instituto Politécnico do Porto). Finalizou o Mestrado em Música - Interpretação Artística na classe do Professor Constantin Sandu, obtendo a nota máxima de 20 valores na sua Dissertação “As Três Últimas Sonatas de Franz Schubert D.958-959-960 – Interligações”. Estudou também na Hungria, Áustria e Espanha e participou em Masterclasses com diversos músicos dos quais se destacam Roberto Szidon, Andrei Diev, Imre Rohmann ou Joaquín Soriano. Apresentou-se ao público a solo em diversas salas de espectáculo em Portugal e no estrangeiro ao longo dos anos e em 2013 venceu o 1º Prémio no Concurso Internacional “Pro Piano Romania” da Fundatia Culturala Pro Piano, Bucareste, Roménia. Realizou o Mestrado em Ensino da Música na Escola Superior de Música de Lisboa e é actualmente Professor no Conservatório de Música de Coimbra.
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QUINTA, 3 de Março, 19h | SÁNDOR MESTER
RECITAL DE GUITARRA CLÁSSICA
Organização: Associação dos Amigos do Museu Nacional da Música
Bilhetes: €5 | Sócios: €3
Sándor Mester é um músico profissional de origem Húngara com um currículo de mais de 500 concertos um pouco por todo o mundo.
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SEXTA, 4 de Março, 18h |Violinos de Construção Portuguesa
- APRESENTAÇÃO DE ESTUDO DENDROCRONOLÓGICO
- RECITAL COM VIOLINO PORTUGUÊS DE 1794 DA COLECÇÃO DO MUSEU NACIONAL DA MÚSICA
#ENTRADALIVRE
Investigação, pioneira em Portugal, que utiliza a dendrocronologia como método de datação de violinos e violoncelos, vai ser apresentada no dia 4 de Março de 2016, pelas 18h, à tarde, no Museu Nacional da Música, em Lisboa.
A apresentação será feita pela investigadora Alexandra Lauw do Centro de Estudos Florestais, no âmbito da Exposição Violinos de Construção Portuguesa patente no Museu Nacional da Música e que será prolongada até final de Abril.
Esta investigação resulta de uma parceria entre o Museu Nacional da Música e o Centro de Estudos Florestais (CEF) do Instituto Superior de Agronomia (Universidade de Lisboa).
No final da apresentação, haverá um pequeno recital num violino de José JoaquimGalrão de 1794 da colecção do Museu Nacional da Música que será tocado pela conceituada violinista polaca Veronika Schreiber.
RECITAL
Veronika Schreiber - Violino Galrão
PROGRAMA
J.S.Bach (1685 - 1750)
Sonata em Sol minor BWV 1001 - Adagio - Fuga - Siciliana - Presto
O QUE É A DENDROCRONOLOGIA?
A dendrocronologia é um método científico que estuda os anéis de crescimento das árvores ao longo do tempo. Baseia-se no facto de haver uma relação entre o crescimento das árvores e as condições ambientais em que crescem, ou seja, os anéis de crescimento visíveis na madeira do tronco funcionam como “arquivos naturais” que permitem identificar e datar acontecimentos ambientais. A dendrocronologia pode ser utilizada para diversas aplicações, desde o estudo do clima no passado ou de alterações ecológicas, até à datação de artefactos em madeira. Nesta dendroarqueologia destaca-se a datação de obras de arte e instrumentos musicais. As obras de arte de coleções públicas e privadas, nomeadamente os instrumentos musicais e as pinturas, são uma excelente oportunidade para o desenvolvimento de estudos dendrocronológicos em Portugal, permitindo não só datar como melhor conhecer as madeiras e técnicas de montagem utilizadas no passado. A datação da madeira de um instrumento musical permite estimar a partir de quando a madeira poderia ter estado disponível para utilização pelo construtor.
Nesta investigação aplicou-se a dendrocronologia para datação das madeiras de violinos e violoncelos da colecção do Museu Nacional da Música.
EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA | VIOLINOS DE CONSTRUÇÃO PORTUGUESA
Esta exposição exibe alguns dos 40 exemplares que constituem o núcleo de violinos e violoncelos de construção portuguesa da colecção do Museu Nacional da Música e resultou de um processo de conservação e estudo destes instrumentos. Embora exista ainda pouco conhecimento sobre as oficinas de cordofones portuguesas do séc. XVIII e XIX, podemos afirmar que a grande maioria não era especializada, e os guitarreiros ou violeiros (assim designados dependendo do ramo a que se dedicavam mais), faziam instrumentos de corda de vários tipos, inclusive de corda friccionada. A construção de violinos em Portugal desenvolveu-se, sobretudo, por imitação de modelos vindos de fora e, simultaneamente, através de técnicas próprias e adaptações locais, como é o caso paradigmático da rabeca. A exposição ilustra, através de exemplos particulares, o ambiente profissional e musical dos artificies, bem como a natureza familiar de muitos destes centros de fabrico. Destacam-se também alguns violoncelos, entre os quais se encontra o de Joannes Petrus Hausz, construído em Lisboa em 1750 e submetido agora a um estudo dendrocronológico, do qual resultou um pequeno filme em exibição: https://www.youtube.com/watch?v=zwNeIvqv7H4&feature=youtu.be
Estão ainda representadas três oficinas que ficaram conhecidas pela construção de violinos e violoncelos de grande qualidade: a de Joaquim José Galrão em Lisboa (séc. XVIII), a dos Sanhudos no Porto (séc.XIX) e a dos Capelas em Espinho (séc. XX/XXI), ainda em actividade. No âmbito desta mostra realizar-se-ão conferências e concertos.
Vasco Miranda tem 22 anos, é de Oliveira do Bairro e é o Vencedor da primeira edição do Prémio de Composição Bernardo Sassetti 2015
Portugal em Jazz é uma iniciativa da Associação Sons da Lusofonia que surge como evolução natural do trabalho de divulgação do Jazz português desenvolvido no âmbito da Festa do Jazz desde 2003. Pretende alcançar as várias vertentes do Jazz, ao nível da formação, trabalho em rede, profissionalização, dinamização nacional e promoção internacional. Apoiado pela DGartes e com a colaboração de várias Escolas de Jazz de todo o país, o projecto foi posto em prática no passado mês de Setembro e conta já com várias actividades, entre elas encontros regionais de escolas, formação avançada, um portal de divulgação de concertos, workshops e outras actividades ligadas à música improvisada e o Prémio de Composição Bernardo Sassetti. Este último, organizado em estreita parceria com a Casa Bernardo Sassetti, pretende não só homenagear um dos mais relevantes músicos e compositores portugueses, como também fomentar o desenvolvimento das competências na área de composição no jazz divulgando novos compositores portugueses. Vasco Miranda, 22 anos, natural de Oliveira do Bairro é o primeiro vencedor do prémio. Depois de concorrer com 3 composições que conduziram a uma escolha unânime e aclamada por parte do júri constituído por Carlos Martins, Carlos Azevedo e Mário Laginha, o vencedor apresenta-se em concerto no próximo dia 17 de Março de 2016 no São Luiz Teatro Municipal, num espectáculo de comemoração dos 50 anos do programa radiofónico Cinco Minutos de Jazz, de José Duarte. O Ensemble Portugal em Jazz, formado propositadamente para o efeito, conta com os músicos João Lopes Pereira, André Murraças, João Nuno Bernardo, André Pimenta, Gonçalo Neto, Jéssica Pina e João Fragoso e será responsável pela interpretação dos temas vencedores.
Decorre entre 1 e 31 de março 2016 o período de candidaturas ao Programa de Apoio aos Agentes Culturais (PAAC) da Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN).
No domínio das atividades de caráter não profissional e ao abrigo de um Regulamento próprio, a DRCN apoia iniciativas culturais locais ou regionais que, pela sua natureza, correspondam a necessidades ou aptidões específicas da região e não integrem programas de âmbito nacional, bem como os agentes, as estruturas, os projetos e as ações nos domínios artísticos e da cultura tradicional na região Norte.
Este é o primeiro de dois períodos de candidatura que irão decorrer ao longo do ano. A 2ª fase de candidaturas decorrerá entre 1 e 15 de agosto, a título excecional, destinando-se a projetos cuja conceção apenas é possível a partir do 2º semestre do ano.
Podem candidatar-se ao PAAC todos os agentes culturais da região Norte de Portugal, entidades individuais ou associativas locais ou regionais de carácter não profissional ou, quando profissional, não estando a beneficiar de apoio da tutela da Cultura, designadamente através da DGARTES.
Cada entidade poderá candidatar, anualmente, apenas um projeto e durante os períodos destinados a apresentação de candidaturas.
Estão estabelecidas quatro áreas de apoio, independentemente da área ou expressão artística contemplada:
1 – Edição;
2 – Formação;
3 – Criação /Produção;
4 – Programação/Difusão.
Para efeitos de apreciação das candidaturas e atribuição de apoios, serão considerados os seguintes critérios, encarados como prioritários, em qualquer área de apoio supra mencionada:
Preservação, valorização e promoção do património cultural, da Língua Portuguesa e do Mirandês;
Educação para a cultura e para a arte, desenvolvendo atividades de natureza cultural e educativa, sobretudo junto do público infantil e juvenil;
Inovação artística e cultural, promovendo a pesquisa, criação e experimentação, numa perspetiva de atualização do tecido artístico e cultural;
Combate à exclusão social e à desertificação do interior, incluindo na programação itinerâncias, numa lógica de circulação pela região, privilegiando as zonas menos favorecidas em termos de oferta cultural;
Formação de novos públicos, envolvendo a participação ativa das comunidades, numa ótica de promoção da qualidade de vida e da qualificação das populações, num exercício de cidadania;
Criação de parcerias e redes de colaboração, numa lógica de produção artística e cultural em rede, com diversos organismos, como autarquias, escolas, fundações, ou outras instituições.
O PAAC tem um Regulamento específico, bem como um Formulário de Candidatura, disponível para consulta por parte de todos os agentes culturais interessados.
As candidaturas devem ser, exclusivamente, enviadas via correio postal para a seguinte morada:
O Mistério Templário desde a Formação de Portugal ao Projecto dos Descobrimentos
pelo historiadorPaulo Loução | Sábado, 5 de Março
Programa:
. 8h00 – Saída do Palácio Marquês de Pombal, em Oeiras;
. 8h30 – Paragem em Lisboa, junto à Faculdade de Direito, na Cidade Universitéria;
. 10h30 – Visita à igreja templária de Santa Maria do Olival, primitivo templo da Ordem em Tomar, panteão dos seus mestre, e no tempo da Ordem de Cristo foi igreja matriz de todas as paróquias de além-mar.
. 12h30 – Visita à Igreja de São João Baptista, onde se encontra o enigmático óleo de Gregório Lopes, «Melquisedeque e Abraão»;
. 13h30 – Almoço;
. 15h00 – Visita ao Castelo templário e ao Convento de Cristo. Destaca-se explicação do simbolismo do Pórtico Sul, da Charola, da famosa janela manuelina, dos enigmáticos símbolos das estelas templárias e da Ordem de Cristo (a maior colecção de estelas templárias do mundo), e da pedra de fundação da Torre de Menagem, de origem romana e dedicada ao espírito do lugar;
. 18h00 – regresso a Lisboa e Oeiras. Chegada prevista por volta das 20h30-21h00.
Valor da participação: 60 € (45 € para Membros da Nova Acrópole), inclui transporte, almoço, entradas nos monumentos e envio de documentação sobre o tema da viagem. Valor sem transporte: 45 € (encontro às 10h30 junto à entrada da Igreja de Santa Maria do Olival, em Tomar); Pagamento antecipado por transferência.
No mês mais pequeno do ano, fevereiro, o Palmo e Meio regressa com um ciclo de programação dedicado aos mais novos, dos 0 aos 10 anos de idade. Mas a programação cultural do Barreiro não se esgota, em fevereiro, no Palmo e Meio. Para além dos espetáculos para crianças, no Auditório Municipal Augusto Cabrita terá também lugar o concerto com Miguel Araújo, que está já esgotado. No que diz respeito às artes visuais, encerra, em fevereiro, a exposição de fotografia “Geografia Humana”, de Joel Santos, inauguram as exposições “Relevo Particular”, desenhos e gravura de Joana Geraldes, e do Concurso Internacional EUROPAN, e mantêm-se as exposições “Zona Estreita”, com fotografias de Vitor Cid, e “Rostos em Grelhas de Palavras Cruzadas”, do artista barreirense Paulo Freixinho. No âmbito do AMAC Júnior, destaque para a Oficina de Dança Xururuca.
Artes Performativas
27 fevereiro a 27 março | RELEVO PARTICULAR, Joana Geraldes | Auditório Municipal Augusto Cabrita| EXPOSIÇÃO DE GRAVURA
Piso 0 – Galeria Vermelha
Inauguração: 27 fevereiro, 18h00
A gravura é um ofício completo – relevar e revelar da matriz ao papel, o relevo esculpido na madeira, escavado no linóleo, riscado no zinco, raspado no cobre; o relevo das mãos e das rugas do tempo; a manifestação superada dos ácidos como a expressão de surpresa de um rosto; a tinta nos sulcos de uma matriz como nas nossas impressões digitais; e a partilha de tudo isto faz com que seja, a gravura, Relevo Particular
19 a 28 fevereiro | Exposição do Concurso Internacional EUROPAN | Auditório Municipal Augusto Cabrita
Piso 0
Inauguração: 19 de fevereiro, 21h00
O Concurso Internacional Europan 13, com o tema “A Cidade Adaptável” tem como objetivo promover a realização de operações experimentais sobre o habitat e permitir encontrar respostas arquitetónicas e urbanas inovadoras, para os locais colocados a concurso.
O território da Antiga Estação Ferro-Fluvial do Sul e Sueste, que o Barreiro colocou a concurso, é uma área essencialmente associada à atividade ferroviária, que tem vindo a ser abandonado de modo gradual, originando vários espaços de dimensões significativas, atualmente sem quaisquer funções urbanas.
Com uma localização e componente paisagística, enquadrada pelo estuário do Tejo e pelo rio Coina, apresenta uma “luz” muito própria, no sentido quase cinematográfico do termo, miradouro e cais, palco e cenário.
O desafio, as diferentes abordagens, e as propostas que resultaram do concurso, são ferramentas que podem nesta fase, ajudar a lançar uma “discussão” positiva sobre o território.”
Serviço Educativo
Inserido na exposição Rostos em grelhas de Palavras Cruzadas, de Paulo Freixinho, existirá o Cantinho das Palavras Cruzadas. Constituído por uma grelha em branco e letras, que podem ser manuseadas, no qual as crianças serão convidadas a fazer e/ou criar as suas próprias Palavras Cruzadas (estilo Scrabble).
Neste local, decorrerão diversos ateliês com as diversas escolas do concelho.
O Cantinho das Palavras Cruzadas é indicado para idades entre os 8 e os 12 anos. A duração das sessões varia entre os 15 minutos e os 60, dependendo do número de participantes. Máximo de uma turma por sessão.
Visitas/ateliês gratuitos para escolas, mediante marcação prévia para a bilheteira do AMAC. Funcionam às 3ªs-feiras, das 10h00 às 11h00 ou das 14h30 às 15h30.
A programação Palmo e Meio pode ser consultada em anexo e em www.cm-barreiro.pt.
2016 vai ser dedicado ao tema d’Os Sentidos no Spacio Shopping. Todos os meses, um sentido será explorado sob a forma de workshops, peças de teatro e ateliers…atividades que nenhuma criança irá querer perder. Assim, os cinco sentidos Visão, Olfato, Paladar, Tato e Audição serão repartidos pelos meses do ano, sendo que ainda haverá espaço para divertidas atividades de Verão e Natal.
Assim, todos os fins-de-semana do novo ano contarão com diferentes ateliers temáticos, peças de teatro, jogos lúdicos muito divertidos. Estas atividades realizam-se ao sábado e domingo, das 11h às 19h, no piso 0 do centro e são totalmente gratuitas. Miúdos e graúdos são convidados a aparecer no Spacio, aprendendo um pouco mais sobre cada sentido. Aproveite as atividades do mês de Fevereiro, o mês da Audição:
27 Fevereiro - Oficina de Voz Videoclip “Os Sentidos”. Para celebrar o tema dos Sentidos, será criado um videoclip com a ajuda de todas as crianças.
28 Fevereiro – Orelhas Divertidas. Com a ajuda da “Doutora dos Sentidos”, os mais novos vão descobrir a anatomia das orelhas.
Este fim-de-semana leve os seus filhos ao Spacio Shopping e deixe-os participar nas oficinas mais divertidas!
Durante os meses de janeiro e fevereiro, entre as 15H00 e as 19H00
No âmbito do projeto “Animação de A a Z” e sob o mote “Em janeiro e fevereiro temos muitas surpesas para ti?”, o LoureShopping prepara-se para inaugurar mais um ciclo de novas atividades, dedicadas aos mais pequenos, e que prometem animar os fins de semana nos dois próximos meses.
Dando continuidade aos programas em família, alegres e divertidos, que se tornaram uma referência neste espaço comercial, o Centro irá dinamizar várias atividades lúdico pedagógicas gratuitas, onde podem participar todas as crianças com idades compreendidas entre os 4 e os 12 anos. Estas atividades decorrerão no piso 1 junto à Ilha Animada, entre as 15H00 e as 19H00, aos fins de semana.
É Carnaval, é Carnaval e… nos “Dominguinhos” ninguém leva a mal! Instalam-se as cores e as brincadeiras e não faltam convidados especiais no programa de fevereiro. Podiam vir brincar ao Carnaval, mas a aventura em que se metem é muito mais louca, ainda que igualmente divertida.
Composta por diferentes temáticas mensais, a programação dos “Dominguinhos” surge da parceria com a Catavento, empresa da incubadora de indústrias criativas da Fundação de Serralves, que se dedica a projetos educativos. Aos domingos, entre as 11h00 e as 12h00, no corredor de Moda Infantil do MAR Shopping, Piso 0, acontece um leque de atividades gratuitas de lazer, numa simbiose perfeita de momentos alegres e educativos.
PROGRAMAÇÃO FEVEREIRO
Dia 28| Teatro de fantoches: O palhaço Avaria e oplaneta Bateria
Era uma vez um circo onde os leões mecânicos, os trapezistas flutuantes e os cuspidores de fogo faziam, por assim dizer, um espetáculo de outro mundo! Ficava no planeta Bateria, onde todos funcionavam a pilhas exceto o palhaço Avaria. Certo dia, as luzes apagaram-se, a música parou e o circo acabou! O que terá acontecido?
Serão os palhaços todos iguais? Talvez não. Esta é a história do palhaço Avaria, diferente dos outros porque não funciona a pilhas, mas a energia solar. Certo dia, as pilhas gastaram-se e o circo ficou às escuras. O que terá acontecido? Avaria foi descobrir. Pegou nas pilhas dos colegas e pôs-se a caminho do farol, para tentar recarregar baterias. Terá conseguido dar novamente vida ao circo ou avariou-o de vez? No Teatro deFantoches “O palhaço Avaria e o planeta Bateria”, a proposta educativa e lúdica para a assistência dos “Dominguinhos” no dia 28 de fevereiro, as crianças vão perceber o valor (in) esgotável da energia!
Composta por diferentes temáticas mensais, a programação dos “Dominguinhos” surge da parceria com a Catavento, empresa da incubadora de indústrias criativas da Fundação de Serralves, que se dedica a projetos educativos. Aos domingos, entre as 11h00 e as 12h00, no corredor de Moda Infantil do MAR Shopping, Piso 0, acontece um leque de atividades gratuitas de lazer, numa simbiose perfeita de momentos alegres e educativos.
Carlos Lobo, Rui Toscano, Francisco Janes, João Grama e uma nova montagem da coleção permanente do CIAJG são as novas propostas para visitar em Guimarães
Palácio Vila Flor e CIAJG inauguram a 27 de fevereiro o 1º ciclo expositivo de 2016
Este sábado, dia 27 de fevereiro, às 16h30, o Palácio Vila Flor, em Guimarães, inaugura a exposição “Still There”, de Carlos Lobo, uma vasta mostra de fotografias efetuada pelo artista no Líbano, durante o ano de 2011. Às 19h00, é a vez do Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) inaugurar três exposições individuais de Rui Toscano, Francisco Janes e João Grama, que constituem três singulares e poderosas visões do mundo e de modos alternativos de existência. Esta data será ainda marcada pela inauguração da nova montagem da coleção permanente do CIAJG.
A exposição de Carlos Lobo, que estará patente no Palácio Vila Flor sob o título “Still There”, é uma impressionante mostra fotográfica do autor sobre uma viagem ao Líbano. Carlos Lobo deambulou pelas ruas de Beirute tentando perceber a vida de uma cidade complexa. Vestígios da história e vestígios da guerra a cada esquina e o assistir in loco à queda de um governo. De repente as ruas encheram-se de militares e o ato de fotografar mudou naquele instante. Corria o ano de 2011 e Carlos Lobo atravessou a cidade para uma última fotografia. Fotografou o mar, de um azul profundo e muito plácido. A vida prossegue.
O Centro Internacional das Artes José de Guimarães – que também inaugura novas exposições a 27 de fevereiro – acolhe três singulares e poderosas visões de três artistas distintos. Rui Toscano, Francisco Janes e João Grama são os autores que vão habitar o CIAJG com as suas obras. Nestas exposições, os artistas usam meios semelhantes – a fotografia, o vídeo e o som – para abordar, documentar e construir universos utópicos de pequena ou grande escala, em que as dimensões do tempo e do espaço são expandidas e transformadas e tornam-se material para a perceção do espetador.
Rui Toscano traz ao CIAJG a mostra “Civilizações de Tipo I, II e III”, onde prossegue, aprofunda e, em certa medida, expande a investigação em torno do universo de exploração espacial, que o artista havia já abordado em peças isoladas e de um tema ao qual dedicou recentes exposições. A presente exposição reúne um conjunto de peças inéditas bem elucidativo do vasto espetro de suportes que Rui Toscano explora, que vão do som à luz, passando pela imagem fotográfica, a pintura, o desenho e o vídeo, mas também das estratégias que vem persistentemente desenvolvendo ao longo do seu trabalho, há já mais de 20 anos. A exposição constitui uma parceria com o Museu do Chiado - Museu Nacional de Arte Contemporânea.
Francisco Janes, que apresenta uma exposição sob o título “We have everything and we have nothing”, é um artista português formado no Ar.Co e que, atualmente, vive em Vilnius, na Lituânia. O trabalho que desenvolve integra o filme, a fotografia e o som para abordar sítios particulares construídos por mão de homem onde os ciclos da natureza e a ressonância do cosmos se confundem com os rituais humanos de celebração do lugar.
Também João Grama leva até ao CIAJG a exposição “A idade do perigo”. Também formado no Ar.Co, o artista sistematiza uma interrogação sobre a aproximação entre as entidades humana e animal, relação arcaica e repleta de estranheza, alteridade e reconhecimento. Focando a atenção na figura da armadilha, enquanto artifício que propicia o encontro, João Grama demanda paisagens e lugares longínquos, no mar ou na montanha, no litoral ou no exterior, para refletir sobre a temporalidade e a metafísica da existência.
O Centro Internacional das Artes José de Guimarães apresenta também nesta data “Labirinto e Eco”, o mote da nova montagem da coleção permanente. Durante o período de um ano, as salas do piso superior do CIAJG vão acolher um extenso e variado conjunto de intervenções de artistas contemporâneos, convidados a dialogar com os notáveis objetos da coleção de José de Guimarães e outros entretanto reunidos no acervo da instituição. O eco da criação artística propaga-se pelos tempos, numa fascinante e misteriosa viagem que se descobre com renovado espanto a cada visita ao museu, a cada museu. No CIAJG não é diferente. A proposta de uma experiência única de visita ou revisitação através do labirinto da história pelo próprio pé do espetador ou pela mão dos monitores do Serviço Educativo.
O CIAJG encontra-se aberto ao público de terça a domingo, das 10h00 às 19h00. Aos domingos de manhã, a entrada nas exposições é livre. Toda a informação relativa ao Centro Internacional das Artes José de Guimarães encontra-se disponível no site www.ciajg.pt.