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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Passatempo - 9º CICLO DE CINEMA ISRAELITA - Cinema City

 

O Blog Cultura de Borla em parceria com o CINEMA CITY tem bilhetes duplos para o 9º CICLO DE CINEMA ISRAELITA aos primeiros leitores que de 5 em 5 participações:

 

 Enviem um email para o culturadeborla@sapo.pt com a frase "Eu quero ir ao 9º CICLO DE CINEMA ISRAELITA no CINEMA CITY com o Cultura de Borla" com nome, BI e nº de telefone, filme e sessão pretendida.

 

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Uma seleção criteriosa do que de melhor aconteceu no último ano no cinema israelita estará disponível, entre 1 e 7 de Dezembro, no Cinema City Alvalade. É o 9º Ciclo de Cinema Israelita, com uma seleção das películas que mais fizeram vibrar Israel entre 2015 e 2016.

Os sete filmes que estarão em exibição em várias sessões diárias, são:

  • Mr Predictable
  • Wedding Doll
  • The Women's Balcony
  • Junction 48
  • The Last in Lebanon
  • A Quiet Heart
  • Baba Joon

Com este ciclo, concretizado em parceria com a Embaixada de Israel em Lisboa, a New Lineo Cinemas pretende aproximar as culturas portuguesa e israelita e dar a conhecer em Portugal os diferentes aspectos da sociedade actual e do quotidiano em Israel, através das diferentes perspetivas dos indivíduos que as compõem.  Pretende-se no fundo a descoberta e a partilha cultural. Para Eyal Edery, Diretor geral da New Lineo Cinemas de Portugal, “o Ciclo de Cinema Israelita é muito enriquecedor, não só para o público em geral mas também para a organização do mesmo, uma aprendizagem intercultural, centrada no universo cinematográfico”.
 

Este ciclo conta uma vez mais com o apoio da United King Films, a empresa que nos últimos anos se tornou o pilar basilar da produção cinematográfica israelita e principal responsável pela internacionalização desta produção. 

Casino Estoril acolhe a Gala Solidária Salvador a 5 de Dezembro

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O Salão Preto e Prata do Casino Estoril acolhe, na próxima Segunda-Feira, 5 de Dezembro, a partir das 21h30, a Gala Solidária Salvador. Com apresentação de Ricardo Carriço, este evento especial culmina com um espectáculo musical protagonizado por um elenco de luxo. Em palco, Ana Moura, António Zambujo, Deolinda e Ângelo Freire prometem interpretar uma série de composições bem conhecidas do público.

 

A Gala Solidária Salvador propõe-se angariar donativos para um verdadeiro super-herói. O Salvador é um menino de 5 anos a quem foi diagnosticado um Neuroblastoma, doença de prognóstico muito reservado mas que, no caso de Salvador, ainda, permite alimentar alguma esperança de cura.

 

O Salvador é filho único e conta com o apoio incondicional de toda a família para enfrentar com coragem e determinação o enorme desafio que tem pela frente. Neste momento o futuro do Salvador é, ainda, muito incerto. Ninguém pode, ainda, garantir se os tratamentos em curso terão o resultado esperado, mas aquilo que sabemos é que o Salvador e a sua família lutarão com todas as forças para que a recuperação seja possível.

 

Infelizmente, o mundo actual não se compadece com o sofrimento individual de uma única família, por muito profundo que este seja, e que tudo tem um preço. Mesmo o que nunca devia tê-lo. Mesmo a vida de uma criança.

 

No entanto, o Salvador e o seu pai, Tiago, têm muitos amigos, talvez mais dos que os próprios imaginam, e confiamos que a força dessa amizade será suficiente para que o Salvador não deixe de receber toda a atenção que precisa por uma mera questão financeira.

 

Para facilitar essa ajuda foi criada no BCP uma conta em nome do Salvador que se destina, exclusivamente, a custear todas as despesas que se venham a revelar necessárias à sua recuperação, devendo o remanescente, caso venha a existir, ser doada para ajudar outra criança com o mesmo problema do Salvador ou entregue a uma instituição de beneficência.

 

A conta do Salvador tem o IBAN PT50 0033 0000 45487228016 05 e está à disposição de todos os que quiserem contribuir para esta causa.

 

Junte-se a nós! Contamos com a sua ajuda!

 

Para mais informações contacte o balcão Clube In do Casino Estoril e Casino Lisboa: 214 667 700. Preço: Menores: 10€ por pessoa/ Adultos: 20€ por pessoa

 

O Salão Preto e Prata do Casino Estoril acolhe, na próxima Segunda-Feira, 5 de Dezembro, a partir das 21h30, a Gala Solidária Salvador. Com apresentação de Ricardo Carriço, o espectáculo será protagonizado por Ana Moura, António Zambujo, Deolinda e Ângelo Freire.

 

Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís atríbuido a "Mea Culpa" de Carla Marisa Pais

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Instituído pela Estoril Sol

 

O Júri escolheu “Mea Culpa”

como romance vencedor em 2016

do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís

 

Com o romance “Mea Culpa”, Carla Marisa Pais, aos 37 anos, sagrou-se vencedora da 9ª edição do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís, por maioria do Júri, presidido por Guilherme D `Oliveira Martins. O Prémio foi instituído, pela primeira vez, em 2008, pela Estoril Sol, no quadro das comemorações do cinquentenário da Empresa.

 

Ao eleger “Mea Culpa”, o júri considerou tratar-se de “um romance que transporta o leitor para um duro patamar de existência humana e social. Miséria e decadência sob formas violentas que vão do incesto a diversos modos de servidão, circunscrevem relações humanas envenenadas por injustiças e desesperos”.

 

O Júri reconheceu, ainda, que “ a linguagem do romance é ela própria atraentemente crua e distanciada, embora sem nunca perder o sentido da sua orientação literária, quer na riqueza vocabular e imagística quer no alcance da construção narrativa, quer ainda no modo como a memória da poesia acaba por ocupar uma espécie de espaço de luz em vidas dela afastadas”.

 

De acordo com a acta que distingue o original de Carla Pais, “Mea Culpa”(…)  “é um romance feito de muitas dores humanas, mas também de esperança”.

 

A autora, Carla Marisa Pais, nasceu em Leiria, residindo presentemente em Paris, onde trabalha.

 

Não tem formação académica superior, porque “terminei o 12º ano à noite pois a vida não me permitiu fazer de outra forma”. E conta sobre si: “Casei cedo. Fui mãe cedo. Tive pequenos trabalhos, fui presidente da Associação de Pais da freguesia de Regueira de Pontes durante 4 anos e responsável do departamento pós-venda numa empresa de material elétrico até ao dia em que decidi que a educação dos meus filhos não podia tocar o incerto. Em outubro de 2012, completamente desiludida com o rumo do país, fiz as malas, carreguei um camião com os restos que sobraram de uma vida e mudei-me para Paris, onde vivo até hoje. Onde sou feliz até hoje”.

 

Carla Pais trabalha na capital francesa como empregada de escritório num Centro de Formação à Distância.

 

“A paixão pelos livros - revela - , porque não há outra palavra para descrever a minha cegueira por literatura, foi-se acentuando, agravando, com o avançar da idade. A partir de uma determinada altura, escrever tornou-se tão necessário como ler. Em 2013 ou 14 (não estou certa), confiando na recomendação de um crítico literário que muito aprecio, descobri a escritora Herta Muller, a sua prosa tão poética e tão crua em simultâneo, e resolvi fabricar um conto (“A alma do Diabo”) que concorreu e ganhou o Prémio Literário Horácio Bento Gouveia 2015, na Madeira. Nesse mesmo ano, ganhei também o 3º lugar do Prémio Poesia Agostinho Gomes, com o poema “Assimetria dos lábios”.

 

Mas faltava-lhe o desafio do romance e para “provar a mim mesma que seria capaz de escrever um romance. Um bom romance, um romance com a qualidade que exijo dos escritores que admiro. Foi daí que nasceu Mea Culpa. Dessa exigência. Dessa vontade de conseguir”.

 

Confessa, porém, que “escrever esse romance só foi possível porque o Rui Nunes escreve livros sublimes, porque o Herberto Hélder decidiu desconcertar o mundo com a sua poesia, porque o Saramago nos ensinou um novo Evangelho, porque António Lobo Antunes nos afunda numa literatura sem filtros, porque, independentemente das agruras, Portugal dá à estampa uma nova geração de escritores que muito promete: Ana Margarida de Carvalho, Afonso Cruz, Valter Hugo Mãe, Nuno Camarneiro, Valério Romão entre todos os outros que não menciono mas que admiro igualmente. E são muitos!”.

 

Cita entre as suas leituras Allen Ginsberg, Philip Roth, Bernard Malamud, Marguerite Duras, Laurent Gaudé, Philippe Claudel ou Mathias Enard (entre muitos, muitos outros) que “tiveram uma importância descomunal na minha construção como leitora e consequentemente como “escritora”.

 

O romance “Mea Culpa” demorou nove meses a ser escrito – “ o tempo exacto de um parto”. Mas “passados seis meses sem lhe tocar, reescrevi-o porque tinha saudades dos meus personagens, que vingaram e foram construídos a partir da minha revolta para com o julgamento alheio, o facilitismo que temos em julgar o outro pela aparência, pelo nome, pelo sangue de família, pela forma como olha ou fala. A capacidade e o impulso que o Homem tem para condenar, espezinhar, humilhar, para demonstrar poder, insensibilidade, arrogância diante dos que considera, aparentemente, mais fracos, dos que não carregam nomes que os protejam”.

 

Carla Pais é frontal e reprova “a necessidade que a sociedade tem de julgar e condenar é tão grande que quanto mais civilizados nos acharmos mais imorais nos tornamos”.

 

Foi, por isso, a partir desta minha ira que apareceu o personagem principal, Amadeu Jesus, um homem a quem não chega carregar o nome do filho de Deus. Este personagem quer amar uma mãe e não pode, quer amar uma mulher e não pode, quer amar a poesia e não pode, quer amar a vida e não pode. Não pode simplesmente porque nasceu do lado errado da aldeia. Nasceu do lado torto da sociedade”.

 

Pelo contrário, a personagem feminina, Briosa, “é criada no seio das montanhas, no seio de nenhures onde desenvolve o instinto de sobrevivência através dos sinais que o corpo lhe envia. No dia em que toca a “civilização” perde todas as defesas. É mais ou menos o que acontece às crianças quando crescem, perdem a capacidade de sonhar. Esta personagem foi inspirada numa pastora do interior a quem a mãe proibia de ir à escola e que fugia de bicicleta precisamente para conhecer o mundo do lado de fora das montanhas”.

 

Carla Pais ficou surpreendida com o Prémio – “nunca me passando pela cabeça arrecadar o galardão. Ainda assim precisava de tentar; saber se aquilo que escrevera podia ser apreciado por um júri. Foi por isso que concorri ao Prémio Agustina Bessa-Luís”.

 

Quanto aos tempos livres, Carla Pais adora “ andar de bicicleta, normalmente faço 10 km por dia” e viaja sempre que pode - “gosto imenso de pegar na minha família, nos meus livros, no meu computador e ir passar 3 ou 4 dias fora de Paris. Conhecer outra gente, outras terras onde existem histórias por contar. Regresso quase sempre com personagens novos na cabeça”.

 

É este o perfil, a traço rápido, da vencedora do Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís - 2016, autora de um romance realista e telúrico.

 

O Júri que o atribuiu, além de Guilherme D`Oliveira Martins, que presidiu, em representação do CNC – Centro Nacional de Cultura, integrou José Manuel Mendes, pela Associação Portuguesa de Escritores; Maria Carlos Gil Loureiro, pela Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas; Manuel Frias Martins, pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários; e, ainda, Maria Alzira Seixo e Liberto Cruz, convidados a título individual e Nuno Lima de Carvalho e Dinis de Abreu, em representação da Estoril Sol.

 

O Regulamento do Prémio Revelação, a partir desta edição, deixou de estabelecer um limite de idade para os concorrentes, mantendo, contudo, a exigência de serem autores portugueses, com um romance inédito e ”sem qualquer obra publicada no género”.

 

A iniciativa conta, desde o primeiro momento, com o apoio da Editorial Gradiva, que assegura a edição da obra vencedora, através de um Protocolo com a Estoril Sol.

 

PEQUENO TRABALHO PARA VELHO PALHAÇO de Mátei Visniec

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Datas: 9, 10, 11, 16, 17 e 18 de Dezembro 2016

 

Local: Casa das Artes – Rua Rúben A, nº 210, Porto.

Horários: sextas e sábados às 21h45 | domingos às 16h00

Sinopse:

Três palhaços velhos, que respondem a um pequeno anúncio de jornal, (talvez submetidos) a um casting derradeiro encontram-se para revisitar fragmentos das suas vidas, mas é a morte que paira sobre este universo circense que já não existe, que se dilui como o sabor açucarado de uma pastilha elástica nas bocas de espectadores aborrecidos…

É neste sentido que cada um vai recordando factos e trabalhos, com a permanente preocupação de mostrarem que ainda têm tanto ou mais talento que naqueles tempos dourados. Neste espaço de espera vão emergindo episódios dramáticos e humorísticos numa realidade absolutamente patética.

 

Ficha Artística | Técnica:

 

Autor | Matéi Visniec

Tradutor | Regina Guimarães

Desenho de Luz | Júlio Filipe

Encenação| Roberto Merino

Assistente de Encenação | Teresa Vieira

 

Interpretação     |  Fernando Soares
                                José Cruz

                                Mário Moutinho

                                Luís Ribeiro

                                Manuel Vieira

 

Operação de Luz e Som | Filipe Cardu

 

Classificação Etária: M/12

 

Produção: SEIVA TRUPE

 

Insane | Novo single e vídeo de Marta Hugon feat. Samuel Úria

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Uma boa canção tem sempre algo de vagamente familiar. Tentamos exaustivamente perceber onde é já ouvimos aquilo mas sem sucesso, porque na verdade ela acaba de ser escrita. O novo tema que Marta Hugon acaba de lançar, saído do seu mais recente disco - Bittersweet - é tudo isto e muito mais. É um dueto surpreendente entre a cantora e um Samuel Úria a cantar em inglês num "boy meets girl" irónico e descomprometido, é uma homenagem aos temas com que Marta Hugon e Filipe Melo (autor da música e dos arranjos) cresceram e é "um tema explosivo, com toda a energia funk-jazz-blues-pop" que nos tira literalmente do sério. Insane é música boa, que não liga a rótulos e que nos põe a cantar e a dançar. De preferência, insanamente.
***
                                                                                       
“O album chama-se Bittersweet mas a sua essência é doce. (…) Marta Hugon surpreende com um álbum mais próximo da música pop (…) Bittersweet tem um tema explosivo, com toda a energia funk-jazz-blues-pop, com reminisciência dos Beatles: Insane, um surpreendente dueto com Samuel Úria, que vale um disco inteiro (…) o disco, composto e produzido por Marta Hugon e Filipe Melo conta com alguns dos melhores músicos portugueses de jazz (…) mas também com dezenas de colaborações, incluindo a Orquestra Sinfónica da Escola Superior de Música de Lisboa em Silly Little Song. E colocar uma orquestra a tocar uma Silly Little Song mostra bem a natureza subversiva da dupla Marta Hugon/Filipe Melo.”     
                                                                                                                Manuel Halpern in Jornal de Letras, Junho de 2016    
 

 

 

OUT.RA Música: TIAGO SOUSA, 10 Dezembro, Velvet Be Jazz Club

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No final de 2015, e depois de ter respondido com brilhantismo a desafios semelhantes feitos pelo Teatro Maria Matos ou pela Fundação de Serralves, a OUT.RA - Associação Cultural comissariou ao pianista e compositor barreirense Tiago Sousa a escrita de uma nova peça, incentivando a continuidade da sua cada vez mais celebrada e inconfundível música, que tem vindo a afirmá-lo como uma das vozes mais singulares no panorama nacional.
 
O resultado, de título “Apontamentos sobre a existência”, reflecte os temas que mais lhe são caros: o trabalho e a arte na sociedade capitalista, o activismo político e existencial, a condição humana.
 
Apresenta-o agora, no carismático Velvet Be Jazz Club, num concerto duplo que se divide entre esta estreia absoluta e uma revisitação de temas do seu reportório, na companhia de alguns dos seus habituais cúmplices de palco e estúdio.
 
Uma noite muito especial para encerrar a temporada OUT.RA Música em 2016.
 
 
Com:
Tiago Sousa – piano e harmónio
Ricardo Ribeiro – clarinete baixo e soprano; theremin
Baltazar Molina – percussão
Rebeca Amorim – harpa
 
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10 Dezembro. 22H30.
Velvet Be Jazz Club (Be Jazz Café)
Rua Salvador Correia de Sá, nº6, Barreiro
c/ intervalo
Entrada: 3,5€
reservas: info@outra.pt

Obras de Herberto Helder ganham vida pela voz e corpo de Dinarte Branco num espetáculo com música ao vivo (02 e 03 dezembro)

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Dinarte Branco apresenta em Guimarães “A Máquina de Emaranhar Paisagens”

 

Obras de Herberto Helder ganham vida pela voz e corpo de Dinarte Branco num espetáculo com música ao vivo

 

Esta sexta e sábado, 02 e 03 de dezembro, às 22h00, a Black Box da Plataforma das Artes e da Criatividade, em Guimarães, recebe “A Máquina de Emaranhar Paisagens”, peça dirigida e interpretada por Dinarte Branco que sobe ao palco para dar vida aos textos de Herberto Helder, poeta maior da literatura portuguesa que nos deixou no ano passado. A peça conta com música original e interpretação ao vivo de Cristóvão Campos.

 

Herberto Helder deixou-nos no ano passado, mas connosco permanecerão os seus poemas. Dono de uma obra vasta e criador de uma nova linguagem, Herberto Helder marcou para sempre a literatura portuguesa e estará para a poesia da segunda metade do séc. XX como Pessoa esteve para a primeira. Um visionário, um génio na criação de novos símbolos, um “eremita” que rejeitou todas as formas de mediatização para que a sua obra pudesse viver e falar por si. Criou poemas soberbos, desenhou universos inteiros e na sua morte torna-se mito.

 

Dinarte Branco pretende, assim, criar um espetáculo inteiramente erigido a partir de textos do autor: poemas, textos de caráter biográfico, ensaios sobre a criação literária e artística, textos com caráter humorístico e obras poéticas da literatura universal “mudadas” para português pelo próprio. Este interesse em abordar toda a obra do autor tem como objetivo aliar o seu pensamento, impresso em textos mais analíticos ou biográficos, com os textos poéticos, procurando criar possíveis relações ou encontros entre os vários textos.

 

A partir da voz e do corpo do ator acredita-se que a imagética, a musicalidade e o ritmo impressos nos poemas de Herberto Helder tornem real uma outra possibilidade de comunicação, um outro entendimento que a oralidade e a fisicalidade podem trazer aos textos, não na tentativa de os explicar, ou de os resolver, mas de os pensar e receber de uma forma diferente. A exigência e hermetismo dos textos de Herberto Helder questionam uma escrita meramente mental e racional e as palavras ganham densidade e vida também pela sua sonoridade e musicalidade. Diz Herberto Helder aquando da sua chegada a Antuérpia: “percebi logo que ali ia ser muito difícil, e por conseguinte, que só ali valia a pena procurar”. Será esta a proposta: procurar os poemas em palco, com os espetadores.

 

Dinarte Branco vai buscar a obra indelével de Herberto Helder para nos oferecer “A Máquina de Emaranhar Paisagens”, espetáculo cuja dramaturgia é construída unicamente a partir dos textos e poemas do poeta e onde a voz e corpo do ator se cruza num diálogo íntimo com a música de Cristóvão Campos, que atua ao vivo. Nasce assim uma peça que procura materializar a imagética da obra de um dos mais fascinantes autores da história da literatura portuguesa.

 

Os bilhetes para o espetáculo podem ser adquiridos nas bilheteiras do Centro Cultural Vila Flor e da Plataforma das Artes e da Criatividade, bem como nas lojas Fnac e El Corte Inglês, entre outros pontos de vendas, e na internet em www.ccvf.pt e oficina.bol.pt

 

 

 

 

 

Venha descobrir Alenquer com as crianças

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A meia hora de Lisboa,

Venha descobrir Alenquer com as crianças

 

 

 Na vila de Alenquer, até dia 6 de Janeiro, o Natal volta a trazer magia, cor e alegria às ruas, contando com várias atividades, uma pista de gelo natural, a Fábrica do Presépio, o comboio turístico, o Mercado de rua, a casa do Pai Natal e espaço infantil.

 

Nesta época natalícia, Alenquer oferece espectáculos, teatro, música, workshops e exposições diversas a todos aqueles que a visitarem. A principal atracão é contudo, a maior exposição de presépios do mundo, com mais de 1500 presépios, e o vídeo mapping, no Parque Romeira, que conta precisamente a história do presépio em Alenquer, que faz este ano 800 anos. Mas as histórias não acabam aqui: as crianças poderão também assistir no Auditório Damião de Goes às peças: “Fábrica dos Sarapicos de Natal”, “Alenquer, Presépio dos Pequeninos” e “Uma Aventura no Presépio”.

 

Uma viagem pela vila, de comboio ou a pé, com diversas visitas guiadas disponíveis, ver a maior concentração de reis magos solidários do mundo, uns minutos no colo do velhinho de barbas brancas mais querido do mundo, muitos pulos e cambalhotas no espaço infantil, com insufláveis e trampolins.

Em Alenquer a diversão de Natal é para toda a família!

 

CAELUM | Novo vídeo "One Last Try" já disponível

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CAELUM

Videoclip de "One Last Try" já disponível

Já estreou o vídeo "One Last Try" dos Caelum, tema retirado do álbum de estreia "Enigma", editado em Janeiro pela Sony Music Portugal. Um tema que segundo a banda demonstra que "a vida não é simples, mas nunca devemos cruzar os braços e sim tentar sempre mais uma vez". 

Com um cenário incrível, o novo vídeo dos Caelum foi gravado junto ao Cabo Espichel, em Sesimbra.

 

De regresso aos concertos, os Caelum encontram-se a promover temas do seu novo álbum com uma nova digressão intitulada de "Rising Tour". 

Os Caelum são os vence
dores da primeira edição do EDP Live Bands em 2014. No mesmo ano levaram a sua música de norte a sul em mais de 40 concertos entre Portugal e Espanha, onde se destacam atuações como o festival NOS Alive (2013 e 2014), Hard Club Porto, Rock no Rio Sado. Em Enigma, a banda apresenta temas em português e inglês num disco mais maduro com melodias épicas que retratam viagens interiores, relações humanas e saudade.


 
Próximas Datas:

02 Dezembro :: Texas Bar, Leiria
07 Dezembro :: FNAC Almada
10 Dezembro :: FNAC Faro
11 Dezembro :: FNAC Algarveshopping, Guia
20 Janeiro :: FNAC Cascais

Dezembro 2016 Ballet Contemporâneo do Norte

 

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IN A MANNER OF SPEAKING, DINIS MACHADO para o Ballet Contemporâneo do Norte
[ZDB / TEMPS D'IMAGES LISBOA] 

 

PRÓXIMA SEMANA!
1, 2 e 3 Dezembro | 21h30
ZDB TEMPS D'IMAGES, LISBOA

14º artes em movimento

Uma peça do Ballet Contemporâneo do Norte

Coreografia por Dinis Machado
Dançada por Mariana Tengner Barros, Filipe Pereira, Jorge Gonçalves e Susana Otero
Desenho de figurinos, iluminação e som: Dinis Machado 
Fotografia de Cena: Miguel Refresco
Vídeo: Sofia Arriscado
Design Gráfico: Eduardo Ferreira
Produção Executiva: Inês Nogueira
Co-produção: Temps d'Images Lisboa
Agradecimentos: A22, Camara Municipal de Santa Maria da Feira
Agradecimento Especial: Sr. Eugénio Campos
Residência: Armazém22 Vila Nova de Gaia e Pavilhão da Lavandeira, Santa Maria da Feira

I melted my gender into a skin of stone
A bone
A physical
rhyme
A tender mime of a desire of mine
 
In a Manner of Speaking é um poema, não como devaneio lírico, mas como lugar onde a escrita coreográfica se sedimenta na sua própria dimensão lúdica. Começou com um convite do Ballet Contemporâneo do Norte para re­visitar a minha primeira peça de grupo Parole, Parole, Parole... (2010).
 
Sem qualquer nostalgia formal, sobraram desta re­ponderação um micro-universo em contínua reformulação e o investimento na função fática de uma linguagem coreográfica que abandona a sua dependência de qualquer ideia de conteúdo, desenvolvendo-se como exercício proto-político de presença (colectiva), não minimal ou essencialista, mas hiperficcional.
In a Manner of Speaking é assim uma auto­ficção estrutural sobre uma companhia de dança. Um exercício hiper­formal de um virtuosismo inventado a partir de fragmentos e técnicas de uma história da dança propositadamente lacónica, apropriada e inventada. Uma especulação subjectiva, um olhar deformado e calcificado por uma prática convicta. Um manifesto anti-essencialista onde ficções e factos se misturam, sem qualquer hierarquia, para a criação de um habitat proto-futurista. Uma emancipação da verdade e uma celebração da ficção. Um exercício para reclamar o direito de reinventar a história do seu próprio corpo e cidadania. Uma coreografia mirabolante onde os corpos dos performers são postos às avessas, não através de qualquer ilustração de exercício libertário, mas através de uma aceleração hiperformal.
Será talvez evidente o acento de uma reflexão e reescrita de género neste exercício ficcional:
Corpos remontados pelo paradoxo entre a evidência e a impossibilidade da definição do feminino.
Corpos proto-futuristas que se experimentam no jogo lúdico de propor uma ideia de dança que os reestrutura.
Corpos que se propõem a uma prática de género pós-binário e pós-panfletário.
Uma metamorfose intima de um queer silencioso que acontece na quase invisibilidade dos ossos, da carne e da pele.

 

Passatempo - HÁ FESTA NA ASA! - Academia de Santo Amaro

O Blog Cultura de Borla em parceria com TEATRAL-MENTE FALANDO tem bilhetes duplos para a revista à portuguesa HÁ FESTA NA ASA para o dia 2 de Dezembro na ACADEMIA SANTO AMARO aos primeiros leitores que de 5 em 5 participações:

 

 Enviem um email para o culturadeborla@sapo.pt com a frase "Eu quero ver HÁ FESTA NA ASA com o Cultura de Borla" com nome, BI e nº de telefone.

 

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Filosofia para Mentes Inquietas - Assista à 1ª Aula do Curso de Filosofia Prática, dia 29 de Novembro, 20 H na Fundição de Oeiras

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Filosofia para Mentes Inquietas
Curso de Filosofia Prática


1ª Aula - Entrada Livre
Terça-Feira, 29 de Novembro, das 20:00 H ás 21:00 H
Fundição de Oeiras

(Junto à estação de C. F. de Oeiras)
 

Formadores:

Escritora e formadora em filosofia prática
SEVERINA GONÇALVES


Investigador e Director da Nova Acrópole Oeiras-Cascais
PAULO ALEXANDRE LOUÇÃO
 
Valor do curso:
120 euros (pagamento possível em duas prestações)
Desconto de 50% para jovens até aos 30 anos

 
Nos tesouros do pensamento do Oriente e do Ocidente - um verdadeiro património imaterial da Humanidade - encontramos ideias e soluções para enfrentar os desafios da actualidade e alcançar a realização individual e harmonia nas relações humanas. Este curso destina-se a todos aqueles que se perguntam sobre a arte de Ser e as leis da natureza, e desejam aprofundar o seu sentido. Essa mesma demanda estimulou os grandes sábios das antigas civilizações que deixaram o seu legado pleno de ensinamentos atemporais, perfeitamente actuais, e práticos, para o Homem do século XXI. Nesta perspectiva, a Filosofia é uma via de transformação interior e desenvolvimento pessoal.
 

Inscrições e informações para:
oeiras-cascais@nova-acropole.pt 
Tlm:  96 39 25 758


Objectivos do curso:
http://nova-acropole.pt/curso-de-introducao/

Programa completo:
http://nova-acropole.pt/programa-filosofia-pratica/

Concerto Arena Live no Casino Lisboa com os Orelha Negra a 28 de Novembro

 

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Orelha Negra - créditos de Pedro Cláudio

 

 

Orelha Negra apresentam novo álbum

em noite de Concerto “Arena Live”

 

 

Com o Arena Lounge sucessivamente esgotado, o Casino Lisboa acolhe, na próxima Segunda-Feira, 28 de Novembro, mais uma etapa do ciclo de concertos “Arena Live”. Os Orelha Negra sobem ao palco, às 22 horas, para interpretar vários temas inéditos que integram o seu novo disco de originais, bem como outros sucessos dos dois primeiros álbuns, não faltando, ainda, diversos medleys que prometem ser surpreendentes. A entrada é livre.

 

Com um espaço próprio no panorama da música nacional, os Orelha Negra interpretam, habitualmente ao vivo, o seu mais recente êxito intitulado “A Sombra”. Trata-se do primeiro single que integra o terceiro álbum de originais da banda.

 

Os Orelha Negra são o único grupo de hip-hop em Portugal que não tem um vocalista, o que, na verdade, não se revela necessário. A banda comunica com o público, de forma exemplar, através dos sons e samples de Sam The Kid, das dinâmicas dos teclados de João Gomes, do groove de baixo de Francisco Rebelo, da batida certa e forte de Fred e dos scratches inesperados e certeiros de Cruzfader.

 

No âmbito do ciclo de concertos “Arena Live”, os Orelha Negra prometem, assim, um dinâmico e ritmado encontro com os visitantes do Casino Lisboa. Os sons que os cinco magníficos produzem juntos são envolventes, mas ouvi-los e vê-los ao vivo, é um prazer verdadeiramente misterioso.

 

Ciclo de concertos “Arena Live 2016”

- 28 de Novembro: Orelha Negra

- 05 de Dezembro: Dead Combo

- 12 de Dezembro: Amor Electro

- 19 de Dezembro: Diogo Piçarra

- 26 de Dezembro: Jimmy P

- 31 de Dezembro: HMB (Réveillon)

 

No âmbito do ciclo de “Concertos Arena Live 2016”, os Orelha Negra actuam, no próximo dia 28 de Novembro, às 22h00, no Casino Lisboa. O programa estende-se até ao final do ano, assegurando um ambiente festivo no Arena Lounge. A não perder, às Segundas-Feiras, às 22h00, excepto na noite de Reveillon. A entrada é livre.

 

Por imperativo legal, o acesso aos espaços do Casino Lisboa é reservado a maiores de 18 anos.

 

Viva o Natal em Palmela | Presépio em tamanho real, mercado de produtos regionais e animação de rua

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Viva o Natal em Palmela

Presépio em tamanho real e mercado de produtos regionais animam Centro Histórico

 

 

No âmbito do compromisso de mandato vertido no objetivo estratégico de dinamização do Centro Histórico de Palmela, a Câmara Municipal vai promover, este ano, um programa intitulado “Natal em Palmela”, que pretende potenciar o aumento dos fluxos turísticos ao núcleo mais antigo da vila e dinamizar a economia local - programa que terá continuidade nos próximos anos e que se prevê candidatar ao Portugal 2020. Assim, entre 9 de dezembro e 6 de janeiro, Palmela estará amplamente iluminada com motivos alusivos à quadra festiva e contará com a presença de um Presépio de Natal, da autoria da escultora Teresa Martins, cujas referências artísticas são reconhecidas a nível nacional, onde além das figuras de caráter religioso, também terão lugar personagens de cariz etnográfico, devidamente identificadas, que retratam algumas das figuras mais emblemáticas da vila, no século passado, e as suas vivências. Será um Presépio em tamanho real, fortemente ligado à história e às tradições locais, e dará origem à realização de visitas guiadas.

Além do Presépio, o “Natal em Palmela” contará, também, aos fins de semana, a partir de 10 de dezembro, com um Mercado, localizado no arrabalde, no “coração do Centro Histórico”, onde os visitantes terão oportunidade de adquirir artigos regionais de qualidade para as suas compras natalícias. Música, oficinas de danças tradicionais, atividades infantis com o Pai Natal, Duende Malabarista, pinturas faciais e modelagem de balões são algumas das animações de rua que irão complementar este Mercado de Natal e convidar a uma visita.

Em Palmela, a quadra festiva é vivida intensamente até 6 de janeiro, Dia de Reis, altura em que a população e o movimento associativo saem à rua para cantar as Janeiras.

 

“Na lonjura de Timor/ lha dook rai timor” | Apresentação de livro de José António Cabrita - 28 de novembro

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“Na lonjura de Timor/ lha dook rai timor”

Livro de José António Cabrita apresentado no Auditório Municipal de Pinhal Novo

 

No dia 28 de novembro, às 21 horas, o Auditório Municipal de Pinhal Novo é palco da apresentação do livro “Na lonjura de Timor/ lha dook rai timor”, de José António Cabrita. Nascido em 1949, o autor estudou e ensinou Sociologia, tendo-se dedicado, também, à investigação de diversos temas, entre os quais, um que lhe é particularmente caro: a cultura caramela e a história de Pinhal Novo. A este propósito, escreveu, por exemplo, “José Maria dos Santos. E antes do «grande agricultor?»” (1999), “Folclore da região caramela ou folclore de feição caramela entre Tejo e Sado?” (2000) ou “Rio Frio, retrato de uma grande casa agrícola” (2006). Timor, onde já viveu em três períodos distintos, é outra das suas paixões e tema de reflexão, da qual nasceram publicações como “ET Wave – Mulheres de Timor Leste contra a violência e pelo cuidado das crianças” (2001) e, mais recentemente, “Expressões de uma lusofonia doida. Casos de deportação política para a lonjura de Timor” (2015).

A apresentação do livro “Na lonjura de Timor/ lha dook rai timor” está a cargo de João Reis Ribeiro, professor de Língua Portuguesa e Presidente da Associação Sebastião da Gama. A sessão conta, também, com um momento musical pelo grupo coral da SFUA – Sociedade Filarmónica União Agrícola, de Pinhal Novo.

 

Casino Estoril acolheu o lançamento de “Duas Vidas, Muitas Vidas” de Lima de Carvalho no passado Sábado

231 - Joaquim Lima Carvalho, Licinio Cunha, Nuno L

 

Mais de 300 pessoas marcaram presença, no passado Sábado, na Galeria de Arte do Casino Estoril para assistir à apresentação do livro “Duas Vidas, Muitas Vidas”, de Nuno Lima de Carvalho. O autor confessou que o lançamento do livro “era um sonho de muitos anos” e que o seu título pretende homenagear o nome de sua mulher, Maria Clarinda, falecida em 2015, e com a qual partilhou a Direcção da Galeria de Arte do Casino Estoril.

 

Numerosas personalidades de relevo da sociedade portuguesa marcaram presença nesta cerimónia realizada na Galeria de Arte. A obra foi apresentada por Licínio Cunha, Carlos Magno, Joaquim Lima Carvalho e Ramon Font. Com uma relevante intervenção, que encerrou a cerimónia, Choi Man Hin, Presidente da Estoril Sol, sublinhou que “o livro “Duas Vidas, Muitas Vidas” está intimamente ligada ao Casino Estoril”.

 

“O seu lançamento constitui um importante testemunho sobre mais de 40 anos da história do Casino Estoril e do seu papel determinante no desenvolvimento do turismo nacional, consolidado em iniciativas percursoras, algumas de dimensão internacional, nos domínios da Cultura, da Arte e do Espectáculo”, referiu Choi Man Hin.

 

“Ao longo de mais de quatro décadas de permanência na Estoril Sol, para além das suas funções de carácter administrativo, Nuno Lima de Carvalho distinguiu-se por desenvolver e promover relevantes iniciativas nas áreas do Turismo, da Cultura, da Arte, Espectáculos, da Literatura, do Jornalismo, da Gastronomia e outros sectores de actividades de cariz social e hu­mano”.

 

Choi Man Hin recordou, ainda, que, sob a direcção de Nuno Lima de Carvalho, “a Galeria de Arte do Casino Estoril não tem sido, apenas, um espaço de realização de exposições de Artes Plásticas. Tiveram aqui lugar outros relevantes eventos, como, por exemplo, lançamentos de livros, realização de semanas culturais de todas as regiões do País e de países estrangeiros, realização de exposições/feiras de arte decorativa, alguns prémios internacionais de escultura, realização de homenagens a artistas, que têm sido referências nas Artes Portuguesas, e cerimónias de entregas de Prémios Literários”.

 

Com uma amizade iniciada há mais de 60 anos, Licínio Cunha recordou que Nuno Lima de Carvalho “não é só um colosso na gastronomia e na amizade - como o via Jorge Amado -, mas também, nas artes, nas letras, na cultura popular, no turismo, no jornalismo e na arte de se relacionar com os outros. Basta ler o que no seu livro diz sobre alguns dos seus amigos”.

 

Por sua vez, Joaquim Lima Carvalho referiu que “Duas Vidas, Muitas Vidas” “é um livro da verdade”. E acrescentou: “é um livro de afectos, de paixão e de amizade por todas as pessoas que nele constam”.

 

Numa curta intervenção, Carlos Magno disse que “Duas Vidas, Muitas Vidas” “é a memória de um Portugal que está com saudades de si próprio. É um livro que revela muito do que foi Portugal há 40 e 50 anos”.

Já Ramon Font referiu que Nuno Lima de Carvalho distinguiu-se, durante mais de 40 anos, pelo seu papel relevante na crescente vertente cultural do Casino Estoril. Realizou um notável trabalho em prol das artes e da cultura, merecendo o reconhecimento da Estoril Sol”.

 

O antigo Presidente da Associação de Imprensa Estrangeira - AIEP recordou, ainda, que Lima de Carvalho “manteve sempre uma excelente relação com os profissionais da Imprensa Estrangeira”.

 

Recorde-se que a convite do, e então, Presidente da Estoril Sol, Manuel Telles, Nuno Lima de Carvalho ingressou na Estoril Sol, a 1 de Maio de 1971, como Secretário da Administração da Estoril Sol, cargo que até então, não existia, com funções administrativas e como responsável das Relações Exteriores. Em 1975, foi nomeado Director da Galeria de Arte do Casino Estoril. Em 1 de Abril de 1977 foi nomeado secretário-geral do Grupo, acumulando com os cargos de direc­tor das áreas de Relações Exteriores e das Manifestações Culturais e, em simultâneo, de Director da Galeria de Arte, função que mantém até hoje.