A convite do Turismo de Portugal, o concelho de Palmela e os seus vinhos estiveram representados, entre 9 e 11 de março, na feira de turismo ITB Berlin, na Alemanha, através da Associação da Rota de Vinhos da Península de Setúbal/ Costa Azul.
Foram realizados contatos com agentes e operadores turísticos, provas de vinhos tintos e brancos das adegas aderentes, assim como provas de Moscatel de Setúbal. A promoção do território da Península de Setúbal, bem como a divulgação das atividades enoturísticas programadas para 2016, foram uma constante e funcionaram como complemento às provas de vinhos, constatando-se o elevado interesse por parte do público profissional que visitou a feira.
Esta ação promocional permitiu chegar a operadores do mercado turístico alemão, em particular, mas, também, de vários pontos do mundo, tendo sido realizadas reuniões com agentes do Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Letónia, Moçambique, Polónia, Portugal, Roménia e Ucrânia.
O certame decorreu até dia 13, sendo o fim de semana destinado ao público em geral. Neste período, foram, igualmente, realizadas provas de vinhos da Península de Setúbal, conduzidas pelas escolas de hotelaria e turismo presentes (Coimbra e Castelo Branco).
A ITB Berlin é a maior feira mundial de turismo. A 50.ª edição do certame contou com cerca de 10 mil entidades, em representação de 187 países, e registou uma afluência recorde de 120 mil visitantes profissionais.
* Fotos: Associação da Rota de Vinhos da Península de Setúbal
Pendença sem mercê de querer beber sem ter o quê, a partir de Anrique da Mota e de Gil Vicente, e de composições anónimas d’0cancioneiro popular português, com encenação de Miguel Sopas, estará em cena na sala experimental do Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada, nos dias 18 e 19 de Março, Sexta-feira e Sábado, às 21h30. O espectáculo é uma produção do Teatro Língua.
A poesia menor de Anrique da Mota, a sua Lamentação do clérigo e o Pranto de Maria Parda, de Gil Vicente, são os textos que dão forma às três jornadas que compõem este espectáculo, através do qual se pretende explorar a temática do vinho e da sua carência como metáfora da crise e da pobreza material e espiritual. No entanto, para além do contributo dos dois autores que há muito disputam a paternidade do teatro português, outros textos serão resgatados do nosso universo literário quinhentista, a fim de completar o trajecto por um universo poético e dramático pouco trabalhado nos palcos nacionais. Por outro lado, a encenação aposta em linguagens cénicas próximas do teatro físico, do gesto e das máscaras, pondo em relevo o trabalho do actor e a antiguidade do conceito de “jogo teatral”.
Miguel Sopas é actor, encenador e professor. Iniciou o seu percurso artístico em 1998, no Teatro Amador de Pombal, tendo concluído posteriormente um bacharelato e uma licenciatura em Teatro, na Escola Superior de Teatro e Cinema, e uma pós-graduação em Filosofia. Como actor, já trabalhou com encenadores como Rogério de Carvalho, Graeme Pulleyn, Ana Tamen e Claudio Hochman. Como encenador, já levou à cena o Pranto de Maria Parda, de Gil Vicente, Diógenes, de Pablo Albo, e Guerras do Alecrim e Manjerona, de António José da Silva.
FICHA ARTÍSTICA
Intérpretes Ana Teresa Santos, José Mateus, José Redondo, Luís Moreira, Pedro Filipe Mendes e Miguel Sopas (voz off)
Assistência de encenação Alice Medeiros
Apoio dramatúrgico Fernando Villas-Boas
Apoio vocal Luís Moreira
Cenografia Ana Limpinho
Figurinos e caracterização Sílvia Lousada
Adereços Stéphane Alberto
Desenho de luz AlexandreCosta
Sonoplastia Carlos Nascimento
Produção executiva Inês Pereira
TMJB | SALA EXPERIMENTAL | M/12 18 e 19 MAR | SEX e SÁB às 21H30 PREÇO: 5€ a 10€
Depois de um enorme sucesso em Lisboa, com salas esgotadas e o público rendido às representações de Alexandra Lencastre e Diogo Infante, Plaza Suite tem passado por todo o país com salas cheias. Agora é a vez do público da Figueira da Foz poder usufruir de 2 espectáculos memoráveis, nos dias 18 e 19 de Março.
"Alexandra Lencastre e Diogo Infante hilariantes e absolutamente senhores da situação". Diário de Notícias
"Uma observação irónicamente crítica do estado das relações sentimentais". Time Out
A SEGUIR: 24 Março– Teatro José Lúcio da Silva,Leiria 15 Abril– Cine Teatro Louletano,Loulé 16 Abril – Fórum Luísa Todi,Setúbal 23 Abril– Cine Teatro Alba, Albergaria a Velha 27 a 29 Maio– Coliseu doPorto
Banda portuguesa é um dos projetos mais acarinhados do indie rock português
The Happy Mess trazem ao Café Concerto do CCVF o amor puro pela música
Esta sexta-feira, 18 de março, à meia-noite, os The Happy Mess sobem ao palco do Café Concerto do Centro Cultural Vila Flor para apresentarem o mais recente trabalho, “Half Fiction”. A banda conta já com alguns êxitos e passou por vários palcos. Agora, é a vez de Guimarães se deixar contagiar pela energia desta alegre confusão.
Eram uma banda de garagem na adolescência e anos mais tarde juntaram-se para atuar nas festas da cidade natal, Valpaços. Nos ensaios para esse concerto reacendeu-se a chama e os miúdos, agora já adultos, voltaram a juntar-se. O projeto cresce, torna-se mais sério e segue-se o concerto no Super Bock Super Rock que dá à banda uma projeção que surpreendeu a todos. Depois do EP “October Sessions” nunca mais pararam. Seguiu-se o álbum de estreia, “Songs From The Backyard” (2013), produzido por Fred (Orelha Negra, Banda do Mar, 5-30) que revelou grande adesão por parte do público e apresentam agora este “Half Fiction”.
Para este trabalho, os The Happy Mess estiveram em reclusão para o fervilhar do processo criativo que culminou neste álbum. Todos os membros da banda são provenientes de áreas profissionais muito distintas, como comunicação, arquitetura, psicologia ou dança. Apenas um membro é músico profissional, o que resulta numa sinergia muito interessante e que é também matriz identitária deste projeto. Também o gosto pela criação de novas estéticas e o cruzamento com outras áreas da cultura como a pintura, o teatro ou a dança, justifica esta “mess” que dá nome à banda.
Este projeto bebe influências de grupos como Arcade Fire, The National, Alt-j ou Tame Impala e é portanto natural que o disco revele uma sonoridade cada vez mais evidente no universo do indie rock, com tonalidades de eletrónica e que se divide entre canções que mergulham em estórias e personagens ficcionadas... E outras tantas reais, inquietas e politicamente inconformadas.
Até ao momento, os The Happy Mess têm divulgado a sua discografia em salas, auditórios e teatros de todo o país e em festivais nacionais (Vodafone Paredes de Coura, Super Bock Super Rock, MEO Marés Vivas, Festival do Crato, entre outros). A par da música, a banda interessa-se pela transdisciplinaridade artística. Daí resultam, por exemplo, telediscos, projeções vídeo em concertos, artworks e documentários, produzidos em conjunto com realizadores, fotógrafos, designers, ilustradores e performers. Chegou a vez de Guimarães os receber no Café Concerto do CCVF.
de Manuel Jorge Marmelo encenação José Leitão comFlávio Hamilton, Miguel Rosas e Pedro Carvalho produção Teatro Art`Imagem
3 atores que contam e nos falam de outros mundos, de pessoas e gentes que não
m tido voz...
Peça teatral escrita especialmente para a companhia da autoria de Manuel Jorge Marmelo, jovem autor do Porto com obras premiadas nomeadamente o Prémio Camilo Castelo Branco e mais recente, do Corrente de Escritas e que foi jornalista do "Público" durante muitos anos.
Uma comédia negra sobre o medo, uma espécie de "Guantânamo teatral", parábola sobre o discurso securitário e único que atravessa principalmente a sociedade ocidental, um tema global com aproximação aos últimos anos vividos em Portugal, ao desemprego e às dificuldades que a maioria do povo português padeceu à mercê de um governo sem sensibilidade social.
Para rir amargamente e para pensar no futuro, do teatro (pois a peça trata do encarceramento e tortura de um comediante), do nosso país e do mundo.
Conversa com o público 17 Março, após o espetáculo
O público de Lisboa poderá assistir a três espetáculos recentes do Teatro Art´Imagem, uma das mais antigas (1982) companhias de teatro profissional do Porto.
Um grupo de teatro, três autores contemporâneos, dois autores portugueses e um uruguaio, fazem uma espécie de novo cerco, agora teatral, à cidade de Lisboa, levando na bagagem dois textos teatrais e uma adaptação de várias obras não teatrais de um mesmo autor, todos encenados por José Leitão, diretor artístico da companhia.
Estes três espetáculos foram já apresentados em várias cidades e festivais do país, do Brasil, da Galiza e Cabo Verde.
Para quem tiver curiosidade de conhecer, aqui estão três propostas para se ver algum do teatro que se faz a norte e em Portugal.
José Leitão Diretor Artístico do Teatro Art´Imagem
O Blog CULTURA DE BORLA em parceria com o CONSERVATÓRIO VOCARE tem um bilhete duplo para o espectáculo INTERLÚDIO para o dia 20 de Março às 16h30 na CASA DAS ARTES DO PORTO aos primeiros leitores que de 5 em 5 participações:
Vocare celebra a Páscoa com espetáculo “Interlúdio”
Nesta Páscoa, o Conservatório Vocare celebra a tradição e a união familiar com o espetáculo “Interlúdio”, que reúne alunos e professores no palco do auditório da Casa das Artes do Porto. A realizar no próximo dia 20 de Março – domingo - pelas 16h30, apresenta-se como sendo o programa ideal para assistir com a família ou amigos.
O Espetáculo da Páscoa do Conservatório Vocare apresenta, nesta edição, um conjunto de surpresas imperdíveis. Para além das diferentes interpretações musicais, como é o caso do Vocare Gospel Choir, este evento dá voz a peças de interpretação e coreografia.
Um evento aberto ao público geral que marca o final de mais um período letivo e reflete todo o trabalho, aprendizagem e dedicação empregue diariamente nas instalações da Convoca. O “Interlúdio” sugere um final de dia diferente numa cidade culturalmente viva.
Quentin Sirjacq tem nova data para Portugal com a apresentação do novo álbum “Far Islands and Near Places”, dia 19 de Março no O Bom O Mau e O Vilão, Lisboa, pela promotora Pinuts. No dia anterior estreia-se a solo no Salão Brazil, em Coimbra, a cargo da Lugar Comum.
Quentin Sirjacq revela no seu piano a harmonia entre o clássico, a experimentação de ritmos modernos e o minimalismo. A conjugação da melancolia de Erik Satie com o transe minimalista de Steve Reich e a ascensão rítmica de Philip Glass resulta na originalidade das composições do pianista parisiense.
O francês surgiu no circuito avant-garde em Amesterdão depois de completar os estudos no Royal Conservatory of the Hague, na Holanda, actuando por diversas vezes com o guitarrista avant-rock, Fred Frith, que o levou a estudar composição no Mills College, em Oakland, California. O seu talento e destreza culminaram em concertos com grandes nomes da música experimental, como Joëlle Léandre e William Winant.
Os seus interesses ecléticos notaram-se desde o primeiro álbum “La Chambre Claire” (2009) e na banda sonora para o filme "Bright Days Ahead" ("Les Beaux Jours", 2013), com a combinação de vários instrumentos – violino, violoncelo, guitarra e vibrafone - mas foi em “Piano Memories” (2014) que surpreendeu pelo registo de sons electrónicos.
Paralelamente à sua carreira a solo, Quentin Sirjacq tem trabalhado em dupla com Chris Hooson dos Dakota Suite e juntos editaram três discos: "Vallisa", "The Side Of Her Inexhaustible Heart" e "There Is Calm To Be Done".
Em “Far Islands and Near Places” (2016), lançado pela editora japonesa SCHOLE em Janeiro deste ano, Quentin acrescenta ritmo e novos sons ao seu piano através de sintetizadores, marimba e vibrafone. Para Quentin, o objectivo deste álbum é “permitir ao ouvinte viajar por diversos lugares do subconsciente” e “despoletar várias interpretações diferentes”.
Depois de pouco mais de um ano do lançamento do primeiro número da revista “INventa Museu”, o Museu de Lamego chega ao número 4 desta publicação que desde o seu início pretendeu “dar voz” ao trabalho da secção de inventário. Nesta nova edição, são os medalhões de cera do retábulo relicário de São João Evangelista, originário do Convento das Chagas de Lamego, a ganhar destaque.
Para assinalar a segunda edição do álbum Medicine For Open Minds, os The Cityzens apresentam o segundo single,Jungle.
Jungle é um tema rock assumidamente alegre e festivo que reflete fielmente o espírito da banda.
Após esgotarem as 500 unidades iniciais, o disco é agora reeditado.
Reconhecendo os baixos custos de uma reedição, o disco terá também uma redução de preço, podendo ser adquirido através do email thecityzens.pt@gmail.com por 5€.