"Nós Matámos o Cão Tinhoso" vai estrear no dia 8 de Outubro, em Guimarães e desce até Lisboa, onde é apresentada no Teatro Ibérico nos dias 12, 13, 14 e 15 de Outubro.
Esta nova peça faz parte do Ciclo Ondas Africanas - ciclo de programação que conta com um trabalho combinado entre actores, músicos e artistas visuais africanos e portugueses - e é inspirada no livro do autor moçambicano Luís Bernardo Honwana, escrito em 1964.
Cumpriu-se a tradição do "Içar do Mastro" ou “Painel” a um mês do início das Festas do Barreiro
Cumpriu-se, mais uma vez, a tradição do "Içar do Mastro" (ou “Painel”) a, exatamente, um mês do início das Festas do Barreiro. Marcaram presença neste ato simbólico, realizado ao início da noite de ontem, terça-feira, 12 de julho, no Largo em frente à Igreja Nossa Senhora do Rosário, o Presidente da Câmara Municipal do Barreiro (CMB), Carlos Humberto de Carvalho, a Vereadora da Cultura e, simultaneamente, Presidente da Comissão de Festas, Regina Janeiro, a Presidente da Associação de Mulheres com Patologia Mamária (AMPM), Fernanda Ventura, e outros membros da Comissão, Bombeiros Voluntários do Sul e Sueste e Banda Municipal do Barreiro, entre populares que não quiseram deixar de testemunhar o momento.
“Que estas Festas sejam um motivo de orgulho para toda a população do Barreiro”, disse a Presidente da AMPM. “Desejando que daqui a um mês todos estejamos aqui”, o Presidente da CMB fez um convite generalizado para a população visitar o evento.
Este ato simbólico das Festas do Barreiro foi recuperado na edição 2015. O levantar do «Mastro», também conhecido por «Painel», era uma tradição antiga: era colocado em frente à Igreja de Nossa Senhora do Rosário lembrando o passado piscatório e a lenda da chegada da imagem da Santa ao Barreiro. Era colocado um «Mastro» de tartaranha (que estavam à popa e proa da Muleta), mais tarde passaram a ser mastros de fragata ou dos lugres bacalhoeiros. Esta tradição manteve-se até 1972.
As Festas do Barreiro 2016, recorde-se, realizam-se de 12 a 21 de agosto. A programação do Palco das Marés abre com os “Anjos” e encerra com “Os Azeitonas”. O Programa do maior palco do evento é o seguinte (todos os Concertos com início às 22h00):
12 agosto, sexta-feira - Anjos
13 agosto, sábado - Los Cavakitos
14 agosto, domingo - Urbanvibsz
15 agosto, segunda-feira (feriado) - Banda Municipal do Barreiro
16 agosto, terça-feira - MCB Band
17, agosto quarta-feira - Marco Paulo
18 agosto, quinta-feira - Pista
19 agosto, sexta-feira - Jorge Serafim e as Vozes da Cal
20 agosto, sábado - Bonga
21 agosto, domingo - Os Azeitonas
Secretariados em funcionamento
O Secretariado do evento encontra-se em funcionamento no Mercado 1º de Maio. Contacto telefónico: 212068640. O Secretariado da MEI - Mostra Empresarial e Institucional funciona no Gabinete de Apoio ao Empresário | Paços do Concelho - Edifício da Câmara Municipal do Barreiro | Rua Miguel Bombarda, até 29 de julho, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 16h00. Contactos: gae@cm-barreiro.pt – 212 068 058 / 212 068 056.
Comissão de Festas composta por: Associação de Mulheres com Patologia Mamária, Associação do Comércio, Indústria e Serviços do Barreiro e Moita, Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários do Barreiro - Corpo de Salvação Pública, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Sul e Sueste, Banda Municipal do Barreiro, Câmara Municipal do Barreiro, Instituto dos Ferroviários, Jardim de Infância D. Pedro V, Memória Colorida - Associação de Amigos da Colónia de Férias da CUF, Moto Clube do Barreiro, Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, Sociedade de Instrução e Recreio Barreirense “Os Penicheiros”, União das Freguesias de Barreiro e Lavradio, Rumo - Cooperativa de Solidariedade Social, CRL, “Vem Vencer” - Associação de apoio a Crianças, Idosos e Pessoas com Deficiência, Centro Jovem Tejo, SOS Bicharada – Associação de Defesa Animal do Barreiro e Grupo de Dadores de Sangue do Concelho do Barreiro.
Mais informações sobre as Festas do Barreiro 2016 podem ser encontradas no Sítio Oficial da Câmara Municipal do Barreiro na Internet, página http://www.cm-barreiro.pt/pages/1064.
Mostra Gastronómica - Semana das Sopas -25 Julho a 8 Agosto, 2016
APRAZÍVEIS SOPAS ALENTEJANAS
E eis mais um ano em que a vila de Arraiolos promove o aprazível e tradicional sabor das sopas alentejanas, de 25 Julho a 8 Agosto.
No decorrer destes dias de “comes e bebes” será realçada a diversidade da gastronomia alentejana, ligada ao mundo rural, onde se poderão desfrutar os tradicionais sabores de uma simples e apurada açorda ao fresco gaspacho.
Sopa de Beldroegas, Sopa de Tomate ou ainda Sopa de Cação são mais exemplos a degustar em Arraiolos.
As portas dos 19 restaurantes aderentes estarão abertas para receber todos os que pretendem gozar de uma ementa aprumada em que se realça o azeite, as ervas aromáticas e o alho. À disposição também estarão um conjunto de outros pratos regionais, como migas e ensopado de borrego, bem como outros produtos regionais, a serem completadas com os irrepreensíveis vinhos da região.
A iniciativa é promovida pela Câmara Municipal de Arraiolos que pretende proporcionar aos visitantes que gostam de boa gastronomia, o melhor da cozinha alentejana com produtos Arraiolenses.
Os restaurantes participantes no evento em Arraiolos são: Café Restaurante “O Alentejano”, “O Pelourinho”, o Restaurante “A Moagem”, “O Cantinho do Giovanni”, o Restaurante Típico “O Alpendre”, Café Snack Bar “O Gingão”, Restaurante Bar “Wine’Arte”, Pousada Nossa Senhora da Assunção”, “A Paragem” – Vinhos & Petiscos.
Na freguesia de Ilha: Restaurante “A Horta”. Freguesia de Sabugueiro Café “O Camponês”. S. Pedro da Gafanhoeira: Restaurante “O Parque”. S. Gregório: Café “O Telheiro” e em Vimieiro: Restaurante “Antiga Moagem”, “Novo Dia”, “Planície Dourada” e “Flor do Alentejo”.
A próxima iniciativa da edilidade é a 16ª Mostra Gastronómica, bem como a Feira do Tapete de Arraiolos e o 8ºFestival da Empada (de 30 de Outubro a 8 de Novembro).
“Jah Of Creation”é a solarenga proposta dos Soul Brothers Empire, uma irmandade rock/reggae fusion a despontar de Proença-a-Nova, para este Verão.
A espirituosa canção reggae integra o registo de estreia do coletivo, “Creation”, e abre caminho para a edição de um novo EP a ser editado ainda este ano com o selo da Music For All.
Na 4ªfeira 20 de Julho, os Artistas Unidos, em co-produção com a Cena Múltipla, estreiam A INQUIETUDE de Valère Novarina com Eduardo Breda e encenação de Francis Seleck. O espectáculo estará em cena até 30 de Julho no Teatro da Politécnica. No dia seguinte, 5ª feira 21 de Julho, apresentamos uma leitura de O JARDIM DO RECONHECIMENTO, também de Valère Novarina, dirigida por Antonio Guedes, com Daniela Rosado, Mariana Gomes e Pedro Matos. E em breve, na próxima temporada, em Março de 2017, Antonio Guedes trará VOCÊS QUE HABITAM O TEMPO de Novarina.
A INQUIETUDE de Valère Novarina
Traduçãoe encenação Francis Seleck Com Eduardo Breda Cenário Catarina Pé Curto Produção Cena Múltipla - Associação Cultural O Mundo do Espectáculo/Artistas Unidos Apoio Câmara Municipal de Almada M14
No Teatro da Politécnica de 20 a 30 de Julho
3ª, 4ª e Sáb. às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00
Então sentei-me e disse às pedras: A acção é maldita.
Valère Novarina, A Inquietude
Nesta peça autobiográfica, relato de uma vida frenética e estagnante, Novarina contesta logo à partida a possibilidade do drama. A necessidade de agir acaba em desastre. O homem “animal dotado de linguagem” fala às pedras, aos animais, a Deus (o público?). Falar é um drama e o drama está na linguagem. O enfurecimento do verbo toma o lugar da acção dramática, a palavra é ela própria uma acção e verdadeira matéria do homem. Do vazio inicial ao “nada” final, num tempo desfigurado, assistimos a um confronto entre a escrita e o palco, que o actor, “aventureiro interior, desequilibrista, acrobata e trespassador perfeito”, num discurso descontínuo leva aos ouvidores de teatro.
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O JARDIM DO RECONHECIMENTO de Valère Novarina - Leitura
Tradução Ângela Leite Lopes Com Daniela Rosado, Mariana Gomes e Pedro Matos Direcção Antonio Guedes
No Teatro da Politécnica,21 de julho às 19h00
Três pessoas num jardim: o Boneco de Terra, A Mulher Seminal e A Voz de Sombra. Não reconhecem nem o espaço nem a nossa língua; submetem-se à imagem humana. Questionam a nossa sexualidade e a nossa separação. Por que somos feitos de tempo e no entanto estrangeiros para Ele?
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VOCÊS QUE HABITAM O TEMPO de Valère Novarina Tradução Ângela Leite Lopes Com Ana Vilela da Costa, Anastasiya Kozubovskaya, Daniela Rosado, Laura Morais da Silva, Mariana Gomes e Pedro Matos Música Paula Leal e Amora Pera Cenografia Doris Rollemberg Figurinos Nívea Faso Luz Binho Schaefer Encenação Antonio Guedes
No Teatro da Politécnica de 2 a 11 de Março de 2017
“SITIO” Pela Companhia Chanca SINOPSE Um casal de idosos, que vive numa aldeia no interior de Portugal, recebe um postal anunciando o nascimento do seu neto. Os dois decidem juntar numa encomenda algumas prendas para mandar para o neto que está no estrangeiro e partem numa longa caminhada. Com o embrulho debaixo do braço e uma doce fúria de viver, eles vão experimentar uma série de pequenas e ternas aventuras, partilhar memórias e até apagar um incêndio. No final da epopeia, conseguem chegar… à estação de correios da vila mais próxima! Duração prevista do espetáculo: 50 minutos Faixa etária: Famílias, público em geral Espetáculo de teatro assente numa dramaturgia de natureza corporal, visual e musical, sem texto enunciado, com recurso à manipulação de objetos e à expressividade através do uso da máscara. Um lugar-reflexo, feito de liberdade e de beleza, em que todos são convidados a pensar os caminhos da ruralidade.
Sinopse do espetáculo: Dom Roberto, o nosso herói, cansado de estar sozinho pensa em casar-se e para estar apresentável, procura um barbeiro para lhe desfazer a barba e o cabelo. Depois do serviço feito, Dom Roberto acha muito caro e não quer pagar. Ora o Barbeiro não gosta de trabalhar p’ró boneco e gera grande desavença o Dom Roberto. O Padre aparece para resolver o assunto. Depois, chega o Policia que tenta repor a ordem pública. Aparece o Diabo que o quer levar com ele e Dom Roberto dá a volta ao Diabo! Finalmente a Morte: Dom Roberto até a própria morte vence! Depois, é a hora dos outros divertimentos e os bonecos gostam de Tourada: O Toureiro, quer tourear o Touro, mas este não quer ir na conversa. Depois de muitas peripécias, o Toureiro lá consegue fazer alguma coisa do Touro que afinal não era nada burro. De seguida aparecem os Forcados a dançar o fandango preparando-se para fazer a famosa e arriscada pega de caras com o Touro.
“É Toiro Lindo!”, by Joaquim Arnaud, produtor de Mora (Alentejo) é o nome do evento que vai levar à sua quinta em Pavia (Mora), no dia 30 de Julho, sete chefes consagrados que vão interpretar um touro de raça barrosão.
Trata-se de um almoço gastronómico onde o menu será totalmente constituído por pratos de carne, dedicados aos diferentes cortes obtidos do desmanche integral de uma carcaça de um touro com dez anos de raça barrosão.
A edilidade local apoia o evento, ciente da importância para o concelho da valorização da sua gastronomia e das potencialidades turísticas que Mora encerra.
Na preparação do almoço estarão envolvidos sete chefes com provas dadas na gastronomia nacional, a saber (por ordem alfabética):
- Cyril Devilliers, Chefe executivo do Hotel The Oitavos:
- João Oliveira, Chefe executivo do restaurante Volver de Carne y Alma;
- José Besteiro (Joe Best), Cozinheiro, consultor, formador, proprietário da empresa Um Chef em sua Casa;
- Miguel Paulino, Chefe executivo no Sheraton Lisboa;
- Nuno Diniz, professor na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, actualmente Chefe executivo do Restaurante Tágide;
- Pedro Mendes, Chefe executivo no Restaurante Maria Pia e anteriormente Chefe executivo do Marmoris Hotel&Spa;
- Pedro Sommer, Chef e proprietário da empresa Sommer Cook, professor na Escola de Hotelaria do Estoril;
Pretende-se que o visionamento do desmanche faça parte do evento, dando aos participantes a oportunidade de melhor conhecerem a localização das diversas peças consumidas e, a partir dela, as qualidades - tenrura, sabor - que podem esperar de cada uma.
Espera-se assim, para além de proporcionar uma refeição memorável, contribuir para a divulgação e aprofundamento do conhecimento nesta área, fornecendo informação que permita aos participantes/consumidores um maior sentido de exigência e uma melhor capacidade de escolha dos vários produtos cárneos."
Menu:
Os chefes irão trabalhar todos os cortes, destacando-se
- "Café da Manhã":
amuse-bouche: língua écarlatte; tutano no forno
- Almoço
A aba (no Norte, Rodião) com osso grelhada, com vimes e feno (mais azeite bom, vinagre de vinho tinto, alho português e flor de sal);
Bifes do lombo, rabadilha, alcatra, na brasa
Hamburgueres
Demonstração das potencialidades de peças menos conhecidas como o onglet/lombinho e a bavette, salteados com vinho tinto e chalotas
Costeletas no espeto
O Rabo, guisado
Coração grelhado
- Lanche :
Pica-pau das aparas;
Mini-pregos
Vinhos do produtor Joaquim Arnaud e da Quinta dos Plátanos
Águas: Água Castello
Pão: feito no local, em forno de lenha
Transfer para e do lugar do evento.
Horário: 11:00 ; 18:30. Transfer - Saída de Lisboa 09:30
A Orquestra Tocá Rufar Esperança é promovida pela Câmara Municipal da Moita no Centro de Experimentação Artística (Vale da Amoreira) e destina-se a crianças entre os 7 e os 12 anos. Tem como objetivo desenvolver e aprofundar as matérias ministradas pelo Tocá Rufar nas escolas e incluem aulas de bombo, caixa de rufo e formação musical, assim como apresentações públicas regulares.
Festival regressa com programa recheado de estreias
Palmela é palco, entre 22 e 24 de julho, do Festival FIAR 16 - organizado pela FIAR Associação Cultural, com o apoio da Câmara Municipal de Palmela - para nos surpreender com os resultados da criação e experimentação artística que cruza profissionais e amadores em projetos que têm na rua o seu palco de eleição, procurando um contacto mais direto com os públicos.
Esta edição aposta, uma vez mais, na componente formativa e é precedida pela ação “O Actor e a Neutralidade”, com Nuno Pino Custódio, entre 18 e 22 de julho (informação e inscrições através do e-mailfiar.producao@gmail.com).
No programa, destaque para um conjunto de estreias: o espetáculo “Do Fim”, uma coprodução teatro O Bando, FIAR 16 e projeto europeu Platform Shift, uma rede internacional composta por onze grupos de teatro, que pretende pensar sobre as relações entre tecnologia digital e criação teatral; “Pangeia_Lab”, laboratórios para crianças e adolescentes, a partir de histórias universais como “O Rei Sapo”, “A Gata Borralheira” ou “Rapunzel”; produção FIAR de Circo Contemporâneo com direção e formação de Branko Potocan (Eslovénia); “Cantando à Mesa” pelo Seconda Pratica, um ensemble dedicado à preservação do património musical do período pré-moderno, numa criação com o Grupo Coral "Ausentes do Alentejo", agrupamento sediado em Palmela que se dedica à divulgação do cante alentejano; “Bugs” de Catarina Vieira e Solange Freitas, estreia nacional para o espetáculo apresentado no Festival TAC de Valladolid - quatro percursos para quatro atrizes.
“DO FIM”
Desenvolvido no contexto do projeto europeu Platform Shift, uma rede internacional composta por onze grupos de teatro, oriundos de nove países, que pretende pensar sobre as relações entre tecnologia digital e criação teatral, DO FIM nasce dum encontro de gerações e de uma grande diversidade de experiências. Aqui chegados, todos vindos de diferentes sítios, queremos pensar em conjunto sobre quem somos e para onde vamos. Parados ou em movimento, cobertos ou a céu aberto, celebraremos o que houver a celebrar, enterraremos o que houver a enterrar, faremos existir o que houver a idealizar. DO FIM, um encontro de percurso, um ritual pagão pelo nascimento de um novo instante ou de uma nova era, uma conversa sobre princípios e sobre o princípio DO FIM.
Ficha artística:
Texto: criação coletiva inspirada e com excertos de manifestos de António Maria Lisboa
Uma ideia de Miguel Jesus
Dramaturgia e encenação: Miguel Jesus e João Neca
Coordenação do grupo de teatro comunitário “As Avózinhas”: Dolores de Matos
Música: Jorge Salgueiro
Figurinos e adereços: Clara Bento
Cenografia: Miguel Jesus, João Neca, Fátima Santos e Rui Francisco
Fotografia: Alexandre Nobre
Desenho de vídeo: Guilherme Noronha
Captação de imagem e som: Miguel Mares e Rita Santana
Elenco: As Avózinhas, Dolores de Matos, Raul Atalaia, Confraria de Teatro O Bando
Coprodução: Teatro O Bando/ Shift Platform/ FIAR16
“PANGEIA_LAB”
Estreia - 23 de julho, no Foyer do Cine-teatro S. João, 18H00
23 e 24 de julho
Tiago Cadete tem uma vasta experiência em mediar workshops para crianças e adolescentes. Os workshops pretendem estimular o imaginário individual e coletivo, através de jogos e exercícios que aumentam o interesse na investigação e criatividade de cada criança, articulando o seu potencial expressivo com as propostas do workshop. Para além da experiência em Portugal, estes workshops foram realizados noutros países, tais como a China, a Argentina e o Uruguai.
LAB/PANGEIA é uma série de laboratórios que apelam ao imaginário das diferentes comunidades de crianças, a partir de histórias universais como “O Rei Sapo”, “A Gata Borralheira”, “Rapunzel”, “O Capuchinho Vermelho” ou “A Bela Adormecida”. Com este exercício de memória coletiva, as histórias são construídas sob os pontos de vista dos objetos, representativos de cada história. Os objetos são os protagonistas de LAB/PANGEIA, o que leva a questionar como seriam estas histórias contadas sob o ponto de vistas dos objetos. Em termos pedagógicos, a criança é estimulada a pensar o mesmo acontecimento sob várias perspetivas e a aperceber-se de que forma o seu olhar altera uma história que se habituou a ouvir, cruzando, assim, referências de vários autores.
A proposta LAB/PANGEIA realiza-se durante o período de criação do espetáculo, tendo como objetivo realizar workshops com jovens de cidades diferentes para experimentar, trabalhar e criar um projeto próximo à realidade/universo fantástico do público-alvo.
Ficha artística:
Criação/ instalação/ cenografia: TIAGO CADETE
Assistente de direção: PRISCILA MAIA
Produção: EIRA
Nova produção FIAR de Circo Contemporâneo
Direção e formação de Branko Potocan (Eslovénia)
Esteia - 23 e 24 de julho, no Cine-teatro S. João
O FIAR tem desenvolvido um trabalho de continuidade na promoção e investimento das artes de rua e da expressão contemporânea do circo, com resultados firmados. Este novo projeto reúne as valências de formação, criação artística e intervenção comunitária que são marcantes no percurso do FIAR, mas integra, também, outras preocupações, como sejam a abordagem da cultura local e das experiências de vida dos participantes ou as apresentações noutras localidades do país e do estrangeiro.
Ficha Artística e Técnica:
Coordenação artística: Dolores de Matos
Encenação e formação: Branko Potocan
Assistência: Rita Judas
Intérprete e cocriadora: Carolina Ramos
Músico e intérprete: Rini Luyks
Espaço cénico, figurinos: Dolores Matos, Branko Potocan e Alexandre Nobre
Fotografia: Alexandre Nobre
Produção: FIAR16
“CANTANDO À MESA”
Estreia - 23 e 24 julho
Seconda Pratica, um ensemble dedicado à preservação do património musical do período pré-moderno, procura estabelecer, nas suas criações, vínculos que atravessem séculos e culturas, tentando revelar as ligações entre repertórios que normalmente vemos como realidades separadas. Na tentativa de criar espaços de partilha e vivências de concerto que permitam o questionamento do lugar da música na vida e no nosso dia a dia, criámos uma série de concertos em espaços pouco dados a concertos - uma mesa em comum, uma sala mais pequena – mas que permitem a entrada da música do passado no nosso imaginário doméstico.
Através de pesquisa cuidada, procuramos revelar as conexões entre o repertório folclórico que sobrevive até aos nossos dias nas práticas culturais de diferentes comunidades e as peças e fontes escritas do século XV ao século XVII, mostrando a forte dependência destas numa comunidade passada, que partilhava as suas canções de um forma muito parecida com as de hoje em dia.
A possibilidade de nos juntarmos ao Grupo Coral "Ausentes do Alentejo", na criação de um espaço e momento de partilha musical, aliando vivências diferentes a espaços pouco usuais para concertos, seria a possibilidade de expandir o nosso foco musical mas, também, de continuar a nossa missão de preservação e revitalização do nosso património musical
Ficha artística:
Seconda Pratica Ensemble com Grupo Coral “Ausentes do Alentejo”
Coprodução FIAR16/ Seconda Pratica
“BUGS”
Catarina Vieira e Solange Freitas
Estreia nacional - 23 e 24 de julho (estreou no Festival TAC de Valladolid em maio de 2013. Digressão em 2015 no Rio de Janeiro, Brasil)
BUGS são quatro percursos para quatro atrizes. Cada uma desenvolve um percurso no jardim, praça pública, teatro, parque de estacionamento, um qualquer lugar.
Um caminho da espera, do encontro consigo mesma. Este percurso é independente mas, inevitavelmente, acabará por provocar um encontro com os demais percursos, pela partilha do mesmo espaço. Pretende-se, portanto, refletir sobre as (im)possibilidades de encontro que este tipo de espaços podem favorecer, potenciar. Que tipo de encontro procuram estas figuras? Estão à procura da clandestinidade? São pessoas forçadas à clandestinidade? São, somos, os novos mendigos obrigados a viver na rua, no jardim, no parque e a tentar manter a dignidade? Porquê ocultar o rosto? Ou somos bombistas, revolucionários?
Em cada percurso, os espetadores seguem o espetáculo através de Mp3.
Ficha artística:
Direção artística: Catarina Vieira e Solange Freitas
Cocriação e interpretação: Catarina Vieira, Solange Freitas, Leonor Cabral e Tânia Alves
Espaço sonoro: Tiago Cerqueira
Colaboração artística: Dolores de Matos
Fotografia: Bruno Simão
Coprodução FIAR/ VÈRTIGO
Apoios: Fundação Calouste Gulbenkian e Festival TAC de Valladolid
Nelson Freitas Encerra Digressão No Campo Pequeno a 22 de Outubro.
A digressão de verão “Ride or Die”, de promoção ao álbum “Four”, chegará ao fim em Lisboa. Espetáculo com apoio da RFM.
Nelson Freitas é não só dos artistas mais populares da atualidade, mas também influentes, tendo vindo a conquistar milhares de pessoas de norte a sul do país, e além-fronteiras, com a sua mescla de sonoridades que vão do zouk ao r&b, passando pela kizomba, hip hop e soul. O cantor encontra-se a promover o seu mais recente álbum, “ Four ”, e a 22 de outubro vai dar no Campo Pequeno, em Lisboa , um espetáculo especial de encerramento desta digressão de verão, intitulada “ Ride or Die ”.
Os bilhetes já estão à venda nos locais habituais e na Ticketline e o preço vai dos 20 aos 28 euros.
Neste concerto não vão faltar os vários êxitos de “ Four ”, como “ Miúda Linda ” e “ Break of Dawn ”, não esquecendo, obviamente, os temas dos álbuns anteriores. O espetáculo contará ainda vários convidados , que serão desvendados ao longo das próximas semanas.
O álbum “Four” é um dos grandes sucessos do percurso de Nelson Freitas tendo entrado diretamente para o topo da tabela de vendas nacional e atingido o primeiro lugar no iTunes de Portugal. No disco contou com colaborações de Mayra Andrade, Mikkel Solnado Loony Johnson e Richie Campbell.
Dia 22 de outubro no Campo Pequeno é a data ideal para finalizar este ciclo tão rico na carreira de Nelson Freitas, numa festa única e especial de celebração de uma das grandes vozes da atualidade. O concerto tem o apoio da RFM .
Espetáculo de Teatro Físico, Visual, Não-Verbal e Música Original, com recurso a Acrobacia Aérea
INSEKTO (do esperanto: pessoa insignificante) é um espetáculo de teatro físico/gestual, visual e não-verbal, com recurso a acrobacia aérea e música original. A Metamorfose conta a história de Gregor Samsa, um homem que acorda um dia transformado num inseto. Nesta obra, o autor discorre sobre o estado emocional do ser humano, analisando o comportamento de Gregor e de sua família. Esta história lida com um acontecimento absurdo e irracional que sugere um mundo confuso e caótico. Em INSEKTO a ideia de labirinto (maze) é a arquitetura física e interna de toda a criação. O labirinto, não apenas como estrutura física, mas antes um estado mental, de alma, surge como metáfora da mente da personagem central e da vida quotidiana e rotineira da família. Personagens perdidas e sem rumo aparente, labirintos de portas e paredes invisíveis que cerram os indivíduos em círculos sociais, ou os imaginados, que criam desejos e fugas mentais. Nessa topografia do desejo, construímos uma série de contiguidades que desvirtuam a vulgar conceção espacial. O homem desabrigado, alienado e esvaziado, tem como paraíso a imagem de um lar, de uma “casa” que possa finalmente abrigá-lo e protegê-lo das angústias do existir. Mas esse espaço familiar também é assombrado. Para o espectador a visão é sempre parcelada por um espaço em permanente mutação. Nada é inteiro ou sólido e as perspetivas mudam no decorrer de toda a acção narrativa. Em INSEKTO centramo-nos na história da família e nas suas relações frágeis, fragmentadas, em rutura, como metáfora do mundo. Prisioneiro da sua própria vida, do trabalho, das regras familiares e finalmente do seu próprio corpo, Gregor é o homem comum, submisso às normas da sociedade e em contradição com a sua própria natureza, que acaba por implodir, por se metamorfosear num “repelente inseto.
CLÃ COMEMORAM 20 ANOS DE CARREIRA DISCOGRÁFICA COM A EDIÇÃO DE COLECTÂNEA QUE RECOLHE NUM SÓ ÁLBUM OS SEUS MAIORES ÊXITOS.
A 29 de Julho é editado O Melhor dos Clã, álbum que reúne vinte canções de eleição, escolhidas de entre o majestoso rol de notáveis composições deste grupo.
Esta viagem permite-nos revisitar LusoQUALQUERcoisa – 1º disco do grupo e que comemora este ano o 20º aniversário da sua edição – Kazoo, Lustro, Rosa Carne, Cintura, Disco Voador e Corrente sem esquecer “Afinidades”, o disco ao vivo com Sérgio Godinho, e as participações dos Clã nos álbuns de homenagem aos Xutos & Pontapés e Rui Veloso.
Vinte anos depois de “Lusoqualquercoisa” a história dos Clã faz-se de uma mão-cheia de grandes álbuns e de concertos invariavelmente memoráveis. Entre os seus discos e canções há episódios que traduzem instantes de retrato das suas vidas pessoais e marcas de vivências do universo ao seu redor. E depois há canções que se tornaram coisa de nós todos. As 20 que aqui se recordam no alinhamento deste disco são por isso parte da banda sonora dos nossos últimos 20 anos.
Mas se esta edição comemorativa nos traz um olhar sobre o passado e história editorial da banda, os Clã continuam de olhos postos no futuro. Estão, neste momento, a pensar no sucessor de “Corrente” e ainda a preparar um musical para a infância - desafio lançado por Nuno Carinhas e que será estreado em Janeiro de 2017, no Teatro Carlos Alberto, no Porto.
Para se concentrarem nos novos trabalhos que têm em mãos, os Clã decidiram fechar a sua agenda para concertos, apenas com a excepção do mês de Agosto, para poderem “matar” as saudades de palco. Dia 18 de Agosto, estarão nos Concertos de Verão do Casino Estoril para mais um concerto memorável.
1 Pois É (Não É?) “LusoQUALQUERcoisa”
2 Novas Babilónias “LusoQUALQUERcoisa”
3 GTI (Gentle, Tall and Intelligent)“Kazoo”
4 Problema de Expressão“Kazoo”
5 Conta-me Histórias “XX anos, XX bandas”
6 Dançar na Corda Bamba“Lustro”
7 O Sopro do Coração “Lustro”
8 H2omem “Lustro”
9 Sangue Frio “Lustro”
10 Bairro do Oriente “ar de rock – 20 anos depois”
11 Espectáculo (ao vivo com Sérgio Godinho)“Afinidades”
Cimbelino, de William Shakespeare, com encenação de António Pires
Teatro do Bairro estreia Cimbelino em Almada
Coube ao Teatro do Bairro a quarta e última estreia do Festival de Almada. Cimbelino, de William Shakespeare, com versão cénica de Luísa Costa Gomes e encenação de António Pires. O espectáculo será apresentado amanhã dia 16, pelas 22h, no Palco Grande da Escola D. António da Costa.
Cimbelino, é uma tragicomédia considerada uma das três mais importantes do último período dramatúrgico de Shakespeare. Baseada na história do Rei Cunobelino, nos tempos anteriores à conquista romana da Britânia, conta histórias de ciúmes, de mentiras que se acham verdades, e que levam a equívocos sobre a lealdade e a traição. Tudo decorre num turbilhão de emoções e num acentuado tom de comédia que termina com as personagens reconciliadas e os seus erros perdoados.
António Pires, utilizando a estrutura do texto como ponto de partida para a encenação, cria neste espectáculo um delicioso jogo com a própria memória. Recupera histórias que a nossa cultura inventou e reinventou, com referências que vão da tradição popular à tragédia grega, passando por contos de fadas, esculturas, quadros ou músicas que todos conhecemos.
CIMBELINO | PALCO GRANDE DA ESCOLA D. ANTÓNIO DA COSTA | M/12
O Ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, preside às cerimónias de inauguração dos Centros Interpretativos do Convento de Santo António de Ferreirim, no próximo dia 22 de julho, pelas 11h00, e do Mosteiro de São João de Tarouca, pelas 12h00. A inauguração destes dois espaços marca a abertura em pleno da Rede de Monumentos Vale do Varosa, que integra ainda o Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, a Capela de São Pedro de Balsemão e a Ponte Fortificada de Ucanha.
A abertura ao público dos Centros Interpretativos do Convento de Santo António de Ferreirim e do Mosteiro de São João de Tarouca corresponde ao culminar da primeira fase do projeto Vale do Varosa, no terreno desde 2009, e que incluiu a recuperação do edificado, a musealização do património móvel e imóvel, a instalação de centros de acolhimento e interpretação, a criação de uma imagem personalizada e, finalmente, a abertura ao público em rede, possível a partir do próximo dia 22 de julho.
Centrado no vale do rio Varosa, subsidiário ao vale do rio Douro, o projeto assenta na criação de uma rede de monumentos abertos de forma integrada à fruição pública, tendo como núcleo principal, numa primeira fase, os mosteiros cistercienses de São João de Tarouca e de Santa Maria de Salzedas e o Convento franciscano de Santo António de Ferreirim.
Já em abril de 2014, outros monumentos se juntaram ao projeto. A Torre Fortificada de Ucanha e a Capela de São Pedro de Balsemão passaram então a integrar um projeto que, desde o seu início, teve como objetivo o alargamento da rede, potencializando a valorização do conjunto.
O projeto Vale do Varosa, cuja intervenção global foi coordenada pela Direção Regional de Cultura do Norte, foi financiado pelo QREN, no âmbito do ON.2 – O Novo Norte.
SOBRE O PROJETO VALE DO VAROSA
Instalar na região, nas áreas inicialmente pertencentes aos concelhos de Tarouca e Lamego, uma rede de estruturas e soluções segundo o conceito de «Território Histórico», numa estratégia integrada a nível regional, beneficiando de uma elevada concentração de imóveis e elementos históricos de elevado interesse turístico-cultural, permitindo o desenvolvimento de conjunto em articulação com o Douro Património da Humanidade, é o grande objetivo do projeto Vale do Varosa.
Este conjunto de imóveis, constituindo há muito e de forma espontânea o que se pode designar de rede informal de monumentos da região do Varosa e aos quais se associa diretamente em termos regionais o conjunto monumental da cidade de Lamego e seu Museu, constitui um dos mais recorrentes percursos de visita da Região Duriense interior.
Neste sentido, as principais linhas estratégicas do projeto Vale do Varosa foram a recuperação de edificado, a musealização do património móvel e imóvel, a instalação de centros de acolhimento e interpretação, a criação de uma imagem personalizada e finalmente a abertura ao público com funcionamento em rede e o desenvolvimento de ações de divulgação conjuntas.
Esta formalização e atuação em rede pretende afirmar a região como destino cultural de referência, ao fazer emergir no contexto duriense um conjunto de monumentos classificados que, no caso dos mosteiros cistercienses, foram mesmo uma peça fundamental na excelência reconhecida à região desde 2001 como Património da Humanidade.
O Projeto Vale do Varosa é por isso um projeto que deixa de olhar para o monumento, para passar a olhar para a região, como um território histórico, detentor de um património único, que é necessário afirmar e divulgar no contexto do Douro Património da Humanidade.
SOBRE O MOSTEIRO DE SÃO JOÃO DE TAROUCA
Mosteiro masculino da Ordem de Cister, a sua construção iniciou-se em 1154, impondo-se como a primeira edificação cisterciense em território português. Com a sua fundação intimamente ligada à fundação da nacionalidade e à figura de D. Afonso Henriques, o complexo monástico foi largamente ampliado no século XVII e XVIII com a construção de novos edifícios, de entre os quais se destaca um novo e colossal dormitório.
Em 1834, com a extinção das Ordens Religiosas em Portugal, a igreja foi convertida em igreja paroquial e as dependências monásticas foram vendidas em hasta pública, sendo os seus edifícios explorados como pedreira até aos inícios do século XX. Tendo a sua igreja sido classificada como Monumento Nacional em 1956, sendo esta proteção estendida a todo o conjunto em 1978, em 1996 o Estado Português iniciou a gradual aquisição de toda a área monástica, sendo a igreja sujeita a um completo restauro entre 1998 e 2010, e as dependências monásticas a uma exaustiva escavação arqueológica entre 1998 e 2007, tendo a sua musealização ficado concluída em 2013.
A abertura integral e integrada de todo o espaço acontece agora em 2016, depois de finalizada a intervenção na Casa da Tulha, antigo celeiro monástico, que acolhe o centro interpretativo do sítio.
SOBRE O CONVENTO DE SANTO ANTÓNIO DE FERREIRIM
Integrando uma anterior torre fortificada, possivelmente datada de século XIV, a fundação deste convento masculino franciscano inicia-se com a doação, em 1525, dos terrenos circundantes, por D. Francisco Coutinho, Conde de Marialva. De traça manuelina, da qual sobrevive o pórtico da igreja, há ainda a assinalar a construção do claustro, entretanto desaparecido, correspondente à primeira metade do século XVI, período de construção da igreja e do complexo conventual.
No que concerne ao seu espólio, destacam-se as oito tábuas pintadas em 1533-1534 pelos denominados “Mestres de Ferreirim”, parceria desvendada mais tarde por documentação encontrada por Virgílio Correia e que revelou os nomes de Cristóvão de Figueiredo, Garcia Fernandes e Gregório Lopes como os autores das pinturas.
Extinto em 1834, tendo a sua igreja sido convertida em igreja paroquial, as dependências monásticas foram vendidas em hasta pública e parcialmente desmanteladas ou caídas em ruína. Classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1944, em 2001-2005 a igreja e seu recheio foram sujeitos a restauro integral, abrindo agora ao público o centro interpretativo do convento.
O Blog Cultura de Borla em parceria com GAZELA tem bilhetes duplos para o espectáculo GAZELAR SEM PARAR COM CÉSAR MOURÃO para a sessaão de 15 de Julho em Albufeiro no Centro de Congressos do Algarve aos leitores que de 5 em 5 participações:
“De Forrester a Biel, de Mark Klett a Dussaud: a construção de modelos do olhar fotográfico no Douro” é a comunicação que marca o arranque de mais uma edição das Conferências do Museu de Lamego/CITCEM, em 2016 dedicadas à importância da presença estrangeira na construção da história duriense. O debate está marcado para o próximo dia 15 de julho. As inscrições, gratuitas, mas obrigatórias, encontram-se abertas até dia 11.
Renovando o convite a toda a população para que visite a casa onde o cientista viveu a sua infância e passava as suas férias, abrem-se os portões da Quinta do Marinheiro para um conjunto de atividades relacionadas com a valorização da história local, assim como do património cultural, com a sua visitação e, em especial, com o usufruto e vivência dos espaços naturais.
“Há Festa na Quinta” arranca a 14 de julho, dia de aniversário da Casa-Museu Egas Moniz, que abriu ao público em 1968 conforme desejo expresso do professor e da sua mulher, Dona Elvira, podendo os interessados usufruir de visitas gratuitas ao espaço museológico. Até dia 17, diferentes espaços da Quinta do Marinheiro revelam-se através de um conjunto de iniciativas que poderiam ter acontecido no tempo do génio nascido em Avanca.
Macbeth (1971) de Roman Polanski 15 de Julho, sexta, às 18h entrada livre*
O desejo pelo poder e as suas consequências sangrentas são os ingredientes desta tragédia de Shakespeare. Na obscura visão de Polanski, Jon Finch é Macbeth, o herói de guerra escocês, cuja ambição louca desencadeia um ciclo de violência.
O Ciclo Filmes Shakespeare integra o programa Shakespeare Lives que inclui teatro, dança, filmes, exposições e também materiais didáticos para estudantes de língua Inglesa.
King Lear (1970) de Peter Brook 16 de Julho, sábado, às 18h entrada livre*
Rei Lear decide dividir o reino entre as filhas, em quantidades proporcionais ao amor de cada uma. Mas Cordelia não aceita, e as suas irmãs passam a dominar o reino, acabando por abusar da confiança do pai.
Uma história que deriva na loucura de Lear e no desmoronar de um império.
Palmela prepara-se para acolher Festival Internacional de Saxofone
A vila de Palmela prepara-se para acolher mais um FISP – Festival Internacional de Saxofone de Palmela, que decorrerá entre 11 e 16 de julho. Trata-se da 6.ª edição do festival, promovido pela Sociedade Filarmónica Humanitária, pelo Conservatório Regional de Palmela e pelo Quarteto Artemsax.
O evento decorrerá em diversos equipamentos culturais da vila, com um programa diversificado, que integra a realização de concertos, masterclasses, workshops temáticos e conferências, bem como o Concurso Internacional de Saxofone “Vítor Santos”.
A iniciativa, que tem contribuído, entre outros aspetos, para o desenvolvimento cultural da região e a captação de novos públicos, tem direção artística de João Pedro Silva.
O FISP conta com o apoio da Câmara Municipal de Palmela, a nível logístico, técnico e financeiro, no valor de cinco mil euros, no âmbito do Protocolo de Cooperação celebrado em 2014. Mais informações e o programa completo em www.fispalmela.com.
Fim de semana preenchido no Centro Internacional das Artes
José de Guimarães
Dupla de artistas Musa paradisiaca apresenta performance no CIAJG
O Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) acolhe este sábado, 16 de julho, às 17h45, a performance de Musa paradisiaca, “Como se apanha um fugitivo”, integrada na exposição “Objectos Estranhos”, patente desde o passado dia 01 de julho. Recordamos que, na sexta-feira, às 22h00, o CIAJG abrirá também as suas portas para inaugurar uma nova exposição, “Caminhos de Floresta”.
“Como se apanha um fugitivo” é uma série de esculturas de madeira construída em parceria com Tomé Coelho, escultor santomense hoje sedeado em Lisboa, a partir de um conjunto de palavras-pergunta primeiramente enviadas por Musa paradisiaca e, posteriormente, devolvidas por Tomé Coelho sob a forma de objetos-resposta (Nhó-nhós, Óculos escuros, Fogo, Cabelo, Sandálias, Céu-da-boca, Carburador, VHS), como parte de um vocabulário particular a ser usado na performance “Como se apanha um fugitivo? - Mostra de objetos conversáveis”.
Esta performance da dupla de artistas Musa paradisiaca surge no âmbito da exposição “Objectos Estranhos: ensaio de proto-escultura”, patente no CIAJG desde o início do mês de julho. “Objectos Estranhos” reúne um amplo conjunto de peças do património religioso, popular e arqueológico da região, fazendo-as dialogar com peças de artistas contemporâneos. Com curadoria de f.marquespenteado e Nuno Faria, a exposição conta com obras de Mestre Caçoila e Musa paradisiaca e ainda peças das coleções do Museu de Alberto Sampaio, Sociedade Martins Sarmento, Museu da Agricultura de Fermentões, Venerável Ordem Terceira de São Francisco, Associação Artística da Marcha Gualteriana, Igreja de São Domingos e obras gentilmente cedidas por colecionadores particulares.
Relembramos ainda que, a partir desta sexta-feira, o CIAJG terá uma nova exposição aberta ao público. “Caminhos de Floresta: sobre arte, técnica e natureza” irá habitar as salas 12 e 13 do Centro Internacional das Artes José de Guimarães até ao final deste ano. A inauguração está marcada para as 22h00.
“Caminhos de Floresta” reúne um conjunto de aproximações e de diálogos com uma certa ideia de natureza, enquanto tematização do diverso, daquilo que nos é estranho, e de como a podemos vir a traduzir, a compreender e a habitar. Para o filósofo alemão Martin Heidegger, de cuja obra o título desta exposição é pedido de empréstimo, a produção artística é uma forma de posicionamento do homem perante a natureza.
Perguntamos aqui o que significa produzir arte. Enquanto modo específico de produção, a arte produz o quê? Estando na orla, nas margens, na confluência do mundo industrializado com o mundo natural, na obra de arte “ganha forma o próprio acontecimento da clareira do ser”. Uma forma de esclarecimento. De onde vimos, quem somos, para onde vamos? Talvez a arte trilhe um caminho que não leva a parte nenhuma; um caminho de floresta feito para nos perdermos e, na diversidade da natureza, nos reencontrarmos com a origem e os fundamentos do humano.
Com um álbum recentemente editado, Ricardo Carriço estreia-se, no próximo dia 15 de Julho, pelas 23 horas, no Lounge D do Casino Estoril. O intérprete apresenta um elenco de temas originais do seu novo registo discográfico, reforçando, assim, um singular percurso no panorama da música nacional. Em concerto inédito, Ricardo Carriço terá como convidados especiais dois artistas que participam no seu novo álbum: Beto di Ghetto e Davide Zaccaria.
Ricardo Carriço, um dos mais carismáticos actores portugueses e com uma carreira de 25 anos, dedicada, especialmente, às áreas da moda e da representação, aventurou-se, mais recentemente, na música a solo com o lançamento do seu 1º projeto musical intitulado" O Meu Mundo".
O 1º EP é um reflexo da sua paixão pela música e de um sonho tornado realidade. O trabalho discográfico caracteriza-se por uma sonoridade pop/rock contagiante e envolvente, do qual fazem parte seis temas originais.
O novo álbum, resulta da gravação em áudio e vídeo no Atlântico Blue Estúdio num formato "live session" com público convidado. As filmagens foram feitas em Ultra HD 4K. Destas filmagens irá resultar, igualmente, o 1º videoclip em 4 K.
Por imperativo legal, o acesso aos espaços do Casino Estoril é reservado a maiores de 18 anos.
O festival Bairro Intendente decorre de 2 de Julho a 17 de Julho no Largo do Intendente e a festa de abertura acontece este sábado. Começa às 20h e estão todos convidados. No final podem consultar o cartaz com todas as actividades que irão decorrer ao longo destas duas semanas - Performances, Instalações, Feiras, Ateliers, Aulas Abertas, Concertos, Djs set, assim como as nossas propostas. A entrada é sempre gratuita.
Sábado - 02 de Julho
20h - Pedro Marques (dj set) - entrada livre
Domingo - 03 de Julho
19h - Orquestra Geração de Lisboa (concerto) - entrada livre
- Instalação de arte pública de Gustavo Sumpta no Largo do Intendente -
Sábado - 02 de Julho
20h - Pedro Marques (dj set)
Hip-Hop, Trap, Footwork, Rock, Pop, you name it. Pedro Marques mistura tudo numa selecção esmerada sem nunca perder o rumo, a pista de dança vai ser um carrossel alucinado sempre a girar. É pareeeeehhhhh garantida!
Foto: Sara Rafael
Domingo - 03 de Julho
19h - Orquestra Geração de Lisboa (concerto)
A Orquestra Geração | Sistema Portugal é um projecto de inclusão social que aposta na aprendizagem da música a jovens e comunidades desfavorecidas que nunca tiveram contacto com a prática orquestral, reforçando as suas competências individuais, sociais e escolares. Mais do que música, tocamos VIDAS!
Texto: DR Foto: DR
Sábado - 09 de Julho
22h - Cais Sodre Funk Connection (concerto)
Sendo já uma referência da cena musical lisboeta, os Cais Sodré Funk Connection nasceram no coração do bairro boémio que lhes dá o nome e foram a primeira banda residente do clube MusicBox. Apaixonados pelo funk e pela soul, a banda dedica-se a recriar o som e o ambiente dos clássicos da Motown, Stax, Chess Records e outras editoras míticas das décadas de 60 e 70, com a dedicação e energia de uma verdadeira celebração.
Nos seus espetáculos, a banda realiza uma viagem pela história da música negra, recuperando ao vivo alguns dos mais enérgicos momentos gravados em vinil por James Brown, Otis Redding, Etta James ou Ray Charles, juntamente com os seus originais. O álbum YOU ARE SOMEBODY saíu em Setembro de 2012, e o novo SOUL, SWEAT AND CUT THE CRAP estará disponível em Fevereiro de 2016.
Texto: DR Foto: DR
Sexta - 15 de Julho
22h - Aldina Duarte & Pedro Gonçalves (concerto)
Abri o email e li-o com muita atenção. Era um convite para produzir este disco que tem nas suas mãos. Depois ligaram e só aí percebi que era realmente eu o destinatário e pensei: “Não percebo nada de fados…Nem sei se percebo alguma coisa de música”.
Ao conhecer melhor a Aldina e todo o seu mundo percebi, creio, que para ser fadista tem de se possuir qualidades raras: o profundo e sincero empenho, a entrega absoluta e uma generosidade abissal para com a música, músicos e ouvintes.
Passei semanas a pensar e experimentar, sem sucesso, soluções para este disco. Ouvi fadistas de várias gerações e estilos, música de todo o tipo, mas continuava sem encontrar a solução.
Sabia apenas que para mim o fado era como filigrana e a simples ideia de o transformar num mutante criava-me calafrios. Até que o meu amor, Ainhoa Vidal, me revelou esta ideia genial de fazer dois discos. O primeiro seria de fado e o segundo a minha visão/versão destes fados. No fundo resumia-se a contar a mesma história como que através de pessoas diferentes.
Maior presente do que poder trabalhar com uma artista tão completa como a Aldina, foi ganhar a sua amizade e poder conhecer uma das pessoas mais extraordinárias que esta vida me deu.
Continuo sem perceber nada de fados, mas ganhei uma grande amiga para a vida.
Texto: Pedro Goncalves Foto: DR
02 de Julho a 17 de Julho
Por motivos alheios à Ironia Tropical a instalação de Gustavo Sumpta não irá estar patente no festival.
Instalação de arte pública de Gustavo Sumpta no Largo do Intendente
Instalação de arte pública temporária onde serão instaladas duas estruturas semelhantes(assemelhando-se na sua forma ao vulgo estendal de roupa) que atravessam o Largo do Intendente formando um “X”. Na intersecção das duas estruturas nascerá uma escultura composta por fitas de VHS que na vertical dançam ao vento.
Escultura efémera de cariz metamorfo, o acto concreto e conceptual da peça vai adquirindo uma forma própria com o passar dos dias, conquistando o seu próprio espaço na via pública.
Fruto de energias eólicas e intrinsecamente poética, esta escultura molda-se consoante as fases do dia e da noite em constante movimento, assim sendo reproduzindo sensações, sons e de certa forma comportamentos de carácter animalistas.