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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

DESFILE DE CARNAVAL DAS ESCOLAS 2017 Avenida repleta de cor

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Cerca de 3.500 alunos e restante comunidade educativa, de escolas públicas, privadas e instituições particulares de solidariedade social do Concelho desfilaram hoje, 24 de fevereiro, pela Avenida Escola de Fuzileiros Navais enchendo-a de muita cor e alegria.

 

“Chuveiros”, “torneiras”, “cubos de gelos”, “nuvens” ou “gotinhas de água” constituíram a maioria das fantasias inspiradas na temática desde ano – “80 anos de Abastecimento Público de Água, no Barreiro”. É esta a designação de um projeto integrado, que envolve a participação de vários serviços da CMB e todos os agrupamentos das escolas.

Na opinião da Vice-Presidente da Câmara Municipal do Barreiro, Sofia Martins, “não é apenas nas aulas que conseguimos transmitir mensagens importantes. Brincar com os temas permite-nos conseguir que as crianças tenham a consciência da importância da água”.

Sofia Martins fez um balanço ‘bem positivo’ deste desfile. “O tema foi bem agarrado pela maioria das escolas e isso viu-se nos trabalhos apresentados. Superámos muito as expetativas iniciais. A comunidade educativa envolveu-se de forma empenhada. Tem sido, por isso, um trabalho muito gratificante pela forma como foi abraçado por todos e o nosso desfile de Carnaval revelou-nos isso”. 

 

‘Grande Festa’ a 7 de abril

Até novembro, decorrem as comemorações dos “80 anos de Abastecimento Público de Água no Barreiro”. No dia 7 de abril, está prevista uma ‘grande festa’ com uma animação, realizada pelas crianças dos Jardins de Infância do Concelho, ligada à proteção da água. “Desafiámos as nossas crianças a serem as guardiãs deste nosso aquífero, que é delas, e que, se não o protegermos, no futuro, teremos mais dificuldades”, explicou a Vice-Presidente.

No Mês do Teatro, em março, a Companhia de Teatro do Barreiro - Arteviva – vai iniciar uma peça “Água vai! Água vem!”, sobre o ciclo urbano da água. Os jardins de Infância irão acolher o espetáculo Teatro Sombras “Gota D’Água”. Todas as peças de teatro infantil são dedicadas ao tema da água, bem como os livros selecionados na Biblioteca Municipal do Barreiro.

 

 

Refira-se que o Desfile foi organizado pela CMB, Freguesias do Concelho e comunidade Educativa.

 

Estabelecimentos de ensino participantes:

EB Lavradio nº 1

EB Lavradio nº 2

EB Padre Abílio Mendes

EB Nº 5

EB Nº 6

EB Nº 8 + JI Nº 1

JI Nº 3

JI Bairro das Palmeiras

EB D. Luis Mendonça Furtado + EB Nº 3

EB Nº 4

EB Nº 7

EB Nº 9

EB Telha Nova 1

JI Bairro 25 Abril

EB Penalva

Colégio Minerva

Externato D. Pedro V

Catica

Voz Operário

CAI

Carinho

Reguilas

Canto Alegre

Instituto dos Ferroviários.

 

+ fotos em www.facebook.com/municipio.barreiro

 

CMB

Ensemble Scaramuccia | Sonatas inéditas de Vivaldi no MUSEU NACIONAL DA MÚSICA

 
 
 
A Associação de Amigos do Museu Nacional da Música apresenta:
 
Ensemble Scaramuccia | Vivaldi Inédito
 
Sábado, 25 de Fevereiro | 18h
 
 
Apresentação do CD Antonio Lucio Vivaldi - Nuove Sonate
 
Não é exagerado afirmar que Vivaldi é um dos compositores mais famosos de todos os tempos, e mesmo assim ainda se está a descobrir o seu legado. O presente programa de Scaramuccia apresenta os últimos e mais recentes descobrimentos vivaldianos no âmbito da música de câmara, incluindo também duas descobertas inéditas do compositor veneziano, interpretadas pela primeira vez este ano. Ainda que a totalidade do programa raramente seja interpretada dada a novidade das peças, podemos dizer sem receio que estas novas descobertas nunca foram escutadas em Portugal.
Este projeto foi gravado em CD pela editora discográfica Ayros em Novembro de 2015 e os descobrimentos tiveram cobertura da imprensa a nível mundial aquando o lançamento do disco em 2016.
 
Scaramuccia
 
Javier Lupiáñez, violino barroco e direção
Inés Salinas, violoncelo barroco
Patrícia Vintém, cravo

 
PROGRAMA
 
Sonata para violino e continuo em Ré Maior – Anónimo italiano (Dresden) 
Adagio – Allegro – Largo – Allegro
 
Trio Sonata para violino, violoncelo e continuo RV 820 – Novo Descobrimento (Sardelli/Lupiáñez, 2014) [Allegro] – Adagio – [Violino] Solo – Violoncelo solo – Allegro
 
Sonata para violino e continuo em Ré Maior RV 810 – Descobrimento recente (Delius, 2007) 
Andante – Allegro – Largo – Allegro
 
Sonata para violino e continuo em Lá Maior Novo Descobrimento (Lupiáñez, 2015) 
Adagio – Allegro – Largo – Allegro
 
Sonata para violino e continuo em Ré Maior RV 816 – Descobrimento recente (Talbot, 2011) 
Allegro – Allegro – Largo – Allegro
 
 

 
Notas do Programa
 
Duas novas Sonatas de Vivaldi

O ano de 2015 trouxe-nos o descobrimento de duas peças vivaldianas: a Trio Sonata para violino e Violoncelo em Sol Maior, identificada como um trabalho genuinamente vivaldiano pelo estudioso italiano Federico Maria Sardelli e pelo nosso violinista e investigador Javier Lupiáñez em 2014 (catalogada recentemente como RV 820) e a Sonata para violino e continuo em Lá Maior, descoberta por Javier Lupiáñez, e incluída no catalogo vivaldiano (RV) no final de 2015.
Ambas as peças fazem parte da coleção de Pisendel em Dresden. Por certo, Dresden é uma das maiores bibliotecas com obras de Vivaldi na Europa, e isso se deve ao facto que durante a primeira metade do século XVIII, o concertino da orquestra da corte de Dresden, Georg Pisendel, reuniu uma incrível quantidade de música de câmara, sobretudo de autores Italianos e de Vivaldi.
Pisendel tinha um grande interesse e apreço pela música de Vivaldi uma vez que este para além de seu professor, foi também um grande amigo.
Desde o ponto de vista musicológico uma das melhores razões para atribuir estas peças a Vivaldi é sem dúvida a grande quantidade de concordâncias temáticas com outras das suas obras. Um dos exemplos mais significativos, encontra-se no primeiro movimento da Sonata em Lá Maior para violino e continuo, o qual é na realidade uma reutilização do segundo movimento do concerto para violino em Ré Maior RV 205. Para além disso, é possível identificar mais de cinquenta referências a outras obras do compositor veneziano, assim como recursos formais que são descritos como unicamente vivaldianos. Este novo descobrimento foi incluído no catálogo oficial das obras de Vivaldi em 2015.
A Trio Sonata em Sol Maior foi identificada como uma obra prematura de Vivaldi, em trabalhos independentes dos investigador italiano Federico Maria Sardelli e Javier Lupiáñez. A peça foi também recentemente incluída no catálogo vivaldiano como RV802 e é a primeira obra composta conhecida de Vivaldi.
Esta trio sonata apresenta-nos um Vivaldi bastante diferente ao que estamos acostumados, mostra-nos o jovem Vivaldi: por um lado, profundamente influenciado pelo seus maestros e a corrente de composição do seculo XVII ( é fácil reconhecer o gosto de Corelli, Bonporti ou Torelli), e por outro, o génio e originalidade do Vivaldi que conheceremos mais tarde.
O descobrimento e a atribuição desta sonata a Vivaldi, é crucial para entender as raízes do estilo de Vivaldi, assim como para melhor compreender as mudanças estilísticas e de gosto musical que se sentiram no principio do século XVIII.
Os mais recentes descobrimentos Vivaldianos 

Junto com os novos descobrimentos, o programa inclui também as últimas sonatas descobertas de Don Antonio Vivaldi.
A Sonata RV 810 também se encontra em Dresden e foi considerada anónima até 2007. A autoria vivaldiana foi-lhe concebida graças aos laços que tem com a sonata para flauta RV806, descoberta não muito antes em Berlim e também atribuída a Vivaldi pela grande concordância temática a outras peças originais vivaldianas. A Sonata RV810 foi composta em redor de 1710 e a cópia que chegou até nós está escrita por Pisendel. É provável que Pisendel tenha copiado a sonata do original na sua viagem a Itália em 1717, onde se encontrou com Vivaldi.
A única cópia conhecida da Sonata RV 816 encontra-se num manuscrito inglês de música para órgão conservado pela Fundação Geral Coke Handel de Londres. A sonata foi identificada como uma obra genuinamente vivaldiana em 2011 pelo professor Michael Talbot, musicólogo eminente e especialista em Vivaldi. Composta em redor de 1710, esta sonata desenvolve um estilo brilhante e fluido que denota algumas peculiaridades ao nível da composição, como é o exemplo do primeiro movimento o qual é escrito em forma de cadência sobre uma nota pedal, caso único na literatura de sonatas a solo de Vivaldi.
A Sonata Anónima em Ré Maior faz também parte da coleção de Pisendel em Dresden. Como o RV810, a sonata foi copiada por Pisendel durante a sua estadia em Itália em 1717. Durante essa mesma viagem, Pisendel copiou e compilou uma grande quantidade de música de maestros italianos: Montanari, Albinoni mas sobretudo obras de Vivaldi. Muitas dessas partituras carecem assinatura e a sua autoria permanece anónima ainda que a música revele um grande maestro desconhecido por detrás da composição. Esta sonata anónima partilha muitas características dos últimos descobrimentos vivaldianos interpretados neste programa, para além do estilo e da qualidade da música, todas estas sonatas foram esquecidas e não foram interpretadas até há muito pouco tempo somente porque não conhecíamos o nome do seu autor.

A interpretação

A improvisação e a ornamentação eram uma prática comum no século XVIII. Igualmente como Charlie Parker, Miles Davis, Thelonious Monk e outros grandes improvisadores do mundo do Jazz, os grande maestros do barroco desenvolveram o seu estilo de improvisação de uma forma muito pessoal e característica. Estes interpretes-compositores, como Vivaldi ou Pisendel, foram figuras únicas na sua época e não é de estranhar que ao aproximarmo-nos das suas improvisações descobrimos uma prática que pouco tem a ver com a prática comum da época ou com o que se descreve nos métodos de improvisação, destinados a um público mais geral. Graças ao estudo de certas fontes é possível fazer uma ideia de como estes maestros improvisavam e ornamentavam durante as suas interpretações.
O caso de Pisendel é bastante significativo, uma vez que nos deixou uma grande coleção de partituras com anotações para as suas próprias interpretações na corte de Dresden.
A variedade destas anotações é bastante ampla: desde pequenos pontos na partitura em modo de orientação para a improvisação, a adição de grandes passagens como pontes entre movimentos, ou, anotações que oferecem varias ideias e esquemas para uma mesma passagem. É bastante revelador descobrir a valentia e brio de Pisendel, quando propõe ornamentações rápidas e virtuosas até em passagens rápidas; acrescentando arpejos, cordas duplas ou grandes saltos nos movimentos lentas ( técnicas que serão mais habituais no resto da Europa umas décadas mais tarde).
Vivaldi também deixou algumas pistas sobra a sua forma de improvisar. Para além dos ornamentos escritos que deixou nos movimentos lentos dos seus concertos, encontrámos também uma fonte valorosíssima a esse respeito no Cuaderno de Anna Maria. Anna Maria dal Violino foi concertino na orquestra do Ospedale della Pieta e aluna de Antonio Vivaldi,e compilou num caderno, preservado no Conservatorio di Musica "Benedetto Marcello" (Veneza), vários concertos dedicados a ela e compostos por Vivaldi, onde entre eles se encontram várias cadências e versões ornamentadas de alguns dos movimentos.
O estilo de improvisação de Vivaldi é muito original e atrevido para os padrões da época. Um gosto especial pelo cromatismo, a introdução de antecipações harmónicas ( às vezes tocava na parte do violino a harmonia pertencente ao acorde seguinte o que produz grandes dissonâncias com o baixo e incrementa a tensão harmónica de uma forma incrível) ou a sua afinidade singular com os padrões musicais irregulares, confirmam uma parte da linguagem pessoal que somente podemos imaginar.
Mas improvisação é só uma parte da nossa investigação sobre a interpretação destas peças. Outro caso do estudo particular deste repertório é o uso da “Teorba Weiss”, o instrumento usado por Sylvius Leopold Weiss na realização do continuo em Dresden durante o período no qual Pisendel tocou estas sonatas.
Todas estas ferramentas permitem-nos conhecer melhor a linguagem na qual estas sonatas foram compostas e decifrar o discurso contido nestas partituras escritas há várias centenas de anos por Antonio Lucio Vivaldi, um discurso cheio de liberdade e paixão, um discurso como uma única razão de ser: emocionar quem o escuta.
Javier Lupiáñez

Scaramuccia
“Etwas Besseres kann einem Konzertpublikum nicht passieren”
” Nada melhor pode acontecer a um público”
Jens Wortmann, Kulturbüro Göttingen (Alemanha)
O ensemble Scaramuccia foi fundado em 2013 por iniciativa do violinista Javier Lupiáñez com a ambição de redescobrir o repertório barroco menos conhecido. O espírito de Scaramuccia deseja dar vida a todo esse repertório que se ouvia não só nos lugares mais requintados, mas também nas tavernas e ruas do período barroco. Na preparação de cada programa e concerto é feita uma pesquisa e estudo aprofundado afim de redescobrir aquelas relíquias musicais escondidas e perdidas entre a vasta literatura musical do barroco maioritariamente interpretada. 
Scaramuccia iniciou o seu trajeto no Fringe do Festival de Utrecht e no Fringe do Festival de Bruges em 2013 e desde então tem vindo a desenvolver uma intensa carreira nos Países Baixos, Bélgica, Reino Unido e Itália. Entre as várias apresentações em concerto de Scaramuccia é de salientar a participação no Festival de Artes de Maldon (Reino Unido), no Museu da Música “Vleeshuis” (BE), na temporada de concertos Kasteelconcerten (NL) Echi Lontani (IT), Internationaal Kamermusiek Festival Utrecht – Janine Jansen e Amigos, (NL) e também gravou para a emissora de rádio holandesa, Concertzender. O interesse em descobrir novo repertório barroco proporcionou a Scaramuccia a oportunidade de tocar em estreia mundial duas obras de Vivaldi numa emissão gravada ao vivo e transmitida em 2014 pela rádio holandesa Concertzender, no programa De Musyck Kamer.
Em Novembro de 2015 Scaramuccia gravou o seu primeiro CD com a discográfica Ayros, dedicando­o à nova música de Vivaldi e obras recentemente descobertas para violino e baixo continuo.
Em 2016 Scaramuccia foi premiado com o prémio do público que o elegeu como melhor ensemble do concurso internacional Göttinger Reihe Historischer Musik 2015/2016 (Alemanha).
Javier Lupiáñez, violino barroco e direção

“the firmly eloquent violin of Javier Lupiáñez” GRAMOPHONE, March 2012
​“Francisco Javier Lupiáñez possède un jeu diabolique, quelque part entre Paganini et Méphistophélès. Son archet déploie tous les motifs de la séduction : rubatos enjôleurs, glissandos imperceptibles, rythmes ensorceleurs… Ces audaces esthétiques s’appuient sur une technique impeccable” Pierre-Carl Langlais, Qbuz
“le violon virtuose et goûteux de Francisco Javier Lupiañez”, ODB-Opéra

Francisco Javier Lupiáñez Ruiz inicia os seus estudos musicais na sua cidade natal, Melilla (Espanha). Depois de muito estudar consegue uma grande coleção de diplomas e graduações: violino moderno; Mestrado em Musicologia; graduação como professor de educação musical. Terminou o seu Mestrado com “distinção” em violino barroco, com Enrico Gatti no Conservatório Real de Haia, por ter descoberto novas obras de Vivaldi.
Apresenta-se regularmente como solista e líder de diferentes grupos e orquestras tais como: Orquestra Barroca de Salamanca, Academia Barroca Europeia de Ambronay, Academia Montis Regalis, entre outras. Orgulha­se de ter partilhado o palco com artistas como Frans Brüggen, Sigiswald Kuijken, Amandine Beyer, Olivia Centurioni, Enrico Onofri, Enrico Gatti, Peter Van Heyghen, Inés Salinas e tantas outras pessoas maravilhosas. É membro fundador do ensemble Les Esprits Animaux, sendo a sua programação e conceito de concerto apreciada por críticos e público. Javier desenvolve uma intensa carreira com Música de Câmara com diferentes grupos por todo o Mundo. Toca regularmente em Espanha, Portugal, França, Itália, Alemanha, Japão, Estados Unidos, Reino Unido e Países Baixos e gravou para Harmonia Mundi, Ayros, France Musique, Musiq3, Concertzender e Radio Klara. Javier toca num instrumento construído por Verbeek em 1682, pertencente e cedido pela Fundação Holandesa de Instrumentos Musicais. 

Inés Salinas, Violoncelo barroco

Nascida em 1985 em Zaragoza (Espanha), Inés é especializada na interpretação histórica do violoncelo e da viola da gamba.
Atualmente a residir em Haia, Países Baixos, é fundadora dos grupos Scaramuccia, Duo Graziani e La Máquina del Tiempo. Possui a licenciatura e mestrado concluídos no Conservatório Real de Haia, onde estudou sob a orientação de Jaap ter Linden e Lucia Swarts (violoncelo histórico) e Mieneke van der Velden (viola da gamba). Também recebeu orientação de Gaetano Nasillo, Hidemi Suzuki, Itziar Atutxa, Enrico Gatti e Olivia Centurioni, entre outros... Concluiu a Licenciatura em violoncelo clássico no Conservatório Superior de Música de Aragón em Zaragoza (Espanha) tendo estudado com Ángel Luis Quintana, Cuarteto Casals e Cuarteto Quiroga. Inés é uma apreciadora devota da música Italiana do meio do barroco em especial da música Napoletana, tendo dedicado a sua tese de mestrado ao repertório Napoletano para violoncelo do principio do século XVIII, um tópico que continua a explorar. Tocou com diversas orquestras como por exemplo: Britten­ Pears Baroque Orchestra (UK); Orquestra Barroca Conde Duque (ES); e I Giovani della Montis Regalis 2013 (IT) 

Patrícia Vintém, cravo

Cravista portuguesa, descobriu o gosto pela música aos 7 anos, iniciando os seus estudos no violino e mais tarde no cravo em Viana do Castelo na Fundação Átrio da Música. A paixão e ambição de aprofundar os seus conhecimentos no âmbito da Música Antiga fê-la iniciar um percurso musical que a levou a concluiu em 2009, na Escola Superior de Música de Lisboa, a Licenciatura em Cravo com a Professora Ana Mafalda Castro; em 2013, no Conservatório Real de Haia (Países Baixos), a Licenciatura e em 2015 o Mestrado em Música Antiga (Cravo) sob a orientação de Jacques Ogg e Fabio Bonizzoni.
Como fundadora do laureado ensemble Les Esprits Animaux e Duo Vintém & Lupiáñez e membro do ensemble Scaramuccia, tem vindo a desenvolver uma intensa carreira profissional em diversos festivais e salas de concerto por toda a Europa e Japão. Já conta com três CD’s na sua discografia enquanto músico dos ensembles referidos. Teve ainda oportunidade de gravar para rádios internacionais tais como: com France Musique (FR), Radio Klara,Musiq3 (B) e Concertzender Nederlands (NL).
 

 
 
 
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MUSEU NACIONAL DA MÚSICA
Estação do Metropolitano Alto dos Moinhos
Rua João de Freitas Branco
1500-359 LISBOA
T. (351) 21 771 09 90 / F. (351) 21 771 09 99
 
 
PRÓXIMOS EVENTOS NO MUSEU NACIONAL DA MÚSICA:
 
Exposição temporária "Cantores de Ópera" prolongada até 31 de Março:
 
 
 

"Disney Princess – Conquista os Teus Sonhos” chega hoje às lojas

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Princesas da Disney agora em disco: “Disney Princess – Conquista os Teus Sonhos”

Coletânea é editada hoje e inclui temas de “Pocahontas”, “Branca de Neve” ou “Cinderela”

Chega às lojas uma coletânea que reúne algumas das canções mais icónicas dos filmes de animação da Disney, focando-se nas princesas e guerreiras que fizeram história na animação. Em “Disney Princess – Conquista os Teus Sonhos” pode descobrir e relembrar músicas que ficaram emblemáticas nos filmes “Cinderela”, “Branca de Neve os Sete Anões”, “A Pequena Sereia”, “Mulan”, “Pocahontas”, “A Bela e o Monstro” e “Mulan”.

A fadista Cuca Roseta é uma das artistas que se podem encontrar no disco “Disney Princess – Conquista os Teus Sonhos”, dando voz ao tema “Sonhos Lindos”, versão do original “A Dream Is A Wish Your Heart Makes”, do filme “Cinderela”. Além da fadista, também a cantora Rita Guerra faz parte do alinhamento desta coletânea da Disney. A cantora não só interpreta o clássico “A Bela e o Monstro”, do filme homónimo, em dueto com Ricardo Afonso, como também dá voz à canção “O Meu Amor Virá”, do emblemático “Branca de Neve e os Sete Anões”. Deste mesmo filme, Henrique Feist interpreta o icónico tema final, “Enamorado/Vem Ser”. As canções que Susana Félix interpretou para o filme “Pocahontas” também podem ser ouvidas em “Disney Princess – Conquista os Teus Sonhos”, nomeadamente “Depois do Rio o Que é Que Vem?” e “Quantas Cores O Vento Tem”. 

Através desta coletânea e das princesas que marcaram os filmes da Disney, é possível também revisitar toda uma história muito influente no cinema de animação.

“Portugal Sou Eu” volta a apoiar o cinema português

 

O “Portugal Sou Eu” volta a apoiar o cinema português e o que de melhor se faz em Portugal nas artes cinematográficas, marcando presença, pelo terceiro ano, na cerimónia de entrega dos Prémios Sophia, que se realiza no dia 22 de março, no CCB, sob a responsabilidade da Academia Portuguesa de Cinema.

A produção cinematográfica nacional tem estado no seu melhor, fazendo com que esta parceria entre o “Portugal Sou Eu” e a Academia Portuguesa de Cinema – não só através dos Prémios Sophia mas também noutras atividades da Academia – contribua para o alargamento da divulgação do programa, dando a conhecer a qualidade e a inovação dos produtos e serviços com o Selo.

Sob o lema “Acreditar em Portugal começa comigo”, o “Portugal Sou Eu” criou um mural (www.portugalsoueu.pt) onde todos os portugueses podem “postar” uma fotografia e “dar a cara pelo nosso País”.

No âmbito desta iniciativa, durante a cerimónia dos Prémios Sophia, o “Portugal Sou Eu” vai desafiar as figuras públicas presentes a “dar a cara” pelo programa, com a colocação da sua imagem no mural, participando, assim, num movimento que é de todos e para todos os portugueses.

São já várias as figuras públicas de diversos quadrantes da sociedade portuguesa que aceitaram o convite do Ministério da Economia para serem Embaixadoras do projeto. Através dos seus testemunhos e da presença em eventos, os 18 Embaixadores do “Portugal Sou Eu” (Carlos Coelho, Carolina Piteira, Cláudia Vieira, Cristina Ferreira, Cuca Roseta, D.A.M.A, Fátima Lopes, Fernanda Freitas, Fernando Gomes, Henrique Sá Pessoa, Júlio Isidro, Júlio Magalhães, Justa Nobre, Luís Buchinho, Luís Onofre, Nelson Évora, Rosa Mota e Vítor Sobral) têm contribuído, através da participação em ações diversas, para sensibilizar e divulgar a iniciativa por todo o país.

Sobre o “Portugal Sou Eu”

O programa “Portugal Sou Eu” foi lançado em Dezembro de 2012 pelo Governo de Portugal  para melhorar a competitividade das empresas portuguesas, promover o equilíbrio da balança comercial, combater o desemprego e contribuir para o crescimento sustentado da economia.

No portal www.portugalsoueu.pt estão registadas mais de 1.500 empresas nacionais, cujos produtos ou serviços estão em processo de qualificação.

O Selo “Portugal Sou Eu” é atribuído aos produtos e serviços com base em critérios de incorporação nacional, marcas e patentes, emprego nacional e valor acrescentado para o país.

O programa valoriza, através do Selo, produtos, serviços e artesanato. Já a atribuição do Estatuto “Estabelecimento Aderente Portugal Sou Eu” destina-se  às empresas do comércio, restauração e afins que comercializam produtos “Portugal Sou Eu”. O “Selo” e o “Estatuto Estabelecimento Aderente” são uma mais-valia competitiva, uma vez que identificam a produção nacional, estimulam o reconhecimento e a valorização dos produtos e dos serviços de origem portuguesa e permitem aos consumidores fazerem uma escolha informada.

O “Portugal Sou Eu” tem financiamento do programa Compete 2020 e é gerido por um Órgão Operacional formado pela Associação Empresarial de Portugal (AEP), Associação Industrial Portuguesa-Câmara de Comércio e Indústria (AIP-CCI), Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) e pelo IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, IP, a quem compete coordenar este mesmo órgão.

 

 

E! traz Passadeira Vermelha mais aguardada de 2017

 

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Já está a pensar no que vestir na madrugada de 26 de fevereiro, para assistir à passadeira vermelha da 89º edição dos Óscares? Qual será a cor vencedora, o corte mais inspirado, o vestido mais arrasador e o smoking que fará furor nas objetivas dos fotógrafos? E o óscar vai para...

É oficial! Começou a contagem decrescente para a cerimónia dos Óscares 2017.

Já sente aquele friozinho na barriga, os calafrios no corpo e a pele de galinha? A ansiedade aumenta e faz com que o seu coração bata descompassadamente? Está curioso para saber quem levará o tão sonhado galardão, quem arrasará na passadeira vermelha e quem arrebatará toda a sua atenção com o discurso do ano?

 

A festa começa no E!, com o famoso E! Live from the Red Carpet, o exclusive da passadeira vermelha onde se discute tudo, desde o penteado, passando pelos sapatos, os acessórios e sem esquecer os vestidos e os smokings arrasadores!

 

Para complementar esta noite onde o mundo inteiro está de olhos nas celebridades que estão nomeados para os Óscares 2017, o E! preparou uma noite especial.

O E! em Portugal emite em direto a Red Carpet dos Óscares 2017 e, ao mesmo tempo, acontece em Lisboa um evento exclusivo para a blogosfera nacional que consiste num jantar seguido de comentário da Red Carpet dos Óscares ao vivo. Toso os pormenores através das páginas oficiais de Instagram e Facebook do E! em Portugal.

Toda a informação sobre estas séries está disponível na página de Facebook do canal.

O canal E! pode ser visto em:

Cabovisão: E!: Posição 96
MEO: E! HD: Canal 101 // E! Canal 102
NOS: E! Posição 56 // E! HD Posição 82
Vodafone: E! HD: Canal 142 // E! Canal 143

Urban Tales apresentam o single "The Start | 10 de Março nas plataformas digitais

 

The Start” é o novo single do projeto Urban Tales.

Após o regresso no ano passado, com o bem recebido “The Name of Love”, a banda volta ainda mais diferente, marcando decisivamente uma mudança no seu som.

 

“The Start” é rock/pop-Hip Hop, conta com a participação do rapper canadiano Loren Dayle e com a vocalista residente do projeto, Ana Sofia.

 

Apesar de diferente do som que caracterizou os Urban Tales, no novo single existe a mesma melancolia que os consagrou como uma das mais importantes bandas de rock de Portugal; a composição e produção esteve a cargo de Marcos César

AMC ESTREIA TABOO

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Uma série de Ridley Scott e Tom Hardy

O AMC estreia TABOO no domingo, dia 26 de fevereiro, às 22h10. Esta superprodução é protagonizada por Tom Hardy, ator nomeado para um Óscar e criada por Steven Knight, a partir da história original do próprio Hardy e do seu pai Chips Hardy, que também é produtor associado. Entre os produtores executivos da série encontra-se Ridley Scott, Tom Hardy e Steven Knight.

 

Convite: Baile de Engate Carnavalesco amanhã no Teatro Ibérico

Sábado é dia de Baile do Engate - Especial Carnaval Criador.
Venha participar nesta festa única, um baile e celebração do amor do e para o corpo, onde tudo é imaginável.

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IMPORTANTE: É PRECISO VIR MASCARADO! HÁ CONCURSO DE MÁSCARAS COM PRÉMIO MARAVILHA!
 
 
 
PROGRAMA
22h00
Procissão da Vagina e do Falo
Cerimónia/Ritual de Abertura do Baile, em homenagem ao rei e rainha do nosso Carnaval com percussões africanas.

22h30 às 02h00
The Incredible Padrada BoyzGang SoundSystem 
+ Danças Colectivas com Mdance e Sara Ribeiro


23h00
China Doll
Com Louise L'amour
(Burlesco)

23h30
Araponga
A banda mais Brasileira de Portugal!
(Música)

00h00
A Palo Seco
Com Luiz Sangiorgio e Marcela (Flamenco)

00h30
The Queen of Hearts
Com Louise L'amour
(Burlesco)

01h00
Allah Maktub
Com VaniAmar (Dança do Ventre)

01h30
Ballet Tradicional Kilandukilu
(Ballet Tradicional Angolano)


02h00
ROSA MIMOSA Y SUS MARIPOSAS
(Música)

"A revolar sus alas de mariposaaaa" a orquestra cumbiancheira 
formada por 14 membros de diferentes partes do mundo, unidos em lisboa apresenta um inacreditável repertório caliente y sabroso carregado de irresistíveis "ricosritmos" de diferentes géneros cumbieros: cumbia colombiana, nueva cumbia chilena, punkcumbia argentino, chicha peruan...Um concerto memorável!

03h30
DISCO BAILARICO 



* LONGA DURAÇÃO *

A partir das 22h00
DREAMS ARE MADE OF THIS - Make Up Run
Com Marisa Anunciação.
Local: Foyer do Teatro Ibérico


A partir das 23h00
QUARTO ESCURO - Um espetáculo de Mónica Calle
Com Inês Vaz, Mónica Calle e Mónica Garnel.
Local: Wc do Teatro Ibérico


A partir das 23h30
BUG SNACK - Com Sara Ramos
Snacks, Salados e Doces com Gafanhotos, Grilos ou larvas.
Local: Foyer do Teatro Ibérico


A partir das 00h00
FOGÃO DE VÉNUS - Com Rute Alegria
Elixires mágicos e comida afrodisiaca e oracular, a cada dentada um pedaço de céu e uma mensagem oracular.
Local: Foyer do Teatro Ibérico
 
 

MAIS DE MIL ‘FOLIÕES’ EM DESFILE DE CARNAVAL NA FREGUESIA DE MOSCAVIDE E PORTELA

Freguesia de Moscavide e Portela realiza Desfile de Carnaval de Escolas

 

 

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Foram cerca de 1200 as pessoas que se juntaram ontem, dia 23 de fevereiro, na vila de Moscavide, para celebrar mais um Carnaval, que ficou marcado por uma enchente de gente com máscaras e fantasias criativas, e por uma mistura de ritmos animados ao longo de todo o percurso.

 

A Junta de Freguesia de Moscavide e Portela organizou ontem, dia 23 de fevereiro, mais um desfile de Carnaval que juntou cerca de 1200 participantes de escolas e instituições da freguesia. Além dos participantes, mascarados sob o tema “Um dia sonhei ser”, foram ainda muitos aqueles que saíram às ruas e que se juntaram à festa, que ficou marcada pela criatividade e animação dos presentes.

O desfile, que teve como ponto de partida o Jardim Público de Moscavide, passou pelas Ruas Artur Ferreira da Silva, Av. De Moscavide, 25 de Abril e Salvador Allende, contando ainda com o apoio da PSP e Polícia Municipal, Bombeiros de Moscavide e Portela, e funcionários e colaboradores da Junta de Freguesia.

 

Presentes estiveram ainda o Presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernardino Soares, assessores da vereadora da Câmara, Maria Eugénia Coelho, a Presidente da Assembleia de Freguesia de Moscavide e Portela, Margarida César, o Presidente dos Bombeiros de Moscavide e Portela, António Simenta Mordido, a Diretora do Agrupamento de Escolas de Portela e Moscavide, Marina Simão,  e outros elementos da Direção, e a eleita com assento na Assembleia de Freguesia, Patrícia Gonçalves.

Second Hand Battle disponível nas plataformas digitais

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Second Hand Battle

A música que junta cinco músicos de diferentes projectos já se encontra disponível nas plataformas digitais

Para comemorar o 5º Aniversário, a Omnichord Records lançou um tema composto em conjunto por cinco pessoas de diferentes projectos. A música inédita, Second Hand Battle, é uma colaboração conjunta entre os dois elementos dos Few Fingers com Surma, Luís Jerónimo (dos Nice Weather For Ducks) e Paulo Mouta Pereira (habitual técnico e produtor da Omnichord e músico de David Fonseca).  Depois do lançamento inicial pelo bandcamp, a música encontra-se agora disponível nas plataformas digitais habituais como Spotify, iTunes, Google Play, etc.

 

Crime + Investigation™ estreia As Crianças Perdidas de Dozier

A nova série Crime + Investigation™ vai desvendar alguns mistérios do obscuro caso da Arthur G. Dozier School for Boys (AGDS) que, ao longo de 111 anos de existência, ficou conhecida pelas suas histórias de raptos, abusos infantis, tortura e discriminação racial.

A perturbadora história da Arthur G. Dozier School for Boys (AGDS), na Flórida, é o centro da nova série do canal Crime + Investigation™, “As Crianças Perdidas de Dozier”, que estreia sábado, dia 25 de fevereiro, pelas 23h.

Esta escola-reformatório para rapazes, localizada na Flórida, foi palco de um caso de abusos institucionais, de um possível assassínio e de várias histórias de discriminação, abusos infantis e escravidão, que levaram a investigações e à descoberta de 50 sepulturas não identificadas. Uma história que chocou os EUA e que, só depois de várias investigações, ficou esclarecida.

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O Crime + Investigation™ traz agora este caso para o pequeno ecrã, a partir das investigações da antropóloga forense Erin Kimmerle e do repórter Ben Montgomery. Depois de muita especulação em torno desta história, o Florida Department of Law Enforcement e o Departamento de Justiça dos EUA deram início a investigações, em 2008 e 2011, respetivamente, que tinham como objetivo confirmar as dúvidas à volta da possibilidade de existirem cadáveres não identificados no cemitério da escola e/ou noutros espaços pertencentes a esta instituição.

Neste âmbito, o repórter Ben Montgomery entrevistou centenas de antigos alunos da escola, o que levou a descobertas inimagináveis. Já Erin Kimmerle liderou a equipa de antropólogos que, entre 2012 e 2014, conduziu investigações no campus da escola. A equipa procurou incessantemente por dezenas de rapazes desaparecidos, com o objetivo de encontrar os seus restos mortais e trazê-los finalmente até à sua casa, para junto das suas famílias.

Pista por pista, Montgomery e Kimmerle ajudaram a desvendar um dos mais obscuros mistérios da Flórida e revelaram a história de uma escola com um legado de escravidão, discriminação racial e abusos infantis, que durou mais de 100 anos. História que podemos agora conhecer em “As Crianças Perdidas de Dozier”, a partir de dia 25 de fevereiro, sábado, às 22h, em exclusivo no Crime + Investigation™.

 

Sobre o Crime + Investigation 

Crime + Investigation é o único canal de TV dedicado à investigação de crimes reais.

Produzido pelo The History Channel Iberia, uma joint-venture entre a AMC Networks International – Iberia e A+E Networks, o Crime + Investigation convida os espectadores a mergulhar na apaixonante busca pela verdade através da investigação criminal. Na sua ampla programação, o canal conta impactantes histórias que transportam o espectador até ao mais profundo mundo do crime e leva-o para além do ‘quê’ e ‘como’ para entender o ‘porquê’ e aumentar o seu conhecimento sobre a natureza humana e sua tenacidade na procura da verdade.

O Crime + Investigation é uma marca de referência no género da investigação criminal. O CI está presente em mais de 85 países, tendo sido traduzido em 13 línguas e chega a mais de 61 milhões de famílias. Em Portugal, é distribuído na NOS.

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E os nomeados para os Prémios Sophia 2017 são…

A Academia Portuguesa de Cinema divulgou ontem, dia 23 de fevereiro, a lista de nomeados para os Prémios Sophia e os Prémios Carreira 2017, numa conferência de imprensa que decorreu na Cinemateca Portuguesa, em Lisboa.

Coube aos atores e membros da Academia Soraia Chaves e Albano Jerónimo a divulgação da lista de nomeados:

Melhor Filme

  • Cartas da Guerra, O Som e a Fúria
  • Cinzento e Negro, Fado Filmes e Luz Mágica Produções
  • A Mãe é que Sabe, Ukbar Filmes
  • Estive em Lisboa e Lembrei de Você, DAVID & GOLIAS e Refinaria Filmes

Melhor Documentário em Longa-Metragem

  • Mudar de Vida, José Mário Branco, vida e obra de Nelson Guerreiro, Pedro Fidalgo
  • O Cinema, Manoel de Oliveira e Eu de João Botelho
  • A Toca do Lobo de Catarina Mourão
  • Rio Corgo de Sérgio da Costa, Maya Kosa

Melhor Banda Sonora Original

  • Mário Laginha - Cinzento e Negro
  • Filipe Raposo - Refrigerantes e Canções de Amor
  • The Red Trio e Norberto Lobo - Aqui, em Lisboa - Episódios da Vida de Uma Cidade
  • Nuno Malô - A Canção de Lisboa

Melhor Canção Original

  • Refrigerantes e Canções de Amor, letra Sérgio Godinho e música Filipe Raposo - Refrigerantes e Canções de Amor
  • Sobe o Calor – letra de sérgio Godinho e música Filipe Raposo - Refrigerantes e Canções de Amor
  • Balada para uma dinossaura, letra e musica João Tempera - Refrigerantes e Canções de Amor
  • Será Amor – composição de Miguel Araújo - A Canção de Lisboa

Melhor Atriz Principal

  • Joana Bárcia - Cinzento e Negro
  • Margarida Vila-Nova - Cartas da Guerra
  • Ivana Baquero - Gelo
  • Ana Padrão - Jogo de Damas

Melhor Ator Principal

  • Miguel Borges - Cinzento e Negro
  • Filipe Duarte - Cinzento e Negro
  • Miguel Nunes - Cartas da Guerra
  • Albano Jerónimo - Gelo

Melhor Ator Secundário

  • Carlos Santos - A Mãe é que Sabe
  • Adriano Carvalho - A Mãe é que Sabe
  • Adriano Luz - John From
  • Ivo Canelas - Gelo

Melhor Fotografia

  • André Szankowski - Cinzento e Negro
  • João Ribeiro - Cartas da Guerra
  • Luís Branquinho - A Mãe é que Sabe
  • Rui Poças - O Ornitólogo

Melhor Argumento Original

  • Luís Filipe Rocha - Cinzento e Negro
  • Luís Galvão Teles, Gonçalo Galvão Teles e Luís Diogo - Gelo
  • Mário Botequilha, José Fonseca e Costa – Axilas
  • Roberto Pereira, Nuno Rocha - A Mãe é que Sabe

Melhor Atriz Secundária

  • Inês Castel-Branco - Gelo
  • Camila Amado - Cinzento e Negro
  • Manuela Maria - A Mãe é que Sabe
  • Dalila Carmo - A Mãe é que Sabe

Prémio Sophia Estudante

  • Marvin’s Island de António Vieira, Filipa Burmester, Pedro Oliveira
  • A Instalação do Medo de Ricardo Leite
  • Post-Mortem de Belmiro Ribeiro
  • Pronto, era Assim de Joana Nogueira e Patrícia Rodrigues

Melhor Direção Artística

  • Nuno G. Mello - Cartas da Guerra
  • Isabel Branco - Cinzento e Negro
  • Ana Paula Rocha e João Martins - Gelo
  • Joana Cardoso - A Mãe é que Sabe

Melhor Som

  • Ricardo Leal - Cartas da Guerra
  • Carlos Alberto Lopes, Elsa Ferreira - Cinzento e Negro
  • Olivier Blanc, Branko Neskov - Gelo
  • Pedro Melo,Tiago Raposinho e Tiago Matos - A Mãe é que Sabe

Melhor Realizador

  • Ivo M. Ferreira - Cartas da Guerra
  • Luís Filipe Rocha - Cinzento e Negro
  • José Fonseca e Costa - Axilas
  • Nuno Rocha - A Mãe é que Sabe

Melhor Guarda Roupa

  • Lucha d'Orey - Cartas da Guerra
  • Isabel Branco - Cinzento e Negro
  • Ana Paula Rocha e Sílvia Siopa - Gelo
  • Mia Lourenço - A Mãe é que Sabe

Melhor Maquilhagem e Cabelos

  • Nuno Esteves “Blue” - Cartas da Guerra
  • Sandra Pinto - Cinzento e Negro
  • Emanuelle Fèvre, Iracema Machado- Gelo
  • Ana Lorena, Natália Bogalho - Axilas

Melhor Montagem

  • Sandro Aguilar - Cartas da Guerra
  • António Pérez Reina - Cinzento e Negro
  • Pedro Ribeiro - Gelo
  • Paula Miranda - A Mãe é que Sabe

Melhor Argumento Adaptado

  • Ivo M. Ferreira, Edgar Medina - Cartas da Guerra
  • Hugo Vieira da Silva - Posto-Avançado do Progresso
  • José Barahona - Estive em Lisboa e Lembrei de Você
  • Julia Roy - Até Nunca

Melhor Documentário em Curta-Metragem

  • A Vossa Terra, João Mário Grilo
  • Balada de um Batráquio, Leonor Teles
  • António, Lindo António, Ana Maria Gomes
  • Portugueses do Soho, Ana Ventura Miranda

Melhor Curta-Metragem de Ficção

  • Menina De Simão Cayatte
  • Bastien, Welket Bungué
  • A Brief History Of Princess X, Gabriel Abrantes
  • Campo De Víboras, Cristèle Alves Meira

Curta-Metragem de Animação

  • Estilhaços, José Miguel Ribeiro
  • Fim De Linha, Paulo D’Alva
  • Última Chamada, Sara Barbas
  • A Casa Ou Máquina De Habitar, Catarina Romano

Prémio Mérito e Excelência

  • Ruy de Carvalho

 

Para além desta lista foram também divulgados os Prémios Carreira que, em 2017, serão entregues à atriz Adelaide João e ao diretor de fotografia Elso Roque. Os restantes vencedores serão conhecidos na cerimónia que decorre no dia 22 de março, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

Os Prémios Sophia 2017 contam com uma extensa lista de patrocinadores que inclui o ICA – Instituto do Cinema e Audiovisual, a Nos Audiovisuais, a Joalharia Anselmo 1910, a Gedipe, Planar, o programa do Governo “Portugal Sou Eu”, a RTP, a Cinemateca Portuguesa, a IT People, a Garage, a Digital Mix, a Light Film, os solicitadores Raposo, Sá Miranda & Associados, a agência de comunicação Jervis Pereira, o Notário Pedro Nunes Rodrigues e José Pinto Ribeiro Fotografia.

 

Ruy de Carvalho

 

 

Ator

 

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Nasce em 1927, em Lisboa

Iniciou-se no teatro amador, em 1942, no Grupo da Mocidade Portuguesa, com a peça “O Jogo para o Natal de Cristo” encenado por Ribeirinho. A partir de 1945 frequentou o curso de Teatro/Formação de Atores no Conservatório Nacional que terminou em 1950 com 18 valores.

Profissionalmente estreia-se, em 1947, no Teatro Nacional, com a comédia “Rapazes de Hoje” de Roger Ferdinand. Em 1950 torna-se conhecido pela interpretação de Eric Birling na peça de Priestly, “Está lá Fora um Inspector”. A partir dessa data e até 1958 faz todas as temporadas de Verão no Teatro do Povo sob a direção de Ribeirinho.

Em 1961 funda o Teatro Moderno de Lisboa, com um grupo teatral de perfil progressista, que revelava autores nunca antes representados em Portugal. Em 1963, assume a direção artística do Teatro Experimental do Porto, onde realiza a sua única experiência como encenador, na peça “Terra Firme”, de Miguel Torga.

Ao longo da sua carreira integrou várias companhias de teatro, designadamente as companhias Laura Alves, Rafael de Oliveira e Maria Matos. Com elas efetua várias digressões ao Brasil e em África. Marca presença destacada no relançamento do Teatro Nacional D. Maria II e trabalha com Filipe La Féria em espetáculos que marcaram o teatro/revista como “Passa por Mim no Rossio” (1992), “Maldita Cocaína” (1994) e a “A Casa do Lago” (2002).

Durante o seu percurso profissional interpreta autores tão diversos como Molière, Tennessee Williams, Bernard Shaw, Anton Tchekov, D. Francisco Manuel de Melo, Eça de Queirós, Luís de Sttau Monteiro e Luiz Francisco Rebello, entre outros. Em 1998, sob a direção de Richard Cotrell, cumpre um velho sonho e protagoniza o clássico “Rei Lear” de William Shakespeare, integrado nas comemorações dos 150 anos do Teatro Nacional e dos 50 anos da sua carreira de ator.

A rádio e a televisão viriam também a desempenhar uma importância vital na sua vida profissional, com participações em inúmeras séries e telenovelas portuguesas, que o aproximaram muito do grande público.

Estreia-se no cinema em 1951, com apenas 24 anos, no filme “Eram 200 Irmãos” de Armando Vieira Pinto, mas foi nos anos 60 que o seu trabalho cinematográfico se tornou mais relevante. Entre os filmes mais marcantes destacam-se “Pássaros de Asas Cortadas” (1963) de Artur Ramos, “Domingo à Tarde” (1965) de António de Macedo que também o dirigiu em “A Bicha de Sete Cabeças” (1978), “O Cerco” (1969) de António da Cunha Telles, “Cântico Final” (1974) de Manuel Guimarães e “O Processo do Rei” (1990) de João Mário Grilo. Nos filmes de Manoel de Oliveira deixou a sua marca em “Non ou a Vã Glória de Mandar” (1990), “A Caixa” (1994) e “ O Quinto Império – Ontem Como Hoje” (2004). Participou também em teatros radiofónicos, “emprestou” diversas vezes a sua voz ao cinema e fez também vários trabalhos de dobragem de desenhos animados.

Recentemente, o ator participou nos filmes portugueses mais mediáticos de 2016, “A Canção de Lisboa” de Pedro Varela e “Refrigerantes e Canções de Amor” de Luis Galvão Teles.

Ruy de Carvalho foi seguramente um dos atores mais premiados em Portugal. Recebeu prémios de Imprensa para o Teatro em 1962, 1981, 1982 e 1986, prémios de Imprensa para o Cinema em 1965, 1966 e 1971 e prémios da Crítica Especializada em 1961, 1962, 1964, 1965 e 1981.

Em 1987 recebe o Prémio Garrett da Secretaria de Estado da Cultura, em 1998, é galardoado com o Globo de Ouro para Personalidade do Ano, tendo sido também vencedor do Prémio Luís de Camões da Universidade Lusíada e do Prémio Byssainha da Fundação Byssaia Barreto e em 1999 recebe o Globo de Ouro de Melhor Ator.

Considerado um dos mais importantes atores da sua geração, são várias as condecorações que recebeu ao longo do tempo - Medalha de Mérito Cultural, Comendador da Ordem do Infante D. Henrique, Grande-Oficial da Ordem Militar de Santiago da Espada e Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.

 

Adelaide João

 

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Atriz

Nascida em 1927, em Lisboa.

Foi uma das impulsionadoras da companhia de teatro profissional “Teatro o Bando”, que iniciou atividade em 1974, tendo posteriormente trabalhado com figuras maiores do cinema português como Ernesto de Sousa, José Fonseca e Costa, Manoel de Oliveira e Fernando Lopes, entre outros.

Com mais de 50 anos de carreira, Adelaide João, integrou inúmeras séries televisivas e telenovelas como “Vila Faia” em 1982, “Cacau da Ribeira” em 1987, “Olhos de Água” em 2000 e “Conta-me Como Foi” em 2009.

No cinema participou em mais de 60 filmes entre os quais “Dom Roberto” (1962) de José Ernesto de Sousa, “Antes do Adeus” (1977) de António Pedro Vasconcelos, “Amor de Perdição” (1979) e “Francisca” (1981) de Manoel de Oliveira e “Manhã Submersa” (1980) de Lauro António. Recentemente fez parte do elenco do filme “Os Gatos Não Têm Vertigens” (2014) também de António Pedro Vasconcelos, que venceu 9 galardões nos Prémios Sophia 2015, entre os quais de “Melhor Filme”, “Melhor Realizador”, “Melhor Ator” e “Melhor Atriz”.

Entre 1982 e 1994 Adelaide João integrou o elenco de algumas longas-metragens internacionais como “Le Cercle des Passions” (1983) de Claude d’Anna, “Exit-exil” (1986) de Luc Monheim, “Les Mediants” (1988) de Benoît Jacquot, entre outros.

 

 

 

 

 

Elso Roque

 

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Diretor de fotografia 

Nascido em 1939, no Seixal.

Iniciou a sua atividade profissional, aos 22 anos, como assistente de imagem de Luc Mirot, no filme “Verdes Anos”, de Paulo Rocha. No ano seguinte trabalha no filme “Le Pas de Trois”, de Alain Bornet, onde durante duas semanas fotografa sozinho.

Pouco tempo depois de ter frequentado um estágio no IDEHC, em Paris, é convidado por António de Macedo para fotografar “Domingo à Tarde”, um filme baseado na obra de Fernando Namora e assim, passados três anos, assina a sua primeira obra cinematográfica. A colaboração entre os dois seguiu-se por mais cinco filmes e no período da Cooperativa Cinequanon em mais seis documentários e telefilmes.

A sua passagem pelos Serviços Cartográficos do Exército, durante o serviço militar, é a rampa de lançamento para uma carreira de cameraman que nunca mais viria a largar.

No filme “Vacances Portugaise” de Pierre Kast, onde exerceu funções de segundo assistente, tem o seu primeiro contacto com a ficção. A direção fotográfica do filme estava a cargo de Raoul Coutard, que se celebrizou durante a «nouvelle vague», tendo Elso Roque tido oportunidade de conhecer as novas tendências fotográficas que dominavam o cinema francês da época. Foi ainda assistente de imagem de Augusto Cabrita no filme “Belarmino” de Fernando Lopes, e novamente de Raoul Coutard em “La Peau Douce” de François Truffaut, em 1964.

O reconhecimento do seu trabalho surgiu no momento em que florescia o Cinema Novo Português. O filme “Mudar de Vida”, de Paulo Rocha, (o segundo filme em que participou como Diretor de Fotografia) simboliza essa época. No período que se segue, trabalhou regularmente com Manoel de Oliveira e o seu trabalho em “Francisca” valeu-lhe vários prémios e reconhecimento internacional.

Entre muitos outros realizadores, colaborou com João Botelho nos filmes “Tempos Difíceis”, numa vigorosa fotografia a preto e branco, e mais recentemente em “Quem Ès Tu ?”, baseado na obra “Frei Luís de Sousa”.

Considerado um dos mais importantes diretores de fotografia do cinema português, da segunda metade do século XX, foi premiado na categoria de “Melhor Fotografia” com os filmes “Francisca” (1981) no Festival de Cinema Figueira da Foz, “Ana” (1982) pela Gente/Sete, “Vestido Cor de Fogo” (1985) no Festival Arcos de Valdevez, “Tempos Difíceis” (1988) pelo IPC – Instituto Português de Cinema, e “O Rio do Ouro” no Festival do Gramado Brasil.

 

João Garcia Miguel e João Paulo Santos estreiam "Mundo Interior" no Centro Cultural Vila Flor (04 março)

Com direção de João Garcia Miguel e interpretação de João Paulo Santos, o espetáculo estreia em Guimarães a 04 de março

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O Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, serve de palco para a estreia absoluta da mais recente colaboração entre João Garcia Miguel e João Paulo Santos, “Mundo Interior”, marcada para o próximo dia 04 de março. Os criadores recorreram à obra do mítico poeta persa do séc. XIII, Jalâl Rûmi, para construir uma peça em que as palavras, o corpo e a música, numa sinestesia perfeita, fazem acontecer o milagre do espetáculo.

 

Este espetáculo surge de um sonho antigo. Tão longínquo quanto o tempo em que João Garcia Miguel e João Paulo Santos se encontraram no Chapitô enquanto professor e aluno e, no entanto, já como almas e artistas. Jalâl Rûmi, a quem pediram o título desta peça emprestado, diz-nos que a palavra incita-nos na procura; não que a coisa procurada seja obtida pela palavra, pois se assim fosse não teríamos necessidade de nos esforçarmos tanto e repetidamente.

 

João Garcia Miguel e João Paulo Santos correram, por isso, atrás das palavras e chegaram à conclusão que as palavras veiculam uma ideia, mas o mundo interior é muito mais profundo. Como se a palavra fosse a ponta de um iceberg e o resto submerso fosse o que realmente se quer dizer, pensar ou sentir, ou ver. Por isso tiveram de falar duas línguas, duas palavras, duas linguagens complementares, onde o movimento é um modo de expressão e o outro é a palavra. Falar com o movimento e falar com o poema. Fazer uma proeza com as palavras como quem dança ou sobe a um mastro.

 

Neste “Mundo Interior”, João Garcia Miguel e João Paulo Santos trabalharam, ainda, sobre duas narrativas. Uma que se refere às imagens de um barco solitário, de um velejador solitário que viaja para o mundo interior enquanto desconhecido. E a força de querer viajar, e de se descobrir, abre-o ao meio e revela-o, mas ao mesmo tempo confunde-o e destroça-o em fragmentos. A segunda narrativa incide sobre um relato verídico e imaginário, de um grupo de marinheiros, de um descobridor que sofre um naufrágio. Essa noção simbólica de se atirar para o desconhecido que, hoje em dia, está afastada e posta de lado. A formatação social que nos impomos leva a que o mundo seja menos um desconhecido do que um lugar de procura incessante de segurança e tranquilidade. Mesmo que ilusória. Desse modo, o espetáculo contém esse movimento de afastamento da noção de desconhecido.

 

O livro de Jamâl Rûmi e narrativas de naufrágios serviram como ponto de partida para a peça, mas é o corpo, as palavras e a música, que fazem o milagre do espetáculo acontecer.

 

Esta estreia absoluta tem início às 22h00 no Grande Auditório e os bilhetes encontram-se à venda nas bilheteiras do Centro Cultural Vila Flor e da Plataforma das Artes e da Criatividade, bem como nas lojas Fnac e El Corte Inglês, entre outros pontos de vendas, e na internet em www.ccvf.pt e oficina.bol.pt.

 

Passeio de Barco pelo Rio Mira e estreia do ensemble Polyphõnos em Odemira

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 O Terras sem Sombra parte agora à descoberta, em Odemira, dos segredos do rio Mira (com destaque para os habitats das lontras, que aí encontram um santuário, e para as pradarias marinhas), apresenta o concerto de estreia do ensemble Polyphōnos e abre as portas da igreja da Misericórdia e de outros monumentos e sítios de referência, para uma visita guiada nos dias 4 e 5 de Março.

Este festival tem a particularidade de associar a cada concerto uma acção de voluntariado para a salvaguarda da biodiversidade dos diversos concelhos que o Terras percorre, a qual acontece aos domingos de manhã, congregando músicos, espectadores, membros das comunidades locais, autarcas e técnicos. E, também, uma visita, na tarde de sábado, à vila de Odemira, o que representa uma magnífica oportunidade para conhecer o património edificado mais representativo do Baixo Alentejo.

 

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O Terras sem Sombra parte agora à descoberta, em Odemira, dos segredos do rio Mira (com destaque para os habitats das lontras, que aí encontram um santuário, e para as pradarias marinhas), apresenta o concerto de estreia do ensemble Polyphōnos e abre as portas da igreja da Misericórdia e de outros monumentos e sítios de referência, para uma visita guiada nos dias 4 e 5 de Março.

Este festival tem a particularidade de associar a cada concerto uma acção de voluntariado para a salvaguarda da biodiversidade dos diversos concelhos que o Terras percorre, a qual acontece aos domingos de manhã, congregando músicos, espectadores, membros das comunidades locais, autarcas e técnicos. E, também, uma visita, na tarde de sábado, à vila de Odemira, o que representa uma magnífica oportunidade para conhecer o património edificado mais representativo do Baixo Alentejo.

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De barco, pelos meandros do rio Mira
 

Na manhã de domingo, o percurso dedicado à biodiversidade explorará, numa viagem a bordo de barcos, os meandros do Mira, propondo um olhar renovado sobre os gradientes do grande rio do Sudoeste. Este tem a particularidade de, tal como o Sado, empreender um curso de sul para norte. Nascendo na serra do Mú, percorre cerca de 150 km, ao longo dos quais se podem encontrar habitats muito distintos.

É precisamente no troço inferior do rio, já próximo do estuário, que se localizam algumas das características únicas deste curso de água: as pradarias marinhas e uma população de lontra peculiar muito. As pradarias marinhas representam alguns dos habitats mais ameaçados a nível mundial. 


Ao longo de um percurso de barco, serão reconhecidos, os pontos mais relevantes deste rio, que se caracterizam pela sua espectacular cenografia, e analisadas as principais ameaças que se fazem sentir sobre eles. A iniciativa, organizada com a colaboração do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas e da Câmara Municipal de Odemira, conta com a presença de investigadores das universidades de Lisboa e Algarve.

 

De entrada livre, o Festival é organizado pela Pedra Angular (Associação dos Amigos do Património da Diocese de Beja) e pelo Departamento do Património desta Diocese e prolonga-se até  2 de Julho, seguindo para Ferreira do Alentejo, Santiago do Cacém, Castro Verde, Serpa, Sines e Beja, sob o título Do Espiritual na Arte Identidades e Práticas Musicais na Europa dos Séculos XVI-XX.
Um hino ao Baixo Alentejo: à beleza dos seus espaços naturais e ao prazer da descoberta cultural.

Programa Odemira
4 de Março

Património
14:30 – 17:30 – Visita ao Centro Histórico
Ponto de encontro: Igreja de São Salvador
Local em destaque – Igreja da Misericórdia
 
Música
21H30 – Polyphōnos
De Beata Virgine Maria: Música Portuguesa de Invocação Mariana
Local: Igreja de São Salvador
 
Soprano Raquel Alão
Alto Carolina Figueiredo
Tenor Marco Alves dos Santos
Baixo Tiago Mota
Violoncelo barroco Ana Raquel Pinheiro
Órgão Sérgio Silva
Mónica Antunes, Rosa Caldeira, Manon Marques, Patrícia Mendes, Rui Miranda
Direcção musical José Bruto da Costa
 
5 de Março
Salvaguarda da Biodiversidade
Pelos meandros do Mira – um olhar sobre os gradientes do grande rio do Sudoeste
10:00 – Saída – Cais de Vila Nova de Milfontes

HAN SOLO - INÍCIO DE PRODUÇÃO DE UMA NOVA HISTORIA DE STAR WARS | NOS CINEMAS EM MAIO DE 2018

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O início de produção do filme untitled Han Solo Star Wars Story, que conta o passado de aventura do icónico contrabandista e do wookiee favorito de toda a gente, teve início oficialmente no dia 20 de fevereiro, nos Pinewood Studios, em Londres.

 

O filme vai explorar as aventuras da dupla antes dos eventos de Star Wars: Episódio IV - Uma Nova Esperança, incluindo os seus primeiros encontros com outro jogador sem regras, de uma galáxia muito, muito distante, Lando Calrissian.

 

Phil Lord e Christopher Miller são os realizadores do filme, com um elenco que inclui Alden Ehrenreich como Han Solo, Woody Harrelson, Emilia Clarke, Donald Glover como Lando Calrissian, Thandie Newton, Phoebe Waller-Bridge e Joonas Suotamo como Chewbacca.

 

"Ver pessoas tão inspiradoras de todo o mundo, com vozes únicas, a unirem-se com o único propósito de fazer arte, é milagroso", afirmaram Lord e Miller. "Não podemos pensar em nada engraçado para dizer, porque nos sentimos mesmo emocionados e muito sortudos."

 

Escrito por Lawrence e Jon Kasdan, o filme será produzido por Kathleen Kennedy, Allison Shearmur, Simon Emanuel e co-produzido por Kiri Hart, Susan Towner e Will Allegra. Lawrence Kasdan e Jason McGatlin serão os produtores executivos.

 

A equipa contará com alguns dos melhores talentos da indústria, incluindo o nomeado ao Prémio da Academia pelo seu trabalho em "O Primeiro Encontro", Bradford Young (Diretor de Fotografia), Chris Dickens (Editor), Dominic Tuohy (Supervisor de Efeitos Sonoros), Rob Bredow (Supervisor de Efeitos Visuais) e Brad Allan (Designer de Ação).

 

Estes novos elementos, irão juntar-se à equipa de veteranos de Star Wars, como: Neal Scanlan (Supervisor Criativo de Criaturas e Droides), Neil Lamont (Designer de Produção), Dave Crossman e Glyn Dillon (Co-Figurinistas), Jamie Wilkinson (Cenógrafo), Lisa Tomblin (Cabeleireira), Amanda Knight (Maquilhagem) e Nina Gold (Diretora de Casting do Reino Unido).

 

A história untitled Han Solo Star Wars Story tem estreia prevista para Maio de 2018.

Tentativas para Matar o Amor, de Marta Figueiredo @ Teatro Aberto

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Tentativas para Matar o Amor, de Marta Figueiredo, com encenação de Levi Martins e Maria Mascarenhas, estreia no próximo dia 3 de Março pelas 21h30 na Sala Vermelha do Teatro Aberto. Esta peça, vencedora do Grande Prémio de Teatro Português SPAutores/Teatro Aberto 2015, será apresentada numa co-produção entre o Teatro Aberto e a Companhia Mascarenhas-Martins.

 

SINOPSE
Ana e Jaime conhecem-se há mais de dez anos. Amam-se mas não estão juntos. As suas vidas não combinam, não encaixam. Tentam então matar o amor. Sem amor as suas vidas tornar-se-iam certamente mais eficientes, mais adequadas às exigências do quotidiano. Porém, entre viagens, trabalho, contas por pagar, rendas, recordações, encontros e desencontros, o que sentem um pelo outro teima em voltar a despontar.

Tentativas para matar o amor, de Marta Figueiredo, texto vencedor do Grande Prémio de Teatro Português SPAutores/Teatro Aberto 2015, retrata uma relação que tem dificuldade em sobreviver à vida contemporânea. Uma das questões centrais com que nos confronta deve ser pensada e sentida numa dimensão política: será que o mundo que criámos não contempla espaço nem tempo para o amor?
 

FICHA ARTÍSTICA
Dramaturgia e encenação Levi Martins e Maria Mascarenhas
Cenário e desenho de luz Adelino Lourenço
Música e sonoplastia André Reis
Vídeo Eduardo Breda
Figurinos Dino Alves
Com Cleia Almeida, Eurico Lopes, Tomás Alves

 

ESPECTÁCULOS 
4ª a Sábado às 21h30 
Domingo às 16h 

Sala Vermelha

 

M/12

 
BILHETEIRA
4ª a Sábado das 14h às 22h00; Domingo das 14h às 19h 
Reservas 213 880 089 ou bilheteira@teatroaberto.com  
www.bol.pt | FNAC | ABEP | CTT | El Corte Inglés (Lisboa e Gaia)

  

PREÇOS

Inteiro - 15   €

Jovem (até 25 anos) – 7,5€

Sénior (mais de 65 anos) – 12 €

 

"Palavras na nossa terra" - Florbela Espanca | 24 de fevereiro - Biblioteca Municipal de Pinhal Novo

“Palavras na nossa terra”

Projeto de promoção da poesia presta homenagem a Florbela Espanca

 

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No dia 24 de fevereiro, às 21 horas, a sala de leitura da Biblioteca Municipal de Pinhal Novo recebe um novo encontro promovido pela Câmara Municipal de Palmela, no âmbito do projeto “Palavras na nossa terra”, que tem incentivado a leitura e produção poética. A poetisa em destaque neste mês será Florbela Espanca.

Nascida em 1894, em Vila Viçosa, Florbela Espanca viveu uma vida curta e trágica, marcada pela doença e pela inquietação. A profunda sensibilidade com que abordou, nos seus poemas, temas como a tristeza, o amor e a morte, revelou-se precocemente, tendo escrito os primeiros versos que lhe são conhecidos ainda na infância. Conciliou a sua atividade poética com o jornalismo, o ensino de português e, mais tarde, a frequência do curso na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, feito raro na época para uma mulher. “Livro de Mágoas”, a sua primeira obra, foi editada em 1919. “Livro de Soror Saudade”, “Charneca em Flor” ou “As Máscaras do Destino” são mais algumas das obras de referência da sua bibliografia. Faleceu no dia em que completava 36 anos, em sequência da terceira tentativa de suicídio.

A participação dos serões de poesia na Biblioteca Municipal de Pinhal Novo é livre e aberta a todas as pessoas que gostem de ouvir, escrever, ler ou dizer poesia.

 

 

Camerata Atlântica de Ana Beatriz Manzanilla na Casa da América Latina [25 FEV, 21h]

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A Capital Ibero-americana da Cultura 2017 apresenta, na Casa da América Latina, o projeto musical idealizado pela violinista venezuelana Ana Beatriz Manzanilla – Camerata Atlântica, pelas 21h30 de 25 de fevereiro. A entrada é livre.

O programa, que inclui duas partes, tem inicio com uma peça da autoria do compositor Cubano Julián Orbón (1925-1991), expoente máximo da música erudita de Cuba, com fortes influencias de Aaron Copland, Carlos Chávez e Heitor Villa-Lobos. A segunda será uma estreia mundial, escrita especialmente para este concerto pelo compositor venezuelano residente na Alemanha Efraín Oscher. Trata-se de uma Suite dedicada aos “Libertadores” da América, onde através de uma linguagem única e diferentes ritmos, o compositor evoca os sentimentos, as alegrias e as frustrações dos heróis que deram a liberdade a muitos países da América Latina e mudaram a sua história.

Constituída por excelentes músicos profissionais, que se dedicam a interpretar com a maior fidelidade e dedicação os diversos estilos e épocas musicais através das sessões de trabalho individual e ensaios coletivos, a Camerata Atlântica foi concebida pela sua diretora artística, Ana Beatriz Manzanilla, de forma a a o número de instrumentistas possa ser alargado de acordo com o repertório planificado.

 

AMERATA ATLÂNTICA
 
25 de fevereiro
 
21h00 (abertura de portas)
21h30 (inicio do concerto)
 
Casa da América Latina (Av. da Índia, 110 Lisboa – Casa das Galeotas)

ENTRADA LIVRE (sujeito a lotação da sala)

 

 

ESTREIA DE NOVO FILME ORIGINAL DISNEY CHANNEL “QUE MUDANÇA!” DIA 25 DE FEVEREIRO ÀS 11H00

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O Disney Channel vai estrear o Filme Original, “Que Mudança!”, dia 25 de fevereiro, às 11h00, um filme que tem como protagonistas Peyton List e Jacob Bertrand.

 

O filme “Que Mudança!” conta-nos a história de Ellie, que tenta controlar o mundo da ginástica rítmica e os problemas com a sua melhor amiga, e do seu colega, Jack, que luta para corresponder ao legado dos seus irmãos, estrelas do hóquei, e às expectativas elevadas do seu pai.

 

Quando uma discussão por mensagem sobre quem tem a vida mais fácil se descontrola, Ellie e Jack provocam uma troca de vida real inexplicável! Com o campeonato de ginástica rítmica e um lugar na equipa principal de hóquei em jogo, eles têm de descobrir como voltar aos seus próprios corpos antes da troca se tornar permanente.