Fã ,um musical para toda a família, com encenação de Nuno Carinhas e participação dos Clã, dias 11 e 12 de Fevereiro no TMJB.
Um musical para toda a família em Almada
O Teatro Nacional de São João vai estar em Almada, ao Teatro Municipal Joaquim Benite, com o musical Fã, encenado por Nuno Carinhas, e com composição e direcção musical de Hélder Gonçalves. Fã conta com a participação da banda de Manuela Azevedo, os Clã. Estará em cena no Sábado, dia 11, às 21h e Domingo, dia 12, às 16h. Haverá Conversa com o público dia 11, às 18h, no foyer do TMJB, com a presença de Nuno Carinhas e Manuela Azevedo.
Fã é um musical para toda a família, inspirado no romance O fantasma da ópera, de Gaston Leroux, tantas vezes adaptado para teatro e cinema. Em torno de uma cantora prestes a estrear-se em palco giram a figura de um fã-fantasminha, esquecido nas catacumbas do teatro e perdidamente apaixonado pela jovem, e uma estrela de rock decidida a protegê-la. As canções dos Clã, interpretadas ao vivo pela banda, dão cor e ritmo a esta grande produção infanto-juvenil do TNSJ – que é também o segundo espectáculo em que os Clã participam depois de Disco voador, levado à cena em 2011 e dedicado aos mais novos, que resultou no lançamento de um álbum com o mesmo nome.
Regina Guimarães (n. 1957) é escritora e poeta. Tem trabalhado nas áreas do Teatro, da Tradução, da Música, do Vídeo e da Educação pela Arte. Foi professora na Faculdade de Letras da Universidade do Porto e na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE).
NunoCarinhas (n. 1954), pintor, cenógrafo, figurinista e encenador, estudou Pintura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa. Trabalhou com o Teatro Nacional São João (TNSJ) e com estruturas como Cão Solteiro, ASSéDIO, Ensemble, Escola de Mulheres e Novo Grupo / Teatro Aberto. É desde 2009 director artístico do TNSJ.
FICHA ARTÍSTICA
texto ReginaGuimarães música Clã composição e direcção musical Hélder Gonçalves encenação, cenografia e figurinos NunoCarinhas desenho de luz Wilma Moutinho desenho de som Nelson Carvalho movimento Victor Hugo Pontes interpretação Fernando Gonçalves,Hélder Gonçalves, Manuela Azevedo Sara,Miguel Ferreira, Pedro Biscaia, Pedro Rito, João MonteiroLuca, o Fantasminha,Maria QuintelasSabina, Pedro FriasCalu
TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE | SALA PRINCIPAL | M/6
O Foyer Panorâmico do Salão Preto e Prata do Casino Estoril acolhe, nos próximos dias 18 e 19 de Fevereiro, às 18 horas, as “Schubertíadas 2017”. Trata-se de um ciclo de dois concertos concebidos pelo Moscow Piano Quartet, no âmbito da celebração dos 220 anos do nascimento de Franz Schubert. O grupo de artistas convidados inclui dois dos mais destacados intérpretes da actualidade: o violoncelista russo Ivan Monighetti e o violinista francês Nicolas Dautricourt.
Nas vésperas da celebração dos 220 anos do nascimento de Franz Schubert, o Moscow Piano Quartet concebeu este curto ciclo de dois concertos preenchido com algumas das suas melhores obras de música de câmara, tendo incluído entre o grupo de artistas convidados dois dos intérpretes mais relevantes do panorama mundial: o violoncelista russo Ivan Monighetti e o violinista francês Nicolas Dautricourt.
Franz Schubert (Viena 1797 - 1828) ocupa um lugar especial no coração de músicos e melómanos. Hipersensível, tímido, capaz de jorrar música com a mesma facilidade que Mozart, teve tal como este uns escassos 31 anos de vida, durante os quais seria impossível escrever maior quantidade de obras sublimes.
Recorde-se que, as “schubertíadas” eram saraus de música de câmara privados, realizados em Viena por Schubert e seus amigos, entre 1815 e 1824. Eram eventos informais, geralmente pouco publicitados, organizados em salões privados, permitindo o encontro de amantes de arte para apreciar música de câmara, por vezes acompanhada de leitura de poesia, dança e provas de vinho, num ambiente informal e descontraído.
Programa no Foyer Panorâmico do Salão Preto e Prata
- Sábado, 18 de Fevereiro de 2017
FRANZ SCHUBERT
Fantasia em dó maior para violino e piano (D. 934)
Sonata em lá menor para arpeggione e piano (D. 821)
Allegro moderato / II. Adagio / III. Allegretto
Ivan Monighetti, violoncelo
Alexei Eremine, piano
(intervalo)
FRANZ SCHUBERT
Quinteto em dó maior para dois violinos, violeta e dois violoncelos (D. 956)
Allegro ma non troppo / II. Adagio / III. Scherzo (Presto - Andante sostenuto - Presto) / IV. Allegretto
Nicolas Dautricourt, 1.º violino, Maria Castro-Balbi, 2.º violino, Alexandre Delgado, violeta, Ivan Monighetti, 1.º violoncelo
Domingo, 19 de Fevereiro de 2017
FRANZ SCHUBERT
Trio com Piano n.º 2 em mi bemol maior (D. 929)
Allegro / II. Andante com motto / III. Scherzando (Allegro moderato) / IV. Allegro moderato
Elementos do MOSCOW PIANO QUARTET
Alexei Eremine, piano, Maria Castro-Balbi, violino, Guenrikh Elessine, violoncelo
(intervalo)
FRANZ SCHUBERT
Octeto em fá maior (D. 803)
Adagio – Allegro – Più allegro / II. Adagio / III. Allegro vivace – Trio – Allegro vivace / IV. Andante – variations. Un poco più mosso – Più lento / V. Menuetto. Allegretto – Trio – Menuetto – Coda / VI. Andante molto – Allegro – Andante molto – Allegro molto
Nicolas Dautricourt, 1.º violino, Maria Castro-Balbi, 2.º violino, Alexandre Delgado, violeta, Guenrikh Elessine, violoncelo, Manuel Rêgo, contrabaixo, Esther Georgie, clarinete, Kenneth Best, trompa, David Harrison, fagote
O Foyer Panorâmico do Salão Preto e Prata do Casino Estoril acolhe, nos próximos dias 18 e 19 de Fevereiro, às 18 horas, as “Schubertíadas 2017”.
Dia 5 de fevereiro, 17h00, note! Charneca da Caparica
No próximo dia 5 de fevereiro, às 17h00 horas, a loja note! Charneca da Caparica vai receber o escritor Pedro Chagas Freitas para uma sessão de autógrafos, dando oportunidade a todos os fãs de obter uma dedicatória do autor que se tornou um fenómeno no cenário literário português.
Autor do best-seller “Prometo Falhar”, que vendeu mais de 100 mil exemplares, Pedro Chagas Freitas já recebeu diversos prémios literários. Entre as suas obras mais conhecidas estão: “Eu Sou Deus” (2012); “Ou é Tudo ou Não Vale Nada” (2012); “Sexus Veritas” (2013) e “Prometo Falhar” (2014).
Concerto da Metropolitana e oficinas para os mais novos
Fim-de-semana em família no Museu do Oriente
As bandas sonoras dos filmes interpretadas pelos jovens músicos das escolas da Metropolitana, uma oficina para bebés e Vasco da Gama como convidado VIP de uma viagem até à Índia, são as sugestões do Museu do Oriente para o fim-de-semana de 4 e 5 de Fevereiro.
O Rei Leão, Música no Coração, Shrek, A Guerra das Estrelas e O Senhor dos Anéis são algumas das bandas sonoras que os Pianistas da Metropolitana, as Mini Percussões da Metropolitana, os Piccolos da Metropolitana, a Piccola Orquestra da Metropolitana e a Orquestra Juvenil Metropolitana interpretam num concerto para toda a família, no domingo, 5 de Fevereiro, às 17.00, com entrada livre.
Este é o culminar de um divertido fim-de-semana em que pais e filhos têm ainda a oportunidade de participar na oficina dramatizada “Quem sou eu?” (4 de Fevereiro, às 10.00 ou às 11.00; repete no dia 18) que, dirigida a bebés, procura despertar a imaginação, a criatividade e o interesse pela expressão musical.
Para crianças a partir dos 5 anos, a proposta é uma viagem à Índia na companhia de uma figura muito especial: Vasco da Gama, nome de torre, de ponte e até de aquário, mas também de um homem cujo nome, para sempre, se pronunciará. Na oficina “Vasco da Gama: do Alentejo à Índia” (5 de Fevereiro, 11.00; repete no dia 19), são exploradas as peças do museu para dar a conhecer os feitos do navegador português que, por mar, pôs Oriente e Ocidente a dialogar.
Fim-de-semana 4 e 5 de Fevereiro no Museu do Oriente
Oficina “Quem sou eu?”
Primeiros Passos
4 ou 18 de Fevereiro
Horário: 10.00-10.30 ou 11.00-11.30
Público-alvo: bebés de 1 a 2 anos, acompanhados por um adulto
Participantes: mín. 10, máx. 20
Preço: € 4/participante (adulto ou criança)
Oficina “Vasco da Gama: do Alentejo à Índia”
Domingos em Família
5 ou 19 de Fevereiro
Domingos: 11.00-12.30
Público-alvo: famílias [crianças a partir dos 5 anos]
Participantes: mín. 10, máx. 24
Preço: € 4/participante (adulto ou criança)
Bandas Sonoras de Filmes - Metropolitana
5 de Fevereiro, domingo
17.00
Entrada gratuita mediante levantamento de bilhete no próprio dia
Spin offda série que imortalizou a personagem de Jack Bauer
ESTREIA de ’24: LEGACY’, segunda-feira, dia 06 de fevereiro, às 22h15, na FOX
A publicação americana The Hollywood Reporter chamou-lhe a série com melhor timing tendo em conta a situação política que se vive nos Estados Unidos, depois dos seus produtores Howard Gordon, Brian Grazer, Manny Coto e Evan Katz afirmarem que o spin off de uma das mais bem-sucedidas séries de sempre vai versar sobre o que significa ser americano.
No dia 06 de fevereiro, o relógio volta a dar horas com ’24: Legacy’, na FOX. Esta nova aventura de 24 horas mostra uma corrida contrarrelógio cheia de adrenalina para travar um ataque terrorista devastador em solo americano – e sempre no formato em tempo real a que a série original nos habituou.
Há seis meses, no Iémen, um esquadrão de elite de Rangers americanos, liderados pelo sargento Eric Carter (Corey Hawkins), matou o líder terrorista Ibrahim Bin-Khalid. No rescaldo deste ataque, os seguidores de Bin-Khalid declaram guerra contra Carter, o seu esquadrão e as suas famílias, forçando-os a ficar sob proteção do Estado. Mas, depois de tentarem assassinar Carter, este percebe que a sua equipa está exposta a um perigo iminente.
Para prevenir mais ataques, Carter recruta Rebecca Ingram (Miranda Otto), que ajudou na caça ao homem que matou Bin-Khalid. Rebecca é uma brilhante e ambiciosa agente especial que deixou o seu cargo como Diretora Nacional do CTU para apoiar o seu marido, o Senador John Donovan (Jimmy Smits) na sua campanha para se tornar o próximo Presidente dos Estados Unidos. Décadas de noites sem dormir e aniversários perdidos levaram-na ao topo. Com a Casa Branca no seu horizonte, será que ela vai conseguir agarrar verdadeiramente o seu papel como Primeira-Dama?
Juntos, nesta corrida cheia de ritmo e ação, Carter e Ingram descobrem uma rede terrorista sofisticada que os obrigará a colocar a questão: “Em quem podemos confiar?”. À medida que combatem os seguidores de Bin-Khalid, eles são forçados a confrontar as suas próprias identidades, famílias e o passado.
Maria Belo nasceu em 1938. Formou-se em Psicologia em Lovaina. Portugal esteve desde cedo no centro da sua ação política. Entre outras funções, foi deputada ao Parlamento Europeu pelo PS e fundou a 1.ª Loja Portuguesa de Maçonaria Feminina. A investigação académica a que dedicou largos anos e deu origem a um doutoramento sobre "Cultura Portuguesa e Psicanálise" oferece-nos um retrato verdadeiramente identitário da sociedade e cultura portuguesas, que justamente nos convoca para uma reflexão do Portugal que somos. Entrada Livre
As novas aventuras de “K.C. Agente Secreta” estreiam dia 6 de fevereiro, às 18h50, no Disney Channel.
Nos novos episódios, um jornal escolar tenta entrevistar K.C. por ela ser a estudante mais inteligente da sua escola. K.C. disfarça-se da sua mãe para poder falar sobre si própria e ao mesmo tempo esconder a sua identidade como espia.
A “Organização” descobre que há um traidor no seu núcleo, depois de uma missão ter sido exposta. K.C. terá de investigar quem anda a revelar os planos que devem ser mantidos secretos.
A série “K.C. Agente Secreta” conta-nos as aventuras de K.C. Cooper, uma espia internacional para uma agência secreta do governo. Acompanhe as missões sigilosas para salvar o mundo, de segunda a quinta – feira, às 18h50, no Disney Channel.
Quem disse que 28 dias não eram suficientes para combater seres demoníacos, evitar o fim do mundo e aprender truques de magia? Agarrem-se à cadeira e partam à aventura com The Magicians e a família Copeland, da série Aftermath. Pelo caminho, mergulhem no enredo de dois Syfy Originals – Mind Blown e Day of Reckoning. Só no Syfy.
“Aproveite fevereiro quem folgou em janeiro”, já diz a sabedoria popular, que tem quase sempre razão. Pode até ser o mês mais curto do ano, mas fevereiro não brinca em serviço e traz na manga uma série de estreias exclusivas no Syfy. De regresso está o popular grupo de mágicos da Universidade de Brakebills em The Magicians, que promete mostrar o seu primeiro truque de ilusionismo já no próximo dia 1, às 22h10. Sim, uma semana depois da sua aparição apoteótica nos EUA. Teletransportem-se para Nova Iorque, partam à aventura com Quentin Coldwater e os seus companheiros de odisseias... mas estejam preparados para enfrentar os mais aterradores seres. A ameaça de destruição paira no ar e aquilo que julgávamos serem apenas histórias de terror para crianças, torna-se no nosso pior pesadelo.
“Neve em fevereiro, presságio de mau celeiro”. Neste mês há uma nuvem negra de maus augúrios a pairar no ar. A família Copeland que o diga... Os novos episódios da série Aftermath continuam a acompanhar a saga de um casal e dos seus três filhos adolescentes contra as criaturas demoníacas. Para evitarem um desfecho apocalíptico para o mundo, eles reúnem o seu arsenal de armas e preparam-se para o pior – e deixam, claro, um lugar reservado para os fãs do Syfy na lista de recrutamento. Encontros marcados terças às 22h10.
“Fevereiro quente traz o diabo no ventre”. Ups, na muche novamente... sapiência ancestral? Ao que parece criaturas malignas do submundo que atormentavam a Terra há décadas com o objetivo de exterminarem a humanidade... regressam em força. No Dia do Último Julgamento, data instaurada pelos sobreviventes do holocausto, os guerreiros de luz reúnem-se para combaterem as poderosas forças da escuridão. Eis Day of Reckoning, um Syfy Original com estreia agendada para o dia 24 de fevereiro, às 21h25.
Já em Los Angeles, a Terra treme, o pânico instala-se e os edifícios desmoronam-se... Mas quando forças especiais entram em ação para analisarem os estragos, parece que nada aconteceu; à exceção da disseminação de cadáveres pelas ruas da cidade. No mínimo estranho, não? Mind Blown é o nome de código de um projeto do Departamento de Defesa dos Estados Unidos que tem tudo para instalar uma guerra psico-eletrónica no país. Mind Blown é um Syfy Original a não perder... Estreia a 10 de fevereiro, às 21h25. Quando o apocalipse tem início, o segredo mais obscuro desta experiência norte-americana começa a desvendar-se.
Poder e magia? #SóNoSyfy
ESTREIAS
The Magicians (The Magicians), segunda temporada – EUA, 2016
A segunda temporada da série dedicada à comunidade mágica norte-americana mais famosa traz consigo novas aventuras, adversidades e truques na manga. Juntem-se ao grupo de alunos da Universidade de Brakebills e deixem-se envolver pelo mistério que envolve Fillory.
A família Copeland reúne forças para combater o mal e evitar a destruição do mundo. O casal e os seus três filhos adolescentes enfrentam forças sobrenaturais com o ímpeto de um vulcão. Será que todos os seus esforços serão em vão ou conseguirão, de facto, devolver paz e tranquilidade à humanidade?
Los Angeles. A Terra treme, o pânico invade a cidade e os edifícios começam a ruir. Quando as forças especiais entram em cena, para avaliarem os estragos causados, tudo parece estar intacto. Há uma experiência obscura a decorrer que não augura nada de bom.
As criaturas sinistras do submundo tomam a Terra de assalto, com o intuito de exterminar a raça humana. No Dia do Último Julgamento de Deus, os guerreiros de luz reúnem-se para combaterem os temíveis seres da escuridão.
Estas séries e filmes podem ser vistos nos seguintes operadores de televisão por cabo:
Meo: Syfy HD: Posição 86 // Syfy: Posição 87
NOS: Syfy HD: Posição 90
Vodafone TV: Syfy HD: Posição 101 // Syfy: Posição 100
Toda a informação sobre esta série está disponível na página web do Syfy, em www.syfy.pt, e também nas páginas de Facebook (https://www.facebook.com/SyfyPT) e Twitter (@Syfypt) do canal.
Exposições de José Almeida Pereira, Edgar Martins e Rui Moreira, e uma nova montagem da coleção permanente do CIAJG poderão ser visitadas, em Guimarães, a partir de 28 de janeiro
A partir deste sábado, 28 de janeiro, quatro novas exposições vão habitar o Palácio Vila Flor e o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG). O programa de inauguração das exposições tem início às 17h00, no Palácio Vila Flor, com a abertura de “Bufos”, de José Almeida Pereira, com a participação de Cristina Mateus e Max Fernandes. Às 18h30, as atenções viram-se para o arranque do novo ciclo expositivo do CIAJG que será assinalado pelas exposições “Os Pirómanos”, de Rui Moreira, “Destinerrância - O lugar do morto é o lugar da fotografia”, de Edgar Martins, e “Cosmic, Sonic, Animistic”, a nova montagem da coleção permanente do CIAJG.
“Bufos”, de José Almeida Pereira, com a participação de Cristina Mateus e Max Fernandes, irá ocupar as salas de exposição do Palácio Vila Flor entre 28 de janeiro e 03 de junho. Contra a fugacidade do tempo, “Bufos” é uma exposição que incita a imaginação do observador e convida-o a demorar-se no espaço sensível da sua subjetividade para escapar à luz estroboscópica das imagens. As temáticas abordadas nas obras em exposição fazem um retorno aos valores humanos inscritos na pintura, distanciando-se do presente e assumindo esse recuo.
As pinturas de José Almeida Pereira apresentam-se em camadas de tempo, no contraste entre o preto e o branco, o negativo e o positivo, como se se tratasse de uma imagem fotográfica. Cada obra dá a ideia de sobreposição, de sedimentação, de trajeto, de um tempo expresso num espaço. O que se coloca diante do espetador são simples espetros, pequenos vestígios, rastos de um conjunto de imagens que teimam em permanecer pra sempre na memória. Num tempo onde a imagem é comunicação, a sua fixação na retina não é todavia suficiente para formar conhecimento. Desse modo, a obra-prima citada em cada pintura demora-se porque se fecha no olhar como um segredo.
Após a inauguração da exposição de José Almeida Pereira no Palácio Vila Flor, todos os caminhos vão dar ao Centro Internacional das Artes José de Guimarães que, no dia 28 de janeiro, também inaugurará um novo ciclo expositivo composto por duas novas exposições temporárias e ainda uma nova montagem da coleção permanente.
Rui Moreira traz ao CIAJG “Os Pirómanos”, exposição concebida em parceria com a EGEAC, em que o artista apresenta a mais abrangente exposição que alguma vez realizou em Portugal. Nascido em 1971, Rui Moreira tem vindo a desenvolver um percurso ímpar, extraordinariamente singular e raro no panorama nacional e internacional da arte contemporânea. O seu trabalho desenvolve-se quase exclusivamente na área do desenho e constitui-se como um terreno de reflexão política e poética sobre a condição humana. Aqui poderá ver-se um amplo conjunto de desenhos de grande escala – cuja execução, meticulosa e densa, se estende por vários meses, como que incorporando o tempo do quotidiano bem como o tempo da história. O cinema, a poesia, a citação de outros artistas, alguns anónimos, de outros tempos, são referências constantes num trabalho que faz conviver de forma sublime a figura geométrica, a proliferação de formas-simbólicas e a figura humana, afinal o centro de todo o pensamento do artista.
Para além da exposição de Rui Moreira, o CIAJG inaugurará ainda a exposição “Destinerrância – o lugar do morto é o lugar da fotografia”, de Edgar Martins. Poucos fotógrafos têm, como Edgar Martins, desenvolvido uma reflexão tão poderosa sobre os regimes de visualidade contemporâneos, o uso da fotografia em contexto institucional e a relação da fotografia com a nossa vida e a nossa morte. A exposição que apresenta no CIAJG resulta de um projeto que foi longamente preparado e que teve duas primeiras e consideravelmente mais pequenas apresentações em Lisboa, no MAAT e na Cristina Guerra Contemporary Art. Trata-se de uma investigação empreendida nos arquivos do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, a instituição que tem jurisdição legal sobre o corpo depois da morte. A reflexão visual que levou a cabo resulta numa exposição poderosa e, por vezes, chocante, do poder da imagem fotográfica e gráfica para reter a memória de um corpo que transpôs ou está prestes a transpor a fronteira que separa a vida da morte, a respiração da petrificação. Nesse sentido, convocando imagens de arquivo – entre fotografias, desenhos e carts, por exemplo, e imagens do autor, a exposição constitui-se como um momento privilegiado para pensarmos o papel da fotografia no mapeamento da morte. As exposições de Rui Moreira e Edgar Martins poderão ser visitadas até 04 de junho.
Este ano, também a coleção permanente do CIAJG contará com novas intervenções – “Birds”, de Christine Henry, “Sem escala”, de António Bolota, e “Stefano Serafin, Arte em Estado de Guerra” – assumindo o título “Cosmic, Sonic, Animistic”. 2017 será um ano de muita movimentação no espaço da coleção permanente do CIAJG com uma constante alternância entre artistas mais novos e mais experientes e com uma grande variedade de propostas, incluindo a apresentação de obras inéditas de José de Guimarães, patrono do Centro. O corpo será abordado sob diferentes pontos de vista – o corpo e a morte, o corpo e a guerra, o corpo e a história, a representação do corpo. Vivem-se tempos de incerteza, tudo parece mudar velozmente e com direção aleatória. Neste ciclo, falar-se-á sobre mudança e permanência, mostrando a grande e a pequena escala, o universal e o íntimo. Numa época de dúvida, a memória ganha uma importância fundamental. Assim, são vários os artistas que trabalham com arquivos, que procuram sondar o passado e trazê-lo ao presente para preparar, talvez, a construção do futuro.
O Palácio Vila Flor encontra-se aberto de terça a sábado, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00. O Centro Internacional das Artes José de Guimarães pode ser visitado de terça a domingo, no mesmo horário. Aos domingos de manhã, a entrada no CIAJG é gratuita.
Criado há quatro anos, o mercado constitui um enorme sucesso, mobilizando milhares de pessoas. A oferta de produtos, novos e antigos, é muito variada, e em cada edição assume evidência a presença de frutos e legumes da estação. Nos dias do mercado, os espetáculos e produção CCB beneficiam de 30% de desconto. Entrada Livre